A new love escrita por Senhorita Fernandes
Notas iniciais do capítulo
SURPRESA! :D
Olá nação! Estão gostando do rumo da estória?
Caius, Aro e Marcus permanecem próximo aos tronos enquanto os vampiros abaixo se matam, Aro observa tudo com incredulidade, ver seus poderosos vampiros morrerem um após um não estão em seus planos e Caius observa sem demostrar nenhum tipo de emoção e duvido que mesmo se fosse um Volturi ele demostraria. Observo mais um pouco e resolvo entrar na luta, não vejo Emmett em lugar nenhum e o pânico cresce dentro de mim, se algo tiver acontecido a ele eu serei completamente responsável, Rosalie nunca irá me perdoar e provavelmente irá querer me matar. Vejo Jane olhar para o Caius, vasculho a minha mente e logo vejo que ela pode provocar dor, fico satisfeita ao saber que ela não conseguirá, minha satisfação morre ao vê-lo cair, tento ir até ela e impedi-la mas ele se ergue novamente com raiva e abandona o seu posto.
Antes que eu possa reagir alguém segura a minha cintura e me joga no chão, dentro do pequeno buraco que a minha cabeça forma eu vejo que foi o novo vampiro que me atacou, que achou o meu bebê. Levanto-me chutando ele, ele me ataca novamente e eu me defendo, socando as suas costas o fazendo ir ao chão também, quando o vejo dentro do mesmo buraco em que eu estava eu ponho meu pé em seu pescoço e seguro sua cabeça, arrancando-a, de onde estou eu jogo ela na fogueira que tem um número maior de vampiros.
Um outro vampiro, mais forte e moreno, corre até onde estou, ele é impedido pelo Carlisle e pelo Caius que lhe arrancam os braços e em seguida a cabeça, sem podemos parar eu ajudo Caius a levar o corpo para a fogueira, sem necessidade.
“Para onde Athenodora levou o Charles?” pergunto.
“Eu não sei, mas fique calma, iremos encontrar ele” Caius diz.
Ele volta para a pequena batalha e eu também. A medida que a noite cai mais vampiros morrem, Emmett ainda não apareceu e isso me preocupa imensamente. Carlisle e eu lutamos juntos na maior parte das vezes, Jasper prefere lutar sozinho da mesma forma que o Edward, Bella também luta sozinha mas sempre recebe ajuda do Edward. Quando o último vampiro cai todos nós paramos, Caius fica na frente e diz:
“E agora, vai me falar onde meu filho está ou não?”
Aro permanece em silêncio.
Emmett entra pela porta lateral carregando uma vampira, ela é extraordinariamente bonita e aparenta não ter mais do que vinte anos, ela não expressa nenhuma emoção e só olha para o Aro.
“Te darei duas opções, ou você me conta para onde ela foi ou eu mato a Suplicia”.
“Você não teria coragem” Aro diz. “Não com a sua humanazinha olhando. Você não irá mostrar para ela a sua frieza, não vai mostrar que no fundo é igual a mim”.
Caius permanece quieto, provavelmente pensando em uma forma de dribla a resposta do Aro, vendo que ele não irá mais falar nada e nem agir Aro abre um sorriso satisfeito.
“Sempre um humano quando se trata de amor” Aro zomba.
Vejo Caius olhar para o Aro, talvez os outros não vejam o que eu vejo, mas agora eu consigo ver todo o ódio que ele vem nutrindo pelo Aro, todo o desprezo. Caius provavelmente não irá matar a Suplicia pensando no que o Aro disse, temendo que ao me mostrar o seu lado mais cruel eu possa o abandonar, mas como farei isso se eu não consigo mais viver longe dele? Como o abandonar se tudo o que tenho, tudo o que me faz feliz está nele? Eu o amo, sei que ele tem o lado frio capaz de fazer brutalidades inimagináveis e confesso que até gosto desse seu lado, mas eu sei que ele sempre terá o seu lado humano, sempre será o vampiro que se apaixonou por mim e permaneceu ao meu lado no momento em que eu mais precisei e também no meu pior momento e lutou contra a sua própria família, ele sempre irá me proteger, a mim e ao Charles.
Dou um passo em direção ao Caius, ele mantém o olhar fixo no Aro e não me olha quando eu paro ao seu lado, seguro a sua mão entrelaçando os nossos dedos e aperto sua mão, não dando-lhe permissão, Caius não precisa de permissão para fazer nada, somente para lhe informar que não existe nenhum problema, ele pode continuar. Caius parece entender o meu aperto de mão porque o solta e caminha até o Emmett.
“Onde está o Corin?” Caius pergunta ao Emmett.
“Morto.”
Caius põe a mão no pescoço da Suplicia e olha para o Aro.
“Onde está a Athenodora?”
Aro não diz nada, ele e sua esposa estão se olhando e posso ver claramente que Aro não irá fazer nada porque simplesmente acredita que Caius não é capaz de fazer, já Suplicia olha para o marido quase suplicando para ser salva, ela sabe que está prestes a morrer, todos no final acabam sabendo.
“Última chance” Caius diz.
Conto mentalmente dez segundos, quando a contagem atinge o dez ouço o som de pedra se quebrando, quando olho novamente vejo o corpo de Suplicia caído sem a cabeça, Caius joga a cabeça que ainda pisca para Aro.
Aro segura a cabeça e a olha fixamente para ela e joga-a no fogo sem falar nenhuma palavra, ele senta em seu trono e fixa seu olhar no chão. Marcus continua sentado em seu trono olhando para todos nós, aguardando o desfecho final.
“Você não tem mais ninguém para te proteger, sua guarda inteira foi morta e logo você cairá, diga-me onde está o Charles”.
“Por que eu lhe contaria?” Aro pergunta sem nos olhar, sua voz está baixa e um pouco entrecortada, aparentemente ele está chorando. “Você exterminou os Volturi, matou a minha esposa e acabou com a sua própria família. Tudo por quê? Por causa de uma humana? Por causa de um híbrido?”
Caius ri baixinho.
“Não foi qualquer humana e não é qualquer híbrido. Estou lutando para proteger as pessoas que eu amo e me mostraram que eu não sou o monstro que eu pensava ser”.
“Acontece que você é, você continua sendo o monstro que pensava ser, você acabou de provar para mim e para eles. Você nunca deixará esse seu lado, não importa quem você realmente seja e qual nome assuma”.
“Mas sempre terei consciência disso. Nunca serei você, Aro Volturi! Lembra-se do que aconteceu com a Didyme? A sua irmã, a última pessoa da sua família?”
Ao ouvir esse nome Marcus parece ter sido religado, seus olhos voltam-se imediatamente para Aro e para o Caius. Aro agora parece aterrorizado e Caius tem a própria satisfação exposta em seu rosto.
“O que tem a Didyme?” Marcus pergunta.
Aro continua olhando para o Caius.
“Digam-me agora o que aconteceu a minha esposa” ele diz autoritário.
“Seu covarde! Nem mesmo para assumir o seu crime mais frio você tem coragem” Caius zomba. “Pois bem, eu mesmo digo. Ele a matou, Aro a matou porque não queria que você fosse embora, por isso tínhamos todas aquelas proteções para as nossas esposas, temíamos ficar como você caso algo acontecesse a elas”.
Marcus olha para o Aro e depois para o Caius.
“Moscou, lua de mel de mil oitocentos e vinte e cinco”. Marcus diz e desaparece pelas portas do salão.
Assim que as portas batem mais uma cabeça é arrancada. O corpo de Aro Volturi cai aos nossos pés assim como sua cabeça. Olho para o Caius, ele olha para o corpo do Aro quase com nojo. Ele vem até mim e me olha.
“O que ele quis dizer com aquela data?” Carlisle pergunta.
“Athenodora levou o Charles para Moscou, o mesmo hotel em que ficamos em mil oitocentos e vinte e cinco” Caius responde. “Partimos amanhã?” ele me pergunta.
“Amanhã” concordo.
“Onde iremos passar a noite?” Bella pergunta.
Caius olha para ela como se a resposta fosse óbvia.
“No castelo?” ela pergunta.
“Isso mesmo, qual o problema? Tem quartos para todos.”
Caius mostra a todos onde fica os quartos e cada um entra em uma porta diferente. Nós não ficamos nos quartos, subimos uma escada escondida atrás de uma parede e chegamos a um hall escuro com três portas em cada parede, Caius foi até a porta da esquerda e a abre, entro com ele e vejo que trata-se de um quarto. O quarto tem enormes janelas que dão para a floresta atrás do castelo e uma enorme cama no centro, um piano fica em um canto e três estantes lotadas de livros do outro lado, uma porta fica próxima ao piano, a iluminação fica responsável por uma lareira à frente da cama onde havia um tapete e uma poltrona, spots de led e um pequeno lustre completam a iluminação do quarto.
“Esse é o seu quarto?” pergunto.
“Era” ele responde. Caius caminha até as estantes e passa seus dedos pelos livros, ele abre as janelas e o vento, provavelmente frio, entra para o quarto. Ele vai até o piano e toca uma escala qualquer, vai até a lareira e a liga somente para iluminar o quarto, ele senta na poltrona e eu vou até ele, sentando-me em seu colo, abraçando seu pescoço.
“Preocupado?” pergunto.
“Sim”.
“Eu também”.
“Você acha que o Charles irá conhecer a gente? Ele passou tempo o suficiente aqui para o Aro fazer uma lavagem cerebral nele, e se ele tiver medo da gente?”
“Isso não vai acontecer, tenho certeza”.
“Como?” ele pergunta preocupado, dou-lhe um sorriso, tentando reconforta-lo.
“Eu vi a forma como ele nos olhou.” digo. “Ele é parecido com você”.
Caius sorri. Ele me olha ainda sorrindo, seus olhos ganhando um tom alaranjado graças ao fogo, eu o beijo e Caius logo está ficando de pé, suas mãos seguram as minhas coxas e me levam até a cama, nossas roupas desaparecem e Caius logo está me proporcionando todo o prazer que nos privamos quando eu descobri que Charles sumiu.
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Gostaram? Comentem. Estamos chegando na reta final Ç.Ç