Miraculous Para Sempre escrita por MusaAnônima12345


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Hi guys! ♥ Nos vemos nas notas finais ok? Boa leitura. ♥



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— LadyBug, você poderia me ajudar aqui sim? – Chat Noir gritou alto o suficiente para que a heroína pudesse ouvir.

Os dois estavam lutando contra um akuma novamente. Desta vez ele atingira um fracassado músico que fora despedido de sua própria orquestra por não agradar ao seu público. Agora o mesmo transformado em “Músico do Mal” se vingava de todos que tentavam impedi-lo de participar do próximo evento musical, inclusive LadyBug e Chat Noir que tentavam impedi-lo. A garota já havia utilizado seu Lucky Charm e um par de fones de ouvido vermelhos com pontos pretos apareceram em suas mãos.

“ O que diabos eu vou fazer com isto?” era o que repetia mentalmente em sua cabeça.

— Aguenta firme Chat. – a mesma gritou lançando o seu ioiô e prendendo a perna do akuma e o lançando para baixo, salvando seu parceiro de ser akumatizado também.

— Obrigado My Lady. – o gato preto agradeceu ficando novamente ao seu lado tomando posição de ataque. O akuma conseguiu se soltar do ioiô de LadyBug e os encarou rindo. – Já sabe como derrota-lo?

O akuma era mais perigoso do que todos os outros que ambos já haviam enfrentado. Seus raios vindos de seu violino akumatizado atingiam os ouvidos das suas vitimas parisienses e as faziam desaparecer instantaneamente depois de ouvir suas melodias malignas. Durante a luta várias pessoas já haviam desaparecido da cidade e só restara os dois super heróis para lutar contra o mesmo.

O Músico do Mal tentava a todo custo acertar LadyBug e pegar seu miraculous, mas a garota sempre conseguia se esquivar e desviar de seus raios malignos. Mesmo conseguindo ficar longe de onde o mesmo estava, os heróis precisavam de algo que os ajudassem a enfrentar o inimigo. Logo Chat Noir, junto da joaninha salvadora de Paris, estavam em uma varanda de algum prédio no centro da cidade.

— O que vamos fazer My Lady? – Chat Noir perguntou preocupado. Estava ficando muito perigoso para todos. A heroína a sua frente o encarou, pensativa. – Esse músico toca muito mal, não é a toa que foi despedido da orquestra.

— Chat, agora não é hora para piadinhas. O assunto é muito sério. – LadyBug o repreendeu olhando para os prédios a sua frente. A mesma precisava pensar em algo, e rápido. Ouvir os gritos desesperados de cidadãos inocentes desaparecendo a cada passo que o akuma avançava não a ajudava em nenhum momento a arrumar uma solução para o problema.

— Tudo bem My Lady. – o gatinho disse abaixando a cabeça para olhar a rua onde o akuma passava. – Se pelo menos tivesse um jeito de fazer esse músico calar a boca, meus ouvidos já estão doendo.

— É isso Chat! – sua parceira exclamou sorrindo. O mesmo a encarou confuso. – O Músico do Mal faz suas vitimas desaparecerem somente se elas escutam sua música. Se não ouvirmos nada ele não poderá fazer coisa alguma. – explicou com um sorriso.

***

LadyBug estava mais uma vez enfrentando o akuma cara a cara. A mesma estava usando os fones que o Luck Charm havia lhe dado quando avançou sobre o mesmo, o atacando com seu ioiô mágico. O akuma percebeu que a heroína não havia desaparecido quando tocou sua música no violino e começou a lutar contra ela, querendo destruí-la a todo custo.

“ Pegue o miraculous dela. O brinco.” Ouviu a voz de Hawk Moth falar para o músico. Teria que ser mais rápida.

— Agora Chat! – exclamou para o gato preto que rapidamente utilizou o Cataclism no chão onde o Músico do Mal estava. Antes que o mesmo batesse em seu parceiro e o jogasse para longe, LadyBug fez uma manobra rápida se livrando do violino transformado. Logo a mesma encarou o akuma encalhado no meio da rua com um pequeno sorriso no rosto. – Bom trabalho gatinho.

— Hãm... Ladybug, onde você jogou o violino mesmo? – Chat Noir perguntou olhando ao redor e não encontrando o objeto onde o possível akuma estava.

— Por acaso estão procurando por isto? – ouviram uma voz perguntar acima de suas cabeças. Ambos olharam receiosos para cima mas se surpreenderam com o que viram.

Era uma garota vestida como se fosse uma abelha, com pequenas listras no seu traje de roupa. Tinha cabelos loiros presos em um pequeno rabo de cavalo e possuía lindos olhos azuis, debaixo de uma máscara preta. Logo atrás de sua roupa existiam pequenas asas compridas que se locomoviam rapidamente como se fosse realmente uma abelha em movimento. A mesma parou na frente dos dois heróis e entregou o violino para LadyBug que quebrou o objeto e fez o akuma sair voando de dentro.

— Tchauzinho pequena borboleta. – disse após purifica-la e ver a pequena borboleta branca voar purificada a sua frente. Tirou os fones de ouvido e os jogou para o alto rapidamente.

“ Miraculous LadyBug!”

Logo a mesma viu todo o estrago feito pela luta ser totalmente arrumado e o centro da cidade voltar a ser como era antes. Antes que pudesse perguntar quem era aquela garota que a ajudara na luta com Chat Noir seus brincos apitaram. Sua transformação já estava no fim. Olhou para ambos e seus miraculous também apitaram. Percebeu que, se aquilo realmente fosse um miraculous, era uma espécie de pente dourado com o desenho de uma pequena abelha rainha.

— Antes que me pergunte Ladybug, me chamo Abelle. – a garota pareceu ler seus pensamentos. Sorrindo, a mesma saiu voando após ouvir mais um apito de seu miraculous.

— Até mais My Lady, preciso ir. – foi a única coisa que seu parceiro lhe disse após parar de encarar o nada e desaparecer no meio dos outros prédios.

Rapidamente jogou seu ioiô e começou a correr entre os prédios. Precisava chegar em casa rápido, em poucos segundos seria Marinette novamente. Deu um salto e no momento que sua transformação se esgotara já estava em sua própria varanda. Lá estava Marinette novamente.

— Abelle?... – foi a única coisa que a garota conseguiu dizer antes de socorrer Tikki.

***

Chat Noir estava passando pelo centro da cidade novamente. Tinha que encontrar algum lugar para se transformar de volta. Optou por escolher uma pequena banca de jornal sem muito movimento e se transformou novamente em Adrien Agreste. Saiu do local como se não soubesse de nada que alguém poderia ter visto e se dirigiu para a rua de maior movimento de pessoas. Graças a LadyBug tudo tinha voltado ao normal.

— Adrien, eu estou com fome. – ouviu o kwami reclamar dentro de sua roupa.

— Espere Plagg, agora não é um bom momento para você falar. – respondeu disfarçadamente para o mesmo. Realmente não era um bom momento para que os dois conversassem em voz alta para que alguém ouvisse.

Haviam várias pessoas circulando por onde ele passava, principalmente próximo ao restaurante mais conhecido da cidade : L’eVentSouffle. Não podia simplesmente deixar as pessoas saberem que em alguma hipótese ele era Chat Noir. Talvez o seu medo que fizera que várias garotas e repórteres surgirem de repente a sua frente querendo autógrafos, fotos e entrevistas.

Ao ver que não tinha como seguir seu caminho correu pelas ruas do centro até se sentir encurralado de frente a um grande prédio de yoga. Fora encurralado igual a um rato em um lugar onde não haviam saídas.

“ Um rato não. Como um gatinho assustado que não tem para onde fugir.” Pensou antes de ver seus perseguidores chegando perto de onde estava.

Antes que pudesse pensar em algo e raciocinar uma fuga estratégica para sair dali o mais rápido possível, a porta detrás de si se abriu subitamente e alguém o puxou com força para dentro do prédio de yoga. Adrien olhou para quem quer que fosse assustado; nem tivera tempo de se defender ou até mesmo gritar por socorro.

— Acalme-se jovem Chat Noir. Aqui estará seguro até que as pessoas que te perseguem irem embora. – aquele homem que ele há muito tempo havia ajudado. O mesmo homem que precisara de ajuda de alguém e todos o ignoravam. O mesmo homem que o encarava intensamente naquele mesmo momento. – Siga-me. Precisamos conversar.

Ainda processando a situação que estava enfrentando a sua frente ele se levantou. “Como ele sabia?” era o que tentava achar uma resposta repetidamente em sua cabeça. Olhou ao redor e percebeu que aquele prédio era mesmo um ótimo lugar para se relaxar depois de um dia agitado e corrido. Seguiu o senhor chinês que agora o ajudara até o andar onde continham vários tipos de mobílias para os clientes aguardarem sua vez na consulta com o mesmo.

Sentou-se em uma pequena almofada que estava no meio da sala, e logo após recebeu uma xícara de chá do chinês. O cheiro instantaneamente o acalmou e fez com que um pequeno sorriso se formasse em seu rosto. Sentiu Plagg remexer-se em sua blusa e conseguir escapar rapidamente da mesma. Quando ia repreendê-lo por ser desobediente ao seu comando viu algo indo a direção do kwami. Algo verde flutuava junto com Plagg e o loiro deduziu que poderia ser outro kwami.

— Este é Wayzz, o meu kwami. Ele pertence ao miraculous da tartaruga. – o mesmo lhe mostrou a pulseira que carregava em seu pulso. Possuia uma pequena tartaruga grifada em verde. – Sei que possui muitas perguntas para me fazer, mas só direi o que você necessita saber no momento. Eu me chamo Niakamo- Fu, fui um dos escolhidos para dar continuidade a descendência dos portadores dos miraculous e considerado um ótimo treinador no que você e LadyBug precisam saber. Pode me chamar de mestre Fu, para ser mais prático.

— Certo. – o garoto assentiu olhando para o senhor a sua frente. Tinha várias perguntas, mas não sabia como executá-las a ele.

— Vou lhe contar a história dos miraculous, então preste atenção. – Mestre fu avisou, fazendo Adrien assentir lentamente.

“ Há muito tempo atrás, na antiga China ancestral, existia um rei que há muito governara no país e que tratava seu povo com muito respeito e sabedoria. Os sábios diziam que sua inteligência havia sido presente dado através dos deuses que se comunicavam diariamente com o mesmo e que se agradavam com as atitudes que tomava com seus leais súditos.

Mas como toda colheita possui um fruto podre, no reino também existiam aqueles que não admitiam o rei no poder de toda a China. Alguns pequenos soldados, querendo um imperador que os escutasse e desse ouvidos ao seus desejos, invocaram um deus chamado Paillion. O mesmo lhes deu poder de transformar pessoas em algo de seu total controle, encaixando-se apenas em um pequeno broche de borboleta chinês. Tramando um plano para tirar a vida do mesmo, o líder chamado Hawk Moth e seus seguidores avançaram sobre a guarda real e tentaram assassina-lo em seus aposentos enquanto dormia. Abaixo do olhar dos deuses chineses, os malfeitores planejaram uma série de ataques organizados pelas aldeias, matando milhões de cidadãos inocentes.

Foi com base nisso que, segundo a lenda, os deuses pediram ao rei pequenos objetos que pudessem transformar em armas poderosas para destruir os inimigos e todos aqueles que provocassem coisas opostas do que ele quisesse. O mesmo obedeceu e trouxe os objetos aos deuses. Estes por sua vez criaram pequenas criaturas que eram capazes de ter propriedades mágicas e reverter tudo aquilo que os chineses faziam de errado.

Logo, foi dado o nome de miraculous para cada objeto que tinha uma determinada missão: o pequeno par de brincos vermelhos e pretos deveriam ser dados a uma pessoa bondosa, sábia, que pudesse fazer de tudo para ajudar os outros e que, com ajuda do miraculous deter o mal e o purificar, lhe dar uma segunda chance pelos seus atos. O anel negro deveria ser dado a uma pessoa específica, que o usasse somente para o bem. O uso de seu Cataclism seria para destruir aquilo que fosse necessário para deter o mal e a bondade e a criação, acabar definitivamente com ele. O colar de raposa deveria ser dado a uma pessoa que fosse esperta e tivesse estratégias rápidas para deter o inimigo, criando pequenas situações para despistar o que for necessário. Seu poder dependia apenas de seu bastão-flauta, que podia criar ilusões a fim de parar o inimigo. O broche do pavão, deveria ser dado a alguém paciente, que usasse seu poder com inteligência e graça. Fazia com que seus inimigos fossem totalmente hipnotizados e serem controlados com apenas o uso de seu escudo de penas mágico. A pulseira da tartaruga não poderia ser dado a ninguém menos que alguém ágil, esperto e bom de coração para que ficasse em equilíbrio entre o bem e o mal. E o pente da abelha deveria ser dado para alguém que mesmo sendo orgulhoso, seria necessário para ajudar os outros portadores dos objetos. Seu poder era voar e atacar o mal com pequenas lanças, capazes de parar qualquer tipo de inimigo.

Juntos, todos os miraculous podiam criar uma magia capaz de destruir tudo o que se podia imaginar. Pensando que poderia ser o fim se Hawk Mofh chegasse ao trono chinês, o próprio rei escolheu as pessoas mais indicadas para herdar cada um dos objetos. Assim surgiram os primeiros heróis do antigo mundo: Paon, Volpina, Tortoise, Abelle, Chat Noir e Ladybug, que juntos derrotaram o vilão e trariam de volta a paz para a China.”

Mestre Fu terminou sua história mostrando ao loiro o livro que ele mesmo havia encontrado e depois achara que tinha perdido no dia em que conhecera Lila. As páginas continham tudo o que o velho chinês havia contado e mostrava como eram cada um dos primeiros portadores do miraculous, inclusive ele mesmo como Chat Noir. Era impressionante.

— Isso é incrível... – murmurou admirando cada folha do grande livro. Parou na página que mostrava a lendária Ladybug chinesa. Admirou como a mesma se parecia com a Ladybug que ele conhecia, principalmente na aparência e nas armas que a mesma utilizava. – Quer dizer que desde a antiguidade existem mais miraculous? Além do Hawk Moth?

— Precisamente. No total são seis miraculous. O do gato preto, da raposa, da tartaruga, do pavão, da abelha, da joaninha. – o kwami de Mestre Fu, Tortuise, disse flutuando perto de seu rosto – Cada miraculous foi guardado por seu determinado kwami depois da derrota do antigo Hawk Moth chinês e utilizado somente quando fosse muito necessário, inclusive o dele mesmo que foi guardado por Papillion seu kwami.

— O problema é que os miraculous não foram usados apenas quando houvesse problemas na China antiga. – Mestre Fu continuou a explicar. – Sempre que haviam problemas em outros lugares, ou seja, em outros países, os kwamis eram enviados para ajudar a reverter essa situação. Por isso, cada miraculous foi guardado por alguém diferente em um lugar diferente em várias gerações distintas até hoje.

Adrien estava atônito. Eram muitas informações para sua mente processar de uma vez só. Olhou para sua xícara de chá e bebeu um gole, tentando se acalmar. Muitas coisas ainda não faziam sentido. Observou Plagg se animar ainda mais conversando com Tortuise perto de onde estava.

— Mas então se o miraculous da borboleta foi guardado pelo seu kwami, o Papillion, como o atual Hawk Moth conseguiu pega-lo? – perguntou olhando para o chinês. O mesmo suspirou e se dirigiu até a janela do cômodo, a mesma que ele podia ver a rua principal.

— Há muito tempo atrás eu escolhi o descendente de Hawk Moth, assim como escolhi a você e a Ladybug. Ele se mostrou ser um ótimo herói protetor em outro país, enfrentando o mal com os seus akumas do bem e transformando pessoas más em inocentes novamente. Tudo corria bem. – o mesmo começou com um pequeno sorriso em seu rosto, que se desfez conforme se lembrava algo. – Foi então que ele conheceu Paon. Ela era uma garota com o miraculous do pavão que acabou se apaixonando por ele. Os dois eram parceiros, assim como você é parceiro de Ladybug. Ambos salvavam esta cidade juntos até que essa paixão se tornou realidade e eles se casaram. – Mestre Fu se virou para o loiro e encarou profundamente – Quando Paon morreu em uma missão ele se tornou o Hawk Moth que nós conhecemos hoje. O seu objetivo é juntar todos os miraculous e criar uma mágica poderosa o bastante para trazer sua esposa de volta a vida.

— Isso é possível? – o garoto indagou curioso.

— Não só é possível como também já foi realizado há muito tempo atrás. – o chinês comentou sorrindo.


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Notas finais do capítulo

Então pessoal... se alguém ficou com alguma dúvida é mandar um comentário ou uma mensagem que eu explicarei aquilo que eu quis dizer. Me desculpem se o capítulo ficou muito longo, eu ainda tive que dividi-lo em dois. Rs Logo sai o próximo. Tchauzinho guys! Rsrs ♥



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