*Empresa San Román*

Maria já estava na empresa, Margarita já lhe havia informado onde era seu lugar, disse o básico que ela tinha que fazer, enquanto Estevão não chegava. Ela anotava os recados de algumas ligações que eram para Estevão.

Até que ele sai do elevador e a vê e sorri.

— Bom dia Maria, fico feliz que esteja aqui no horário depois de ontem á noite. – Diz ele com um sorriso maroto.

— Eu sim, mais em compensação o senhor, chegou um pouco atrasado não acha?! – Diz ela sendo ousada.

— O que falamos sobre o senhor, eu bebi, mas não esqueci da noite maravilhosa. – Diz ele entrando na sala e sendo acompanhada por ela.

— Esqueci, mais é minha forma de lhe respeitar. Se esqueceu que o senhor, é meu chefe, tenho que respeitá-lo. – Diz ela em pé perto da porta enquanto ele se sentava na sua cadeira.

— Ok, tudo bem. Se prefere assim, não vou falar nada. Então senhorita Maria, o que eu tenho pra hoje? – Diz ele a olhando.

— Têm duas reuniões hoje. – Estava com um bloquinho de anotações na mão. – Ás 15hrs tem a apresentação do grupo de marketing do novo projeto, tendo como assunto principal a filial que querem abrir fora do país, e ás 18hrs tem uma reunião com os acionistas da empresa, tendo como assunto principal a filial. E duas pessoas lhe telefonaram, o senhor Maldonado que não quis deixar recado, e uma mulher que também não quis dizer o nome e nem deixar recado, foi de uma certa forma rude. – Diz ela o olhando.

— Ok. Então tudo bem, acho que sei quem é essa mulher. Ok. Maria eu queria que você pegasse um documento na área de administração da empresa, quero os papeis para saber o que está faltando na empresa, depois vá na área de contabilidade, quero o orçamento do mês. E por último, tire 1 cópia destes papeis por favor. – Lhe entrega 5 papeis. – E isso é só. – A olha dá um sorriso leve pra ela.

— O senhor manda, senhor. – Termina de anotar o que ele lhe pediu, pega os papeis e sai.

*Jornal**

Eveline estava na sala de Samuel, seu chefe.

— Impressionante. – Diz ele olhando a matéria dela. – Senhorita Oliver, digo que ficou perfeito, perfeito para uma revista de fofocas, isso aqui é um jornal, a sua matéria não era falar da vida do grande empresário Estevão San Roman, isso ta uma porcaria, o que lhe foi pedido foi que pegasse informações da empresa, sobre as ações, se caíram, quanto valem, isso é matéria entendeu senhorita Oliver! – Diz ele muito sério. – Vou lhe dar duas escolhas; Volta para área de editação; ou procura outro emprego, talvez você se der bem em uma revista de fofocas. – Fala ironicamente.

Eveline sempre foi uma garota decidida, mais agora que se tornou adulta, não sabia o que queria mais.

*Hospital***

Alba estava no quarto de Ricardo ele tinha reagido aos medicamentos, mais ainda não havia acordado, ele parecia que estava melhor, mais não acordava.

— Por que você não acorda?! Por que? – Diz ela bem perto de Ricardo. – Se você soubesse, se você soubesse... – ela é interrompida com o doutor que entra no quarto.

— Desculpe senhorita Alba, mais vamos leva-lo para fazer exames, coisa de rotina, não se preocupe, só queremos saber a causa por ele não acordar.

O doutor chama os enfermeiros e eles levam Ricardo para outro quarto, para que possam bater raios x da cabeça dele para estudarem.

Alba então foi para sala de espera, Carmem chega.

— Albinha, você devia ir pra casa descansar, fica muito tempo aqui neste hospital, vai acabar ficando doente.

— Você tem razão Carmem, eu to cansada, mais tenho que ficar Ricardo foi fazer exames novos, tenho que saber o porquê ele não acorda.

— Eu fico e te informo.

— Não Carmem, eu quero ficar.

(Carmem não sabia que Ricardo era filho de Alba, só quem sabia era Gustavo e Magda que cuidaram dele.)

*Empresa San Román****

Maria bate na porta de Estevão, ele permite que entre.

— Aqui estar senhor San Román, todos os documentos que me pediu, e aqui as copias. – O entregou. – Mais alguma coisa senhor?

— Não, no momento não. Que horas é mesmo a minha primeira reunião? – Diz olhando para os papeis que estavam em sua mesa, estava uma confusão.

— Ás 15hrs senhor. – Viu a bagunça que estava a mesa dele. – Tem certeza que não quer mais alguma coisa de mim, eu posso ajudá-lo com essa papelada. – Se refere ao monte de papeis que estavam espalhados pela mesa. - Nossa, são muitos. Ta acumulando papelada é?

— Isso é falta de um advogado empresarial. – Diz ele olhando fixamente pra ela. – Eu te tenho uma proposta senhorita Maria. – Maria o olha, como se fosse pra ele falar. – Quero testar seus conhecimentos de advogada empresarial, me ajude com esses papeis e eu já vou estar á testando.

— Sério? Vai me dar uma chance? – Diz ela animada, abrindo um lindo sorriso.

— Sim, mais quero ver se passa no teste, vou lhe dar umas tarefas extras do cargo de advogada, e não se preocupe, mesmo sendo teste você vai ser recompensada. Se passar no teste, eu perco outra secretária, mais em compensação você vai ser nossa advogada. – Ele a olhando a todo momento. – Então aceita?

— Sim, sem dúvida. – Diz animadamente.

— Então como primeira tarefa. Te dou a tarefa de me ajudar a organizar essa mesa. – Diz ele perdido com a mesa, com um sorriso meio tímido (kkkkkk tímido, ta certo).

— Com certeza. – Ela sorri.

Eles arrumam a mesa, Estevão fica direto fazendo piada, Maria fica rindo o tempo todo (típico da Victoria Ruffo, ela ri o tempo todo de qualquer coisa do Cesar kkkkkkkkk).

*Jornal*****

— Eu quero ficar senhor, na redação, na edição, em qualquer lugar. Desculpe, por ter o decepcionado, me desculpe. – Ela pega seu pendrive. – Com licença senhor Samuel.

— Toda.

Eveline sai e vai para sua sala.

— Que porcaria de emprego. Chefe abusado, não sabe o que é uma boa matéria. Mais tenho que admitir, eu sou muito boa no que faço, vou estar trabalhando aqui, mais vou procurar um emprego em alguma revista, se em uma coisa eu sou boa, é em investigar a vida de famosos, ninguém tem as manhas que eu tenho. – Ela enxuga as lagrimas, dá um leve sorriso, e sai, vai para a área de editação e começa seu trabalho.

*Hospital******

Alba estava na sala de espera com Carmem, o doutor se aproxima, Alba fica logo de pé.

— Como ele está doutor. Ainda dorme? – Pergunta apreensiva.

— Sim doutos como ele está, como está meu Ricardinho? – Diz Carmem.

— Senhoras. Venho com uma notícia ótima. Ele reagiu aos remédios, mais ele estava muito exausto e dormiu de novo. Acordou chamando a mãe. Mas como sei que dona Magda já não está neste mundo, conheço a história de vocês. Vou fazer de tudo para que ele se recupere.

— Ai doutor que ótimo. – Diz Carmem feliz.

— Que maravilhoso, então quer dizer que ele está tendo uma melhora. Os remédios estão dando resultado, que maravilhosa notícia. – Diz Alba muito feliz.

— Sim, vamos continuar com o medicamento e vamos esperar ele acorda de novo. Ele já está em um quarto normal, e precisa de um acompanhante, só pode receber visita ás 16hrs até ás 17hrs. Nada que o altere, ele deve acordar mais tarde. – Ele sai.

*Empresa San Román*******

Maria já estava no último papel para revisar, ela estava em sua mesa. O elevador abre.

— Mary, como vai no seu emprego? – Diz Margarita se aproximando sorrindo.

— Muito bem, quem sabe eu possa ser até algo mais da empresa. – Diz Maria sorrindo.

— Assim espero,       que cresça aqui dentro. Bom vim deixar esses papeis para o senhor chefão, ele pode receber?

— Espera só um instante. – Maria pega o interfone e fala com Estevão que permite a entrada de Margarita. – Pode entrar Mag o doutor chefão está o esperando.

— Muito obrigada, secretária eficiente. – Diz Margarita brincando.

Margarita entra e entrega os papeis para Estevão que fica com um pouco de raiva por ter mais papeis.

— Sua mesa ficou mais bonita organizada, senhor. – Reparou Margarita, o elogiando.

— Gostou, Margarita, obra de minha nova secretária. – Diz Estevão sorrindo. – Dessa vez você me arrumou uma secretária eficiente, tenho que agradecer dessa vez. Obrigado. – Diz Estevão grato de coração.

— De nada, era só isso. Precisa de mais alguma coisa senhor?

— Eu tenho uma secretária Margarita. – Diz estevão sorrindo.

— Aé, tinha esquecido disso – ela sorrir – então eu volto eu para meu lugar.

Margarita sai e chama Maria para almoçarem juntas, Maria aceita e Margarita volta para recepção.

Maria termina de revisar os contratos que Estevão deu para ela como teste. Ela bate na porta ele a permite entrar.

— Senhor Estevão, os contratos estão todos em ordem, não há problemas alguns aqui, pode confiar. – Diz ela confiante do que dizia.

— Maria muito obrigado. – Ele pega os contratos, coloca em cima da mesa e se levanta, chegando perto dela. Uma aproximação perigosa, eu diria. – Muito obrigado por ter aparecido em minha vida, por me ajudar, é seu primeiro dia, mais parece que eu já te conheço de tempos atrás. Sinto que vamos ser ótimos amigos, ou até algo mais. – Diz ele já estando próximo o bastante de ouvir a respiração dela que começava a ficar agitada.

— De nada senhor Estevão, estou aqui para servi-lo, sou sua secretária e faço até mais que minha obrigação para o ajudar. – Diz ela sentindo a respiração dele bem próxima.

— Me desculpe, você pode me achar o maior babaca agora, mais eu preciso fazer isso.

Ele não dá chance dela pergunta o quê. Ele lhe dá um beijo que desde que ele se encontrou com ela na boate ele queria dar. Maria era atraente e ele se sentia muito, mais muito atraído por ela, não tinha como explicar, era uma paixão louca, ele não sabia se era amor, mais a paixão para ele era o suficiente para lhe dar o beijo que Maria estava correspondendo, ela também parecia o desejar. Eles se beijam como se fossem um casal de apaixonados. O beijo não era lento de casalzinho enamorado, era um beijo ousado, selvagem, um beijo que se alguém visse diria que eles eram fogo na cama, que Maria por parecer uma santa, na cama devia ser uma louca com uma sede insaciável de desejo e de amor. De nenhuma forma Maria resistiu, o beijou como louca.

>—< Fim de Capítulo  >—