A new love escrita por Senhorita Fernandes


Capítulo 19
XIX | Resgatando — Part I


Notas iniciais do capítulo

E aí? Preciso confessar que a estória está chegando ao fim T.T

Espero que gostem desse capítulo, comentem, até mesmo um "oi" eu aceito :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/691898/chapter/19

P.O.V Grace

Nós pousamos na Itália no dia seguinte pela manhã, o sol está fraco e favorável para nós. Quando saímos para fora do aeroporto Carlisle juntamente com o Caius e o Edward concluem rapidamente a melhor forma de imos para Volterra é correndo, todos nós concordamos com isso também, dividimo-nos em pares e começamos a segunda parte da nossa viagem em direção ao Charles.

Bella me explica alguns dias antes de saímos que ele não crescerá na velocidade de uma criança normal por ser metade vampiro, hoje Charles está fazendo um mês de vida e segundo o que Bella me explica, ele já deve ter o corpo de um bebê com cerca de quatro ou cinco meses e a sua mente um pouco mais avançada. A partir do momento em que descobri que Charles já tem consciência e entende o que ocorre ao seu redor uma bolha de medo cresce dentro de mim. E se ele não soube quem eu sou? E se pensa que a mãe dele é outra? E se Aro tive enchido sua cabeça de mentiras e ele tive medo de mim?

Caius faz uma curva fechada para a direita e eu o acompanho deixo meus pensamentos longe, quando recupero a minha velocidade e fico ao seu lado Caius me olha com as sobrancelhas franzidas, visivelmente preocupado.

“Tudo bem?” ele pergunta.

“Tudo, estou só pensando” digo.

Ele não faz mais perguntas e volta sua atenção, mesmo desnecessária, para a frente. Talvez Caius também esteja preocupado com as mesmas coisas que eu, talvez tema que Charles não o reconheça e até tenha medo, mas eu sei que ele não irá falar disso, ele não irá expôs seus sentimentos, não quando tem mais cinco vampiros por perto, ele não irá expôs seu lado humano com tanta facilidade. Eu sei que ele sempre terá um lado cruel e frio, o seu lado Volturi sempre estará lá e sei que ele sempre terá o seu lado humano, o lado que ele nunca mostrará para outra pessoa que não seja eu e eu aceito, porque eu o amo, porque isso é amar. Amar não significa somente beijos, amar é mais que isso, amar significa reconhecer todos os defeitos da outra pessoa e ama-los da mesma forma que ama as suas qualidades.

Quando a noite vai ganhando espaço Caius para, eu paro no mesmo instante e vejo os outros se agruparem ao nosso redor, caminho um pouco para frente e vejo a cidade a nossa frente, não preciso me esforçar muito para saber que aquela é Volterra.

“Nós chegamos?” Emmett pergunta.

“Chegamos. Assim que entramos na cidade os vampiros virão, se eles provocarem não deem ouvidos” Caius avisa e sei que o recado é pra mim.

Seguindo o Caius nós entramos na cidade, exatamente como Caius avisa os dois vampiros vem até nós, eles olham para os meus olhos e riem debochados ao olhar para o Caius.

“O que fazem aqui?” um deles pergunta.

“Falar com o Aro, acredito que ele esteja nos esperando” Caius responde.

“Estão atrás do pestinha?”

“Isso mesmo”.

Eles riem novamente e se viram, Caius os segue e nós fazemos o mesmo, à medida que entramos mais na cidade eu me surpreendo por não lembrar perfeitamente dela, só borrões de memórias antigas. Vagamente eu lembro do café onde, morta de vergonha, eu falei com o Caius pela primeira vez e forçando mais um pouco a minha mente eu reconheço a entrada da passagem onde Caius me beijou.

Ouço uma porta se abrindo e vejo que chegamos em frente ao castelo, o vampiro maior a abriu e deu passagem para todos nós, o corredor está iluminado por luzes embutidas no teto e quadros decoram ambas as paredes, o percurso até a próxima porta é longo porém eu ignoro qualquer coisa, apenas tento ouvir algum coração, tento ouvir o Charles, não ouço nada. O mesmo vampiro abre outra porta e nós entramos no salão onde entrei uma vez para morrer, ele tem cheiro de sangue.

A nossa frente encontra-se dois tronos, Aro e Marcus estão sentados neles, Aro sorri ao nos ver e eu sinto nojo dele. Ao lado esquerdo encontra-se toda a sua guarda, subo o meu murro de proteção ao máximo e espero firmemente que Bella já tenha cercado a todos com o seu escudo. Aro fica de pé e, teatralmente, abre os braços emocionado.

“Vejam! O filho pródigo a casa retorna, seja bem-vindo!”

“Eu não retornei e nunca irei retornar, você sabe disso. Eu só quero o meu filho de volta, é simples, você me devolve o Charles e eu te deixo em paz” Caius diz.

“Quem é Charles?” Aro pergunta. “Ah, você fala desse bebezinho?”

Com um aceno de mão Athenodora entra no salão, em seus braços um bebê de cinco meses com enormes olhos azuis e cabelo platinado está nos olhando, ele tem um dedo na boca e usa um macacão azul, ele sorri quando seu olhar fixa no meu.

“O devolva e eu não irei precisar arrancar a sua cabeça” Caius diz.

“Eu não irei devolvê-lo” Aro diz voltando a sentar, dou um passo à frente mas sou parada por uma mão que segura o meu braço, olho e vejo que trata-se do Carlisle. “Você já conhece o nosso novo membro, Caius? Ele se chama Anthony, um bom rapaz com um dom divino. Sabe qual o dom dele? Ele pode rastrear o dom de outro vampiro e rastreou o seu belíssimo híbrido, você já deve ter noção porque o peguei, exato?”

“Sim. O dom do Charles irá fortalecer a guarda” Caius responde sem emoção.

“Isso mesmo. O dom do seu pequeno consiste em pegar o dom de outro vampiro e transferir para outro vampiro ou para si próprio”.

Nesse momento, quase como se fosse ensaiado, uma vampira cai de quatro no chão gritando de dor, Aro a olha com desprezo e volta seu olhar para Athenodora.

“Faça ele parar”.

Athenodora põe a mão sobre os olhos do Charles e a vampira para de gritar.

“Obviamente ele ainda não aprendeu a controlar o dom, mas quando cresce ele se tornará esplêndido, uma arma mortal que fortalecerá a guarda de uma forma que não se pode nem imaginar”.

“O meu filho não é uma arma” grito, sem necessidade, dando um passo ameaçadoramente para a frente. “Ele é apenas um bebê e eu o quero de volta”.

“E por que eu o entregaria? Você veio até a minha cidade e simplesmente roubou um de meus vampiros, portanto eu peguei algo seu, algo valioso da mesma forma que você pegou um meu.”

Athenodora retira a mão dos olhos do Charles e ele me olha, sorrindo novamente, ele em seguida olha para o Caius e sorri mais ainda. Aro permanece calado, talvez olhasse para mim ou para o Charles, vendo que não o adiantaria tira-lo de mim, Charles sabe a que família pertence.

“O meu filho agora” Caius diz autoritário. Olho para ele e o vejo caminhar firme até o Aro, dois vampiros vão de encontro ao Caius mais são barrados pelo Emmett e pelo Jasper que seguraram seus braços, suas cabeças são arrancadas assim como seus braços e trono, Caius para somente quando está de frente com o Aro, rapidamente ele segura Aro pelo pescoço e o levanta, havia medo estampado em seus olhos, de todos ele era o único que sabia a intensidade da frieza do Caius, da sua capacidade de matar sem sentir remorsos.

La caduta del suo impero inizia adesso*” Caius fala em italiano e joga Aro contra o seu próprio trono.

Os vampiros da guarda se preparam, eles não irão cair sem primeiro lutar, olho para o lugar onde Athenodora estava e vejo que ela sumiu, me livro da mão do Carlisle e corro, sou impedida por algum vampiro que segura meus braços. Lembrando-me das aulas do Jasper eu me movimento, jogo o peso do meu corpo para trás e bato contra o vampiro, pulo chutando seu rosto e agarro-me a ele sentando-me em seus ombros para puxar sua cabeça, arranco-a após alguns segundos, Jasper me ajuda a joga-lo em uma fogueira recém feita onde um corpo já se encontra, viro-me e vejo que uma pequena luta começa e nós estamos ganhando.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

* A queda do seu império começa agora

Gostaram? Comentem.