Mais que uma bruxa escrita por Favorite Girl


Capítulo 4
Weasley...Malfoy...Potter...Ai céus!


Notas iniciais do capítulo

Oieee, a fic da linda da W.S. finalmente cruzou com a minha. Aeeee!! Demorou um bom tempo pra as ideias virem a mente *novidade ¬¬* mas elas finalmente deram um "olá" para mim. Então, a minha fic e a da W.S. *pra quem não sabe quem é essa linda vai la nos comentários* vão aparecer bastante juntas daqui para frente. Meus personagens e os dela vão se cruzar de vez em quando e vai aparecer nos capítulos das duas *historia dela: https://fanfiction.com.br/historia/672773/Will_I_Love_You/*
Estou mais amorosa nessas notas do que em todas as outras? Sim eu estou, o porque só Deus sabe. Tomara que gostem do capitulo!! -Favorite



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—Eris Malfoy e Christopher Zabini, os monitores-chefes, devem mostrá-la a escola e ensinar o básico sobre as regras do local e horários. Conte com eles se precisar de algo – Ouvi a diretora Minerva dizer antes de se sentar e a comida surgir em minha frente. Ouvi todos começarem a comer e conversar e suspirei, prometendo a mim mesma que realmente seria a última vez que faria aquilo. Naquele dia. 

Levantei a cabeça e vi Gael vindo em minha direção. Me ajeitei mecanicamente na cadeira e esperei que viesse falar comigo, se é que viria. Então ele não me decepcionou, logo parou ao lado da minha cadeira.

—Slyntherin então? – Perguntou com uma ironia que tinha conhecido noite passada – Pensei que fosse demais para você – Balancei a cabeça de leve e vi a menina ruiva ao meu lado sorrir – Mas você está na melhor casa, não posso negar.

Ele levou a mão ao bolso e quando tirou estava com um pequeno brasão da casa entre os dedos. O pequeno objeto refletiu de leve a luz e vi que aquilo não era feito de qualquer material, era de prata e simplesmente lindo. Meus se arregalaram no mesmo instante e minha boca se abriu lentamente enquanto estendia a mão para tocar o objeto.

—S-sério? – Ouvi aquele tremor escapar da minha boca.

E quando minha mão estava a ponto de pegar o brasão, Gael sorriu de forma brincalhona e puxou a mão. Com um movimento rápido prendeu na minha lapela o símbolo da minha Casa. Corei levemente. Porém de um momento para o outro a loira que estava do lado da menina ruiva se manifestou, entrando na conversa.

—Então você passará o resto do ano em Hogwarts? – Podia sentir seus cílios piscando, como se fossem os meus. Na verdade só faltou enrolar o cabelo entre seus dedos. Vi um garoto da Hufflepuff ficar vermelho com a pergunta e juntei as sobrancelhas pensando no motivo de tal atitude.

—É, eu vou. Ainda nos encontraremos muito por aqui – Ele deu uma piscada muito de leve para ela, como se fosse apenas um reflexo. Aquilo me deixou desconfortável e não tentei demonstrar o contrário – Vou me sentar na mesa dos professores. Chame se precisar de alguma coisa – Disse ainda encarando ela.

Isso me deixou um pouco irritada. Ele estava ali para me ajudar ou para flertar com quem aparecesse em sua frente? Antes de sair andando, olhou rapidamente em meus olhos. Encarei suas costas por alguns segundos, tentando imaginar qual era a dele, até que, sem sucesso, me virei novamente para a frente da mesa.

Vi que a menina ao meu lado olhou para mim, então fiz o mesmo.

—Eu sou Eris Malfoy. Prazer – Abri minha boca rapidamente, já com as palavras “AI MEU DEUS, VOCÊ É UMA MALFOY?” na ponta da língua, porém, no último instante, lembrei que Gael havia me orientado a fingir que não sabia de nada sobre o mundo bruxo. Engoli em seco e abaixei meu tom de voz para um levemente, ok, não tão levemente, forçado e disse um “Muito prazer” com uma voz estranha.

—Só por curiosidade, quem são seus pais? – Reprimi uma careta de entusiasmo. Se havia um Malfoy no castelo, queria saber quantas gerações se passaram desde Harry.

—Rose Weasley e Scorpius Malfoy – Ia começar a rir histericamente e, para não deixar isso acontecer, fiz uma careta realmente estranha, mas prefiro isso a passar o mico de rir feito idiota na frente de todos eles, principalmente sem motivo algum. – O traste aqui do lado é o Christopher Zabini – Continuou – Ele é o outro monitor-chefe. Se precisa de algo, chamem um de nós.

Ela deu um sorriso simpático e eu assentiu. Olhei o menino que ela disse ser o Zabini, ele estava conversando com um garoto menor. Fiquei um pouco confusa, afinal ele era da Grinfinoria e estava da mesa da Sonserina. Ignorei o caso e me servi de alguns legumes e suco de laranja.

Passado algum tempo Minerva chamou os dois para um canto da sala e resolvi me levantar. Fui espera-los perto da porta, quando dois garotos simplesmente idênticos vieram falar comigo.

—Olá – Falaram com seus sorrisos simétricos. A garota loira vinha logo atrás.

—Oi – Respondi timidamente.

—Que sorte a sua passar do primeiro para o sexto ano.

—Sorte seria se não precisasse cursar esses anos faltantes – disse sorrindo. Eles sorriram também.

—Sou Jack Potter – Disse o da direita.

—E eu sou Carter Potter – Meu coração gelou. Eles eram Potter! Quase tive um treco ali mesmo, mas me aguentei.

—Então você também é uma “Garota Problema”? – Disse Jack. Juntei as sobrancelhas e inclinei a cabeça.

—Não que eu saiba. Por que acham isso?

—Irritar a Eris não é uma coisa tão difícil, mas apenas uma família deixa ele com os dois pés atrás – Riu Carter.

—Zabini – Disse a garota loira – A propósito, novata, me chamo Alyssa.

—Prazer Alyssa – Disse – E não sou uma “Garota problema” –Completei rindo um pouco disso.

—Ah! Isso é realmente uma pena – Começou Jack

—Gostamos de problemas – Disse Carter piscando para mim. Sorri e logo percebi que Eris e Christopher vinham em nossa direção. Ela estava com uma cara amarrada, então logo apaguei o sorriso que estava no meu rosto.

—Não se meta com a ruiva – Foi o último aviso de Carter. Assenti.

—Certo. Bianca, nos acompanhe, por favor. Nós a levaremos até seu dormitório – Disse Eris, com a mesma cara irritada de antes.

—Ela não vai ficar na Slytherin? – Perguntou Jack, com um ar confuso. O encarei, ainda pensando como era maravilhoso conhecer os Potter.

—Não – disse Eris secamente – Como o caso dela é diferente dos demais, ela não se encaixaria em nenhum dormitório compartilhado e Minerva optou por deixa-la perto dos quartos dos monitores-chefes, ou seja, nós – Ela apontou para si mesma e para o Zabini – caso ela precise de alguma coisa.

Os gêmeos assentiram como se tentando entender alguma coisa que eu nem ao menos via e Alyssa me lançava olhares de vez em quando, me analisando.

— Boa noite – Concluiu Eris e saiu andando.

Sussurrei um “Até mais” para os meninos e a segui, juntamente com o Zabini. Passamos por alguns lugares e logo estávamos em um corredor com algumas portas. Eris passou direto pela primeira e parou logo à frente da segunda. Levantei o olhar e encarei seus olhos. Eram lindos. Tenho que admitir que os genes de seus pais formaram uma pessoa realmente linda, de se dar inveja.

—Os seus alojamentos – Disse e ia continuar, porém foi cortada pelo garoto moreno que a seguiu em silencio o percurso todo.

—Suas coisas já devem estar ai dentro. Aqui estão seus horários – Disse me estendendo um pergaminho – Esteja pronta vinte minutos antes da primeira aula e eu e Eris mostraremos a escola. Tenha uma boa noite.

Agradeci antes de vê-los sair andando rapidamente da minha frente. Abri a porta com calma e entrei acendendo a luz do lugar. Minha boca se abriu instantaneamente. O “quarto” era mais que o dobro do meu antigo. Tinha uma cama de casal em madeira escura e também um dossel, de onde caia um tecido fino e leve em um tom de verde muito escuro. Em uma das paredes havia uma estante enorme e vazia. Na parede oposta estava um armário enorme com puxadores prateados, em cada lado da cama havia um criado mudo com uma gaveta em baixo. Na parede em frente a cama tinha uma escrivaninha enorme e, a cima dela, se encontrava uma bandeira da minha Casa. A serpente como se enroscava no tecido. Uma porta levava a um banheiro particular que se encaixava perfeitamente no estilo do quarto e se comparava a ele em luxo e conforto.

O lugar inteiro era decorado em madeira escura e verde e minhas coisas repousavam encostadas em uma parede. Fui até lá e comecei a abrir as caixas uma por uma, arrumando minhas roupas no armário. Sobrou muito espaço e foi ai que percebi que estava precisando fazer uma compras. Arrumei também os sapatos e coloquei todos os meus livros na estante, tomando o cuidado de deixar os meus do Harry em um lugar pouco visível para o caso de alguém entrar e encontra-los. Também deixei espaço para todos os livros de magia que iriam parar ali. Coloquei os dois cadernos que trouxera e alguns materiais de escritório na escrivaninha e vi que outra coisa que precisaria comprar era material para estudo.

Desmontei as caixas e joguei em um canto. Encostei o espelho que ia quase do chão ao teto encostado na parede e o resto dos itens de decoração fui espalhando por ai. Algumas almofadas se juntaram aos travesseiros da cama e fotos minhas com minha família e amigos foram colocados em todos os cantos. Quando finalmente acabei já era meia-noite, então peguei um pijama leve e tomei um banho. Prendi meus cabelos com um elástico e coloquei o relógio para despertar uma hora antes da primeira aula e fui me deitar. Virei de lado nas cobertas macias e olhei para a janela que ficava em cima de um dos criados mudos. As estrelas brilhavam lá fora e fiquei olhando para elas até que comecei a ficar com sono.

Todo daquele dia passou como um filme em minha cabeça. Então me levantei em um salto, peguei um caderno e uma caneta. Acendi a luz. Sentada na cama comecei uma carta para minha irmã. Contei a ela a sensação de aparatar, falei sobre a vinda de trem e de como o castelo era maravilhoso. Falei da pessoas e da decisão do chapéu. Minhas mão escreviam tudo o que passava pela minha cabeça. Eris, Jack, Carter e todos os outros que conheci tiveram um parágrafo próprio e abri meu coração a ela, falando o que achava sobre cada um deles e suas fisionomias.  Terminei tudo falando do meu quarto e assinei. Quando já ia me levantar para guardar tudo lembrei do estranho caso do tigre e de como apenas uma imagem havia feito o chapéu mudar de ideia sobre minha Casa. Então coloquei aquilo em um “PS” e finalmente coloquei o caderno em cima da escrivaninha. Apaguei novamente a luz e deitei puxando as cobertas até o pescoço.

O brasão que Gael tinha me dado repousava quieto sobre o criado mudo ao meu lado. A luz da lua fazia a prata reluzir um brilho melancólico. Imaginei o motivo de Gael ter me dado algo tão precioso e minha cabeça girou. Estendi a mão e passei o dedo indicador por sobre a pequena cobra que se contorcia ali. O metal estava imensamente frio sob o toque e um tremor percorreu meu braço, me fazendo arrepiar.

“Agora Hogwarts é minha casa” pensei. Viveria mais ali que qualquer outro aluno e isso só me fazia ser, provavelmente, a aluna mais feliz do castelo. Aquele lugar me acolheu de uma forma que os braços da minha mãe não conseguiram fazer quando se despediu. Era esse o fim. Talvez ainda voltasse para ver minha irmã e a pequena Amora, porém não voltaria pelos meus pais. Eles não mereciam isso. Fiz uma nota mental de comprar uma cobra de pelúcia para minha irmã e comecei finalmente a pegar no sono. Não queria continuar acordada pensando nisso. Iria chorar e agora o que mais importava era minha aparência de “aluna nova”, então meu rosto teria que estar intacto.

—Boa noite, Bia – Sussurrei em um estado de transe anterior ao sono.


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Notas finais do capítulo

Aeeeee! Se acharem algum erro comentem, se não acharem comentem, se gostaram comentem e se não gostaram também comentem. Estou mendigando comentários? Éee, pode se dizer que sim kkkkkk Obrigado a você que depois desse apelo vai comentar e obrigado a W.S. que aceitou minhas ideias malucas e ainda vai me ajudar muito no desenrolar da historia ♥ um bj pra ti, sua linda -Favorite



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