A new love escrita por Senhorita Fernandes


Capítulo 23
XXIII. | Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Acabooooou, irei chorar :(



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Recentemente os Rowells haviam se mudado para a França, eles não iriam passar muito tempo na cidade, eles concordaram que ficariam na cidade até a próxima cidade ser encontrada, afinal de contas eles eram vampiros, precisavam de cidades pequenas e de clima com pouco sol.

Fazia apenas cinco que Charles havia nascido e por se tratar de um hibrido ele já havia crescido bastante. Charles se tornou uma cópia do pai, o cabelo platinado era cortado na altura dos ombros e continha leves cachos, os olhos eram azuis elétricos e grandes, seus lábios finos eram rosados e sua pele branca ao ser exposta ao mínimo de sol ficava imediatamente vermelha, ele era um rapaz adorável, cheio de vida e inteligente Grace adorava passar horas e horas brincando com ele enquanto Caius apenas olhava.

Caius continuava em processo de mudança lenta. Ao longo dos anos havia jogado fora todos os seus ternos, a maior parte de seus livros haviam sido vendidos e ele havia iniciado e já terminado uma faculdade de direito apesar de não trabalhar na área, ele ainda comprava e vendia empresas, mas havia descoberto que a sua paixão sem dúvidas era compor, ele vendia todas as suas composições para artistas renomados. Ele continuava grosso, rude e cruel para quem não conhecia e quem não o conhecia como Grace conhecia se perguntava o que ela fazia com ele, mas como explicar que ele se tornava um homem totalmente diferente ao seu lado? Que diante de si e de Charles ele deixava de lado o seu lado rude e cruel, se transformando em um marido romântico e um pai exemplar, ninguém entendia.

Grace havia terminado sua faculdade de inglês e havia aprendido a falar russo, italiano e alemão e agora iniciou aulas para o francês. Ela havia se tornado uma excelente mãe, mostrando-se uma excelente vampira e recebido a aprovação de Caius no requisito esposa, fazia pouco tempo que os dois finalmente haviam casado, cerca de três meses, Grace ainda era pega pelos cantos suspirando bobamente e não sentia vergonha de expressar seu amor por Caius na frente de ninguém, totalmente diferente do marido que se recusava a ser carinhoso na frente de outras pessoas.

O restante dos Cullens as vezes moravam na mesma cidade que os Rowell, mas somente as vezes. Carlisle continuava trabalhando no hospital apesar de agora ocupar o posto de líder do mundo vampiresco, Esme continuava em casa, sendo a mãe de todos e amando incondicionalmente a qualquer um; Edward havia resolvido fazer faculdade e se tornou professor de música ensinando em faculdades, Bella acompanhava o marido e ajudava com o mais novo neto; Alice formou-se em moda, ela fazia suas roupas e a vendia pela internet, o lucro era baixo mais ela não se importava, Jasper terminou a faculdade de psicologia e ao ver que não era isso que queria começou a escrever livros, ele era extremamente bom com ficção de vampiros; Emmett continuava simplesmente curtindo a vida e Rosalie ainda nutria raiva do Caius; Jacob continuava seguindo os Cullens e havia feito faculdade, agora ele era engenheiro mecânico e Renesmee ficava em casa por escolha própria aproveitando o seu mais novo filho, um menino chamado Ethan que ainda não mostrava se era hibrido de vampiro ou se era um lobisomem.

Enquanto isso o mundo vampiresco estava cada vez melhor. Carlisle governava perfeitamente bem, os outros vampiros haviam ficado encantados pela forma como ele administrava cada região instalando em todas os estados do mundo “xerifes” que cuidava da região, eram vampiros em que Carlisle confiava ao extremo. Por várias vezes ele tentou fazer Caius se tornar um deles, mas o ex-Volturi estava cansado da liderança e negava o pedido todas as vezes.

Voltando a França se era possível ver Caius estacionar sua BMW em frente a um casarão antigo e fora da cidade, Grace foi a primeira a descer usando um longo casaco preto e botas de salto, o cabelo vermelho estava preso em um rabo de cavalo, os olhos da mesma cor estavam escondidos por seus óculos escuro. Ela viu Charles descer do carro vestindo seu casaco, podia ouvi seu coração bater mais rápido do que o normal mostrando a sua ansiedade.

“Pare de me encarar, mãe” Charles pediu, suas bochechas ficando vermelhas.

Caius desceu. Usava roupas pretas e somente a camisa por baixo do casaco era de cor diferente, era branca. O cabelo platinado estava escondido dentro de uma touca e ele também usava óculos, Caius olhou para Grace e segurou a mão dela, entrelaçando seus dedos. Juntos eles entraram no casarão, Charles foi o único a sentir a agradável mudança de temperatura.

Uma mulher de idade e loira veio até eles, olhava surpresa para o casal incrivelmente jovem e perguntava-se o que faziam ali.

“Bom dia” ela saudou.

“Bom dia” Grace disse. “Somos os Rowell. Eu liguei ontem à tarde, marcamos uma hora.”

“Oh! Sim! Acompanhem-me!”

Charles esperou na recepção, os vampiros acompanharam a mulher loira que os levou até um enorme salão onde crianças entre dois a seis anos brincavam. A ideia obviamente foi da Grace, ela passou quase um ano insistindo para que Caius concordasse, mas ele queria apenas que ela deixasse a ideia de lado, isso não aconteceu e os Rowell agora iriam adotar uma criança!

“Podem ficar à vontade” a loira disse.

Grace agradeceu e se pôs a andar sozinha tentando achar a criança certa. Ela pensou em todos os argumentos que Caius lhe deu durante quase um ano sobre o porque eles não deveriam adotar, lembrou-se dos perigos de expor uma criança humana a eles, vampiros, e parou perto de uma menina ruiva que brincava distante das outras.

Ela era magricela e seu cabelo era de um ruivo escuro, sua pele era mais branca e ela usava um vestido amarelo e velho. Grace aproximou-se e sentou-se de frente para a garota, ela ergueu o rosto e olhou bem para Grace, os olhos dela eram verdes, da cor de esmeraldas, ela também tinha sardas no nariz e dentes branquinhos e desalinhados.

“Olá!” Grace disse sorrindo.

“Olá” ela disse de volta.

“Sou a Grace, qual o seu nome?”

“Sou a Rosie, com ‘ie’ no final, tia Ângela me disse. Você é ruiva, como eu”.

Grace sorriu mais um pouco. A garotinha era doce, ela largou a boneca e sentou-se em uma cadeira ali perto, arrumou o vestido amarelo escondendo rapidamente um buraco nele, ela corou ao ver que Grace viu o furo.

“Você tem uma mamãe?” Rosie perguntou, sua voz manhosa e baixa, se Grace não fosse vampira ela não teria ouvido.

“Tenho” ela respondeu. Fazia cinco anos que Grace havia ido embora, ela não quis saber como estava seus pais após isso e Caius também não a deixava, mas continuava sendo doloroso. “Eu não falo mais com ela”.

“A minha mamãe morreu”

A garota afirmou com tanta firmeza que Grace ficou impressionada com sua força, uma hora depois os Rowell foram embora após o horário da visita acabar, somente para voltar no dia seguinte e no mês seguinte inteiro, por várias vezes Grace levou Caius consigo e logo o vampiro milenar estava completamente apaixonado pela garotinha francesa.

O processo de adoção foi longo e cansativo, houve pequenos problemas pelo fato deles serem casados há pouco tempo e por Grace ser muito nova, mas por fim Rosie tornou-se uma Rowell e quando foi permitido todos foram embora de Paris.

Os Cullens amaram a nova neta e Grace foi advertida para o fato de Rosie ser humana diversas vezes, todos preocupados com o bem estar do mais novo membro da enorme família, Charles no início não aprovou e fez birra por algumas semanas, mas logo descobriu seu amor pela humana, os dois se davam super bem, Caius era o perfeito pai coruja, ensinou a garota a falar italiano e a tocar piano da mesma maneira que ensinou ao Charles e todos os dias saia para passear pela floresta com os dois filhos.

Tudo ia bem para os Rowell e Grace não se arrependia de nenhuma de suas escolhas. Ela poderia ter escolhido ir embora quando Caius lhe contou a verdade, seis anos atrás, poderia ter escolhido uma vida humana normal e comum, mas ficou e fez a melhor decisão de sua vida, ficar ao lado de Caius não foi bom somente por causa da eternidade que lhe foi dada, ficar ao lado do homem que ela amava foi a melhor decisão porque ele era o homem que ela amava e com ele todo um novo mundo se mostrou presente para ela, eles tinham um belo filho e uma filha adotiva adorável e tinham toda a eternidade pela frente para se amarem e serem feliz, mas no final só o que importava para Grace era que ela amava ele e ele a amava também, isso já era suficiente para ela.


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Notas finais do capítulo

AGRADECIMENTOS!

Então é isso, chegamos ao final. Eu quero agradecer a cada um que chegou até aqui, quero dizer que amei cada comentário mesmo os que tinham um simples "continua" e agradecer aos leitores fantasmas e aos que leram e não tem conta por aqui, cada um de vocês me ajudaram a chegar até aqui, vocês são fundamental para todas as histórias. Se a outra estória sai do papel eu espero encontrar cada um de vocês lá, a estória será com a Rosie e companhia (Caius, Grace e Charles, alguns dos Cullens também), espero que, se eu a postar, vocês gostem dela também. Muitíssimo obrigada a todos de verdade, um enorme beijo para cada um de vocês! ♥