Do you remember us? escrita por Agatha DS


Capítulo 17
Capítulo 17 - You kidding me.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, hoje não fiquei em casa então só está dando para postar agora, e também to ficando bem desanimada com essa fic...



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 Ouvi batidas na porta, relutante me levantei e a abri, minha mãe tinha um sorriso de orelha á orelha.

— Bom dia filha – ela entrou e fechou a porta, me joguei de novo na cama – como foi ontem?

— Foi muito bom mãe, fomos em um restaurante maravilhoso, aquele que o papai nos levava depois de fazer burrada sabe? – ela assentiu com tristeza – e depois nós fomos até o bar dele, bebemos um pouco, conversamos muito, e eu estou feliz – falei sorrindo.

— E ele te desculpou?

— Não falamos muito sobre isso, mas ele disse que me entendia, eu ainda estava confusa e tal, mãe o Damon é um homem maravilhoso, nenhum outro teria a paciência que ele teve comigo, nenhum outro teria me desculpado, ele é simplesmente incrível – disse suspirando.

— Ah Elena – sua voz ficou embargada, ela levou as mãos ao rosto – você não percebeu?

— O que mãe? – perguntei sei entender o porque daquela cara.

— Você se apaixonou pelo Damon, de novo.

 Só ai então eu me dei conta, eu ficava contando os minutos para estarmos juntos de novo, fiquei mal quando brigamos, fiquei mal de tê-lo feito sofrer, tenho ciúmes dele, e tenho vontade de abraça-lo e estar com ele o tempo todo, um sorriso bobo brotou em meus lábios.

— Está vendo? Só o Damon para conseguir fazer eu me apaixonar por ele, não uma, mas duas vezes – sorri, lagrimas de alegriam escorriam por meus olhos.

— Eu estou tão feliz – ela me puxou para um abraço de urso, e eu retribui. Longos minutos depois, ela me soltou, limpou os olhos e suspirou – Seu pai marcou um almoço em família.

— Não quero nem olhar na cara dele – disse me lembrando das porcarias que ele me disse ontem.

— Filha é só um almoço, depois você pode não olhar mais na cara dele – respirei fundo.

— Tudo bem então, que horas são?

— Hora do almoço – ela riu – você dormiu demais menina.

— Claro, juntou as noites mal dormidas dessa semana, a bebida de ontem a noite, e o horário que fui dormir.

— Certo, certo, se arrume e desça ok?

— Ok mãe.

 Ela saiu e eu enrolei na cama mais um pouco, e então fui tomar banho, fiquei pensando na nossa conversa, eu estava feliz em estar apaixonada por ele, de novo, mesmo eu não me lembrando de nada do começo do nosso namoro, ele conseguiu me encantar novamente.

 Vesti um vestido creme com alças em regata, ele tinha uma camada de renda por cima, e era uns dois palmos acima do joelho, coloquei uma sandália sem salto nude, com umas peças douradas, que prendia no tornozelo, prendi o cabelo num coque mal feito e desci.

 Meu pai já estava sentado no seu lugar de sempre, Jeremy também já estava á mesa, e mexia em seu celular, mamãe estava de um lado para o outro arrumando a mesa com a Sra. Vera, me sentei ao lado de Jer, o mais longe possível de meu pai, e ignorei seu olhar sob mim.

— E ai maninha, voltou bem tarde ontem né – ele riu com sarcasmo.

— Fica quieto – disse empurrando seu ombro de leve, aos risos – Eu me diverti muito se quer saber.

— Não, eu com certeza não quero saber – ele fingiu um arrepio e franziu o nariz, fingindo imaginar alguma coisa– que nojo.

— Cala essa boca – o empurrei com mais força, e ele caiu na gargalhada. Pude ver pelo canto do olho meu pai me fuzilando.

— Pronto – disse mamãe colocando a travessa na mesa, e sorriu – Podemos começar.

— Ainda não – disse papai. – Estou esperando alguém.

— Quem Grayson?

— Já deve estar chegando.

 Alguns poucos minutos depois a campainha tocou, Sra. Vera abriu, e quando ouvi aquela voz enjoada cumprimentando-a, meu estomago revirou, ele apareceu ali, segurando uma garrafa de alguma bebida, e me lançou um sorriso.

— Boa tarde – ele disse sorrindo.

— Boa tarde – minha mãe disse sem jeito, constrangida, Jeremy não respondeu.

— Sente-se Matt, fique a vontade – disse meu pai.

— O que ele faz aqui? – me virei para meu pai.

— Ele é meu convidado.

— Achei que não se importaria Lena – ele disse tocando minha mão, á puxei no mesmo minuto.

— Vá para o inferno. – disse e me levantei, empurrei a cadeira com força.

— Você não cresce nunca não é Elena? – ouvi meu pai gritar.

 Subi para meu quarto e fechei a porta, eu queria voltar lá e esmurrar a cara de porcelana daquele falso, queria dizer ao meu pai o quanto ele é ridículo.

— Elena? – minha mãe batia na porta – querida vem almoçar.

— Se eu tiver que olhar para aquela cara de cínico do Matt eu vomito.

— Você não precisa falar com ele filha, por favor. – ela usou aquela vozinha, que sabe que não consigo dizer não.

— Você trapaceia – eu disse abrindo a porta, e ela sorriu.

 Nós descemos, eu voltei para a mesma cadeira em que estava, Matt havia sentado ao lado do meu pai, eu comia e me forçava á não olhar para a direção dele, conversei apenas com Jeremy e minha mãe, e em todos os assuntos que Matt falava, eu sentia uma indireta para mim, o que me deixava ainda mais irritada.

  Meu pai e Matt estavam conversando animadamente, ele ria de alguma coisa Matt havia dito.

— Ah Matt, você é mesmo um homem incrível.

— Ah pelo amor de Deus – falei mais alto do que eu imaginei revirando os olhos.

— Como é Elena? – disse meu pai.

— Como você consegue ser tão sem noção pai? O Matt não é nem de longe um homem incrível – me forcei a olha-lo, com repulsa disparei – ele é um falso, mentiroso, manipulador, e o pior de tudo, um traidor.

— Realmente Elena, homem de verdade é o Damon né? – disse Matt no seu tom calmo e irônico.

— Você não chega nem aos pés dele, você me da nojo Matt.

 Eu estava me levantando novamente, não iria aguentar nem mais uma palavra e então ele tocou na ferida.

— Você não pensava assim na semana retrasada quando nós almoçamos juntos e você me beijou, o que será que o seu maridinho falou? – sua voz falsamente educada ecoava na minha cabeça.

— Seu babaca – gritei – você me manipulou, você sabia que eu não me lembrava de nada, e se aproveitou da situação, você não vale nem a água que bebe, seu cretino.

— Então agora sou um cretino? – ele apoiava o rosto em suas mãos entrelaçadas, com um sorriso provocador nos lábios.

— Vá para o inferno.

 Dei as costas e sai andando antes que qualquer um dissesse alguma coisa, eu não iria aguentar isso, meu pai sabe, sabe de tudo e ainda assim chama esse babaca para vir aqui em casa, ele não está nem ai para mim, só quer status, só quer ler meu nome nos jornais junto ao do Matt, para ter mais poder ainda, ele me dá nojo.

 Me joguei na cama, minha cabeça estava explodindo, eu mal conseguia pensar, e então meu celular começou a tocar. O atendi no terceiro toque.

— Alô – disse.

— Elena? – era Damon – sua voz está estranha, aconteceu alguma coisa?

— Nada que valha pena dizer.

— Certo, estou te ligando para combinarmos o horário.

— Que tal agora? Eu não aguento ficar nem mais um minuto nessa casa.

— Tudo bem, eu passo para te buscar em quarenta minutos, ai você me conta o que aconteceu.

— Certo.

— Até daqui a pouco – e ele desligou.

 Não me mexi, fiquei deitada na cama com os braços abertos por não sei quanto tempo, e então recebi uma mensagem de Damon.

                    Já estou aqui (:

 Peguei minha bolsa da noite passada e desci as escadas batendo os pés.

— Onde você pensa que vai Elena? – meu pai segurou meu braço, o puxei de volta com força.

— Não lhe devo satisfações, já disse.

— Enquanto estiver na minha casa você deve sim.

— Quer saber? Eu odeio estar aqui, eu vou sair agora, e quando voltar vai ser para pegar as minhas coisas, assim eu nunca mais vou precisar olhar para a sua cara, e nem a desse cretino que você idolatra tanto.

 Ele ficou quieto, sai andando e bati a porta atrás de mim, entrei no carro de Damon e ele percebeu meu estado de nervos, não perguntou nada, apenas ligou o carro, e começou a dirigir.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? preciso saber a opinião de vocês, para saber se estou no caminho certo, queria pedir a quem lê que comentasse, juro que estou ficando bem desanimada com o numero de comentarios ):
Quem quiser falar comigo meu twitter é @dobreholtt



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