Miraculous Para Sempre escrita por MusaAnônima12345


Capítulo 5
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

Hellou people. ♥ Mais um capítulo para vocês. ( Um pouco de MariChat pra vocês. :3 ) Até o próximo capitulo!



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Já era noite. As aulas haviam sido encerradas. O dia havia sido corrido para várias pessoas, principalmente para Marinette. A garota havia dormido demais e acabou por perder quase o resto da aula daquele dia. Vários de seus amigos perguntaram o que tinha acontecido com ela ou se a mesma estava bem, mas a resposta sempre era a mesma.

“ Eu estou bem só estou cansada.”

A mesma tentava se convencer se era realmente só aquilo ou algo a mais. Fazia um bom tempo que ela se sentia assim. “Mas talvez isso seja passageiro...” pensou otimista. E realmente era. Tirou suas conclusões quando chegou em casa e foi para o seu quarto fazer suas lições. O sono havia ido embora e naquele momento ela não estava nem um pouco cansada.

— Marinette, você está bem? – Tikki perguntou a ela, lhe encarando. A garota sorriu com a preocupação da kwami.

— Estou Tikki. – afirmou sorrindo docemente – Agora que o sono já foi embora preciso terminar estas lições que não fiz na escola.

— E não se esqueça da prova de história depois de amanhã. – a kwami a lembrou com sua voz doce fazendo a garota assentir com a cabeça.

— Tenho muita coisa pra fazer, então é melhor começar logo. – Marinette comentou começando a fazer suas lições.

Havia começado com as matérias que mais gostava e que eram mais fáceis para responder o exercício. Em alguns momentos Tikki ajudava nos exercícios e juntas as duas conseguiam avançar de matéria em matéria, fazendo tudo o que havia ficado atrasado daquela tarde. Bom, fizeram quase tudo. Matemática e Química eram os obstáculos na vida estudantil de Marinette.

— E agora Tikki? – questionou a kwami encarando a lista de exercícios que a garota seria obrigada a fazer e entregar no dia seguinte. – Eu não entendo isso de jeito nenhum.

— Pelo menos tente fazer Mari. – incentivou a garota com um sorriso – Você nunca saberá o que pode fazer se não tentar.

Marinette olhou para a kwami e novamente para a lista a sua frente. Tikki estava certa. Ela teria que tentar pelo menos. Com esse pensamento na cabeça, a mesma pegou o lápis e começou a tentar fazer o primeiro exercício de matemática.

***

Adrien estava entediado. Estava terminando suas tarefas e logo não teria nada para ocupar seu tempo pelo resto daquela noite. Ainda era cedo quando o mesmo olhou no relógio do seu celular sob a mesa. Eram pouco mais de sete e meia. Seu dia já havia sido bem monótono até aquele momento, queria se divertir um pouco. Queria se livrar daquele dia o mais rápido o possível e se animar com alguma coisa. Olhou pela janela e avistou, ali próxima da mansão, a nobre Torre Eiffel.

Admirou – se por um momento de como a estrutura era tão bem iluminada, podendo ser assim, vista a qualquer distância por qualquer morador de Paris. Percebeu que a maior visão que já tivera sobre a cidade inteira não fora da janela de seu quarto, mas sim do topo da torre, como Chat Noir. Sua visão noturna do ponto mais alto daquele lugar lhe dava a sensação de liberdade, de que poderia ser dono de seu próprio nariz por poucos instantes. Era feliz apesar de tudo. Um sorriso acabou por brotar nos lábios de Adrien e o mesmo olhou para onde o kwami estava, sob sua cama comendo um grande e fedorento pedaço de queijo Camembert.

— Plagg, coma bastante mesmo, porque vamos dar uma volta por ai esta noite. – o loiro avisou sorrindo em voz alta. O kwami o olhou de relance e deu ombros.

— E pra onde vamos? – somente perguntou com a boca cheia de queijo. O sorriso no rosto do garoto se alargou.

— Vamos dar uma volta na Torre Eiffel. – respondeu o encarando com um olhar travesso.

— Não gosto desse seu olhar Adrien, parece um louco. – Plagg comentou fazendo gargalhadas surgirem no ar.

Rapidamente o loiro terminou de fazer suas lições e arrumou suas coisas no lugar de sempre. Logo o mesmo ergueu o anel para o alto e disse sua costumeira frase de bordão:

— Plagg, me transforme!

Em poucos segundos ali estava Chat Noir saindo pela janela do quarto de Adrien Agreste e se dirigindo a vários prédios ali próximos com seu bastão. Adorava sentir o vento bater em seu rosto, mas principalmente a noite, quando de vez em quando tinha um tempo livre e se divertia perambulando por alguns telhados, fazendo algo para passar o tempo. Afinal, quem não gosta de gatos andando por ai? Pretos ainda por cima? Sorriu ao pensar isto.

Estava a poucos metros da Torre Eiffel, quando parou e olhou para o céu, vendo apenas algumas estrelas brilhando na escuridão noturna. Estava sob uma varanda de um alto prédio próximo ao centro da cidade. Sua visão sobre as luzes de Paris o deixaram paralisado por um momento. Era algo que ele havia tido pouquíssimas chances de ver com seus próprios olhos. Mesmo assim, jamais se compararia com a ampla visão da amada Torre Eiffel. Seguiu seu caminho e logo já se encontrava no ponto mais alto da mesma.

— Como eu queria vir aqui mais vezes. – comentou olhando admirado para todas as ruas de Paris. A iluminação da cidade encantaria qualquer um que a olhasse por completo dali, e, naquele momento, ele tinha certeza que aquele era o melhor ponto turístico da cidade.

Avistou vários pontos importantes para Adrien e um lhe interessou, a padaria dos Dupain Cheng. Lá ele sabia que encontraria o melhor croissant de toda a França, não importasse se fosse Adrien ou Chat Noir. Seu estômago reagiu ao seu pensamento e, antes que se desse conta do que estava fazendo, estava se dirigindo até lá.

***

— Eu não consigo fazer isto Tikki. – Marinette resmungou pela milésima vez para a kwami que tentava manter a paciência com a garota. – Essa conta esta errada, não pode ser esse resultado.

— Marinette você estava fazendo a conta certa. Se apareceu este resultado é porque deve ser a resposta correta, não acha? – lhe perguntou apontando para a lista de exercícios sob a escrivaninha da garota.

— Não Tikki, a professora mostrou como se faz esta conta. Nunca daria este resultado. – explicou escondendo seu rosto nas mãos. – Eu não sei fazer esse tipo de conta.

O quarto ficou silencioso por um momento. Tikki começou a mexer carinhosamente nos cabelos soltos de Marinette para tentar confortá-la de algum modo. A garota sempre reclamara que dormir com o cabelo preso a deixava com dores no pescoço, por isso começara a usa-lo solto para dormir e prendia novamente quando acordava. Mas Marinette não se importava mais com aquilo no momento.

O que mais preocupava a garota naquele momento era não saber como fazer os exercícios que precisaria entregar no dia seguinte. O que faria? Não podia simplesmente deixar tudo em branco. A professora ficaria uma fera com a mesma, pois já não chegara no inicio da aula da tarde. Só um milagre a salvaria naquele momento.

— Porque está triste princesa? – ouviu uma voz no silêncio e rapidamente levantou sua cabeça. Procurou por Tikki que também havia se escondido. Quem a chamara de princesa? Olhou ao redor e se assustou quando ouviu algo bater em sua janela.

Lentamente andou até sua janela já pronta para se transformar em LadyBug se algo ali desse errado. Olhou pela janela e não viu ninguém. Estranhou por ver somente a rua iluminada e o barulho dos carros andando de um lado para o outro. Suspirou e arrumou sua franja atrás da orelha.

Acho que estou ficando louca... – murmurou – Podia jurar que tinha ouvido alguma coisa.

— Mas você ouviu princesa. – ouviu a voz perto de seu ouvido novamente. Não conseguiu segurar o grito seguido de um tapa no que quer que fosse. – Ei, acalme-se princesa. Sou apenas eu.

Marinette olhou para quem estava falando com ela e descobriu o dono daquela voz: o maldito Chat Noir. Bufou de raiva ainda se recuperando do susto que tomara. O gato preto a encarou com um sorriso travesso no rosto. Ela havia se dado conta que ele estava a observando desde que o percebeu ali, em seu quarto, e, depois de alguns segundos percebeu o porque. Ela estava de pijama. Cruzou os braços para disfarçar seu rosto levemente corado. Pelo menos tentou disfarçar.

— O que você está fazendo aqui? Sabe o que poderia ter acontecido se eu estivesse distraída? Podería ter um ataque cardíaco. Você quase me matou de susto! – explodiu irritada com a ação do herói. O mesmo havia se sentado em uma cadeira perto da garota e a encarava sorrindo. – Nunca mais faça isso, me entendeu?

— Sim minha princesa, entendi. – respondeu calmamente. – Me desculpe, não foi minha intenção assustá-la. – acrescentou lhe dando mais um sorriso encantador.

Marinette revirou os olhos. Quem aquele gato pensava que era para falar com ela daquela maneira? Querendo ser galanteador e conquistá-la apenas com seu sorriso felino? A mesma balançou a cabeça sorrindo. Se aquele era o objetivo do herói, não funcionaria. Não com LadyBug dizendo em seu interior que jamais gostaria de alguém além de Adrien. Seu coração seria apenas dele para sempre.

— Quer me dizer o motivo de ter vindo até aqui numa hora dessas? – indagou se sentando novamente em sua escrivaninha, dando de costas para o gato preto.

— Simples princesa. Eu estava dando uma volta pelas ruas de Paris para ver se estava tudo bem por ai, quando lembrei que existem boatos que a padaria dos seus pais tem o melhor croissant de toda a França. Ai eu decidi dar uma passadinha aqui para ver se é verdade mesmo o que me disseram. – Chat Noir explicou admirando o quarto de Marinette.

— Certo. – a garota olhou para ele e arqueou uma sobrancelha. – Mas isso não vai atrapalhar a sua ronda noturna? LadyBug pode ficar irritada com você se não o fizer.

Claro que a mesma não se preocuparia tanto assim, a ponto de brigar com seu parceiro, só queria ver sua reação pela pergunta que lhe fizera. Chat Noir precisava ser mais responsável com os assuntos de herói de Paris na ausência de LadyBug, afinal essa era a sua responsabilidade. Analisou sua expressão pensativa e, ao mesmo tempo um pouco travessa, de maneira séria.

— Ladybug não pode brigar comigo porque já fiz aquilo que ela me pediu. Então, tecnicamente, não iria me atrapalhar em momento nenhum. – o gato negro argumentou lhe olhando nos olhos. Realmente fazia sentido, não podia discordar. – Mas porque se preocupa tanto princesa? Me ama tanto assim que não quer que My Lady se decepcione comigo?

— Claro gatinho, continue pensando assim. – respondeu entre risadas. – Me preocupo porque você tem muitas responsabilidades como Chat Noir nessa cidade e não quero que fique arrumando motivos para LadyBug não precisar mais de sua ajuda como seu parceiro. Somente por isso.

— Você tem várias fotos daquele modelo famoso. – o mesmo comentou mudando totalmente de assunto, fazendo a garota corar ainda mais que antes. Ela se esquecera dos recortes de revista que estavam em suas paredes. – Por acaso você gosta dele?

— O-o que?... C-claro que não... Eu... E-eu só admiro o trabalho dele, nada mais que isso... – gaguejou nervosamente tentando parecer normal. Foi a vez de Chat Noir arquear uma sobrancelha para a garota. – Ele é filho do meu designer de moda preferido e sempre usa roupas da coleção dele, por isso que tenho várias fotos suas na parede do meu quarto. Para seguir a moda do Gabriel Agreste. – acrescentou sentindo o rosto corar ainda mais.

Marinette virou-se novamente para a escrivaninha sentindo o rosto queimar de vergonha. Ouviu as risadas de Chat Noir e logo após isso ouviu passos se aproximando dela. Ficou com medo do gato preto não acreditar muito na sua explicação e usar isso para brincadeiras e piadinhas sem graça. Queria se esconder e nunca mais aparecer na frente do gato de cabelos loiros novamente. Arrependeu-se profundamente de não ter tirado suas fotos e pôsteres de sua parede. Mas o que poderia fazer agora?

— Tudo bem princesa, eu acredito em você. – afirmou sussurrando ao seu lado, o que fez a garota estremecer rapidamente. O mesmo sorriu novamente. – Sabia que você fica linda vermelha? – pela primeira vez naquela noite a garota sorriu de lado, totalmente sem jeito pelo comentário que o garoto fizera. Chat Noir encarou a garota sorrindo e depois olhou para a mesa da escrivaninha a sua frente. – Quer ajuda com sua lição?

***

Chat Noir havia passado o resto da noite explicando os exercícios de matemática que Marinette não havia entendido. Depois que a perguntara se precisaria de ajuda naquilo, a garota o encarara com os olhos brilhando. Não podia negar sua ajuda. Pacientemente explicava tudo que a mesma não entendia, sempre voltando se fosse muita informação para a garota processar e raciocinar. Por mais que não quisesse admitir, estava gostando de ajudar a morena.

“ Pelo menos não estou em casa sem fazer nada. Estou servindo para alguma coisa.” Pensou com um pequeno sorriso.

Eram pouco mais de nove horas da noite quando terminaram tudo. Nunca havia visto Marinette tão feliz como estava naquela noite. Afinal nem era algo assim tão difícil para se resolver. Para agradecer sua ajuda ainda fora buscar os croissants que ele queria comer desde que saira da Torre Eiffel na sua padaria e voltou para o seu quarto.

— Obrigada Chat Noir. Estava precisando de ajuda e você apareceu na hora certa. – a morena agradeceu sentando-se na janela que ele havia entrado. Um sorriso sincero surgiu no rosto da garota e ele retribuiu.

— Não precisa agradecer princesa. Foi um prazer te ajudar. – respondeu sorrindo. Precisava admitir, Marinette estava linda de pijamas compridos de bolinhas pretas. Estava com um ar descontraído e ao mesmo tempo fofinho, principalmente pelo fato de estar com os cabelos soltos. Era diferente vê-la daquele jeito.

A mesma percebeu que eu estava a encarando demais e se levantou, subindo para a varanda. A ouvi me pedindo para acompanha-la e eu a segui. Chegando lá encima vimos o céu ainda mais estrelado do que tinha visto antes. Ao longe ainda podia-se ver a Torre Eiffel iluminando o centro de Paris.

— O céu está lindo, não é verdade Marinette? – lhe perguntou olhando para o céu. A garota arregalou os olhos ao ver que ele ainda lembrava seu nome. Concordou baixinho.

Logo um barulho cortou os ouvidos dos dois: o tempo de transformação de Chat Noir. Olhou irritado para o seu anel. Justo naquele momento sua transformação iria acabar? Xingou-se mentalmente por não ter deixado Plagg comer mais queijo. Encarou a garota a sua frente e sorriu.

— Parece que estou prestes a virar abóbora princesa. Será que eu teria o privilégio de poder voltar aqui amanhã para conversar mais com a senhorita? – comentou duvidoso. A mesma sorriu.

— Se prometer me ajudar a estudar a matéria que eu perdi você pode voltar sim gatinho. – disse com um pequeno sorriso. O anel apitou novamente. Seu tempo estava acabando.

— Combinado então, minha princesa. – disse segurando sua mão e a beijando logo em seguida. – Boa noite Marinette.

— Boa Noite, Chat Noir. – a morena se despediu com um sorriso.

Logo o mesmo desapareceu entre os prédios com o seu bastão mágico e a garota foi dormir, porém, com um sorriso no rosto.


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Notas finais do capítulo

Beijos, até o próximo capitulo! (OBS: Se quiserem mandar sugestões ou opiniões para a continuação da fanfic eu aceito ok? Mandem no Pv)



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