La Injusticia - O Começo de Tudo. escrita por Ana Ketery


Capítulo 8
Você me ama!


Notas iniciais do capítulo

Neste capítulo eu tive uma ajuda de minha amiga Eveline. Bjs Veve..
Bom capítulo meninas, digo que a história começa daqui :D :D :D amo vcs.. e boa leitura..



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*Empresa San Román*                                                   

Estevão e Maria se beijavam loucamente, um beijo que deixava qualquer um com inveja, e que se vissem o beijo, qualquer um diria que eles eram o bicho na cama (eu tô ousada hoje kkkkk).

Estevão não queria soltar Maria, e ela parecia que queria ele ali, agora. O clima estava bem quente naquele escritório. Os dois pareciam ter desejos reprimidos desde que se conheceram.

Maria se solta de uma vez dos lábios de Estevão, ela vira de costas com os olhos fechados e colocando uma mão na boca. Ele fica sem entender, mais sabia que agora era hora de conversar sobre o ocorrido, ele estava com um sorriso meigo no rosto.

— O que foi isso Estevão? – Ela diz ainda de costas pra ele.

— Ah, agora me chama de Estevão né. – Diz ele ainda com o sorriso no rosto. – Eu queria comprovar uma coisa, e agora tenho certeza.

— De quê? – Ela se vira, o olhava seria.

— De que eu sou louco por você e você é louca por mim.

— Como? – Ela se irrita. – Louco, você é louco mesmo, e não é por mim. – Ele ri com o que ela diz. – Como em um beijo você pode dizer isso? – (Ta Maria essa pergunta foi sem sentido neh minha fia...).

— Como? Você me beijou loucamente como eu te beijei Maria. Eu não posso negar que nós dois temos algo em comum, nos gostamos, disso eu tenho certeza. Eu não posso te explicar o que sinto, só sei que sinto, não sei se é amor, ou só desejo, mais eu tenho a certeza que você sente a mesma coisa que eu sinto por você. Você me mostrou nesse beijo que pretendo sentir mais vezes. – Diz ele sorrindo.

— Como... Não entendo nada... Você é louco, louco. – Ela sai sem saber o que dizer.

Estevão prefere dar um tempo para ela, ele fica rindo todo bobo, nem ele sabe de onde tirou tanta ousadia pra beijar uma mulher que ele nem conhece direito. Mas ele sentiu que era ela quem ele deveria beijar pro resto da vida.

Maria foi embora levando alguns papeis, não podia ficar ali, precisava pensar, estava confusa. Como um beijo de alguém que você mal conhece pode deixar uma pessoa tão confusa?! Não sei. Só sei que Maria estava muito confusa.

Ela foi para a praça perto da sua casa, a praça que tinha se encontrado com aquele rapaz que esbarrou nela e elogiou seu sorriso, ela sorriu ao pensar no rapaz, tinha esperanças em encontrá-lo. Ela ficou um tempo por la e depois voltou para casa, na hora do almoço Maria ligou para a recepção da empresa, sabia que Margarita estaria lá. Ela falou com Margarita, disse que tinha vindo pra casa, e inventou que não estava bem, e que Estevão liberou.

Estevão já suspeitava que ela iria embora, a deixou ir, depois desse beijo até ele queria ir pra casa, mais não podia, tinha duas reuniões importantes, e logo em seguida iria ver como estava seu irmão no hospital.

Falando em hospital.

Alba havia saído para almoçar com Carmem, assim que elas saíram, Ricardo abriu os olhos, olhou em volta, percebeu que estava em um hospital, não conseguia se mexer, pouco a pouco ele foi lembrando do que aconteceu com ele, só se lembrou do impacto do carro batendo com grande força nele, sentiu muitas dores, ele começou a respirar agitadamente.

Uma enfermeira entra.

— Olá! Como está? – Ela vai diretamente para os aparelhos por onde ele respirava. – Você está agitado? O que tem? Está sentindo alguma coisa?

— Dor... – É a única coisa que Ricardo consegue falar, e fez um esforço grande.

  - Onde sente dor, pode dizer? Mostrar?

— Na.. ca..be..ça. – Ele fica com respiração agitada.

— Certo não se esforce para falar. Vou chamar o doutor. Aguente.

Ela sai. As dores só pioram, ele já não estava aguentando de tanta dor. O doutor chega.

— Calma vai dar tudo certo. Enfermeira aplique um sedativo para que ele descanse, isso não passa de cansaço, ele precisa descansar, só isso. – Diz o doutor examinando Ricardo, olhando os olhos dele com uma lanterna.

Ricardo vai se acalmando lentamente e dorme.

*Jornal*

Eveline se encontrava na área de edição indignada após o comentário de seu chefe a respeito de sua “empolgante” matéria ela nem sequer reparava que todos da edição voltaram seus olhos para o estranho comportamento dela então ela falou consigo mesma e disse:

—  Onde já se viu minha matéria não ser aceita?! Com certeza essa galinhada toda não entende nem um pouco de como atrair popularidade para esse jornal é a treva! E foi assim que surgiu uma nova ideia maluca na cabeça de Eveline...

Ela largou o que estava fazendo e abriu seu notebook e sem pensar em nada saiu mandando seu currículo para todas revistas de fofocas da Cidade do México e deixou a redação com pressentimento de que dessa vez ninguém iria barrar suas matérias bombásticas.

Dessa vez a cobra vai fumar se preparem garotas kkk

*Voltando a empresa San Román*

Estevão estava ocupadíssimo comparecendo as reuniões, mas na verdade sua cabeça não estava ali mas sim em Maria a mulher do beijo quente e inesquecível que jamais lhe sairia da cabeça. O que restava era saber o que passava na cabeça de Maria. E de uma coisa Estevão tinha certeza aquele não seria o último beijo e da próxima vez ele não se contentaria com tão pouco. E o desejo por aquela mulher esbelta e com um sorriso encantador crescia a cada momento que ele pensava nela.

*No hospital*

Ricardo já adormecido sonha com a mulher que viu na praça e é um sonho caloroso que lhe provocou arrepios e uma sensação de tê-la por perto sem sequer imaginar que a mulher do sonho era Maria a secretaria de Estevão e logo mais ele despertou novamente com o rosto da enfermeira lhe perguntando o motivo dele sorrir tanto ao dormir, e ele fazendo esforço respondeu que sonhou com uma mulher misteriosa que ele não conhecia o suficiente, mas que lembrava de já ter visto.

*Apartamento de Maria*

Ás 18hrs.

Maria estava cozinhando, preparava algo para comer. Enquanto ela deixou o fogo ligado cozinhando a comida, ela foi tomar um banho rápido, terminou pós um roupão e foi atender a porta pois a campainha tocava insistentemente, ela abriu a porta ajeitando o roupão.

— É sempre assim que atende a porta. Porque to pensando em vir aqui mais vezes. – Diz Estevão a olhando.

— Muito engraçado. O que faz aqui? – Pergunta Maria, que em nenhum minuto pareceu envergonhada.

— Vim te ver. Terminou a última reunião e resolvi passar aqui. – Ele ente um cheiro de queimado. – Ta queimando algo?

— Nossa.

Maria sai da porta e vai pra cozinha, desliga o fogo e vai abanando pra sair a fumaça, ela queimar a comida.

Estevão fechou a porta e foi entrando, chegou na sala colocou sua maleta em cima da mesa, e foi para cozinha, ele parou e se escorou na geladeira e a observava.

— Nossa. – Diz ela colocando agua nas panelas queimadas. – Tomara que não fique dessa cor – diz ela se referindo a cor preta que estava no fundo de duas panelas. Ela se vira e o vê. – E você, não vai me dizer por que veiu? – O encara.

— Vim conversar. Sobre nós.

— Não existe nós Estevão, eu sou sua secretária e você é meu chefe. Não vai haver nada entre nós. Esse beijo não significou nada. Se você pensa que eu vou ser um capricho seu, está enganado, eu tenho princípios, eu nem te conheço, e nem você me conhece e ... – Ela foi calada por um beijo de Estevão.

Parece que Estevão não leva não como resposta hen.

Em nenhum momento Maria tentou resisti ao beijo, tudo que ela disse a pouco, não valia mais de nada. Ela se entregou por inteiro, dessa vez era um beijo calmo, onde se podia sentir o amor de verdade, que no silêncio só se escutava o estralar de seus lábios se tocando. Estevão acariciava o corpo de Maria com suas mãos, e Maria tinha uma mão nas costas dele, e a outra na nuca, onde o acariciava lentamente, que o fazia se arrepiar com esse toque. Era incrível como ela se fazia de durona, mais quando ele roubava um beijo dela, todas as palavras dela iam ao espaço e ela só restava a paixão que os dois sentiam quando se beijavam, a vontade de  ficar juntos prevalecia.

Eles foram se afastando lentamente, Maria mantinha os olhos fechados, ela se virou ainda com os olhos fechados, ele a olhou de costas para ele.

— O que você ta fazendo comigo hen? – Pergunta ela.

Ele a abraça por traz, fica beijando o pescoço dela e diz.

— Não sei, eu queria saber o que você ta fazendo comigo. Não quero te largar, não quero que você pense mal de mim, mais eu te quero, te quero muito. – Diz ele perto do ouvido dela e a beijando no pescoço.

Maria estava com os braços cruzados, com os olhos fechados e com a cabeça encostada no ombro de Estevão, que a abraçava com ela de costas para ele.

Ele vira ela bruscamente e ela abre os olhos, eles se olham.

— Maria, eu quero ter algo com você, algo serio. – Diz ele a olhando seriamente.

— Quê? Estevão você ta louco. Não podemos ter nada Estevão. O que vão pensar. Que eu só consegui o emprego porque tinha um caso com o dono. Eu sou sozinha, não tenho ninguém que me defenda e sou uma presa muito fácil para as pessoas me difamarem. – Diz ela saindo dos braços dele e indo para o quarto sendo seguida por ele.

— Então Maria, deixa eu cuidar de você, deixa eu te proteger, te defender.

— Estevão, você me protegeria saindo daqui e indo para sua casa, me esquecendo de uma vez, não podemos ter nada. Esqueça. – Diz ela indo para o guarda roupa e escolhendo uma roupa. E indo para o banheiro e fechando a porta. Se troca e sai. Ela não o vê mais. – Ai meu Deus. Acho que to paixonada. Acho que amo o Estevão. – Diz ela apreensiva.

— Você me ama! – Diz Estevão entrando no quarto pela porta da sacada que havia ali.

>—< Fim de Capítulo >—


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Notas finais do capítulo

UIUIUI... ATÉ AMANHÃ MUCHACHAS.



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