Miraculous Para Sempre escrita por MusaAnônima12345


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Oie ^^ Não consegui esperar mais de uma semana... queria postar isso logo. Percebi que muitas pessoas estão visualizando e ninguém mais está comentando, quero que vocês se manifestem leitores fantasmas! Huehue. Eu preciso do apoio de vocês... Espero que vocês estejam gostando pelo menos.
Sem mais delongas, eis o capítulo.



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Sentia seu corpo doer. Sua mente girava e por um momento não sentia suas pernas. O chão abaixo de si estava frio, mas, mesmo assim, ela o preferiu ao invés de se levantar novamente. Não sabia quantas vezes Chat Blanc lhe havia batido e lhe machucado. A única coisa que lhe vinha à mente era resistir e não lhe entregar o seu miraculous. Estava quase desistindo quando o vilão saiu do esconderijo de Hawk Moth e a deixou ali, jogada ao chão. Não soube quanto tempo ficou imóvel depois que o seu inimigo a deixara em paz. Se se foram horas, se foram minutos ou se foram até mesmo dias. Só sabia de uma coisa. Naquele momento pôde deixar sua mente descansar.

Logo lágrimas puderam ser notadas deslizando pelo seu rosto e queimando os machucados em sua face. Marinette não sabia o que doía mais. Se era o fato de aquilo que ela jurava que a iria salvar Paris de Hawk Moth havia falhado ou se eram apenas os hematomas que havia ganhado de presente de Chat Blanc. Havia falhado mais uma vez. E naquela vez, havia sido com toda a cidade. Com todos aqueles que acreditavam nela, que achavam que ela os salvaria. Havia falhado com seus pais. Havia falhado com seus parceiros e principalmente com ela mesma.

Desejou que a morte a levasse embora daquele lugar, daquela angústia... dos deveres que tanto a rodeavam. Queria a paz que um dia sonhara conquistar sendo Ladybug. Queria o amor daquele que nunca havia lhe correspondido o amor como Marinette. Nunca mais queria ser Ladybug em sua vida. Seria apenas Marinette, a garota mais atrapalhada e desengonçada que já pisara no Ensino Médio novamente. Seria apenas ela mesma.

— Ladybug... v-você está bem?... Ladybug você está me ouvindo? – ouviu uma voz ao longe lhe chamar e estremeceu. Não! Chega de heroísmo, chega de chutes e pontapés em seu corpo. Estava cansada.

— Não, por favor... por favor... chega de tudo isso... – sussurrou se esforçando para que as palavras saíssem de sua boca. Se encolheu o máximo que pôde e fechou os olhos com toda a força que ainda lhe restava.

Sentiu sua cabeça estalar e começar a doer ainda mais. Porque aquilo simplesmente não acabava de uma vez por todas? Tentou resistir o máximo que conseguiu até ouvir correntes caindo ao chão e passos rápidos se aproximarem de onde estava. Tentou sair dali, mas não conseguia se mexer. Seus músculos doíam a tal ponto que não conseguia nem se mover.

— Ladybug fique aqui comigo... por favor... por favor não se vá... – ouviu a mesma voz desconhecida lhe pedir com uma voz chorosa. Sentiu braços firmes segurarem seu corpo e levemente a levantarem do chão frio. Pousou novamente em algo macio e que a seguravam com cuidado. - My Lady por favor... abra os olhos... está tudo bem agora, por favor... confie em mim...

Leves gotas de água fizeram a garota abrir os olhos com um pouco de dificuldade. Logo acima de si estavam o lindo par de esmeraldas que ela tanto admirava. Seu rosto também estava com vários machucados, mas não era o suficiente para tirar a beleza que o parceiro tinha. A morena notou o alivio nos olhos do loiro ao vê-la acordada e deu um sorriso fraco para o mesmo. Lágrimas escorreram pelo rosto de ambos e nenhum dos dois ousou dizer mais nenhuma palavra. O silêncio já falava o que ambos sentiam naquele momento.

— Eu... eu falhei Chat... eu... – a morena começou desabando no choro tão sufocado pela mesma. Cansara de ser forte na frente dos outros. Permitiu a fraqueza momentânea escorrer junto com suas lágrimas.

— Shh... está tudo bem Bugaboo. Tudo vai se resolver no final... Eu estou com você. – afirmou abraçando cuidadosamente a parceira e a apoiando em seu peito.

— Eu era a única esperança deles e eu falhei... falhei com todos. Com a cidade, com a minha família, com a minha própria equipe... e... com você Chat... – desabafou com a voz embargada do choro. O mesmo a olhou confuso.

— Como assim My Lady? – indagou observando a mesma lhe encarar com os olhos vermelhos. O gatuno não conseguia entender.

Lá fora o sol tentava ultrapassar as grossas nuvens negras que insistiam em permanecer no céu. O esconderijo de Hawk Moth podia ser o que fosse, mas contava com uma bela vidraçaria mostrando a cidade de Paris. A cidade que agora jazia com um tremendo caos por onde quer que se olhasse. A garota respirou fundo e olhou no fundo dos olhos de Chat Noir. Não queria mais guardar segredos entre eles. Um pequeno bip no ar fez com que seu coração batesse mais rápido.

— Era o único jeito de poder estar aqui com você My Lady. – explicou tristemente e deu um sorriso fraco. – Parece que você querendo ou não vai descobrir a minha identidade secreta. – percebendo que a mesma iria reagir contra a sua atitude tocou-lhe os lábios levemente com os dedos. – Não proteste. É inevitável.

— Chat... me desculpe. – a garota soltou tentando segurar as lágrimas que ainda tentavam fugir de seus olhos. O mesmo as secou cuidadosamente no mesmo instante.

— Te desculpar pelo que Bugaboo?

— Por isso. – a mesma disse tocando levemente os brincos em suas orelhas e fechando os olhos. – Tikki, desfaça a transformação.

O brilho vermelho tomou conta do corpo de Ladybug e revelou aquela que a garota sempre tentava deixar para trás. Aquela que não era ninguém para o mundo. Aquela nunca sabia o que fazer quando não tinha saída. Aquela que era ela mesma. O silêncio predominou entre os dois novamente e um suspiro de surpresa pôde ser ouvido do herói. Novamente seu rosto ficara encharcado quando continuou a falar.

— Eu sei que não sou a garota que você queria que eu fosse, aquela garota que sempre é forte, que nunca erra em nada daquilo que faz... Sempre confiante. Corajosa e enfrentando os akumas que Hawk Moth enviava pela cidade. Eu... sinto muito Chat... Não queria decepcionar você com isso que eu sou. Sou apenas eu. – disse entre soluços abafados por suas mãos. Não havia mais nada que ela pudesse perder com toda aquela revelação. Pelo menos era o que ela pensou. – Espero que possa me perdoar... eu... eu...

Nada mais pôde dizer. A transformação do heroí havia acabado e revelado quem Chat Noir era por trás da máscara. O brilho verde tomou conta rapidamente do corpo do garoto e soltando o kwami preso ao seu anel. Lá estava a pessoa por quem a morena havia se apaixonado.

 Aquele que fazia péssimos trocadilhos. Aquele que sempre tentara conquista-la em batalha com akumas na cidade. Aquele que de algum jeito que ela não sabia, roubara seu coração aos poucos. Ninguém menos que Adrien Agreste. O garoto que nunca lhe dera a atenção que ela queria. O mesmo que nunca havia lhe notado mais do que apenas uma amiga. O mesmo que agora lhe encarava coçando a nuca.

— Surpresa? – perguntou sem jeito. Como a garota permanecia parada a lhe encarar não sabia o que fazer. A mesma estava em choque e nenhuma palavra saía de sua boca. – Nunca pensei que iria descobrir quem você era dessa maneira. – disse com uma risada fraca. Abaixou o olhar acompanhando os movimentos de sua amada. – Hey, v-você está decepcionada comigo?

— Decepcionada? Porque eu estaria decepcionada? – perguntou nervosa. Se levantou com um pouco de dificuldade e enxugando o rosto, continuou a gesticular com as mãos.  – Eu só... não entendo como o garoto que eu sempre quis que me desse atenção, super incrível, lindo e filho do meu estilista de moda favorito podia ser o gato mais chato que eu já encontrei por toda Paris... Hehe... me mate... – murmurou a última parte nervosamente e se virou de costas. Sabia que estava sendo sincera demais. – Você é simplesmente demais... Quanto a mim... eu provoquei tudo isto. Acreditei que o plano iria dar certo e fiz com que todos fossem presos por Chat Blanc. Estamos nesse lugar agora por minha culpa. Estou toda machucada por causa de mim mesma. Deixei que o meu lado vingativo tomasse conta da minha mente e estraguei o momento que poderíamos ter pego Hawk Moth. Eu definitivamente não sou a Ladybug que você esperava que eu fosse.

— Hum... – o garoto se sentou direito e deixou um sorriso escapar de seus lábios. – Valente? Comprovado... Geniosa? Comprovado... Adorável? Comprovado... Justa? Comprovado... Linda? Ah cara, comprovado... Talentosa? Comprovado... Amável? Comprovado...

— O que você está fazendo? – Marinette indagou virando-se novamente para o loiro e se assustando quando o viu bem próximo de onde ela estava.

— Curiosa? Comprovado. Sardas adoráveis? Definitivamente comprovado. – disse tocando-lhe o rosto gentilmente. Analisou seus olhos novamente e continuou com um pequeno sorriso. – Estou descrevendo Ladybug com as mesmas palavras que te descreveria Marinette. Porque, você verá, que, com ou sem a máscara vocês duas são apenas uma pessoa. É uma garota incrivelmente boa, inteligente, bonita e segura. Não importa se está usando um uniforme vermelho ou uma camisa branca com flores. – disse segurando levemente seus ombros. A mesma deu uma risada fraca e corou um pouco. – E bom, eu só quero saber se ela também gosta do garoto do uniforme preto e que faz trocadilhos horríveis ou do garoto que tem o seu rosto estampado por todo o seu quarto.

— Adrien... – a morena riu envergonhada pelo que acabara de dizer.

“Tão fofa...” pensou com um sorriso carinhoso.

— Marinette. – o loiro a chamou segurando uma das mãos da morena. A mesma lhe encarou observando o mesmo se aproximar um pouco da mesma. – Fico feliz que tenha sido você.

E sendo o mais cuidadoso que pôde, Adrien segurou o rosto da garota e depositou em seus lábios o beijo que ambos tanto esperavam. Não foi nada além do que queriam porque os corpos de ambos doíam a qualquer movimento que faziam, mas já era o suficiente para mostrar que o amor que sentiam era mútuo. Marinette mal podia acreditar no que estava acontecendo. Ele, o garoto dos seus sonhos, estava ali, lhe beijando! Segurou-se o máximo que pôde para que não tivesse um ataque e desmaiasse ali mesmo, principalmente quando o loiro lhe puxou pela cintura e aprofundou o beijo tão apaixonado entre ambos. Cedeu e fez algo que sempre desejara em sua vida: entrelaçou seus dedos nos cabelos loiros do rapaz. Estava tudo perfeito tirando o fato de ambos se sentirem doloridos a cada movimento que realizavam.

Naquele momento não havia problemas, nem guerras e muito menos decepções entre ela e o loiro. Só havia paz, o amor e a harmonia que tanto procuravam dentro de si. Mas sempre existe algo que atrapalha o momento perfeito de um casal. Naquele caso, era um pequeno ser negro chamado Plagg.

— Já acabaram com a melação? – perguntou revirando os olhos e observando o garoto não lhe dar importância alguma. – Adrien eu estou com fomeee! – resmungou nos ouvidos do loiro e interrompendo o momento de ambos.

— Plagg seja mais educado. – exclamou indicando a morena coma cabeça.

— Awn Adrien, ele é tão fofo. – Marinette disse com um pouco de dificuldade, acariciando a cabeça do kwami. – Plagg, não é?

— Agora eu entendo o motivo que o Adrien ficava falando o dia inteiro sobre você até ir dormir. – disse fazendo o garoto corar levemente com o comentário. Plagg ainda lhe lançou um olhar provocador e sorriu ironicamente. – Ei Adrien, ela não é feita de queijo né? Senão ela seria perfeita.

— Cai fora Plagg. – repreendeu arrancando o kwami de perto de sua amada. – Ela é a minha garota, não a sua.

— E-espere... queijo?

— É Mari, ele é o único kwami que eu conheço que come queijo. Queijo Camerbert ainda por cima. – Tikki surgiu ao lado de sua portadora dando sua costumeira risadinha fofa. No mesmo instante ambos se encararam e o kwami do loiro sorriu. – Quanto tempo não é mesmo Plagg?

— Tikki. – a saudou com a cabeça.

— Espere um pouco... vocês dois se conhecem?

— Por favor Adrien, nós kwamis existimos desde o princípio. É claro que nós nos conhecemos. – Plagg soltou se aproximando do pequeno ser vermelho e lhe lançando um sorriso torto. – Além disso, eu jamais me esqueceria da minha joaninha.

— Sua joaninha? – Marinette perguntou confusa. Não estava entendendo mais nada.

— Sim. Plagg sempre me chamou assim. – a kwami disse cruzando seus pequenos braços. – Mas ele nunca realmente provou o que sente por causa de uma coisa que até hoje, mesmo depois de cinco mil anos, eu acho um absurdo.

— Deixe-me adivinhar, por causa do amor dele pelo queijo? – Adrien perguntou com um sorriso travesso. Quando a kwami concordou com o loiro, o mesmo não pôde deixar de soltar uma risada. – Eu ficaria do mesmo jeito.

— Só tem uma coisa que eu não entendi ainda. – Marinette disse voltando a atenção do momento novamente para ela.

— E o que seria Mari? – Adrien lhe indagou tocando-lhe levemente o ombro. A mesma deu um leve gemido de dor. – Desculpe.

— Se vocês estão juntos há mais de séculos e se vocês sentem algo um pelo outro, então quando nos transformamos isso afeta a nossa relação de heróis? – perguntou esperando uma resposta de ambos kwamis. Seu rosto estava esquentando, mas a mesma não ligou.

— Sim Mari. Quando o Adrien se transformava no Chat Noir os sentimentos do Plagg refletiam nele e por isso, desde o primeiro dia que ele te viu como Ladybug, ele se apaixonou por você mesmo sem saber quem você era atrás da máscara. – Tikki explicou flutuando poucos centímetros á frente do rosto da morena. – Eu só não podia imaginar que o amor do Adrien fosse tão profundo pela Ladybug ao ponto de não precisar se transformar.

— Isso explica muita coisa. – Plagg disse parando no ombro do loiro. - Não é mesmo Adrienzinho?

— Por mais que eu não queira admitir ele está certo Mari. Eu vou te provar os meus sentimentos quando conseguirmos sair daqui. – disse depositando um pequeno beijo na mão da garota e fazendo seu rosto ficar ainda mais vermelho. O mesmo sorriu e pareceu se lembrar de algo. – Aliás, acho que já está mais que na hora de dar uma lição no Chat Blanc. O meu irmão vai me pagar por cada machucado que deixou em você.

— O-obrigada por me defender Adrien, mas você sabe que eu odeio violência. E-e além do mais ele é seu irmão e...

— Não interessa Marinette. Ele foi um covarde de ter feito isso com você. – retrucou acariciando com cuidado o rosto da morena. A mesma sorriu timidamente para o mesmo. – Agora, temos que dar um jeito de sair daqui. Me daria a honra da sua presença para buscar uma saída desse lugar horrendo My Lady? – pediu se curvando a frente da garota e lhe contagiando com um sorriso.

— A honra será toda minha... gatinho bobo. – respondeu segurando a mão do garoto.


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Notas finais do capítulo

Bom pessoal, como eu disse nas notas iniciais aqui estão as opções de capas para a segunda temporada de MPS:

1° opção:
https://www.canva.com/design/DACE6T2b964/bB_oPgZQJ0vL9OY1003KaA/edit

2° opção :
https://www.canva.com/design/DACEjNUC5OM/eriP9ZbPePgYG4eTVKoMgA/edit

*Lembrando* As duas capas têm o mesmo nome porque é o nome oficial da próxima temporada. Quero que vocês avaliem e me digam qual é a melhor e que vocês mais gostaram. ^^
ME DIGAM OKAY? SENÃO NÃO HAVERÁ SEGUNDA TEMPORADA. >—



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