Um novo recomeço escrita por IsabellaORodrig


Capítulo 8
Capitulo 8


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Eu estou postando um capítulo novinho para vocês. Espero que gostem. Beijos de luz ✨



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Um mês depois...

Acordei com uma enorme dor de cabeça, meu corpo inteiro latejava, as vezes por eu ter dormido no sofá, e só tarde da noite tivera ido para o quarto. Ouvi barulhos no andar debaixo e supus, que Rosa já havia chegado. Virei minha cabeça para olhar o rádio relógio que tinha em cima de meu criado mudo. Ele marcava 8:45 da manhã. Eu havia decidido voltar para o trabalho naquela manhã. Fui ao banheiro, tomei um banho e em seguida peguei qualquer roupa que estava a minha frente, vesti e me olhei no espelho.

— É Erick, hoje você voltará sua vida ao normal depois de dois anos. -

Desci as escadas suspirando fundo a cada degrau. Minha cabeça não parava desde que eu havia chegado. Meu pensamento só era voltado em Sarah e Ehlena, os sentimentos que tinha pelas duas, estavam travando uma batalha entre si.

— Bom dia Erick. - Rosa já trabalhava a tanto tempo para mim, que o pronome de tratamento "Senhor”, já havia sido abolido.

— Bom dia Rosa, tudo bem?

— Sim, eu estou! Você vai sair?

— Eu vou trabalhar, Rosa. - Disse-lhe pausadamente. Ela me analisou de um modo do qual não pude decifrar, em seguida sorriu com sinceridade e me ofereceu palavras calorosas.

— Finalmente meu filho, eu andava muito preocupada com você. - Ela disse vindo em minha direção me abraçar. Aceitei o abraço e em seguida eu disse.

— Eu preciso voltar minha vida Rosa, já não aguento mais me lastimar por causa de minhas memórias. - Eu lhe disse com pesar, e Rosa entendeu o que eu estava dizendo.

— Vá com Deus meu querido, Bom trabalho. - Disse-me deferindo um beijo materno em minha bochecha. Rosa me tratava como se fosse filho dela. Trabalhava com minha família desde os meus 3 anos de idade, e eu não imaginava minha vida sem ela.

— Tchau Rosa, obrigada por me incentivar. - Disse-lhe pegando um copo de café que todos os dias cedo ela fazia e deixava para eu tomar. Ao lado tinha um prato repleto de biscoitos caseiros. Peguei um e segui para meu escritório. Meu escritório era como qualquer outro, a não ser pelo fato de minha coleção de câmeras analógicas do lado esquerdo. E um painel com todas as fotos que eu havia tirado com elas. Em minha mesa havia um livro e um abajur, ao lado estava o que eu procurava. Me aproximei e peguei minha Nikon D5, particularmente adorava manuseá-la, seu designer era perfeito para se encaixar em minhas mãos, e obtinha resultados eficientes com ela. Eu a peguei, e coloquei dentro de sua capa, guardei dentro da mochila da qual já carregava e segui rumo a porta.

Seguindo para o trabalho, eu pude observar a vida agitada que todos tinham ali. Via crianças em todos os cantos, do qual me faziam sorrir. Ao chegar no estúdio, observo o letreiro que Carregava meu sobrenome " Johnson Photografic" suspirei antes de adentrar ao local. Havia dois anos que eu não entrava ali, e isso fez-me sentir um arrepio na espinha, todos me encaravam de uma maneira diferente, e pude ouvir minha recepcionista falar:

— Meu Deus! Eu não acredito, é o senhor mesmo?

— Sim Sallie, sou eu! Resolvi voltar ao trabalho. Depois você me deixa por dentro de tudo que ocorrera em minha ausência. Continuei andando e ainda senti os olhares sobre mim, ao canto ouvi burburinhos sobre a minha volta. Segui a minha sala, e observei Eduardo trabalhando. Ele era meu sócio, e cuidava de tudo na minha ausência. Havia exatamente 2 anos que tínhamos fechado o acordo e eu passado parte do estúdio para o seu nome. Ele nunca quis mudar o letreiro, dizia que era perda de tempo, já que éramos o estúdio mais famoso da Cidade. Ele desvia os olhos do computador, me encara para em seguida abrir um sorriso largo e dizer:

— Finalmente, o bom filho a casa torna. - Levantou-se e veio em minha direção me dar um abraço.

— Oi Ed, a quanto tempo cara.

— Eu que lhe digo isso Eri, estou feliz por finalmente ter voltado ao trabalho. - Ele sorriu de maneira da qual me fez sentir sua sinceridade.

— Como você está? Sei que faz apenas um mês que levei os papéis do contrato com a nova revista, mas parece que você está muito melhor agora.

— Sim, depois do casamento de meu irmão eu resolvi volta a minha vida.

— Que bom, acho melhor você dar uma conversada com Sallie, aquela ali te explica tintim por tintim o que houve no estúdio nesses vinte e quatro meses. - Ele gargalhou e eu o acompanhei.

— Eu liguei para o Brian ir comigo tirar as fotos do casamento, ele lhe falou?

— Sim, seu aprendiz apesar de estar a dois anos sem seus cuidados, conseguiu desenvolver uma aptidão tremenda, quando se diz questão em fotos ao ar livre.

— Lembre-me de dar uma olhada no trabalho dele.

— Pode deixar.

— Você saberia me informar se ele terminou de revelar as fotos do casamento?

— Infelizmente, creio que não. Ele está trabalhando nisso a semana inteira e até agora não terminou.

— Obrigada Ed, vou ver se posso voltar à ativa. - Disse-lhe sorrindo e me dirigindo a porta, quando ele me advertiu.

— Lembre-se que você voltou na semana de moda, precisamos cobrir todo o evento. Você vai querer ir?

— Pode ter certeza, eu estou na ativa novamente. - Disse-lhe saindo.

Fui a recepção ver o agendamento dos clientes daquela manhã, havia uma lista com incontáveis nomes. Sallie havia dito que nos últimos anos os clientes triplicaram, fazendo-me sorrir pelo o sucesso de meu estúdio. Depois, fui olhar os estagiários e vi uma moça trêmula tentando segurar a câmera, aquilo fizera lembrar de quando eu fui estagiário no The New York Times, eu era fotógrafo de moda, e não sabia me conter. Fui me aproximando de tal garota da qual sentiu minha presença e se virou bruscamente, quase desiquilibrando, segurei-lhe a mão e disse:

— Você está se posicionando de maneira errada. - Disse-lhe delicadamente. Peguei minha câmera na mochila e ao observa-la os olhos da menina brilhava:

— Você tem uma Nikon D5... - Eu sorri pelo tom que ela usara e em seguida falei:

— Sim, acho que o meu aprendiz, já não é mais um aprendiz, o que me diz? - A menina me olhou confusa e então lhe disse:

— O Brian - Apontei para o rapaz louro que estava fazendo uma sessão na bancada ao lado com duas crianças, aparentando ter entre 8 e 10 anos. - Ele era meu aprendiz, agora veja, já é um excelente profissional.

— O senhor quer me ajudar?

— Quero, eu sou o que ensino o trabalho prático por aqui. - A garota continuou me olhando sem entender mais concordou. Antes de eu começar lhe dar aulas, perguntei-lhe seu nome.

— Como você se chama?

— Sally Potter.

— Prazer em conhecê-la Sally, chamo-me Erick Johnson. - A menina estagnou, seus olhos me olharam com profunda admiração e em seguida ela falando sem conseguir controlar a emoção me fizeram rir.

— O Senhor é o dono? Digo o senhor é o Johnson? Digo, não, perdoe-me admiro muito o seu trabalho. - Agora a menina corava e eu dava risada.

— Fico agradecido, mas agora vamos ao trabalho? Tenho muita coisa a lhe ensinar. - Disse-lhe lhe mostrando a maneira como segurar a câmera. A manhã passou voando, e eu não pude deixar de perceber Brian ainda ali, me aproximei e o cumprimentei:

— Aprendiz!

— Mestre! - Disse-me rindo, nos cumprimentos e então ele disse.

— Dei uma olhada no seu trabalho, e acho que agora você não precisará mais de minhas dicas.

— Obrigado Sr. Johnson, sinto-me feliz de achar isso.

— Bem, agora vejo o bom trabalho que seu esforço lhe levou.

— Não era para menos, com o excelente professor que eu tive. Vi o Senhor ensinando Sally hoje cedo, obrigado.

— Vocês se conhecem é?

— Sim, ela é a minha irmã. Está fazendo faculdade, curso de fotografia, mas ela é muito insegura.

— Olha, que interessante, vou-lhe ensinar do mesmo jeito que fiz com você. - Rimos e então eu falei- E o álbum do casamento?

— Ah, eu sabia que o senhor me perguntaria sobre isso, eu já estou quase terminando, acho que o senhor gostará do resultado. Venha, vou lhe mostrar. -Ele me levou para uma sala onde ficava todas as fotos reveladas, e me mostrou as fotos.

— A propósito Sr. Erick, quem é essa moça aqui? - Ele pegou um outro álbum menor e me mostrou. AO abrir, observei todas as fotos que havia tirado de Ehlena naquela noite, e um sentimento me atingira em cheio. Estava com saudades. Ela me dava saudades, fechei os olhos e suspirei.

— Ela é a irmã de minha cunhada.

— Se o senhor me permiti dizer, ela é linda! - Disse-me sorrindo e em seguida falou- Achei que o senhor gostaria de ver essas fotos aqui também. - Ele passou página por página até chegar na parte em que eu e Ehlena estávamos dançando. Ele capturara as imagens em uma perfeição, da qual eu e Ehlena parecia estar em um comercial de reavista. Fui folheando devagar as fotos e antes que eu pudesse terminar ele soltou um sorriso de cumplicidade e divertido, então me disse:

— Sr. Erick, creio que devo ir almoçar, se não farei a cliente de 13:45 esperar muito. - Disse-me já se afastando. Eu estava ali sozinho com aquele álbum, folheei mais algumas folhas para perceber que havia várias fotos minhas e dela, tinham sido tiradas sem percebemos. Sorri, realmente eu havia ensinado muito bem esse garoto.


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Notas finais do capítulo

E ai ? O que acharam ? Eu queria fazer mais os capítulos baseados no Erick , porque os pensamentos dele são impressionantes, mas Ehlena nunca deixarei de lado okay ? Beijoooos de luz ✨



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