Mais que uma bruxa escrita por Favorite Girl


Capítulo 5
Tombos demais para uma manhã


Notas iniciais do capítulo

Gente que capitulo grande. Deu até orgulho aqui. *-* Desculpa a demora, mas tava cheia de coisas de escola para fazer e minha vida se tornou um turbilhão (a W.S. pode confirmar), mas, para compensar a demora, estou postando o maior capitulo até agora. uhuuuulllll. Nos vemos nas notas finais, boa leitura ♥ - Favorite



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Meus ouvidos foram inundados por um barulho aterrorizante antes de eu realmente começar a me sentir descansada. Minhas cobertas foram parar em outra galáxia e minha respiração acelerou a um nível nada confortável. Olhei desesperada para o despertador no criado-mudo, passando as mãos no cabelo para afastá-lo dos olhos. Por que mesmo estava acordando tão cedo? Apertei o botão de “desligar” e o barulho infernal parou, trazendo a luz ao cérebro e me lembrando de tudo o que acontecera. Joguei as pernas para fora da cama, a cabeça latejando, forcei passadas sonolentas até o armário e peguei a primeira coisa que vi na minha frente, mesmo sabendo que me arrependeria da escolha mais tarde. Cambaleei até o banheiro dormindo em pé. Tomei um banho e escovei os dentes, deixando todo o sono e cansaço escoar pelos ralos.

Um vestido preto até o meio da coxa deslizou pelo meu corpo. O que eu disse sobre me arrepender? Porém não tinha muito tempo para ficar escolhendo o que vestir, então peguei um suéter branco mais largo e pus por cima, fazendo o vestido se tornar uma saia bonitinha até. All Star rosa claro e com desenhos na lateral feitos a caneta permanente, provavelmente, em uma aula da física. O meu cabelo foi parar em um coque bem largado e um colar surgiu em meu pescoço.

Parei no meio do quarto olhando para a escrivaninha sem saber o que levar. Peguei minha bolsa azul clara que usava na escola, coloquei meu horário de aulas, um caderno e canetas dentro. Uma jaqueta também foi enfiada lá, com meu celular pendendo do bolso. Ainda não conseguia achar motivos para ter trazido ele para cá, não funcionaria mesmo! Mas tê-lo por perto me dava uma sensação de segurança, então ignorei a lógica e fechei a mochila jogando-a pelo ombro logo em seguida.

Sai do quarto fechando o relógio de pulso que minha mãe me dera no natal passado e tranquei a porta ao passar. Por que fiz isso? Sei lá, não julguei meu pensamento sem sentido no momento. Segui para o Salão Principal com o cheiro da comida invadindo meus pulmões e fazendo minha barriga gritar por comida. O que estava acontecendo comigo? Não comia quase nada de manhã, mas simplesmente estava faminta no momento que pus os pés perto das mesas das Casas. Andei sem pensar até passar pela mesa da Grinfinoria. Congelei. Virei meus pés lentamente para a mesa e dei de cara com uma garota de cabelos de fogo. Sim, Eris Malfoy, a garota mais Sonserina impossível, que tinha sangue de cobra e alma de um verde brilhante, estava sentada junto ao outro monitor chefe na mesa dos leões. O resto do lugar estava vazio e dava para se ouvir o vento dentro da sala. Andei bem devagar até ela e toquei de leve seu ombro.

—Eris? – Falei com a voz esganiçada e incrédula. Seus olhos fitaram os meus e pude sentir a falsa simpatia por mim. O que eu havia feito para aquela garota?

—Vamos para o nosso tour particular? – Vi Zabini se levantar por trás dela e desviei o olhar. Conversar com a Eris seria um monologo, então voltei minha atenção para ele.

—Claro – Respondi.

—Então vamos – Dirigi um último olhar para a garota ruiva ao seu lado antes de segui-lo por um castelo que fingiria não conhecer.

Segui o Zabini até a saída, olhando fixamente para seus cabelos meio desalinhados, mas de um chame inegável. Seus olhos azuis davam um contraste perfeito para “Garoto Perfeito”, mas suspeitei que ele era muito mais que isso.

—Você poderia nos dar a honra de saber de onde veio? – Escutei a pergunta vindo dele assim que passávamos para as escadas. Revirei os olhos.

— Pode me chamar de Bia – Comecei – E vim do Brasil.

— Viajei pra lá nas férias. Bonitas praias. E coisas em geral – Disse com um sorrisinho. Minhas sobrancelhas foram parar no espaço sem que eu tenha percebido.

—É...Mais ou menos isso, mas só são bonitas no começo, depois cansam a vista – Olhei para ele. Eu tinha mesmo pronunciado aquelas palavras? Não, era só um pensamento, tenho certeza.

Ele sorriu e voltou a explicar sobre as coisas a nossa volta. Salas, corredores e portas se misturaram na minha mente em um mapa totalmente bagunçado. Trocamos poucas palavras depois disso e a Eris não abriu a boca nem por um segundo. Sua cabeça estava longe, perdida em um mundo que só ela conhecia, então anulei sua presença. Até chegarmos a torre de Astronomia. Não sei como, mas a garota prendeu seu pé em algo invisível no último degrau. Pude ver o trajeto que seu nariz estava fazendo até o chão. Puxei o ar com toda a força, mas o Zabini foi mais rápido. O único problema é que suas mãos não foram parar em algo normal, como uma cintura, ombros ou, sei lá, qualquer parte do corpo que se use para segurar uma pessoa que está indo para o chão. Suas mãos foram parar nos seios de Eris e tenho certeza que fiquei vermelha como seus cabelos. Ai meu Deus!

—Nunca. Mais. Toque. Nas. Minhas. Bolas. – Meu surto interno se tronou um pouco maior. Alguém ia morrer hoje. E aposto que, se vasculhássemos bem, encontraríamos sangue em baixo das unhas de uma certa garota ruiva – Ou em mim em geral. Quero suas mãos asquerosas longe da minha pessoa. – O olhar que o Zabini lançou para o corpo de Eris fez minhas bochechas ficarem ainda mais vermelhas. Eu estava de vela.

— Certo. Eu vou deixar as minhas mãos longe de você até que volte implorando por isso – Seu sorriso deixou claro as intenções da frase.

Me senti terrivelmente desconfortável com tudo aquilo. Estava quase tendo um treco e tive que controlar o impulso de sair correndo daquele lugar. Ao invés disso, optei por uma tosse que pareceu mais um engasgo, mas funcionou.

— Vou procurar o Gael. Tchau. — disse e sai apressada da escada.

Estava quase saindo do campo de visão deles quando me trombei com Alyssa. Ela me encarou secamente, com os cabelos bem loiros quase batendo em meu rosto ao virar para encarar os dois as minhas costas. Continuei meu caminho até o Salão principal, onde encontrei Gael sentado junto a mesa dos professores que já estava quase toda vazia. Andei cautelosamente até ele, não sabia se podia simplesmente chegar e falar com ele do nada, afinal, agora era meu professor.

— Licença? - Perguntei com a voz baixa.

— Bianca! Precisava mesmo falar com você – Ele se levantou e indicou com a cabeça a porta do salão.

— Me chame de Bia – Falei para quebrar o silêncio que estávamos. Somente quando passamos pelas portas é que ele parou.

— Bia? - Perguntou. Franzi as sobrancelhas assentindo com a cabeça – Ok, mais fácil assim.

— Então, o que você queria me falar – Ajeitei a mochila no ombro, esperando sua resposta.

— Ah, isso. Seus horários já foram entregues certo? - Concordei com a cabeça novamente – Os seus livros já foram comprados com o dinheiro do seu cofre e vão chegar dentro de algumas horas. O uniforme vai vir junto, mandamos os números das suas roupas e qualquer ajuste vai ser feito aqui mesmo. A sua varinha é a única coisa que vamos ter que te levar para compra, então depois da aula nós dois vamos direto para a loja e voltamos. Hm, acho que era isso.

— Onde você estará depois da minha primeira aula? - Puxei minha bolsa para frente e comecei a procurar meus horários para conferir qual era a primeira matéria. Senti seus olhos sobre mim e parei de mexer na bolsa – Oque foi?

— É eu que devo te perguntar isso. Só espero que eu não tenha que ir te procurar na enfermaria – Seu sorriso irônico refletia nos olhos. Aquilo me deu medo.

— Qual é minha primeira aula? - Minha voz saiu quase como a de um pássaro. Cantada e fina.

— Voo – Meu coração gelou. Soltei a bolsa em um movimento brusco, esquecendo de fechar o zíper. Meu celular caiu no chão fazendo o barulho ecoar. Gael se apressou em pegar. Estendi a mão e puxei a bolsa de volta, em sinal de que ia guardá-lo – Por que trouxe ele?

— Falsa sensação de segurança? Sei lá, apenas trouxe.

— Aparelhos eletrônicos não funcionam…

— Na escola. É eu sei.

— Não generalize as coisas – Revirei os olhos em sinal de pouco interesse – Estou falando sério. Você só precisa do feitiço certo.

Ele alcançou a varinha no bolso e tocou três vezes com ela na tela no telefone. Ele ligou. Peguei o celular desesperada, achando que tinha visto errado, mas não, estava mesmo ligando.

— Mas…Como? - Perguntei voltando os olhos para ele novamente.

— Não sei que inventou o feitiço ou quando começou a ser usado, mas faz com que você possa usá-lo. Não dá para usar redes sociais, mas já é um começo.

Sem me importar com o que ele ou qualquer pessoa ao redor iria se importa, joguei meus braços ao redor de seu pescoço e o puxei para um abraço apertado. Seu perfume inundou minhas vias respiratórias e fez os pelos dos meus braços se arrepiarem. Seus braços envolveram minha cintura e, contra todas as minhas suposições, Gael retribuiu meu abraço. Soltei seu pescoço, fazendo meus pés voltarem ao chão depois de ser levantada alguns centímetros para ficar da altura dele.

— Obrigada – Disse com a voz um pouco encabulada.

— Quando precisar é só falar, mas acho melhor você ir para a aula. Já está atrasada.

Olhei para o celular e senti o adorável gosto de conferir as horas em sua tela. Ele estava certo. Acenei com a mão enquanto corria para a porta do castelo, me dirigindo ao campo onde teríamos aulas de voo. Meu estômago saltava, mas não conseguia dizer se era por causa da ansiedade de voar a primeira vez ou fato de ter recebido um dos melhores abraços da minha vida do meu professor. Isso é confuso. E estranho. Ok, também é um pouco nojento eu sentir isso. Passei a mão na nuca quando cheguei no local onde estavam os outros alunos para fazer os fios de la voltarem ao normal também. O professor não tinha chego ainda, então deixei minha bolsa em um banco mais afastado, guardando o celular la também, e fui tentar encontrar alguém que me conheça (e que não tenha participado do caso das “bolas” da Eris hoje cedo).

O sr. Hartwick, meu novo professor de voo, chegou não muito tempo depois e veio direto falar comigo.

— Senhorita Miller, creio que seu contato com vassouras deve ter sido um tanto precário, não é mesmo?

— Sou acostumada apenas com as que não saem do chão – Digo com os olhos nas vassouras dos outros alunos. Ele sorri.

— Imagino. Bom, já esperava isso. Espero que não se importe, mas pedi a um dos alunos para te ajudar um pouco até pegar o jeito. Tem algum problema?

— Não senhor, acho melhor assim – Sinto meu nervosismo crescer a cada segundo. Eu iria voar. VOAR!

— Ótimo. Sr. Rosier? Poderia vir aqui um instante?

Um garoto moreno, com olhos de um castanho quase mel, veio andando calmamente até onde estávamos. Um sorriso fácil pendia de seus lábios e não pude deixar de notar que eram realmente lindos. O garoto todo era lindo, mas não o tipo que arrasa corações e sai por ai desfilando, como o Zabini, mas o tipo que é discreto com sua beleza “comum”.

— O senhor me chamou, professor? - Perguntou em uma voz melodiosa e grosso na medida correta. O toque perfeito para completar a sua aparência.

— Sim, você poderia auxiliar a srta. Miller em sua primeira aula? Preciso ficar de olho nos outros alunos e não conseguiria dividir corretamente minha atenção.

— Claro – Agora seu sorriso foi dirigido a mim, não mais ao além que deveria ser seus pensamentos.

— Obrigada, sr. Rosier – E com isso saiu andando para falar com os outros alunos. Acompanhamos ele com os olhos até estar a uma certa distância, então nós voltamos um para o outro.

— Heitor Rosier – Disse estendendo a mão direita para mim.

— Bianca Miller – Apertei sua mão – Mas pode me chamar de Bia.

Ele me levou até um lugar um pouco mais afastado dos outros alunos e pegou duas vassouras. Uma deveria ser a sua, comprada exclusivamente, outra, com aparência mais antiga, deveria ser cedida pela escola que, no caso, seria usada pela minha pessoa. Ele demonstrou o que eu deveria fazer para que ela viesse até minha mão sem que eu precisasse abaixar para pegá-la, então me disse o que deveria fazer com as pernas e braços quando montasse na vassoura. O medo tomou minhas veias e sentia o cabo do objeto deslizar na minha mão por causa do suor frio.

— Acho que é só isso – Finalizou – Quer tentar uma vez?

— Pode ser – Disse ainda meio insegura. Ia colocar uma perna para o outro lado para que a vassoura ficasse estabilizada entre minhas duas pernas quando fui interrompida por uma mexida de cabeça e uma risada. Arqueei as sobrancelhas – Oque foi?

— Serio que você veio de saia para uma aula de voo?

— Ah – Olhei para minha roupa. O que eu tinha na cabeça para vestir aquilo mesmo? - Nem me liguei que teria aula de voo hoje. Acabei pegando qualquer roupa no armário.

— Não sabia que qualquer roupa dava direito a acessórios agora – Ele pegou meu colar e deslizou a mão pela corrente, fazendo as pedrinhas na ponta tilintarem. Seu sorriso foi encantador demais, então revirei os olhos como quem não liga para o tom de piada.

— Vamos logo com isso – Alisei a parte de trás da saia e passei a perna por cima do cabo da vassoura. Ele fez o mesmo ao meu lado, só que com muito mais agilidade. Maldita saia.

— No três – Assenti com a cabeça – Um...dois...três!

Dei impulso. Mas adivinhe? O impulso foi forte demais. Minha vassoura foi jogada alto demais e meu medo de altura atacou meu coração, fazendo-o acelerar ou parar, não sei. Mas minha vida saiu pelos meus lábios como um suspiro desesperado. Minhas pernas foram deslizadas para fora da vassoura e comecei a cair em uma queda livre. Não houve tempo para um grito ou qualquer coisa, apenas o céu e o chão se fundindo em apenas um na minha visão turva. Porém, antes que minhas costas pudessem tocar a terra, senti minha cintura ser içada por um braço forte. Minhas costas pararam no peito de alguém e senti o cabo da vassoura sob minhas pernas trêmulas. Agarrei a camisa do Heitor com uma mão e puxei minha cabeça para perto do seu ombro. Senti cada músculo do seu abdômen ficar tenso enquanto trocava o toque das minhas costas pelo do meu braço, para poder me agarrar a sua cintura. Nossas respirações entrecortadas se revesavam e a dele fazia meus cabelos voarem para longe do meu rosto. Meu coque também havia se soltado e os fios tornavam minha visão em um emaranhado.

Heitor pousou a vassoura e passou o braço que a segurava para minha cabeça, mantendo a outra na minha cintura, não me deixando cair. Ele afastou nossos corpos para olhar para o meu rosto e vi o alívio em seus olhos. Apertei sua camisa entre os dedos de uma mão enquanto a outra colocava meus cabelos de lado.

— Nunca. Mais. Faça. Isso. - Disse com uma puxada de ar a cada palavra. Assenti com a cabeça e me afastei dele. O mundo ainda girando – Caralho, meu coração parece que vai explodir.

— Pelo menos não foi você que quase caiu em queda livre – Ele apoiou a mão nos joelhos antes de levantar a cabeça para me encarar. Minhas mãos estavam entre meu pescoço e meu cabelo, mas pude senti elas se esquentarem com o olhar dele.

— Não se ache superior por quase morrer, se isso acontecesse a culpa ia ser minha.

— Ta legal. Mas fique tranquilo, só subo em uma vassoura se for caso de vida ou morte.

— Temos aula de voo toda semana.

— Isso se aplica ao caso de morte – Ele sorri e, pela primeira vez, retribuo. Antes que possamos falar qualquer coisa mais, o professor chega por detrás dele.

— Tudo bem por aqui? - Heitor estava prestes a responder, mas sou mais rápida.

— Tudo ótimo – Forço um sorriso para dar ênfase a declaração e sinto o menino a minha frente relaxar. O professor balança a cabeça e volta a se afastar, levando consigo o sorriso que havia em meu rosto. Desabo no chão, sentando sobre os tornozelos – Ele não viu? - Pergunto.

— Não, ninguém viu – A afirmação vem de uma pessoa que está atrás de mim e não do Heitor. Levo um susto e me viro, para me deparar com Gael estendendo a mão para me ajudar a levantar – Só eu.

Aceito sua mão e, com o canto do olho, vejo Heitor sair andando em direção aos outros alunos. O professor está de volta.

— Oi gato, precisa de alguma coisa? - O sorriso e a piscadinha que o sr. Hartwick lança ao Gael me faz suspeitar de sua possível heterossexualidade, mas tudo se desfaz em uma brincadeira quando o loiro a minha frente empurra seu ombro e os dois começam a rir feito gazelas.

— Preciso roubar a srta. Miller de sua aula, vamos comprar a varinha dela e a Diretora disse que tem que ser agora.

— Tudo bem – O professor sai andando mais uma vez, me deixando confusa com a sua ignorância com uma aluna.

Antes que eu pudesse falar qualquer coisa Gael me puxa pela cintura, me fazendo quase cair DE NOVO e me segura junto ao peito. Aparatamos.


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Notas finais do capítulo

Morri com essa cena da Eris e do Zabini kkkk (obs.: vejam a cena e o resto do capitulo pela visão da garota Malfoy no perfil da W.S. https://fanfiction.com.br/historia/672773/Will_I_Love_You/)
E essa aula de voo, com esse gato do Heitor (leitores de W.S., espero que reconheçam o sebrenome de Scorose https://fanfiction.com.br/historia/559107/Scorose-_I_Will_Love_You/)
Esta chovendo shippers do céu? Com certeza e daqui pra frente só piora, meus amores.
Comentem!! Nada de leitores fantasmas, please.♥ - Favorite



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