La Injusticia - O Começo de Tudo. escrita por Ana Ketery


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou de novo...
Boa Leitura...



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*Hospital*

Estevão e suas tias estavam esperando alguma notícia hás 3 horas, já eram 20 horas, estavam já cansados, mais esperavam pacientemente.

— Alguém é parente de Ricardo San Román? – Diz um doutor que acabara de adentrar a sala de espera.

— Sim. – Diz Alba se alevantando da cadeira rapidamente. – Como ele está doutor?

— Ele está em uma péssima situação, quebrou as pernas, os braços e o pescoço, teve hemorragia interna mas conseguimos controla-la. Vai ter que passar um bom tempo aqui.

— Podemos vê-lo doutor? – Diz Estevão aflito.

— Agora ele dorme, ainda está sobre o efeito da anestesia, deve acordar amanhã de manhã.

— Como assim deve acordar amanhã de manhã? – Diz Estevão não tendo certeza da resposta do doutor.

— Não sabemos se ele vai entra em coma, pois quando ele entrou para a sala de cirurgia, ele estava desacordado. Então é tudo questão de tempo, e se são religiosos rezem, orem, peçam ao deus de vocês, porque só um milagre mesmo para salvá-lo de uma cadeira de rodas.

— Cadeira de rodas!!! – Diz Alba surpresa.

— Sim senhora, ele tem a tendência de ficar tetraplégico. Essa queda catastrófica de ser jogado pelo veículo em alta velocidade, atingiu as vértebras do pescoço que causou um dano na medula espinhal, o resultado mais provável é a paralisia da maior parte do corpo incluindo braços e pernas, deixando-o tetraplégica. Tudo indica que ele ficará mais não estou afirmando nada. Eu como médico já vi muitos milagres acontecendo e se vocês acreditam em algo, é melhor pedir por um milagre.

Alba, Carmen e Estevão ficam boquiabertos com a informação que o doutor deu. Eles ficam pasmos com o que provavelmente aconteceria com Ricardo, logo ele tão novo, cuidava tanto de seu corpo, corria todas as tardes, ele amava correr, nadar, ele fazia muitos esportes com os braços e pernas, ele amava ser esportivo, participar de competições que envolviam os braços.

E agora, o que será de Ricardo?

Na sala de espera, sentada em uma cadeira perto da família San Román, se encontrava uma pessoa que aparentava ter uns 22 anos de idade, ela escutou tudo o que aconteceu, na verdade essa pessoa seguiu Estevão San Román, ela parecia tomar nota e bater algumas fotos no celular do que acontecia escrevendo em um bloco de anotações o que ouvia, ficou muito surpresa também, mais ela estava ali fazendo o seu trabalho, ela não tinha culpa de ter escolhido essa profissão.

*Estúdio do Jornal**

— Há senhorita Eveline Oliver (uma amiga), já está de volta! Conseguiu a matéria de amanhã? – Diz um homem maduro de aproximadamente 32 anos.

— Sim senhor Costa, consegui, e até um pouco mais. – Diz a moça toda contente por ter conseguido tudo e um pouco mais do que lhe foi pedido.

— Que bom. Já estou de saída mais amanhã antes de imprimirem o jornal quero ver sua matéria. – Diz o homem saindo.

— Ai Samuel Costa (Jorge Salinas), você não vai se arrepender de ter me dado uma oportunidade. – Diz ela pra si mesma o vendo sair.

Depois que ele se sai, ela vai até a sua sala e começa a juntar as informações que ela tinha acabado de obter. Já era as 20 hrs mais ela ainda trabalhava mesmo tendo acabado o turno dela, ela estava vidrada no computador, trabalhava pra valer. Fazia só um mês que ela foi contratada aquela era a primeira matéria que ela pegava depois de um mês pedindo e pedindo pro seu chefe, pois ela só ficava na ária de editação editando matéria de outros jornalistas, mas o que ela queria fazer de verdade era correr atrás da notícia, isso era tudo que ela mais queria, era seu sonho desde seu fundamental 2.

Eveline Oliver era uma linda mulher de 22 anos, cabelos cacheados, curtos e ruivos com as pontas loiras, alta, com uma bela aparência física, tinha um rosto meio arredondado  e uns olhos grandes e castanhos que há faziam dar um olhar lindo, encantador que acabava encantando fácil os homens, mais ela não se interessava, só queria saber de seu trabalho e nada mais, sua família morava longe e ela morava só, ela abandonou tudo em seu país pra tentar algo no México, e até que conseguiu, ela ta tentando crescer agora, e ao seu ver vai dar tudo certo.

— Eveline... Eveline – Diz um homem branquinho de cabelos negros, com olhos verdes e um belo corpo, corpo de quem malhava, que aparentava ter 26 anos (imaginem ele como quiser).

— Sim. – Diz ela sem olhar quem era, continuava olhando o computador e escrevendo, pondo algumas imagens.

— Você não vai embora, eu queria uma canora hoje.

— Amigo quando vão consertar seu carro? – Diz Eveline o olhando com cara de que não tava afim de dar a carona.

— Nossa se não quer me dar a carona pode dizer. – Diz ele rebatendo ao olhar da amiga.

— Não, não Julho, deixa. Eu te dou a carona, desculpa ter falado isso, que amiga sou hen... Espera só eu salvar isso no pendrive pra levar pra casa, amanhã tenho que ta aqui bem cedo pra entregar isso pro chefe antes que imprimam o jornal de manhã.

— Me lembro da minha primeira matéria aqui. – Diz ele com o olhar no nada, sorrindo.

— Você já me contou essa. Vê se arruma outra história pra mim contar. Você só conta essa já até decorei. – Diz ela pegando as coisas pra saírem.

— A é dona sabidona, então me conta pra ver se você sabe mesmo. – Diz ele brincando.

— Conto com todo o prazer meu caro. Você teve que fazer... – Diz ela saindo falando, o fazendo ir atrás dela fechando a porta da sala dela.

*Apartamento de Maria***

: Maria como assim. Me explica esse negócio de secretária que não entendi! – Diz Ana.

: Amiga, eu deveria ter ido contigo, aqui como você me disse tem poucas oportunidades. Mas eu cabeça dura quis ficar. – Diz Maria meio tristonha.

: Amiga, se você quiser vir, foi até por isso que eu liguei. Eu juntei um dinheiro que era pra mim voltar quando eu entrasse de férias, mais eu tive uma ideia, e quis te ligar pra pedir pra você vir. Maria vem pra onde eu moro, eu posso te ajudar a arrumar um emprego aqui, tenho uns amigos que trabalham em empresas e que estão precisando de advogados empresariais. Pensei de cara em você. – Diz Ana eufórica.

: Mais eu não posso abandonar esse emprego, acabei de entrar, na verdade começo amanhã, e o dinheiro que você juntou vai me dar como passagem, negativo amiga, nada disso. Guarde o dinheiro para quando você vier me visitar de férias.

: Amiga mais vai demorar, daria tempo eu juntar mais.

: Mais guarde e vá acumulando, sabe que tudo ta subindo e as coisas que mais sobem são passagens e viagens.

: Ta, você quem sabe. Mais eu quero te pedir uma coisa Maria.

: Peça.

: Amiga ceh tem um computador ou notebook?

: Não ainda não comprei, arrumei um emprego agora, mais a primeira coisa que eu vou fazer é comprar um notebook que é melhor.

: Ok, quando você comprar faça um Skype pra gente se ver via internet. Quero ver como você estar.

: Igualmente, quero ver como você está. Ai amiga, que saudades de você...

: Maria não vai chorar neh. Ceh sabe que não gosto de quando chora.

: É inevitável não chorar de emoção ao ouvir sua voz. Que saudades.

Maria era muito ligada a Ana, mais ela perdeu o contado e Ana não tinha tempo de ligar. Então Maria estava com muitas saudades, Ana para ela era como uma irmã que nunca teve, era uma família pra ela. E a família de Ana era de outra cidade, mais Maria conhecia todos de sua família, era uma família grande, ela se sentia bem com Ana e sua família, quando Ana morava no México e fazia faculdade com Maria, ela levava Maria para sua cidade, isso ela fazia frequentemente, elas iam todo final de semana para Guadalajara que era onde a família de Ana morava.

Mas essas coisas mudaram quando Ana foi pros Estados Unidos. Maria se sentiu sozinha, pois quando seus pais morreram quem estava com ela era Ana, Ana sempre foi forte, não chorava fácil, era fria como uma pedra de gelo, nunca chorava, nem na frente da amiga, ela só sabia fazê-la sorrir quando a mesma estava triste.

: Ah Maria não chora, não to ai pra fazer macacada pra você sorrir. Mais olha, mudando de assunto aqui tem um cara que fica dando em cima de mim direto. – Diz Ana pra tentar quebrar o clima de choro.

: E você não gosta hen. – Diz Maria fazendo hora com Ana.

: Gosto, digo mesmo. Adoro me sentir desejada. Mas amiga eu tenho que desligar, sei que está na hora de dormir pra você, amanhã é um novo dia, agora me diga que vai salvar meu número e vai me ligar?

: Sim vou ti ligar, e eu tava assistindo mas to afim de sair.

: Maria, se aquiete sua danada, sei que você se faz de anjinho mais é uma danada e com pensamentos bem férteis hen.

: Que nada amiga sou um anjinho de Jesus.

: De Jesus, ta certo. Mais eu te apoio vai amiga, cai na gandaia, e arruma um bofe, ou você já tem?

: Não tenho. – Diz Maria Rindo da conversa – Mas vou arrumar hoje. – Rindo -  Beijos amiga vou me arrumar pra dar uma volta, sei que ta tarde mais é que to com uma vontade de sair.

: Beijos, boa noite, e cuidado com o horário mocinha.

: Sim senhora. Bye.

: chamada encerrada:

Maria se arruma mesmo e sai, não era o que ela pretendia mais deu uma vontade louca nela, como se alguém a tivesse chamando para a balada pra curtição, parecia que esse alguém precisava dela, sei lá quem sabe seria seu verdadeiro amor a chamando pelo coração, e ela nem sabia o que era, quem era, mais ela resolveu seguir o que sentia. Se arrumou bem gata, um vestido preto brilhoso até os joelhos um salto alto, uma maquiagem básica, com batom vermelho sangue. Tava linda, pronta pra noite, pra agarrar “O HOMEM”.

*Mansão San Román***

Estevão estava no seu quarto se preparando pra sair pra qualquer lugar, quem sabe beber um pouco pra esquecer do estado do seu irmão, ele tava precisando sair. Então ele pega a chave do carro e vai pra uma balada tentar esquecer, ele não fazia isso com frequência só quando tinha um problema desse nível. Quando seus pais morreram ele toda noite estava em uma balada diferente, parecia que com o que ele fazia o ajudava a esquecer os problemas que o machucavam muito.

Estevão sai para uma balada fica no bar e por la bebe uma, duas, três... isso enquanto tocava uma música eletrônica só instrumental. Ele tinha um olhar distante quando escuta uma voz feminina pedindo um drink, ele estranhou já conhecia essa voz, ele estava de costas para a pessoa, se vira e vê.

>—< Fim de Capítulo >—


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Notas finais do capítulo

>—< Fim de Capítulo, até Sábado >—



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