Immortal escrita por havilliard


Capítulo 12
1992


Notas iniciais do capítulo

Não queria especificar um ano, mas é aquele ditado ...
Vamos imaginar que a fic se passa em 2010.



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Dezoito anos atrás, New Orleans.

Jovens e inconsequentes”. Foi como o pai da garota os descrevera, depois de receber a notícia de que a filha havia fugido para outro estado com um rapaz que eles sequer conheceram. Mas ela não se importou. Não se importa até agora, na verdade.

Três anos depois de decidir construir uma vida ao lado do homem que amava, Margareth não via a hora de contar a novidade ao marido. Se é que podia chamá-lo assim, já que não eram casados.

Assim que o rapaz entrou pela porta, a garota – que estava sentada no sofá, ensaiando mentalmente como dar a notícia – respirou fundo e o olhou, com os músculos rígidos de tensão.

— Maggie, você não sabe quem… — ele começou, mas se interrompeu logo em seguida, ao ver a expressão da moça. — O que houve?

— Eu… quero que se sente. — ela respondeu, batendo levemente no espaço ao seu lado no sofá. Prontamente, o rapaz obedeceu.

— Você está me assustando, Maggie.

A garota suspirou, ainda tensa. Ao segurar as grandes e macias mãos do companheiro, se sentiu mais relaxada.

— Realmente não sei como te falar isso. — ela balançou a cabeça. — Eu… Nós… somos tão jovens e…

Mas o rapaz sabia que não era bem assim. Ambos sabiam. Não quando ele nem humano era.

— Maggie…

— Estamos juntos há quase três anos e somos praticamente casados, e é completamente normal que algo assim aconteça, mas não somos um casal normal, então...

— Diga de uma vez, querida. — o rapaz pediu. Ela apertou os olhos e a mão do garoto.

— Estou grávida. — soltou, juntamente ao ar que nem lembrava-se de estar segurando.

O choque do rapaz foi imediato. Ele seria pai. Um… filho. Um filho proibido.

— Sam, por favor, diga alguma coisa. — ela implorou, insistindo em chamar o rapaz por seu verdadeiro nome. Era a única permitida a chamá-lo assim.

Mas aquele não era o momento de pensar em apelidos. Eles estavam correndo um grande risco.

Lembrara-se do dia em que soubera daquele segredo terrível sobre seu amado. Ele estava junto aos amigos, que pareciam sempre andar juntos. Ela ouviu algo sobre uma garota que eles estavam procurando e então, tomada pelo ciúmes, se intrometeu na conversa. Por causa disso, Sam teve de contar tudo. Desde o que ele era até o terrível drama que o acompanhava.

De início, ela não acreditou. Pensou que o rapaz estivesse tirando uma com sua cara, mas ao mostrar provas convincentes, quase entrou em pânico. Mas essa era uma boa reação, se comparada a como ela reagiu ao saber que nunca poderiam ter filhos, caso ficassem juntos. Na realidade, eles nem podiam ter algum tipo de relação, mas o garoto realmente não se importava com nada disso.

— Margareth… Eu… — ele parecia não saber o que dizer. — Isso é...

— Sei que não podemos, mas…

“Mas…” o quê? Eles não podiam. Ponto. Era contra as leis. Mas também, não podiam interromper a vida que essa criança mal tinha. Era errado.

Então, parecendo ter tomado uma decisão, o rapaz olhou para a esposa e sorriu o mais abertamente possível.

— Vamos ser pais, Maggie.


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Notas finais do capítulo

Comentem sz (POR FAVOOOOOOOOOR).
Em breve, uma capa decente.
Até semana que vem



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