P.O.V  Ares

Estávamos  saindo   do  décimo  bar  que  Victória  havia  me  arrastado.  Ela  está  radiante de  felicidade. 

—  Qual  a   próxima  parada?     -  Pergunto.

— Agora  vamos    para   Malibu.  -  Diz  Victória.

—Está   um  pouco tarde  para  ir  a praia  querida.   -  Digo a  envolvendo em meu braços.

—Eu  não  me  importo.   -  Ela  diz lentamente.  

Aperto  Victória  contra meu corpo  e   nos  transporto  para lá.  Victória  olha  em volta  animada.  O buque  que  antes  segurava  havia  sumido  e Victória  ainda  carregava   a única  rosa que  retirou  do  buque.    Ela  me    puxou  na  direção  do  mar.

—Eu  sempre  quis   ir  mais  a  fundo no  mar.  Mas,sempre  tive  medo de  ser  levada  pela  correnteza.   –comentou   Victória.   -  Agora,que  eu   tenho  um  homem forte  e  alto,tenho  certeza  que vou me sentir  segura.    -    Diz  Victoria  sorrindo.   

—  Pode  ficar  tranquila  que  não  vou  vou  te  largar.     -  Digo  a  segurando.   

Nos fomos  até  a parte  da  mais funda  do mar. Nosso  pés  não encontravam  o  chão.  Pude  notar que  Victoria   ficou bastante  nervosa   quando  não sentiu  o  fundo. 

—Relaxa  eu  estou aqui!  -  Sussurrei  em seu  ouvido.   

—  Ok!   -   Diz  se  acalmando.

Ficamos   ali  mais  alguns  minutos.As ondas  vinham e  nos  levantavam.  Eu  beijei  Victória e  a  mesma  retribuiu.  

—Vamos  sair.   -  Digo   e   a  mesma  concorda.

Nos  dos  saímos  e  vestimos  nossas  roupas. Afinal,tínhamos  ficados  seminus   para  poder mergulhar.

—  Ares!   Olha   um  luau!   -  Disse  Victória entusiasmada.    – Vamos!  -  Berrou.

— Você  que  manda  em   mim  esta  noite!    -  Digo sorrindo.

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Chegamos  ao  local  do  luau.  Victória  pegou  uma  coroa  de flores   para  ela.  Eu  já  tinha  visto  muitas  mortais e deusas  usando coroas  de flores,mas  ver  Victória  a  mulher  que  eu  amo  usar   uma   me  deu  a  certeza  que  ela  era  a   mais   bonita  de todas.  Ela pegou   um  cordão  de flores  e pôs  nela  mesma   e pegou  outro  e  tentou  botar  em mim.

—Eu  não vou colocar  essa coisa! -  Digo  desviando  de seus  braços.

—Deixa de ser bobo!  - Victória  riu de minha atitude.    Ela  tentou novamente  mais  eu desviei.

—  O  grande  Ares o  poderoso e  másculo ,Deus  da  guerra  e senhor  das lutas,usando  um  cordãozinho  de flores.   -  Digo  fazendo  uma  careta.

—  Ares eu que mando   hoje!  -  Lembrou  Victória  sorrindo.  – E  tem  outra  coisa.  Você    não precisa  provar  pra   ninguém  que   você   é   machão. Eu  já  sei  disso  e  muito bem  - Ela  diz  maliciosa.

—  Bota  logo essa  droga  no meu  pescoço.   -  Digo  irritado.  

Victória sorriu  e colocou o  cordão.  Começou  a  tocar  uma  musica  em espanhol.

—  Vamos  dançar  ao som  de  Shakira  e Maluma.   -  Disse  Victoria  autoritária. 

Ela  me  puxou  até  o meio da  pista  de  dança. Victória  ficou  de costas para  mim  e  começou  a  rebolar  ao  som da  música.    Eu  a  abracei  por  trás  e  ela  jogou sua  cabeça  para  trás   e   a  encostou em meu  ombro.

Quando você está bem se afasta de mim

Você se sente sozinha e sempre estou ao seu lado

É uma guerra de toma lá dá cá

Me dá isso que você tem aí

Nossos corpos  dançavam ao  ritmo  da  música.   Victória  me  fazia  querê-la  mais  e  mais.  O pior  de tudo  é  que  ela  sabia  disso e continuava  com  sua  chantagem.

Ouça, amor, não seja má

Não me deixe com vontade

Há boatos na rua

Que você já não me quer mais

Venha e diga isso na minha cara

Victória continuava  a  me  seduzir com seu  movimentos.  Meu  corpo  já  sentia  o  efeito  de  suas  provocações.  Eu  já  estava me  cansando  e  virei  Victória   de  frente  e  prensei  nossos corpos  e  a mesma  arfou.

Pergunte para quem você quiser

Vida, te juro que isso não é assim

Eu nunca tive uma má intenção

Eu nunca quis brincar com você

Comigo você vê, nunca se sabe

Um dia digo que não e outro que sim

Victória  começou a  rebolar novamente,me  encarando  com seus  olhos  castanhos  repletos de  malicia. Ela  aproximou  seus  lábios  dos  meus  e    roçou  seus lábios  no  meu.  Quando  eu  iria  beija-lá  ela  virou  o  rosto  e eu beijei  seu  pescoço.

Eu sou masoquista

Com o meu corpo um egoísta

Você é pura, pura chantagem

Pura, pura chantagem

Sempre é da sua maneira

Eu te quero ainda que não queira

Você é pura, pura chantagem

Pura, pura chantagem

Você é livre como o ar

Não sou sua e nem de ninguém

Victoria  finalmente  me  deixou  beija-lá.   O  beijo  foi  quente  e  intenso.     Nos  só  paramos  por  causa   do  maldito  ar.     Ela  sorriu  para  mim  e  nos  voltamos  a  dançar.  Impressão   minha ou  Victória  deixou  o  ambiente  quente.

Como você me tenta, quando se mexe

Esses movimentos sexy sempre me entretém

Sabe me manipular bem com os seus quadris

Não sei por quê você me deixa na lista de espera

Dizem por aí que vou fazendo e me desfazendo

Que saio toda noite, que te faço sofrer

Que nesta relação, sou eu quem manda

Não dê bola para essa propaganda enganosa

Eu rodei  Victória  e  a  puxei  de volta e  a  mesma  bateu  contra  meu  peitoral.  Ela  se virou  para  mim  e  pôs  seus  braços  ao redor  de  meu  pescoço e continuou  rebolando.   Eu  a  beijei.

 -  Vamos  sair  daqui!  -  Diz  Victória.

—Nos  vamos  para  a cabana  mais  próxima.   – Sugiro  malicioso.  

Nos fomos  para  uma   das cabanas  ali  perto.Ainda dava  para ouvir  a   musica.

—  Tranca  a porta.   -  Diz  Victória. 

Eu  uso  a   minha  mágica  e tranco  a  porta.  Me  aproximo vagarosamente  de  Victória  mas  ela  me  chuta e  caio  em cima  do  sofá.  Ela  sobe  em  cima  da  mesa  e  começou  a  dançar  sensualmente.

Pra que te digo não, enchem o seu ouvido

Não vai endireitar o que nasceu torto

E como um louco continuo atrás de você

Morrendo por você

Me diga o que foi, meu bebê

O quê?

Eu  já  estava  ficando  completamente  enlouquecido.   Victória  se  aproximou da  cama  lentamente.  Ela  subiu  em cima  de  mim   e  beijou  meus  lábios  com  intensidade.

Pergunte para quem você quiser

Vida, te juro que isso não é assim

Eu nunca tive uma má intenção

Eu nunca quis brincar com você

Comigo você vê, nunca se sabe

Um dia digo que não e outro que sim

Já  estava cansado  de  Victória  me  torturar  a  noite  toda.  Inverti  as posições. Distribui  beijos  em seu pescoço  e  ouvi  ela  arfar.    Rasguei  seu  vestido.  Ela  riu.

—Você  tem que  parar  de  rasgar  minhas  roupas.  – Disse  provocativa.

—Eu  não resisto   .  – Digo em seu ouvido com a voz  embargada  pelo prazer.

Victória  retira  minha  camisa e  retira  meu  sinto.  Desabotoo a  minha  calça.

—Calma  amor! -  Diz  Victória   invertendo   as  posições.  

Eu sou masoquista

Com o meu corpo um egoísta

Você é pura, pura chantagem

Pura, pura chantagem

Sempre é da sua maneira

Eu te quero ainda que não queira

Você é pura, pura chantagem

Pura, pura chantagem

Você é livre como o ar

Não sou sua e nem de ninguém

Ninguém, ninguém, ninguém

Victória  retira  seu  sutiã  e fiquei  hipnotizado.  Inverto  as  posições  e  arrebento  sua  calcinha.  Ela  faz  o mesmo com minha  cueca  e  depois  eu  não perdi  mais  tempo  e   tomei  ela  de  uma  vez.

Com o meu corpo um egoísta

Você é pura, pura chantagem

Pura, pura chantagem

Sempre é da sua maneira

Eu te quero ainda que não queira

Você é pura, pura chantagem

Pura, pura chantagem

Você é livre como o ar

Não sou sua e nem de ninguém

Ninguém, ninguém, ninguém

Caímos   um  ao  lado  outro.Ofegantes.  Eu teria  imaginado  essa noite  com muitos  finais  mas  o  jeito  que  termino me  deixou surpreso.  Eu  recebi  o  perdão  de  Victória e   de   um  jeito prazeroso.