La Injusticia - O Começo de Tudo. escrita por Ana Ketery


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Aqui está como prometido, o capítulo 3 está cheio de surpresas...
E só uma observação kkk eu acordei agora....
bjs boa leitura...



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*_*Empresa San Román *_*

Maria demonstrava estar confiante, mais por dentro estava com os nervos agitados, mas nada que a tirasse do sério, ela estava atenta a Estevão que olhava alguns papeis antes de começar.

— Bom – ele deixa os papeis e a olha -, Maria Fernandez da Cunha, por que quer ser secretária se no seu currículo diz que é uma advogada empresarial?

— Já fui em várias empresas, e só o que eu recebo é a mesma resposta, “Só estávamos contratando pessoas com experiência”, não me dão uma chance se quer, então quando cheguei a sua empresa recebi a mesma resposta, mais decidi que desta empresa eu não passava, então como a Margarita me disse que tinha esse cargo de secretária livre, decidi preenche-lo pensando em demonstrar que sou capaz de fazer qualquer coisa. E é de baixo que começamos a subir, então de secretária até minha profissão vou andar muitos degraus ainda. – Diz Maria esbanjando alto confiança.

— Ok. Maria não vou perguntar mais nada, vejo que desta vez vou contratar alguém bem profissional pra me ajudar. Gostei muito da sua maneira de falar e achei suficiente essa pergunta, era só o que eu queria saber. Por sua forma de se comportar prevejo bons elogios de você. Iria pedir que começar-se hoje, mais como já está quase na hora de ir, quero que comece amanhã de manhã. Passe na recepção e fale com Margarita para ela ir no RG com você. – Se levanta e estende a mão – É um prazer ter você trabalhando conosco Maria.

— Obrigada senhor San Román – diz se levantando e apertando a mão dele – vai ser um prazer trabalhar com vocês.

Maria sai da sala de Estevão, entra no elevador. Ela estava se segurando para não gritar de felicidade. O elevador desce e ela chega na recepção, Estevão já havia ligado para Margarita informando que Maria estava contratada, e a informou que ela passaria na recepção para Margarita levar Maria até o RH.

— Margarita eu consegui – diz Maria andando até ela – consegui, consegui, consegui.

— Eu sabia que você conseguiria. – Diz Margarita já a abraçando.

— Precisam... – diz Maria sendo interrompida.    

— Já sei, o senhor Estevão já me interfonou para avisar-me. Vem vamos. - Diz Margarita.

Elas vão ao RH, Maria faz seu crachá, dá os documentos que necessitavam para seu cadastro na empresa, e pronto. Fica tudo resolvido, e agora era só esperar pelo dia de amanhã.

*Em uma praça**

Maria estava de novo caminhando por aquela mesma praça no mesmo horário do dia anterior, ela para e senta em um banco e fica olhando umas crianças brincarem em alguns brinquedos que lá havia. Ela começa a lembrar de quando era criança, dos momentos em que passou com os pais, o quanto ela era feliz.

“Destino, porque brinca assim comigo. Em um tempo da minha vida sou feliz, tendo junto a minha felicidade uma família, meus pais. Agora neste momento em que me encontro, não tenho as pessoas que me faziam feliz, não tenho a minha família, os amigos que eu tinha na faculdade todos se foram, por aí vivendo suas vidas, e eu resolvi ficar. Não posso deixar esta cidade. Não consigo deixa-la. – Suspira Maria” Isso se passara na cabeça de Maria enquanto ela via as crianças brincarem no espaço em sua frente.

*Mansão San Román***

Ricardo estava descendo as escadas vestido para dar uma caminhada, quando Alba fala.

— Já vai caminhar meu filho?

— Sim tia, vou indo. Volto daqui a 2 horas, chego a tempo para o jantar.

— Ok, lhe esperaremos meu amor, boa caminhada.

— Obrigado. – Diz Ricardo saindo.

Ricardo coloca o fone de ouvido e começa a caminhar até a praça, que não era tão longe só uns 6 metros de distância. Enquanto ele mexia no celular escolhendo uma música, ele foi atravessar a rua e não viu um carro que vinha em alta velocidade que o atinge o fazendo voar por cima do carro, o motorista não para pra dar ajudar e continua em alta velocidade.

As pessoas que viram o que aconteceu vão se amultuando em cima pra ver o que aconteceu e uma empregada da mansão estava acabando de voltar das compras quando ela vê o tanto de gente amultuada no local um pouco à frente da mansão, uma amiga de Marta vem correndo pra contar.

— Que foi Joana, o que aconteceu ali?

— Marta mulher, tu não sabe o que aconteceu – diz com a respiração agitada por ter corrido até Marta -, o irmão do teu patrão foi atropelado por um carro que vinha em alto velocidade.

— Valia minha nossa senhora de Fátima, Jesus, Maria e José, vou avisar a dona Alba ela está em casa. – Diz Marta já entrando deixando a amiga do lado de fora.

Já dentro da Mansão Marta procura Alba e a encontra em seu quarto.

— Senhorita Alba. – Diz Marta entrando de uma vez no quarto de Alba.

— O que foi Marta, não sabe bater, perdeu os modos, quer ser demitida é?!

— Não senhorita, é que tenho uma coisa muito importante pra contar.

— Se ainda for o problema daquelas...

— Não senhorita, aquilo o dedetizador já resolveu. Senhorita o assunto é outro.

— Então diga mulher.

— O senhor Ricardo foi atropelado bem perto da mansão.

— O que? – Alba logo sai do quarto vai descendo as escadas – Ligue para uma ambulância e depois ligue para o Estevão e o avise, agora, já.

— Sim senhorita.

Alba sai da mansão e vai ao meio da multidão que estava amultuada no local.

— Saiam da frente seus curiosos. – Alba vai ganhando espaço e vê seu sobrinho no chão desacordado, com sangue debaixo dele, ele estava com a mão estirada com o celular em cima. Ela agacha chorosa, mas não o toca – Filho, Ricardo fala comigo, sou eu tua tia Alba, Ricardo. – Ela chora – Saiba que quem fez isso contigo vai pagar caro.

A ambulância chega no local e os paramédicos logo o examinam o colocam na maca e o levam para dentro da ambulância. Marta chega ao local e Alba diz para leva.

— Quando Estevão chegar diga-o que eu fui com Ricardo para o hospital e que ele vá imediatamente para lá.

— Quem vai acompanhar ele? – Diz um paramédico.

— Eu vou.

— A senhora é o quê dele?

— Senhorita por favor. Mais eu sou a tia dele.

— Desculpe-me senhorita. Ok. Vamos!

Alba subiu na ambulância e foi para o hospital.

Quando Estevão chega em casa Marta o informa onde Ricardo estava e Carmen vai com Estevão para o hospital.

*Hospital****

Estevão chega com Carmen e logo avistam Alba chorando em uma cadeira com um copo de água na mão.

— Tia Alba o que ele tem?

— Não sei Estevão, ainda não vinheram me informar o que está passando. Assim que chegamos ele foi direto para uma mesa de cirurgia. Parece que ele quebrou muitos ossos do corpo e a cabeça dele estava sangrando muito quando chegamos, só sei disso e mais nada. – Dizia Alba chorando.

Estevão abraçou suas duas tias que choravam, Estevão tentou não chorar pois no momento teria que ser forte por suas tias, mas ele não parava de pensar em seu irmão, começava a pedir a Deus em seus pensamentos que não o tirasse dele, Ricardo era a alegria da casa sempre foi assim, apesar dele morar longe ele continuava sendo a alegria de todos com seu jeito moleque de ser, mais Estevão sabia que além de fazer muitas brincadeiras Ricardo era um homem sério e trabalhador.

*Apartamento de Maria*****

Como já era as 17 horas e já estava anoitecendo, Maria toma um banho e veste uma calça e uma blusa pijamas, faz pipoca e vai assistir tv na sala, ela fica passando de canal até achar uma boa novela pra assistir, estava passando A Madrasta, ela foi assistir então (pra quê vida melhor kkk, comer pipoca assistindo novela #totalmenteEU). Então, Maria estava assistindo e comendo sua pipoquinha quando seu celular tocou, o número era número privado, ela estranhou, mas isso não foi impedimento para ela atender,

: Chamada:

: Quem fala?

: Maria?

: Sim, sou eu. Quem é hen?

: Maria, não acredito que você esqueceu minha voz, só alguns meses que passa e você esquece que eu existo. Não me liga pra saber como eu tô, e quando eu ligo não sabe quem é. – Diz a pessoa meio triste.

: Seu número está privado, deve ser porque você não quer que ninguém saiba, ou reconheça quem você é, e eu estou achando sua voz parecida com a de uma amiga minha, mas não sei quem você é. – Diz alto confiante.

: Você não muda hen. Sou eu Ana. Lembrou agora. A Ana que saiu do México e foi pros Estados Unidos pra ver se tinha mais oportunidades. Pois é, sou eu, satisfeita senhorita chatonilda.

: Ana sua chata, eu perdi seu contado. Como você está? E como são as coisas aí? Conseguiu o que você tanto queria? – Diz Maria surpresa.

: Maria eu estou bem. Aqui é maravilhoso, muitas oportunidades eles dão pra gente. Consegui o que eu tanto queria. Mas quero consegui a sua amizade de novo, cara você devia ter vindo com nós. Deve esquecer que o que você tem são lembranças dos seus pais e que isso você leva no coração e não se apegando a uma cidade onde seus pais nem estão mais presentes amiga.

: Ana a gente já discutiu sobre isso e eu deixei até de falar com você. E isso não importa agora. Quando você vem me ver?

: Não sei. Mais quero saber de você como você está? Conseguiu começar a exercer seu cargo de advogada empresarial?

: Eu estou bem na medida do possível, sozinha como sempre no meu apartamento que tanto me suporta. E eu consegui um emprego hoje, começo amanhã.

: Ai que maravilha, você não sabe o quanto é bom exercer o cargo que estudamos para estar nele. É maravilhoso.

: Mas, eu não vou trabalhar como advogada empresarial. – Diz um pouco triste.

: Então vai fazer o que? – Diz Ana confusa.

: Vou ser secretária.

: Secretaria?

>—< Fim de Capítulo >—

                                                                                                                                     


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Notas finais do capítulo

Nossa... o próximo agora só na quarta feira... até lá pessoas que ja amo sem conhecer.... ♥



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