Recém Casados escrita por Bianca Maia


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Bom, acho que estou nervosa o bastante para não conseguir digitar muito. Espero que gostem, pois eu mesmo rio com as idiotices que saem da minha cabeça.

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/69117/chapter/1

Bella PDV

 

 

Dizem que o casamento é uma das melhores fases na vida de uma mulher... e minha vontade era matar quem havia dito tamanha bobagem.

 

Estava sentada em minha cama, tranqüila, ouvindo música no meu i-Pod. No momento tocava New Divide da maravilhosa banda Linkin Park. Mas lá em baixo, ouvia-se, alto demais, as músicas bregas de Renée.

 

— DÁ PARA BAIXAR ESSA PORRA? — Gritei, aumentando o volume da minha música.

 

Ouvi passos cautelosos de Renée e Charlie subindo as escadas. Ah, essa não! Castigo de novo? Qualé! Eu já tenho dezenove anos!

 

Houve três batidas leves na porta.

 

— Bella, querida, queremos falar com você — mamãe falou com uma voz temerosa.

 

Levantei-me como um zumbi e abri a porta com a pior cara do mundo.

 

Era impossível não rir de Charlie quando estava querendo falar algo, mas não conseguia encontrar palavras. E essa expressão ridícula me fez soltar uma gargalhada monstruosa.

 

— O.K., o que querem? — Fechei o sorriso.

 

— É complicado, Bells...

 

Sempre que meu pai dizia “é complicado”, tinha alguma coisa que estava muito errada e eu com certeza não ia gostar nada.

Meu punho se fechou e meus lábios se comprimiram. Queria socar algo, mas só o que via era duas caras coradas na minha frente. E eu não podia socar meus pais! Quem iria me dar dinheiro?

 

— Isabella, hoje fomos novamente ao encontro Como Domar seu Filho Adolescente — ouve um suspiro pesado.

 

— Mãe, eu não sou adolescente — disse entre dentes.

 

— Sabemos disso querida. É que não sabemos mais o que fazer! Você continua rebelde, foge de casa, se encrenca com gangues, surfa, anda de skate e ainda por cima adora jogar baseball. — Renée baixou os olhos para seus pés. — Queríamos que fosse mais feminina.

 

— DESEMBUCHA LOGO! — Minha vista foi ficando vermelha e, aos poucos, negra.

 

— Bells, no encontro conhecemos um casal que tem problemas com o filho, assim como nós. E ele não é mais um adolescente. Tem vinte e um anos. Queremos ajuda-los e eles querem nos ajudar. Então fizemos um acordo...

 

— Decidimos que vamos casar você com Edward Cullen por três meses, até vocês dois amadurecerem. — Mamãe continuou a fala de Charlie..

 

Minha garganta se fechou. Não conseguia respirar e meus músculos não me obedeciam. Eu queria gritar, chutar, socar, chorar. Mas só conseguia ficar atônita fitando os olhos inquietos de Charlie e a testa suada de Renée.

 

Quando algumas palavras vieram até minha boca, eu as perdia no meio do caminho. Tentei novamente, mas nada saía.

 

Entre risadas abafadas e minha garganta que se fechava novamente, consegui dizer, com dificuldade:

 

— Hã, como assim? 

 

— Estamos dizendo que você se casará com Edward Cullen... ou será deserdada de nossa herança e de qualquer outra pessoa da família. Pegaremos de volta o Corvette, sua casa de praia, suas coisas e até suas roupas!

 

— Tá, vocês são bons! Eu me rendo! Onde estão as câmeras?

 

Rindo como uma idiota, me virei procurando por câmeras ou qualquer outro tipo de coisa que captura imagens.

 

— O.K. Oprah, pode aparecer! Vou ser entrevistada em seu programa com todo prazer. — Levantei as mãos, como se estivesse rendendo-me.

 

— Isso não é uma piadinha, é uma coisa seríssima que eu e seu pai estamos dispostos a fazer. — Renée cruzou os braços e seus olhos se tornaram sombrios.

 

Comecei a gargalhar novamente, mas aos poucos, minha risada se tornou um choro incontrolável.

 

— Vocês são cruéis! Isso não se faz com uma pobre garota de Los Angeles! — Ajoelhei-me e me arrastei até os pés dos dois.

 

— Pobre garota? Isabella, você tem tudo o que quer e muito mais. Não trabalha e já terminou os estudos. Levante-se já! — Charlie me segurou pelos braços e puxou-me para cima.

 

— Assim não me deixam escolhas... Meu carro, minha casa... ATÉ MINHA PRANCHA? AI MEUS DEUSES! SOCORRO! ME TIREM DO INFERNO! — Como se estivesse louvando, levantei minhas mãos e fechei os olhos.

 

Charlie saiu e deixou Renée comigo no quarto.

 

Eu ainda estava lá, feito uma besta, com as mãos para o alto. Renée se aproximou calmamente e tocou meu braço.

 

— Não encoste em mim! — Afastei-me brutalmente.

 

— Filha, arrume suas coisas. — Indo em direção à porta, Renée terminou. — Estamos indo até o cartório onde você e Edward assinarão os papéis do casamento civil.

 

Fingi que não estava escutando nada. Continuei a olhá-la de maneira mortal, até ela sair de minha vista.

 

Fiquei algum tempo, em silêncio, sentada no canto do quarto, pensando nos meus atos. Meus pais estavam certos, eu não era uma filha exemplar. Eu era terrível! Eu os enchia de preocupações, chegava tarde em casa, arrumava brigas e não queria fazer faculdade. Eu merecia. Sabia que merecia, só não queria admitir isso.

 

Só que Isabella Swan não iria desistir tão fácil. Não ia mesmo. Se esse tal de Edord Coro queria um casamento, um casamento ele ia ter.

 

Sorri feito uma demônia (como os demônios do seriado Sobrenatural que eu sempre assisto) e fui arrumar minhas coisas.

 

 

Edward PDV 

 

— O QUÊ? VOCÊS VÃO ME CASAR COM UMA PIRRALHA E AINDA QUEREM TOMAR MEU CARRO E ME EXPULSAR DE CASA? — Gritei enquanto jogava meus livros no chão. Esfreguei freneticamente as mãos no rosto e no cabelo. 

 

— Edward, o quê isso?! Precisa largar seus vícios e, pelo o que sei, Isabella é um amor de menina. Vão se dar bem... E daqui à três meses vão se divorciar, pode ter certeza! — Esme disse com um sorriso nos lábios, toda contente.

 

— Mas mãe...

 

— Nada de “mas” Edward, vai se casar e pronto! — Carlisle disse rígido enquanto discava um número no celular.

 

— Isso é maldade. Estão me atingindo no ponto mais fraco! E se a guria for uma baranga? E se ela não tiver dentes? E pior... SE ELA FOR HOMEM?

 

Quando acabei de dizer, Jasper, meu irmão, entrou no escritório de Carlisle com um chapeuzinho de aniversário cor-de-rosa e uma língua-de-sogra.

 

— Viva o Ed! Temos que fazer uma despedida de solteiro!

 

— Jasper, tu tá muito gay com esse chapeuzinho! — Emmett disse, enquanto também entrava na bagunça. Emmett era meu melhor amigo.

 

— DEUS, POR QUE EU? POR QUÊ? — Ajoelhei-me, sem forças e desmoronei no chão.

 

— Tisck, tisck... Ed meu amigo, você tá em uma encrenca danada. — Emmett ajudou-me a levantar.

 

Eu sabia que merecia aquele castigo, afinal, já fazia um ano que o cigarro e a bebida alcoólica tomavam conta de mim. Precisava mudar, precisava largar esses vícios malditos que me impediam de trabalhar com o que eu mais gostava: a medicina.

 

Simplesmente amava cuidar da saúde humana. Queria poder ajudar a todos, mas como, se nem a mim mesmo eu podia ajudar?

 

Arrumei minha camiseta, que estava suja de ketchup e respirei fundo.

 

Se essa tal de Izamara Suada queria um mar de rosas, um casamento perfeito, ela ia ter. Com certeza. Sorri maquiavelicamente e fui me arrumar.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N/A: E aí, o que acharam? Estou disposta a críticas, sugestões, elogios, gritos, desmaios... UHASHUAHSUA'

Queria agradecer a Jack que me apoiou muito mesmo. Aceitou ser minha beta com todo carinho e é um amor de menina! Obrigada mesmo.

O próximo capítulo só vem se os review aparecerem, ok? Nos vemos no próximo.

Beijos, Bianca Maia.