Depois do Orgulho e Preconceito escrita por Princesa ou Sapo


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e, por favor, comentem, adoro saber a opinião de vcs.



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Pemberley andava agitada com a preparação do baile, a semana passou rápido com todas as mulheres focadas em deixar tudo perfeito, Elizabeth decidiu não responder a carta do marido já que a carta de resposta chegaria ao mesmo tempo que ele. O dia passou rápido com todos os preparativos feitos e os quartos para visitantes prontos, eles chegariam na manhã seguinte e depois do dia da chegada teriam o baile.

Era noite em Pemberley e Elizabeth observava a jovem criada, Sarah, derramar a água quente na banheira. “Obrigada, Sarah, você pode me deixar agora.” Quando a criada se foi Elizabeth retirou o resto de suas roupas, exibindo sua pele branca e firme, entrou na água quente deitou-se e fechou os olhos, demorou um pouco e ouviu um barulho dentro do quarto de porta sendo aberta.

 “Sarah, não precisarei mais de seu auxílio, pode ir para seus aposentos, querida.” Não teve nenhuma resposta, então se levantou para sair da banheira e falar com a moça, ela estava de costas para a porta quando ela foi aberta, sentiu uma mão masculina em sua cintura, virou com toda a foça que tinha e plantou um tapa no rosto do homem.

“Passo duas semanas longe e é assim que sou recebido?” Quando ouviu a voz foi quando voltou a si e a visão começou a desembaçar, assustada olhou para o homem e percebeu que era Mr. Darcy, seu marido que chegou de viagem mais cedo do que o esperado.

“Oh desculpe, William, eu não percebi que era você, pensei que Sarah havia retornado para me ajudar a sair do banho, mas então senti uma mão em mim, me movi sem perceber.” Elizabeth falava tão rápido que quase não se entendia o que dizia, e ela tinha o rosto do marido nas mãos tentando amenizar a dor.

Para a surpresa de Darcy o tapa foi forte e firme, aquele pequeno corpo com mãos delicadas tinha força suficiente para afastar um agressor, ele se pegou admirado e rindo do acontecido, então pegou as mãos que afagavam seu rosto e levou aos lábios. Então tomou consciência da nudez da esposa mais uma vez e levou seus lábios aos lábios dela, lhe deu um beijo delicado de início que foi ficando forte, quando o ar lhes faltou se separaram.

“Já terminou aqui? Não me importaria de tê-la molhada em minha cama.” Disse Darcy, com um olhar malicioso deixando claro o que ele queria, e apesar de excitada pelas semanas de abstinência, Elizabeth pretendia prolongar as preliminares.

“Não, ainda não terminei, mas está convidado a juntar-se a mim.” Disse ela, dando lhe um beijo no canto da boca. Ele logo entendeu seu jogo e não recusou, retirou as roupas enquanto ela estava deitada na banheira observando, quando tinha terminado pediu passagem e entrou atrás dela, fazendo com que ela sentasse entre suas pernas.

“Você chegou mais cedo do que o esperado, aconteceu alguma coisa?”

“Eu não conseguiria dormir mais uma noite longe da minha esposa e por sorte o meu companheiro de viagem compartilhava meus anseios, conversamos com nossos novos amigos e eles virão amanhã, como havia sido planejado.” Ele falou, mas seu coração não estava naquilo, estava perdido nas próprias mãos que viajavam o corpo da esposa.

“Quem são eles, afinal? Você não falou na carta e não pude perguntar até agora.”

“Acho que não é alguém que você conheça, e não estou interessado em pensar neles agora.” Suas mãos chegaram a parte interior da coxa e subiu lentamente, levou os dedos ao clitóris e fez movimentos circulares sobre ele, a cada onda de prazer Elizabeth abria mais as pernas, para dar passagem, com a passagem livre ele desceu os dedos e colocou um dentro dela, fez movimentos circulares e colocou mais um dedo, agora fazendo movimentos de dentro e fora. “Devemos sair agora, suas mãos já estão enrugando com o tempo dentro da água.” Pegando a mão dela que segurava a borda da banheira, ela virou o rosto de lado, seus lábios entreabertos, com a abertura ele beijou seus lábios com força passando a língua e provando a dela, quando se separaram ele puxou seu lábio inferior em uma mordida de leve. “Vamos.”

Ela não precisava de mais nenhum comando, levantou-se saiu da banheira e pegou a toalha pendurada e ele fez o mesmo, sem tirar os olhos da pele molhada que ela secava.  Darcy não aguentou a espera e puxou Elizabeth ao seu encontro, ela enroscou as pernas no quadril dele que a segurou quando a costa dela bateu na parede, ele a beijou como alguém que passou dias no deserto e finalmente encontrou água, de forma quase selvagem ele a penetrou ali mesmo, mas apenas permaneceu dentro enquanto a carregava até a cama, deitando-a delicadamente ele a beijou de novo, dessa vez sem desespero.

“Você parece animado em me ver, foi por que passamos muito tempo distantes?” Ela o provocou empurrando seu corpo mais para baixo, fazendo a ereção tocar o colo do seu útero, não havia mais distância entre os dois.

“Oh, esse desejo que sinto por você não vem da distância, toda vez que eu a vejo meu sangue queima, quando não a vejo posso fechar os olhos e você estará presa no interior das minhas pálpebras, coisas como distância e tempo não alteram em nada meu desejo sobre você, pois não exite forma de diminui-lo e homem nenhum sente mais desejo do que eu por minha teimosa esposa.”

Não havia mais raciocínio para manter uma conversa ou provocar, no quarto só havia os gemidos dos dois, enquanto Darcy estocava de forma profunda dentro de Elizabeth, eles se beijavam e seus corpos dançavam num ritmo que só eles conheciam, a lua emoldurava o momento passando sua luz pelas cortinas abertas. Por mais que fosse um dia frio eles queimavam e todo o quarto se aquecia.

Darcy estava por cima de Elizabeth, estavam em êxtase, ele beijava o pescoço, os seios, mordiscava os mamilos e deslizava as mãos por cada centímetro do seu corpo. “Darcy!” Ela dizia em seu ouvido, com a voz rouca de excitação, deslizava as unhas por suas costas marcando-o como um animal selvagem, quando chegou ao clímax cravou suas unhas na bunda definida e dura de Darcy e o puxou mais para si, ele sentiu a sucção que o sexo dela fazia com o êxtase e estocava mais forte, ela se liberou em completo gozo e ele se manteve estocando.

“Eu te amo, Mrs. Darcy” Dizendo isso se deixou ir, se prendendo fundo, sentindo o colo do útero, ela sentiu o gozo quente se derramando dentro dela e seus lábios curvaram para cima, em um sorriso de canto.  “Eu te amo com todo meu corpo e alma” Ela disse, ele entendeu o que ela se referia com aquilo, tombou para o lado e ela colocou a cabeça em seu peito nu enquanto a mão deslizava sobre o peito dele. “Você parece que sentiu minha falta.” Disse ela, o provocando, ele riu alegre e cansado, passou os braços em volta dela a abraçando forte, beijou o topo de sua cabeça.

“Durma, acho que lhe cansei o suficiente por hoje.” Disse ele maliciosamente, começou a fazer cafuné e ela, já cansada, lutava contra o sono.

“Você não me respondeu, quem são nossos visitantes?” Perguntou ela, com a voz bêbada de sono.

“Você verá amanhã, agora está tarde e, você e eu, precisamos ter um pouco de sono. Amanhã terei mais tempo para descobrir o quanto sentiu minha falta.” Darcy tinha um sorriso satisfeito, logo mergulharam no sono, com Elizabeth tendo a certeza de que no dia seguinte tomaria a atitude de contar sobre uma parte da sua vida desconhecida ao seu marido.


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Notas finais do capítulo

Comentem, eu quero saber o que vocês pensaram ou sentiram.
Vou pedir desculpas antecipadas, porque talvez eu fique ocupada esse mês e demorarei a postar o próximo capítulo, mas eu vou continuar de qualquer jeito.



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