Sweet Dreams Club escrita por BTSHunt


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

desculpa, desculpa a demora!

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— Ele já me mandou 500 mensagens perguntando de você. - ela sorriu.
Como era bom estar segura de novo.



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– Foi muito nobre de sua parte ajudar a Clary. - Magnus sorriu para Alec e lhe entregou um coquetel.
– Fiz por ela e por Jace. Depois de tanto tempo sem ter deixado ele falar comigo e ter deixado ele preocupado, eu tinha que me redimir. E fiz por ela, é uma garota incrível.
– Ela vai cuidar muito bem do Jace. - ele sorriu e sentou-se ao lado de Alec.
– Ela é tudo que ele precisa.
– E você, do que precisa, Alexander?
– De muita vodka e de alguém que me diga que você não vai sumir a qualquer momento da minha frente.
– Oras, como se eu fosse o gato de Simon. Aquele lá vive se enfiando no apartamento de Clary, foi assim que ela e Jace começaram a se falar.
– Não é bem isso, é que... todas as coisas boas que já aconteceram na minha vida acabaram ou eu acabei com elas. Sumiram, assim. - ele estralou um dedo no outro.
– Pois saiba que na minha vida todas as coisas boas ficaram. Eu não me deixo perder aquilo que me importa, Alec.
– Quer dizer o que eu acho que quer dizer?
– Bom... há anos eu não me sinto tão bem com uma pessoa. Vivo solitário, bom, dá pra notar.
Ele fez um gesto para o apartamento dele; as cortinas claras que dificilmente são abertas, os poucos e luxuosos móveis, a TV grande e os livros na escrivaninha. Ele possuía muitos quadros, mas somente um retrato sobre a mesa do telefone: ele e os rapazes do lado de fora do Sweet Dreams.
– Sua vida é tão cheia de pessoas e tão... solitária.
– Quando se é Magnus Bane, é assim que se vive, meu caro. Eu não gosto de qualquer coisa, eu não me contento com qualquer coisa, eu procuro peças raras, coisas tão difíceis que muitos acreditam que nem exista.
– Seu Club reúne os dançarinos perfeitos então.
– É o meu maior orgulho. - ele sorriu. - Eu vivo por e para aquele lugar.
– Já pensou em viver por alguém? - Alec perguntou quase sem querer.
– Se for você, eu até arrisco.
Ele deu de ombros, como se fosse a coisa mais certa a se dizer, e para ele era mesmo. Alec sorriu e processou a informação com cuidado, sem acreditar muito no que tinha ouvido.
– Disposto a tentar?
– Depende de quanto tempo pretende ficar. Não gosto de pessoas que vão e voltam como uma folha de outono no Central Park.
– Eu já fui e voltei algumas vezes, eu acho que é hora de ficar no mesmo lugar por mais tempo. Criar raízes pode ser o que eu preciso agora.
– E o que está propondo, Alexander?
– Companhia, alguém que possa te ajudar, nem que seja te ouvindo ou fazendo um chocolate quente com pipoca.
Magnus riu da simplicidade com que Alec encarava as coisas. - Eu gosto de chocolate quente.
– E eu de pipoca. - ele sorriu. - Se... der certo, continuamos e, se não, nós concertamos, certo?
– Certo. - ele sorriu e deitou a cabeça no ombro de Alec. Como era reconfortante se sentir acolhido por alguém depois de tanto tempo.

***

– Se sente bem? - Jace perguntou novamente para a ruiva, a xícara de capuccino quente nas mãos enquanto ela se colocava entre as cobertas.
– Sim, bem melhor depois de um banho.
– Tudo vai ficar bem agora, eu prometo.
Ela sorriu um pouco e o rapaz deu a volta na cama, deitando-se ao lado dela. A ruiva o abraçou e deitou a cabeça em seu peito.
– Tem como eu te agradecer por tudo que você já fez por mim?
– Tem. - ele disse suavemente. - Namora comigo e eu nunca mais vou te deixar sozinha.
– Soou fofo e possessivo.
– Você sabe o que eu quero dizer. Quero cuidar de você, quero que seja minha. E, talvez o que seja mais difícil pra eu admitir... é que eu quero ser seu.
– Você já é meu.
– Isso foi um sim?
– Foi. - ela sorriu contra o peito dele e colocou a xícara no criado mudo. - É claro...
Ela estava quase dormindo e isso fez Jace sorrir. Amava aquela ruiva dos olhos verdes como nunca pensou que pudesse amar alguém.
– Descansa, minha ruiva. - ele acariciou os cabelos dela até ele mesmo pegar no sono.

**

– Izzy, eu...
– Você disse essa frase cinco vezes, Simon, tá tudo bem?
Não, é claro que não. Ia pedir a morena em namoro e ele nem sabia se ela ia aceitar, mas era um peso que ele não podia mais suportar em seu peito.
– Você... quer... quer... - ele gaguejou, Deus, por que era tão difícil?
– O que, Simon?
– Isabelle Lightwood. - ele respirou fundo. - Você quer namorar comigo?
Os olhos de Izzy se suavizaram e ela jogou a cabeça para o lado, observando Simon; logo depois os olhos dela marejaram e ela pulou no pescoço dele, o abraçando.
– Ah, Simon! É claro que eu quero!
O rapaz soltou o ar cm força dos pulmões e abraçou a morena com carinho. Nesse momento, ele não sabia mais porque tinha duvidado dos sentimentos da garota por ele, se parecia que era tudo que ela estava esperando dele.

***
– Eu fiquei sabendo... - começou um homem alto com bigodes grisalhos. - que um de nossos companheiros é um estuprador.
– Ah é? - perguntou outro, magrelo e com olhos de fuinha. - Daqueles de mulheres ou de crianças?
– E faz alguma diferença? É um porco imundo do mesmo jeito.
– E quem é?
Sebastian se encolheu em um canto; desde que chegou, ele não havia dito uma só palavra.
– Sabe quem é, novato? - o homem alto perguntou a ele e o homem nada fez a não ser se encolher mais. - Ah, ele é tímido.
– Aposto que não foi tímido quando estuprou mulheres. O que foi, você nasceu de uma chocadeira?
O loiro se irritou; não podiam falar da mãe dele, nunca, nunca.
– Calem a boca. - ele gritou.
– Olha só, o engomado sabe falar...
– Pena que ele não vai falar por muito tempo. - disse o cara de fuinha.
Os dois homens o seguraram com força e, revezando-se, bateram em Sebastian até ele perder a consciência.

Malfeito feito.

THE END.


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Notas finais do capítulo

weeeeeeeeeeeeeeee, acabou, gente.
ou não?



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