Miraculous Para Sempre escrita por MusaAnônima12345


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Estamos chegando ao final de MPS... :v Não se preocupem, logo mais irei postar o inicio da próxima fanfic. Fiquem ligados! ^^



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— Como pode ver Ladybug, você não pode nem confiar naqueles que estão ao seu lado. – Hawk Moth comentou deixando o clima daquela cena ainda mais tenso do que estava. Seu tom era de deboche e fazia com que a garota se irasse cada vez mais.

Depois de tudo o que havia dito, de toda a confiança que colocara na garota e tudo o que passara ao seu lado ela ainda tinha coragem de traí-la! Sentiu seu sangue ferver quando viu Chat Blanc dando um beijo na bochecha da garota e sorrir descaradamente para ela. Todo aquele tempo que estavam juntas e depois de toda aquela situação que havia acabado de passar...

— Eu confiei em você Volpina! Eu acreditei em você! – a mesma gritou o mais alto que pôde mostrando a todos o quanto se sentia traída com toda aquela situação. Cerrou os punhos com força e olhou com raiva para o vilão próximo a si. – Tudo isso por causa dele? O que você iria ganhar em me trair Volpina? O que? Diga-me!

— Ladybug e-eu... – a garota tentou se explicar desviando o olhar da heroína. - E-eu posso explicar...

— Traidora. – Hawk Moth lamentou tocando levemente o ombro da joaninha. O jogo finalmente começara a ficar interessante. – Não escute ela Ladybug. Ela te traiu. Traiu todos os seus amigos. Olhe onde vocês estão agora... Isso é tudo culpa dela.

— Tem razão Hawk Moth. Olhe onde nós estamos agora. – a mesma concordou. Todos arregalaram os olhos antes que alguém pudesse se manifestar novamente. Logo a mesma levantou a cabeça rapidamente e apontou o dedo na cara do inimigo. – Se estamos neste lugar agora a culpa não é só dela, mas também é sua! Você que fez com que ela nos traísse! Foi você que planejou tudo isso só para pegar os meus miraculous! Você não presta Hawk Moth! Nunca será nada menos que um vilão fracassado! – disparou jogando tudo o que sentia na cara do homem á sua frente. O mesmo ouvia tudo com um sorriso provocador nos lábios, deixando Marinette ainda mais furiosa. – Você deveria sentir vergonha de si mesmo! Porque você nunca vai conseguir nada roubando o meu miraculous e do Chat Noir. Você nunca vai ter o que você perdeu de volta!

— Isso mesmo Ladybug, descarregue toda a sua raiva. Eu posso sentir a fúria e o ódio crescendo dentro de você. – o mesmo comentou dando leves passos pra trás. Até aquele momento tudo corria como ele havia planejado.

— Eu não preciso disso Hawk Moth. – Ladybug rebateu olhando profundamente para os olhos cinza à sua frente. Continuou: - Não preciso alimentar o sentimento podre que você carrega dentro do seu coração. O meu dever não é esse. – ressaltou permitindo um sorriso desafiador aparecer em seus lábios. – O meu dever é acabar com o mal pela sua raíz e é isso o que eu vou fazer.

— Nossa. Essa doeu até na minha alma. – Paon fez ecoar sua piada por todo o salão e fez com que palmas fossem ouvidas de Abelle e Tortoise. Mas ainda faltava alguém ali.

Após as últimas palavras da heroína, o vilão sentiu algo despertar dentro de si. O rosto inexpressivo deu lugar a um profundo ódio pela garota e repentinamente o homem parou a encarando friamente. Segurando seu bastão fortemente, Hawk Moth fez um movimento rápido e derrubou a joaninha no chão. Ajoelhou-se ao seu lado e encostou com força seu bastão no ombro da garota. O ódio pela mesma era transparente em seu rosto e fez com que Ladybug estremecesse por um pequeno momento.

— Eu te odeio. – disse em um tom ameaçador e encarando a garota nos olhos. – Você não sabe nada sobre a minha vida. Não sabe o real motivo que eu preciso do miraculous de vocês. Não diga aquilo que você não sabe garota. – observou o medo começar a subir pela alma da morena e ir até seus olhos assustados. Um sorriso frio apareceu novamente. – Nunca pensei que capturar o seu miraculous seria assim tão fácil Ladybug.

— Você jamais vai pegar o meu miraculous Hawk Moth. – a mesma assegurou o mais segura que conseguiu. O mesmo arqueou uma sobrancelha e deu uma risada. Aquela fora a gota d’agua para Marinette. Juntou suas forças e empurrou o vilão para longe. – Você vai ser derrotado por mim e isso vai ser agora.

— Tudo bem, vamos ver do que você é capaz inseto insignificante. – Hawk Moth desdenhou observando os movimentos da mesma.

Por um momento ninguém realmente sabia o que iria acontecer. Logo a transformação de Louis iria se esgotar e sua identidade secreta seria revelada diante de todos os seus parceiros. Paon parecia tão decepcionada quanto Abelle e de sua boca não saia nenhuma palavra que pudesse mostrar o que estava pensando. E até aquele momento Volpina simplesmente continuava ali, parada observando a cena que havia criado. Num movimento súbito a mesma correu para a saída e deixou todos a observar aquilo que Ladybug iria fazer.

A mesma respirou fundo e fechou os olhos. Toda a raiva por destruir Hawk Moth. Todo o sentimento de traição e tudo aquilo que sentia serviram como um rio dentro da mente de Marinette. A morena suspirou fundo e tentou deixar fluir as coisas boas que aprendera com Mestre Fu. Era o momento tão esperado por ela e por sua dupla e... essa não! Ela precisava de Chat Noir! Tudo iria fracassar!

Quando abriu novamente os olhos percebeu uma fina névoa branca a envolver e, em seguida, sentiu todo o poder de Tikki que havia recebido alguns minutos atrás. Ele estava em suas mãos! Satisfez-se quando percebeu o semblante do vilão mudar a sua frente. Ela iria conseguir finalmente derrota-lo. Drenou o pequeno brilho esbranquiçado para sua mão direita e apontou para o homem.

“Destrua-o. Destrua o Hawk Moth.” Alguma coisa em sua mente repetia diversas vezes isso em sua cabeça. Afinal, dessa vez ele não tinha como fugir dali.

Ladybug estendeu a mão com o coração e desejo de livrar Paris do mal falando mais alto do que a razão. Iria destruí-lo de uma vez por todas. Na frente de todos e do próprio inimigo. Iria cumprir as palavras que acabara de dizer. A mesma sentiu seus pés levemente se levantarem do chão e os cabelos balançarem ainda mais no espaço acima de sua cabeça.

Então, de repente, o brilho desapareceu e deixou a garota cair no chão, confusa. O que havia acontecido? Não conseguia entender até o momento em que Chat Blanc começou a gargalhar escandalosamente de sua cara.

— É assim que você planeja destruir ele? Com uma luzinha que pisca no escuro? – o mesmo indagou a garota entre risos. A mesma não sabia o que faria naquele momento. – Patético. Não é pra menos também, um inseto insignificante como você achar que pode derrotar alguém como Hawk Moth. Realmente patético.

— Funcionou antes... – a heroína murmurou olhando para o resto de sua equipe presa a jaula. Não iria salvá-los. Não iria salvar a si mesma. Estava em choque.

— Como Chat lhe disse antes, apenas alguém sábio pode ativar o sexto miraculous que está sobre influência de alguém. Você não quis me ouvir. – Hawk Moth disse a relembrando do episódio na Catedral De Notre Dame. Dando um sorriso forçado para a mesma e acrescentou: - Parece que você não é esse alguém. A pergunta agora é... O que você vai fazer?

E antes que a heroína pudesse responder sentiu algo lhe queimar as costas e fazer percorrer a dor por todo o seu tronco. Mal pôde reagir quando sentiu alguém bater com força em sua cabeça e leva-la ao encontro com o chão. Não entendeu mais nada depois disto. A única coisa que enxergava era a escuridão.

***

Já era de manhã, mas o caos continuava a reinar na cidade. Desde que Hawk Moth atacara a população na noite anterior, o medo se tornara um sentimento mútuo em toda a Paris, onde Ladybug e Chat Noir haviam desaparecido após lutar com Hawk Moth. Após o plano de ambos fracassar e a heroína ser atacada covardemente pelas costas, Chat Blanc deixara Tortoise, Paon e Abelle presos em um dos estúdios da emissora de TV sozinhos. A transformação de Louis já havia sido revelada e a tensão de mostrar quem era por trás da máscara afligia Abelle.

— Acalme-se Abelle. – Paon pediu mais uma vez tentando ser paciente com a loira a sua frente. – Infelizmente a nossa transformação não dura para sempre.

— Eu sei Paon. Mas não queria que descobrissem quem eu sou. Não dessa maneira. – respondeu baixo, olhando para o dia clarear na janela de ventilação do estúdio. A mesma sentiu uma mão lhe tocar o ombro e voltou a encarar os parceiros. – Desde que eu ganhei o miraculous da abelha, tenho tentado fugir da minha imagem civil. Todos dizem que eu sou cruel, mimada, que devia tentar ser mais gentil e legal com os outros. Que julgo demais algumas pessoas, e até mesmo eu acredito que eu seja tudo isso, só... Queria que todos soubessem o quanto eu fico bem quando sou Abelle. Eu sinto que sou útil para alguma coisa. – Cholé comentou olhando novamente para baixo. – Pelo menos é o que eu pensava.

— Não importa quem você seja Abelle. – Louis assegurou com um sorriso. – O que importa é que você provou a sua lealdade a todos nós. Você não teve culpa por nada que aconteceu aqui. Você é esforçada, determinada, tem uma mira excelente e, acredite você não deve ser alguém pior do que o Hawk Moth. – a mesma começou a rir junto com o mesmo. – Tô mentindo?

— E não importa se você é alguém ruim em forma civil. Porque a Abelle é a pessoa mais incrível que eu já vi, e isso que conta. Tenha pensamentos positivos! – Paon disse balançando as mãos alegremente no final. Todos riram.

— Obrigada pessoal. – agradeceu olhando para os heróis a sua frente. – Vocês são os melhores parceiros e talvez amigos que eu nem poderia imaginar que eu teria.

— Eu sei, nós somos demais. – Louis disse com um sorriso brincalhão no rosto. Um bip dos dois miraculous restantes soou no ar, indicando o que logo iria acontecer. – Está preparada agora?

— É, acho que estou. – a loira disse respirando fundo.

Um último sinal indicou que a transformação da mesma havia acabado e foi o que motivou o brilho amarelo tomar conta da heroína, revelando que a mesma era por baixo da máscara. Cholé Bourgeios. A expressão de surpresa foi mútua entre a ruiva e o moreno, algo que não pôde ser evitado por nenhum dos dois. Antes que qualquer um se manifestasse pôde ser vistos dois vultos coloridos se encontrarem diante de seus olhos.

Entre o farfalhar da conversa dos kwamis e perguntas curiosas de Louis para Cholé, Kattie se destransformou também. Não houve tanta surpresa como antes, mas perguntas continuaram a surgir no meio dos três.

— Gente o que nós estamos fazendo. Precisamos sair daqui e descobrir onde estão Ladybug e Chat Noir. Eles estão em apuros neste momento. – Kattie disse balançando as grades da prisão que estava. – Venha Louis me ajuda aqui.

— É inútil fazer isso ruiva. – Lily disse flutuando próximo ao rosto da garota. – Só tem dois meios de abrir esta cela. Com uma chave ou...

— Ou assim. – o pequeno kwami azul disse do lado de fora da jaula e encarando ambos. – Duusu arrasa. Dussu é demais. Ele é o pavão mais esperto.

— Basta Dussu. – o pequeno ser de forma de tartaruga repreendeu aparecendo ao seu lado. – Já que somos os únicos que podem sair daquela prisão devemos procurar alguma coisa que ajudem os outros a sair também.

— Achei que nunca iria acabar com o seu discurso melancólico Wayzz. – o pequeno ser amarelo resmungou parando ao lado dos outros. – Vamos logo, antes que eu me canse de vocês dois.

— Ela não demonstra, mas ficou feliz em te ver novamente. – o mesmo sussurrou para o pequeno pavão acompanhando a abelhinha por onde flutuava.

— Eu sei Wayzz. – afirmou indo para outro lugar do estúdio e olhando para a kwami amarela. – Eu sei.

Enquanto os kwamis faziam sua parte, os três integrantes do grupo faziam a sua. Juntos tentavam bolar um esquema que pudesse fazer com que chegassem até onde seus líderes estivessem. Mas como? Pensando em uma coisa e outra, Louis teve uma ideia. Ele ainda estava com os pergaminhos! Aquilo poderia ser a chave para resolver aquele quebra cabeças.

— Olhem, estão quase se formando palavras! – Cholé exclamou sobrepondo os outros papéis sobre os outros.

— Ainda não consigo enxergar direito o que está escrito. – Kattie se lamentou forçando os olhos sobre a claridade que adentrava o estúdio. – Mas pelo que consigo ver... Parecem números.

— Números? – Louis indagou forçando sua visão como a melhor amiga.

— Sim! – confirmou conseguindo enxergar o que seus olhos lhe permitiam. – Veja... isto aqui se parece com um dois, e isto com um quatro...  

— Se os pergaminhos revelam a localização do Hawk Moth, então isto são latitude e longitude. – Cholé concluiu fazendo ambos lhe encararem confusos. – Eita povo sem cultura. Latitude e longitude eram meios que os marinheiros e os piratas de antigamente utilizavam para se localizar no meio do oceano. Também podemos usá-los para nos localizar em terra firme!

— Ou seja... – Louis começou encarando ambas garotas.

— ... Onde esta localização estiver é para onde temos que ir. – Kattie terminou com um sorriso vitorioso.

— Ótimo. Só temos um problema. – Cholé comentou encarando os pequenos pedaços de papel nas mãos do garoto.

— E qual seria? – o mesmo indagou. A ruiva soltou um suspiro.

— Ainda precisamos do pergaminho da Volpina.


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Notas finais do capítulo

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Deem uma olhadinha ^^



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