La Injusticia - O Começo de Tudo. escrita por Ana Ketery


Capítulo 6
A História


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo ta dedicado a uma história de dois amantes, e ao passado de Ricardo..
Boa leitura meninas.. comentem, favoritem, recomendem.. :*



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*Hospital*

Alba estava na sala de espera com Carmem, ninguém podia ver Ricardo ainda. Carmem encostou a cabeça na parede e la mesmo dormia, Alba estava muito preocupada, ela se preocupava mais com Ricardo do que com Estevão, Ricardo era o mais novo, devia ser por isso. Talvez ela via em Ricardo o filho que ela teve e não sobreviveu.

Pera aí???

Alba teve um filho? Como assim, ela não é nem casada? Ela nem tem um namoradinho!! Como ela pode ter tido um filho?

*Apartamento de Eveline**

— Consegui – diz Eveline entrando e gritando.

Ela logo vai ao seu notebook e termina o trabalho, ela tinha um estúdio de fotografia em seu apartamento, era seu escritório, ela revela as fotos que conseguiu tirar de Estevão e a mulher que ela ainda não conhecia, mas que pra ela era uma namorada, ficante ou algo assim de Estevão, ela sabia que ele não tinha irmãs, só tinha um irmão e morava com suas duas tias que ela sabia quem eram, mas aquela mulher, ela não sabia quem era, mais estava disposta a descobrir. Ela logo termina o que faltava para sua matéria, salva e vai para o banheiro, toma um banho e vai dormir.

*Apartamento de Maria***

 

O celular Estevão toca o tirando do transe que estavam, ele atende. Maria vai pra cozinha pra ver o café, já estava pronto, ela entra na sala com duas xícaras com café e fica na frente de Estevão o esperando terminar a ligação.

: Começo de Chamada:

: Alô. – Atende ele normal.

: Estevão, desculpe se já estava dormindo filho, mais a Carmem está dormindo aqui na cadeira, você pode vir buscá-la? – Diz Alba.

: Sim tia, posso. Estou indo em alguns minutos. Teve alguma notícia mais do Ricardo?

: Não meu amor, ele vai dormir até amanhã, queira Deus que ele acorde, que não fique tetraplégico. – Diz Alba com lágrimas nos olhos.

: Ok. Daqui a pouco chego ai e pego tia Carmem e a senhora também, vocês vem descansar e amanhã voltamos pro hospital.

: Ta meu filho. Te esperamos. Até.

: Até tia.

: Chamado Encerrada:

Maria dá o café pra ele, ele pega e vai bebendo devagar, pois estava quente. Ele termina o café e diz.

— Adorei o café te vejo amanhã de manhã bem cedo na empresa. Temos muito trabalho. Adorei a noite, eu estava precisando, obrigado Maria.

— Estarei la. E você não tem que agradecer só te fiz companhia, e isso foi bom pra mim também, passo as noites sozinhas e você me fez companhia em uma boa parte dela. Obrigada Estevão.

— Tenho que ir, vou buscar minhas tias no hospital. Tchau. – Ele se despede com um abraço e um beijo no rosto.

Maria o acompanha até a porta e ele sai, ela fecha e vai ao banheiro, toma um banho e se deita em sua cama.

— Aí Maria, só você mesmo, nem conhece o cara direito e já o deixa entrar em sua casa. Tudo bem que é seu chefe, mais vai que ele quisesse alguma coisa a mais do que um café??!!

Maria vai dormir pensando na noite agradável que teve.

 

*Mansão San Román****

 

Estevão já havia levado suas tias para casa, ele estava em seu quarto, Alba e Carmem já estavam cada uma em seu quarto, ninguém jantou nesta noite não tinham fome, estavam preocupados demais com Ricardo no hospital, e a probabilidade de ele ficar tetraplégico os preocupava mais ainda.

Estevão não conseguia dormir, ele desce e vai para o escritório, pega uma bebida, fica pensando enquanto bebe.

— O que será de meu irmão... Ay pais, se vocês estivessem aqui seria tudo tão mais fácil.

Estevão termina a bebida, e volta para seu quarto pra tentar dormir um pouco não demora muito ele dormi.

 

*Dia Seguinte, Hospital ás 9hrs****

 

Alba já estava no hospital na sala de espera, ainda não tinham passado Ricardo para um quarto que pudessem visitar. Estavam o esperando reagir, a anestesia já havia passado e o estavam esperando acordar para que o pudessem passar para um quarto normal.

Alba viu o médico e foi falar com ele.

— Nada ainda doutor? – Perguntou apreensiva.

— Não senhora Alba. Estamos esperando ele reagir, para que possamos levá-lo para um quarto normal. Daí a senhora poderá vê-lo.

O médico vai e Alba se senta novamente.

Lembra que eu disse que Alba se preocupava muito com Ricardo, como se ele fosse o filho que ela havia perdido, poiser.

 

 

Alba estava em um local de encontro, ela sempre saía da mansão todos as quintas no mesmo horário.

O lugar parecia que era uma simples casa, não tinha mais ninguém, essa casinha se encontrava no meio do nada, devia ser a uns 6 km fora da cidade. Alba estava nela, parecia impaciente, como se esperasse alguém a muito tempo.

Nessa casinha havia uma sala, um quarto, uma cozinha e dois banheiros, um na cozinha e um no quarto. Alba estava sentada no sofá que havia na sala de estar, ela escuta o barulho da porta abrindo e se levanta, a pessoa entra e ela vai toda feliz ao seu encontro.

— Meu amor você demorou.

— Foi difícil sair de casa hoje, minha esposa não foi ao trabalho e aí ficou me enchendo o saco, até que me estressei e disse que ia sair e não sabia que horas voltava. – Diz ele lhe dando um beijo. – O que é isso em suas mãos.

Se referia a alguns papeis que estavam nas mãos de Alba.

— Jorge, vem senta aqui. – O leva ao sofá e o senta, ela continua em pé. – Isso é o resultado de um exame que eu fiz.

— Você está doente? Algo grave? – Diz ele um pouco preocupado.

— Não, não é isso. Eu no início pensei que era, mas não é. Esse é o resultado de um exame de gravidez. E... deu positivo. – Diz ela o olhando fixamente pra ver sua reação.

— E esse filho é meu? – Diz ele meio confuso.

— Sim. Você sabe que eu só tenho você e mais ninguém. Mesmo que seja casado eu te amo muito, você sabe. – Diz ela se aproximando e lhe dando um beijo. – Então o que você acha de ser pai?

— Eu acho maravilhoso, minha mulher não pode me dar filhos, eu não sei o que dizer. Com certeza o certo a fazer agora é deixa Carla e me casar com você. Estou feliz, mas isso vai trazer consequências você sabe. Me dá um tempo pra resolver tudo? – Diz ele a olhando, estavam abraçados.

— Todo tempo do mundo, finalmente vou ter uma família, mesmo nessas condições eu vou conseguir ter uma família, a minha família. – Diz ela sorrindo, e o beija, eles vão aprofundando o beijo e sobem pro quarto, e la... vcs sabem o que acontece...

 

... alguns meses depois...

 

As visitas deles na casinha ficaram mais recentes, Alba não aparecia na mansão dos San Roman a uns 8 meses, ela disse que queria viajar, e estava morando na casinha, Jorge ia vê-la todos os dias no mesmo horário. Jorge saía muito de casa, e isso fez sua mulher desconfiar dele, até que um dia ela resolveu o seguir. Ela parecia uma mulher que se descontrolava fácil, neste dia ela descobriu que ele a traia, e tramou algo.

 

... dias depois...

 

Jorge estava saindo de casa quando Carla o chama.

— Aonde vai? – Diz ela já sabendo.

— Vou ao lugar de sempre.

— E esse “lugar de sempre” não tem nome. Faz meses que você vai ao “lugar de sempre”, o que você faz nesse lugar de sempre? Han? Diz, fala! Quero saber. – Diz ela gritando com raiva.

— Não vai começar com crise de ciúmes besta Carla. Eu só vou sair pra espairecer, me distrair, to muito cansado, não quero discutir, volto as 21hrs e não me espere pro jantar, como alguma coisa no caminho. – Diz ele saindo a deixando falar sozinha.

— Ele não vai mais me enganar, eu vou matá-lo, e ainda mato essa sem vergonha. – Ela sobe pega sua bolsa, vai ao escritório do marido, coloca a senha do cofre e pega uma arma, coloca na bolsa e sai, já sabendo onde era a casinha onde ele se encontrava com a outra.

 

... casinha...

 

Alba e Jorge, já estavam no quarto se ando, nem imaginavam o que ia acontecer.

Carla chega a casa, abre a porta que não estava trancada com chave, e começa a andar pela casa a procura deles, ela sobe as escadas e abre a porta que tinha naquele corredor, só havia um quarto la em cima, e é o primeiro que ela entra, pega os dois sentados na cama de roupão, eles se beijavam.

— Então é esse o “lugar de sempre”. – Diz Carla ironicamente.

Os dois se assustam e se levantam.

— Agora entendo. Contei os meses que você começou a sair de casa recentemente, engravidou sua amante. – Carla diz olhando a barriga de Alba.

— Você não pode me dar filhos, me apaixonei por outra, e eu vou me divorciar de você, e me casarei com Alba, e criaremos nosso filho. – Diz ele enfrentando Carla de uma vez. Jogou tudo na cara dela, tudo que ele queria jogar faz meses.

— É, mas não vai mesmo, antes disso acontecer eu te mato Jorge, te mato. – Diz ela tirando a arma da bolsa e apontando pra ele. – Vou matar vocês dois. – Ela sem dor nem piedade, atira em Jorge 3 vezes, ele cai.

— Nãaaao. – Alba grita de abaixando para perto de Jorge. – Jorge, aguente meu amor, aguente, vai dar tudo certo.

— Agora é sua vez sua miserável, caçadora de homens casados. – Carla estava descontrola, aponta a arma para Alba.

Alba não deixa barato, vai pra cima de Carla, elas saem do quarto brigando pela arma. Chegam na ponta da escada, Carla empurra Alba que cai e sai rolando até o chão batendo a cabeça, em baixo dela havia muito sangue, ela estava desacordada.

Alba só lembrava disso, quando ela acordou ela estava no hospital, e em seu quarto estava seu irmão Gustavo San Román (pai de Estevão).

— O que aconteceu? – Pergunta ela colocando a mão na barriga. – Cadê meu filho?

— Fizeram uma cesariana, ele está bem. É um lindo menino. – Diz ele sorrindo, mas o sorriso logo se vai. – Você tem que me explicar muitas coisas maninha. Vou esperar você me explicar.

— O que aconteceu, como me acharam?

— A senhora Edna nos ligou, lembra dela?

— Sim. – Sorriu ela. – O que fizeram com Carla?

— Ela está numa clínica Psiquiatria. Disseram que ela está bem mal da cabeça, matou o marido e ainda tentou te matar. Mais também Alba, você e sua imprudência, como pode aceitar ser amante de alguém casado? O que você tem na cabeça Alba? Hen? Me responde! – Diz ele completamente envergonhado da irmã. Ele era o único homem e era o mais velho, depois vinha Alba e depois Carmem.

— Eu me apaixonei Gustavo, e não queria saber de impedimentos para que eu pudesse construir uma família. E Jorge, ele morreu? – Diz ela com pesar.

— Sim, ele morreu.

Alba chora, chora muito mesmo. Fica super agitada, Gustavo chama uma enfermeira que dá um sedativo pra ela, e em questão de segundos ela dorme.

... alguns dias depois...

Alba estava saindo do hospital, teve alta, ela estava destruída, parecia que estava com uma tristeza imensa. Alba não quis cuidar do filho, chorava o tempo todo. Magda (mãe de Estevão) já tinha o Estevão que tinha 4 anos. Ela era quem cuidava d o filho de Alba, que colocaram o nome de Ricardo. Alba entrou em depressão, pela morte de Jorge. Ela não queria comer, não queria ver ninguém, nem seu próprio filho. Ricardo foi criado como filho de Gustavo e Magda e como irmão de Estevão.

>—< Fim de Capítulo >—


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Notas finais do capítulo

Até a quarta.. ::* shuak...



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