Recém Casados escrita por Bianca Maia


Capítulo 2
Capítulo 1 - MARIDO E MULHER?


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, postei bem rápido! É que noite passada tive um pesadelo horrível, e para espantar o medo, nada melhor do que dar risadas dos meus textos idiotas!

Fiz com carinho, espero que agrade à todos.
Boa leitura!



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Bella PDV

 

Enquanto Renée e Charlie estavam no andar de baixo, eu tentava me vestir como gente. Coloquei uma bermuda jeans, uma regata branca com listras azuis, um tênis preto e minha jaqueta. Não queria parecer uma patricinha ou uma mulher das cavernas. Queria ser só eu. Isabella Swan.

 

Eu precisava avisar Alice sobre o que estava acontecendo. Ela era minha melhor amiga e, apesar de ser meio lunática, ela era demais. Meu telefone estava cortado e meu notebook estava com Renée; se eu descesse e saísse pela porta da frente eles me veriam. O único meio de chegar até a casa dos Brandon era pela janela.

 

Pular a janela seria um plano perfeito, porém era bem alto. Mas eu estava disposta a machucar minhas pernas. Precisava de Alice!

 

Peguei meu skate e o joguei com cuidado na grama fofa do jardim.

Suspirei e encarei o sol, que estava bem alto. Devia ser umas duas da tarde. Coloquei os pés na janela e observei se não havia ninguém presenciando minha fuga. Dei um impulso para frente com o corpo e em questão de segundos já estava de joelhos ao lado do meu skate. Levantei-me tão rápido que eu mesmo duvidei de minha velocidade, coloquei meu skate em baixo do braço e corri em direção à rua, sem olhar para trás.

 

Após alguns minutos correndo pelas ruas de Los Angeles, notei que um carro preto me seguia. Cara, não era possível que minha mãe já havia sentido minha falta!

 

— ISABELLA MARIE SWAN, PARE JÁ DE CORRER E ENTRE NESSE CARRO! — Ouvi minha mãe gritar, com certeza muuuuuito brava.

 

Gargalhei enquanto subia em cima do skate. Percebi que o carro de Renée aumentara a velocidade, então fiz o mesmo.

Desviando dos carros e motos, eu ia bem rápido em direção a casa de Alice. Eu não queria me casar e aquele não era o castigo adequado. Apenas queria curtir a vida, relaxar e ser feliz.

 

— ISABELLA, DESÇA JÁ DESSE MALDITO SKATE! — Minha mãe berrou novamente.

 

— ME DEIXA MÃE! — Gargalhava horrores vendo Renée ficar vermelha a cada esquina que nós virávamos.

 

Quando fui virar outra esquina, o inesperado aconteceu. Choquei-me fortemente com um Volvo prata. Não vi quem era o filho da mãe do motorista, só senti uma forte dor na testa após batê-la em algum lugar.

 

 

Edward PDV

 

A skatista vinha tão rápido que não deu tempo de frear. Ela foi arremessada a uns cinco metros de distância do meu carro, totalmente inconsciente.

Meio chocado e assustado, eu desci do carro e vi uma mulher tentando reanimar a garota. Provavelmente a mãe dela, pois chorava e gritava em excesso.

Muitas pessoas juntaram-se no local. Passando entre elas, eu tentei chegar à tal skatista machucada.

 

— Ei, está tudo bem com ela? — Perguntei preocupado.

 

— O QUE VOCÊ FEZ COM A MNIHA FILHA?! — A mulher estava descontrolada. Eu havia acertado, ela era mãe da garota doida.

 

O ferimento na testa da morena não pareceu tão grave, mas o suficiente para deixá-la inconsciente. Ajoelhei-me perto das duas tentando examinar melhor.

 

— Quer que eu a leve para o hospital?

 

— Claro! É o mínimo que você poderia fazer! — Esbravejou.

 

A skatista gemeu alto colocando a mão na testa cheia de sangue. Entreabriu os olhos e se levantou.

 

 

Bella PDV

 

Estava tonta e minha testa doía demais. Meu corpo ia tombando para frente quando duas mãos firmes seguraram minha cintura.

 

— Esta tudo bem Bella, querida? — Minha mãe parecia preocupada. Talvez a batida tinha sido realmente forte.

 

— Mãe... minha testa... — Encolhi-me de dor nos braços de minha mãe.

 

Percebi uma figura feminina abrir a porta do carro preto de Renée. Espera! Não era Renée que me carregava e sim um homem.

 

— SOCORRO! ESTÃO ME LEVANDO! RENÉE, ME AJUDA! — Gritei com força enquanto me chacoalhava.

 

— Calma sua alienada, vamos te levar para o hospital! — uma voz masculina acalmou-me — sua mãe está aqui.

 

— ME LARGA SEU ATROPELADOR DE GAROTAS INDEFESAS! — Juntei minhas forças e soquei o rosto do cara que me carregava.

 

Minha mão latejou, mas felizmente ele me soltou e caí de bunda no asfalto quente.

 

— Você não parece indefesa — passou a mão pelo queixo e limpou o canto dos lábios, sujo de sangue.

 

Levantei-me correndo procurando por meu skate, mas fui impedida por minha mãe que segurou fortemente meu braço.

 

— Não vai a lugar algum, mocinha — Renée virou meu rosto com força — vamos para casa e limpar esse corte.

 

— E eu só queria ir ver Alice — sussurrei no canto dos lábios.

 

Puxei meu braço e entrei de má vontade no carro de Renée.

 

Minha mãe e o assassino de garotas indefesas conversaram alguns minutos, provavelmente sobre o amasso no capô do Volvo.

Emburrada, encarava os rostos curiosos das pessoas. Abaixei o vidro do carro e mostrei meu dedo médio para todos idiotas que, chocados, se distanciaram um pouco.

 

Renée entrou no carro rindo, super contente.

 

— Aprendeu a lição? Sair sem avisar dá nisso. — Virou-se para mim, e sorriu. — Vou levá-la até a casa da Alice, mas não demore. O casamento está marcado para ás cinco da tarde.

 

— NÃO ME FALA NESSA DROGA DE CASAMENTO! — Tapei os ouvidos emburrada.

 

Realmente mamãe não estava mentindo. Levou-me até a porta da casa dos Brandon e deixou meu celular comigo.

 

— Venho te buscar, mas antes te ligo avisando.

 

Acenou pelo vidro e seguiu pelo trânsito.

 

Suspirei pesadamente e toquei a campainha. A própria Alice atendeu.

 

— Bella! — Toda empolgada me abraçou forte.

 

— Oi Ali — forcei um sorriso.

 

Alice fitou-me de braços cruzados. Era impossível enganar aquela nanica. Ela já havia notado como eu estava triste.

 

— O que aconteceu? MEU DEUS BELLA! SUA TESTA!

 

— Ah, um maluco me atropelou. Não foi nada.

 

— Entra, vou te ajudar a limpar isso — sorriu gentilmente.

 

Subimos até seu quarto que, diferente do meu, era impecável. Havia alguns pôsteres de bandas que eu também gostava, muitos livros, CDs e uma penteadeira enooooorme. Cheia de maquiagens, perfumes, cremes...

 

Fitei a baixinha se jogar em um puff verde e notei que seus cabelos curtos e repicados estavam diferentes. Alice havia feitos mechas roxas.

 

— Ali, seu cabelo...

 

— Ah sim! O que achou? — A nanica se levantou e pegou uma caixinha de primeiros socorros.

 

— Ficou demais! — Sorri, enquanto Ali limpava meu corte.

 

— Olha o que eu fiz também.

 

Alice levantou sua camiseta preta e mostrou um piercing no umbigo delicado.

 

— Caraca Ali! Ficou maravilhoso!

 

— Minha mãe nem sonha com isso... Pronto, seu corte está limpo e já passei um remédio aí.

 

— Eu fiz uma coisinha também — sorri envergonhada.

 

Levantei minha regata e virei de costas para Alice, mostrando a tatuagem em minha cintura. Eram duas cerejas bem vermelhas.

 

— BELLA! QUE LINDO! — Ali pulou e gritou.

 

— Doeu demais pra fazer apesar de pequena... Não recomendo! Mas, vim aqui para te contar uma coisa muito séria. Quer dizer, eu... Er... Pra mim é estranho, ainda acho que estou em um pesadelo.

 

Alice continuou me olhando, séria, mas muito curiosa.

 

— Vou me casar hoje — foi quase um sussurro.

 

Eu esperava ouvir gritos, talvez até palavrões. Mas só ouvi o barulho do corpo de Alice caindo no chão. Ela havia desmaiado.

 

— Alice! Acorda! Acorda! — A chacoalhei preocupada.

 

Ela abriu os olhos devagar e gemeu, colocando a mão atrás da cabeça.

 

— Ai, meu coração!

 

— Ali, aí é sua cabeça... O coração é aqui! — A levantei rindo muito. Ela não era boa para fingir desmaios.

 

Claro, ela me xingou, quase me bateu. Disse que eu era muito nova e blá, blá, blá. Depois que se acalmou, expliquei que tudo não passava de um castigo, que eu só ia me casar no civil e que nem conhecia o cara. Mal conseguia me lembrar do nome dele.

 

— Hmmm... Edord Coro! Isso! Acho que é isso mesmo...

 

Alice gargalhou alto.

 

— Isso é nome de gente?

 

— Não sei se ele é gente — mordi o canto do lábio, ansiosa pra toda essa loucura de casamento acabar. — Já pensou se ele tiver BTL?!

 

A nanica me fitou sem compreender.

 

— O que é BTL?

 

— Bafo de Tigre Louco.

 

Tapei os ouvidos, irritada, enquanto Alice ria feito boba.

 

— Pense pelo lado positivo Bella...

 

— QUAL?

 

— É... Não tem lado positivo — sorriu sem jeito.

 

— Ai meus deuses! — Choraminguei.

 

— Espera aí! Você vai ter que transar com ele?

 

Eu ainda não havia pensado naquela possibilidade. Fiquei paralisada feito uma estátua de gesso, imaginando a cena bizarra.

 

— NÃO! NÃO! NÃO... NÃÃÃÃÃÃÃO! NUNCA! — Esbravejei.

 

— Calma Bella... É só uma possibilidade! Pode ser que o cara seja gay, ou aleijado, ou...

 

— Se não calar a boca vou quebrar sua cara, nanica!

 

Edward PDV

 

Parei o Volvo em frente de casa e desci rapidamente. Entrei deslizando no tapete e trombei em Emmett.

 

— Não vai... acreditar... no que aconteceu — disse sem ar.

 

— O quê?

 

— Atropelei uma garota hoje! — Sussurrei ao ouvido de Em.

 

— O QUÊ? EDWARD! VOCÊ ATROPELOU UMA GAROTA?

 

O retardado do meu amigo gritou tão alto que, com certeza, todos da casa ouviram.

 

— Cala a boca seu burro! — Dei um tapa em sua cabeça.

 

— Ai Ed... Isso dói!

 

— E é pra doer mesmo. — O fuzilei com os olhos. — Definitivamente não dá pra te contar NADA!

 

Fui para meu quarto tomar um banho e relaxar. Estava um pouco tenso por conta do atropelamento daquela skatista maluca. Minha sorte era que a mãe dela não quis dar queixa na polícia, se não, eu estaria ferrado.

 

Eu me meti na água gelada, deixando que ela escorresse por meu corpo, cabelos e rosto.

 

Ainda era difícil pensar que dentro de algumas horas eu estaria casado. Me prender à uma mulher, conviver com a mesma TODOS os dias durante TRÊS MESES... Sentia calafrios terríveis e uma musiquinha idiota que eu odiava começou a tocar nos meus pensamentos: La Bamba.

 

E eu odiava lembrar o porquê do ódio por essa música. Simples! Quando eu tinha dezessete anos fui ao baile de formatura com uma baleia assassina.

Dançamos La Bamba e ela quebrou minha perna. Fui motivo de chacota até na faculdade. O PALITO E O BOTIJÃO. Tá certo que na época eu era bem magricela e usava óculos de grau.

 

Depois de me ensaboar, fiquei alguns minutos com a testa encostada na parede, tentando acordar no meu pesadelo. Impossível. Desisti e me enrolei na toalha.

 

Tentei pensar positivamente. Talvez fosse uma morena linda, com um belo corpo e lábios perfeitos, porém esse tipo de mulher só existia em filmes. E elas eram sempre más...

 

Coloquei uma calça jeans escura, uma camiseta branca e tênis. Simples, nada de terno e gravata. Não queria parecer um pingüim.

 

Desci até a sala onde Jasper e Emmett discutiam.

 

— Eu não sou! NÃO SOU! JÁ FALEI! — Jasper disse nervoso.

 

— É SIM, É SIM! TU NÃO PEGA MULHER NENHUMA!

 

— Ei, ei... O que está acontecendo? — Eu me meti no meio dos dois, antes de socos e chutes.

 

— Ah, Emmett vive me enchendo, dizendo que sou gay!

 

Arregalei meus olhos.

 

— Emmett! Não é legal falar verdades na cara de um garoto indeciso. — Gargalhei alto enquanto meu irmão ia ficando vermelho. — Ele ainda está no armário.

 

— Ixi! Acho que o Jazz vai explodir — Emmett colocou as mãos na cabeça.

 

— QUEREM SABER? EU APOSTO CEM DÓLARES QUE DAQUI DUAS SEMANAS, NO MÁXIMO, PEGO UMA GAROTA LINDA!

 

Nos assustamos, afinal, Jasper engrossou sua voz, estufou o peito e nos enfrentou. Coisa que ele NUNCA havia feito.

 

— Du-vi-do! — Emmett provocou, mostrando a língua.

 

— O.K. Se Jasper pegar uma garota BONITA no prazo de duas semanas, eu e Emmett lhe pagamos cem dólares cada e ainda te damos um presentinho. — Sorri maquiavélico. — Mas...

 

— Se não pegar NINGUÉM, você vai ter que sair pelado no meio da rua e gritar: “JASPER CULLEN É GAY!”, entendeu? — Emmett e eu nos entreolhamos. Sabíamos que Jasper não ia conseguir, mas também sabíamos que ele não era gay. Só tímido e medroso.

 

— Combinado! — Apertamos as mãos.

 

— Ah, Edward, não está atrasado para o casamento com Izamara Suada? — Emmett olhou no relógio, cínico.

 

— NÃO ME FALA NESSA PORCARIA DE CASAMENTO! — Tapei os ouvidos e subi as escadas batendo os pés com força.

 

Não queria que a todo o momento alguém, ou alguma coisa, me lembrasse daquele maldito casamento. Que na verdade era um castigo.

 

Peguei um bloquinho de papel e um lápis. Comecei a desenhar. Era o que eu sempre fazia para relaxar.

Na maioria das vezes, dava preferência em desenhar rostos de pessoas e paisagens naturais. Tinha uma pasta somente para desenhos e ninguém nunca via meus borrões. Só Emmett e Jasper que sabia o quanto eu gostava de expressar minhas emoções no papel.

 

Eles diziam que eu era ótimo desenhista, mas nunca levei muita fé... Emmett era meio... Hmmm... Er... Meio, meio lesado. E Jasper, meu irmão. A opinião dele não contava.

 

Naquele momento, desenhei o escuro. Era assim que eu via meu futuro, negro e incerto.

 

Bella PDV

 

Já passava das quatro e meia da tarde. Logo Renée viria me buscar.

Queria me despedir dos últimos momentos como solteira.

 

— Ali, tire uma foto minha? — De cabeça baixa, sussurrei.

 

— Claro Bella!

 

Alice saltitou até seu armário e de lá trouxe sua câmera profissional. Ela já havia feito vários cursos fotográficos. Realmente, Ali amava fotografar. Congelar momentos fossem eles tristes ou felizes.

 

— Faz uma pose bem legal — ajeitou a câmera em frente aos olhos.

 

Apenas sorri. Queria fazer parecer um sorriso natural, mas eu estava triste e insegura.

 

— Bella, pense em algo engraçado!

 

Lembrei-me de quando usei meu estilingue dentro da sala de aula. Na quinta série. Acertei o traseiro do professor de Espanhol. Foi tão engraçado!

 

Soltei uma risada e Alice capturou a imagem.

 

— Isso! Ficou linda! — A nanica veio pulando feito uma gazela e me mostrou a foto.

 

É... Eu não estava tão horrível.

 

— Hmm... Eu sou feia demais! — Gargalhei.

 

— Não é nada! Pode parar. VOCÊ É LINDA! — Alice apertou minhas bochechas com força.

 

— AAAAAII! AAAI! ALIXE, ME XOLTA! TA ME MAXUCANDO!

 

A louca me soltou enquanto dava risadinhas presunçosas. Tentei dar-lhe um tapa, mas a danada correu.

 

— Bella, sua mãe está aqui. — A Sra. Brandon abriu a porta e disse carinhosamente.

 

— Ela disse que ia ligar... — Bufei.

 

— E Alice, você já devia ter se trocado! Tem aula de violino às cinco e meia.

 

Alice fez uma careta assim que a mãe saiu do quarto.

 

— Odeio violino — sussurrou.

 

Nós duas descemos até a sala de estar onde Renée conversava com Elizabeth.

 

— Filha, trouxe uma roupa descente pra você. — Mamãe estendeu um vestido preto de bolinhas brancas, estilo anos setenta.

 

— QUE HORROR! NÃO VOU VESTIR ISSO!

 

 Mas... É impossível discutir com mãe.

 

— Mãe, eu estou ridícula com esse trapo. Me deixa pelo menos usar tênis, ao invés de salto. Posso cair e matar o noivo! — Disse enquanto olhava-me no espelho, ainda na casa dos Brandon.

 

— O.K., use tênis. Mas esses daqui!

 

Renée entregou-me um par de tênis All Star. Branco.

 

Os coloquei, sem relutar. Depois, joguei minha jaqueta jeans sobre os ombros.

 

— Estou horrível — fechei o punho. — ODEIO vestidos, mas tudo bem. Não vou fazer escândalo.

 

Mamãe suspirou, aliviada.

Nos despedimos de Alice e Elizabeth e entramos no carro de Renée.

 

Seguimos em silêncio até o cartório de Los Angeles. Saímos do carro e avistamos Charlie, Billy Black, Jacob Black, um grandalhão com cara de doente mental e um loirinho meio gay.

 

Uma loura muito bonita se colocou ao lado do gigante. Parecia um casal, bem estranho, mas parecia.

 

Do outro lado, perto do juiz, um homem jovem de cabelos loiros e uma mulher com rosto em forma de coração que sorria.

 

— Quem são eles? — Mas Renée não me respondeu.

 

Caminhei desleixada até Charlie. Todos me olharam assustados, principalmente a moça com rosto de coração.

 

— Bella, esses são Carlisle e Esme, pais de Edward. Aquele é Emmett e Rosalie. E esse é Jasper, irmão caçula de Edward.

 

Apenas dei um sorriso estranho.

 

— Cadê o noivo?

 

— Ele foi ao toalete. Deve estar voltando. Ah, ali está ele! — Esme sorriu.

 

Não acreditei quando vi. O meu noivo era o atropelador de garotas? MEUS DEUSES! ACUDAM-ME.

 

Edward PDV

 

Quase tive um troço quando reconheci minha noiva. A skatista morena que eu havia atropelado mais cedo. MEU DEUS! ISSO É UM PESADELO! SÓ PODE SER!

 

— VOCÊ? — Perguntamos juntos com um tom de voz feroz.

 

— Renée, esse cara me atropelou! NÃO VOU ME CASAR COM UM ASSASSINO!

 

E para piorar, a coisinha era chata.

 

— Ei, foi você quem me atropelou, sua maluca! Desceu aquela rua de skate sem ao menos olhar par os lados! — Eu a enfrentei. — EU É QUE NÃO ME CASO COM ESSA DEMENTE!

 

— EDWARD CULLEN, CALE-SE!

 

— ISABELLA SWAN, FECHE O BICO!

 

Nossos pais se irritaram e nos calaram de uma vez.

 

— Vão se casar sim! Ou querem perder seus bens? — Ameaçou Carlisle. O pai da Suada apoiou.

 

Bella PDV

 

— Eu vos declaro marido e mulher. Podem se beijar.

 

Meu estômago se revirou quando o juiz disse beijar. E agora eu estava literalmente atada a ele. CASADA? QUE HORROR!

 

— Er... Um aperto de mãos é muuuuuito mais saudável! Não é Edward? — Forcei um sorriso. Fiz questão de mostrar bem os dentes.

 

— É.

 

— Nada disso! Beijem-se.

 

Nota mental: MATAR TODOS LENTAMENTE. PRINCIPALMENTE RENÉE.

 

Com cara de nojo, nos aproximamos e encostamos nossos lábios por segundos, enquanto a loura tirava uma foto.

 

— ÉCA! — Esfreguei a boca.

 

— ISSO É... NOJENTO! — Edord fez o mesmo.

 

— Agora vamos levá-los até o apartamento onde irão morar! — Esme disse nos abraçando.

 

— E lá explicaremos melhor TODAS as regras — Carlisle sorriu vingativo para nós.

 

— RELAXEM, AGORA VOCÊS SÃO MARIDO E MULHER! — Emmett jogou um punhado de arroz na minha cara, fazendo-me engasgar.

 

Eu sempre dizia que minha vida era um pesadelo, mas eu me enganei. Meu pesadelo começava naquele dia, naquele cartório, com aquele cara.

Afinal, éramos MARIDO E MULHER. Infelizmente.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

N/A: AAAAHHH! CARACA! Mais de 250 leitores no primeiro dia? E 32 reviews? Não esperava receber tantos reviews assim! Gente, obrigada mesmo! Isso me animou ainda mais ma escrita deste capítulo. Fiquei super contente em saber que os APELIDOS agradaram vocês!

Ah, novamente, obrigada por me aturar Jack. Sei que sou chatinha! AUSUAHSUASHAUSH'

Estou pensando em colocar músicas na fic. O que acham?

Me contem nos reviews!
Amo vocês. *----*

Beijos, Bianca Maia. (Lunática feito Alice)