O Diamante Perdido escrita por leonardolvx


Capítulo 3
O Conselho da Grifinória


Notas iniciais do capítulo

Olá!

Espero que estejam gostando da fanfic,pois é o meu segundo trabalho. Na verdade,ainda estou terminando meu primeiro livro, que em breve poderá vir a ser publicado.
Deixem comentários!!!!Se gostarem,recomendem a fic aqui no Nyah e divulguem para seus amigos e família!Obrigado”



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Alvo desesperou-se. Alguém sabia sobre sua descoberta. Talvez algum servo de Zenon. Apenas talvez. Talvez fosse um acidente. Acidentes acontecem. Pelo menos era isso o que ele tentava colocar em sua mente, mesmo sabendo que aquilo não fora nada acidental.

- O que aconteceu?- perguntou á Minerva, que junto com mais dois professores, tentavam apagar as chamas.

A diretora virou-se para respondê-lo. Suas feições estavam cansadas, e seu rosto, sujo de cinzas.

- Alvo, quero conversar com você depois!É uma coisa muito importante, não se esqueça!- E então retornou á sua tarefa.Não fora uma resposta muito direta á sua pergunta, mas garantiu uma visita á sala da diretora.  


 O menino continuou atordoado com o que viu. Alguém realmente poderoso entrara em Hogwarts e causara aquele desastre. Provavelmente já sabia de sua visita ao Brasil. Tinha que avisar seu pai o mais rápido possível. Possivelmente o mesmo homem, ou mulher, que fizera aquilo viria atrás dele. Alvo corria perigo. Iria rapidamente escrever uma carta á Harry.  

Voltou a Sala Comunal de sua casa, onde encontrou todos os alunos da Grifinória reunidos.

- Olá Alvo!Sente-se com a gente!- Chamou Robert, um aluno do terceiro ano.

 - Tudo bem.  - Respondeu.

Conjurando uma cadeira de carvalho bem a sua frente, Alvo sentou-se cuidadosamente. Ouvindo tudo o que falavam com demasiada atenção, conseguiu definir o assunto. Estavam conversando sobre o incêndio na biblioteca.
- Como entraram aqui?- Perguntou Rita, uma estudiosa aluna do primeiro ano.

- Eu não sei muito bem, mas muito provavelmente alguém deixou-os entrar. Isso significa que há um espião, ou traidor, como preferirem, aqui na escola. Temos que tomar muito cuidado.- Disse Hugo, com o semblante tomado por preocupação. 

 Um clima tenso se instalou na Sala Comunal.


Um murmúrio crescente sobre a volta de Voldemort fez todos se agitarem. Tentando pôr fim ao barulho, Rosa gritou:

- Pela última vez: Voldemort não voltou,nem nunca vai voltar!É impossível ressuscitar os mortos,lembram?- Rosa fez uma parada, esperando todos se calarem por completo. Depois retomou á fala: - Aliás, foi instalado um novo feitiço-escudo em Hogwarts, lembram-se disso?Segundo a diretora, nenhum ser das trevas pode entrar sem a permissão de alguém poderoso, ou será morto na hora.

- E o que isso tem a ver?- Perguntou uma voz abafada ao fundo da sala.

- Tem a ver que ninguém aqui tem poder suficiente para permitir à entrada de um ser como Voldemort!- Esbravejou, já cansada da discussão. - Por fim, temos que tomar muito cuidado com nossas amizades. O traidor pode está entre nós. E caso esteja, eu aviso: Você será pego e preso em Askaban!- E referindo-se aos líderes do grupo, continuou: - Na semana que vem, eu me encarrego de chamá-los para uma reunião!   Até mais todos!


 Todos se dispersaram, alguns indo alimentar-se e outros andar pelo pátio.

- O que é esse Conselho da Grifinória?- Alvo perguntou à Rosa.

- Toda semana todos os alunos desta casa se reúnem aqui para conversar sobre os mais diversos assuntos. Hoje nós tratamos sobre o incêndio. Me escolheram como uma das líderes, já que sou a mais responsável.

- Mas você chegou ontem,como pode saber de tudo isso?

- Me contaram. Eu ainda acho que algum professor deixou o ser das trevas entrar... Estou desconfiada de um em especial, mas prefiro guardar segredo. Pelo menos, até ter certeza. Tudo bem pra você?

- Claro!Em falar em professor,tenho que ir até a sala da Minerva,ela está me esperando!Depois te conto tudo,tá legal?

  Despedindo-se de Rosa, Alvo correu até a sala da diretora. O que não sabia é que algo muito misterioso o aguardava. Nem começaram as aulas e as confusões já começaram. 

Quando se aproximou do local, ouviu a voz de Minerva, que conversava com Nyu, o novo Guarda-Caça e professor dos Tratos das Criaturas Mágicas. O clima estava sério, como se estivesse tratando de algo muito importante. Alvo decidiu não interromper. Ficou ali, do lado de fora, esperando. A porta estava entreaberta.   A sala da diretora era guardada por duas gárgulas de pedra, idênticas as de quando Dumbledore dirigira a escola. Havia duas torres, uma de cada lado da sala, onde poderiam ser vistas quadros e mais quadros sobre antigos diretores de Hogwarts. Minerva decidira substituí-los por retratos mais alegres, como o de festas lendárias na escola e até fotos de quando era mais nova, e colocou aqueles ali. A nova pintura da sala era de azul-fosco, para contrastar bem como ambiente estudantil.

- O caso está grave. Já recorri ao Ministério, e eles me confirmaram a criação de uma sede no país. O Brasil está necessitando de muita ajuda nesse momento difícil. Como eu quanto você sabemos, lá não tem muita concentração de bruxos, e nenhuma instituição mágica. Os fugitivos e feiticeiros das trevas estão fugindo para a América do Sul em busca de domínio. O que mais vemos no jornal de Londres é a destruição e violência desse maravilhoso país. Eu já visitei o Brasil outras vezes, algumas á negócios e outras a passeio mesmo, e posso confirmar: O melhor país turístico do mundo!Fui ao Amazonas, numa cidade chamada Presidente Figueiredo, e fiquei lá por alguns dias. Visitei muitas cachoeiras e lugares lindos. Depois, fui ao Rio de Janeiro, a melhor cidade do mundo!- Parou por um momento, recordando de situações boas. Depois, lembrou-se do que estava falando e continuou: - Mas não é por nada que estou citando esse país. Encontrei lá um servo de Voldemort e vi uma nova... espécie de tatuagem, e esta estava ativa. Isso quer dizer que como Voldemort morreu, há um novo bruxo das trevas agindo, tão poderoso quanto. Temo que seja... 

Foi então que Nyu chamou o nome de Alvo. Ele corou de vergonha. Estava ouvindo por trás da porta. Era detenção na certa!Sua casa perderia muitos pontos com esta atitude ousada. Pelo menos, descobrira algumas informações interessantíssimas, que poderiam a vir ajudá-lo no futuro.

Então quer dizer que Zenon está no Brasil mesmo?” Ele riu de satisfação. Estava certo em relação ao bruxo.

- Alvo?Você está aí?- perguntou Minerva, não entendo o por quê do Guarda-Caça pronunciar o nome do aluno tão repentinamente.

Alvo abriu a porta e entrou. Minerva ferveu de raiva. Devia expulsar o aluno, mas como este era o filho de Harry Potter, decidiu dar um desconto.  Minerva usava um chapéu preto pontudo, e um manto igualmente da mesma cor. Seus olhos castanhos combinavam com a mobília, o que fazia os visitantes sentirem-se mais a vontade. Alvo sentiu tristeza nos olhos da mulher, e por um momento pensou em perguntar se havia acontecido alguma coisa. Rapidamente desistiu dessa idéia, pois Minerva ordenou para que sentasse numa voz autoritária em demasia:

- Sente-se agora, Alvo! Não gostei do que você fez!

- Calma Minerva...  Ela pareceu se acalmar imediatamente. É como se o professor tivesse usado um feitiço tranqüilizador.

 

- Caro Alvo... O que você ouviu exatamente?- Não parecia, mas ela jurava para que o garoto não houvesse escutado nada. Ninguém poderia ficar sabendo da nova notícia concebida pelo Ministério da Magia.

- Na verdade, acabei de chegar. Não escutei nada. 


Minerva pareceu acreditar. Acomodando-se na cadeira, agarrou uma pequena xícara de vidro tão fortemente que poderia até ser partida no meio. Levou o líquido até a boca, o que pareceu tranqüilizá-la. Era uma poção dada pelo professor Alexandre Karmin de presente em seu aniversário. Ultimamente ela estava se estressando muito na escola.

- Então vamos ao que eu queria tratar com você.

  Ela olhou firmemente para Alvo. Parecia que o chamara ali não para brigar, mas sim para indagar algo...  Algo muito importante e que poderia mudar para sempre o futuro do garoto.


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Notas finais do capítulo

Se possível,divulguem!!!