New Miraculous escrita por Zoe Underwood


Capítulo 3
Capítulo 1.2 - Encontros


Notas iniciais do capítulo

Bom, se você ja tinha lido New Miraculous antes, deve ter notado que o capítulo anterior estava um pouco curto...
Eu vou dividir os capítulos em 3 partes, para eles não ficarem absurdamente enormes, como eles estavam.

Boa leitura,
Marine



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Adrien passou o resto da aula tentando chamar atenção de Marinette. Embora fosse perdidamente apaixonado por sua amiga e companheira de aventuras, a super heroína Ladybug, ele sabia que não tinha nenhuma chance, e que precisava superá-la. E Marinette era uma garota atraente, interessante e divertida… Ele admitia ter até mesmo uma quedinha por ela, embora sua certeza de que ela o odiava era cada vez maior. A menina sempre entrava em desespero ao vê-lo, ou o ignorava e fugia dele. E ela não olhou nenhuma vez quando ele tentou convidá-la para conhecer sua prima num jantar de recepção na casa dos Agreste. Bom, mas isso deveria esperar, afinal, a menina realmente estava distraída com algo.

Quando o recreio começou, Adrien nem se deu ao trabalho de ir atras da menina: Alya ja havia puchado Marinette para fora da sala na velocidade da luz, e o garoto sabia que com essas duas juntas ele nunca conseguiria falar algo. Então Adrien decidiu ir até Maya, já que a garota parecia meio perdida.

― E então, May? Não tem recreio nos Estados Unidos?― Ele comentou, rindo.

― Claro que tem, Agreste! É só que eu não sei bem pra onde ir! ― A menina respondeu, também rindo, e empurrando seu amigo de leve.

Adrien conduziu Maya para fora da sala, e os dois sentaram em um banco do pátio, para conversar. A garota fazia muitas perguntas sobre como estava a cidade e seus amigos, e o loiro respondia todas com uma animação fora de costume. E então, foi a vez dele de “entrevistá-la” sobre sua nova vida no exterior.  

― E seus amigos, de lá, como ficaram? Digo, quando souberam que você ia voltar para cá… ― Adrien perguntou, curioso.

― Na verdade, eu não tive muito tempo para amizades. Fiz poucos amigos que ficaram triste com minha partida, mas como só estudava no hospital com minha mãe e ia para seções de fotos, não haviam muitos para se despedir…  E meu melhor amigo… Bom, ele se foi algumas semanas antes de eu voltar.

Os olhos da menina perderam o brilho. Adrien não imaginava o quanto ruim estava a vida de sua amiga, pois ela sempre parecia radiante, mas percebeu que precisava mudar de assunto rapidamente.

― Bom… E sua mãe? Ela está melhor? ― Ele perguntou. Porém, percebeu seu erro na hora, ao lembrar de ter visto uma notícia ou outra sobre às tentativas de suicídio da Sra. Cielétoilé. A menina estava abalada, mas não se deixou aparecer muito mais, e respondeu a pergunta com a famosa “cara de entrevista”, que Adrien conhecia bem: era um truque que eles usavam quando seus pais os obrigavam a fazer entrevistas quando eles não estavam bem: Eles usavam um sorriso falso, porém incrivelmente realista, e falavam com a voz calma. Ninguém nunca tinha notado o truque antes, só eles.

― Os médicos disseram que não há chances da memória dela voltar. E mesmo que isso acontecesse, ela ia se odiar por não lembrar de mim, então está melhor assim. Além disso, não tenho ninguém para me dar ordens!― Ela respondeu, tentando parecer animada. Foi a primeira vez que Maya falhou em sua “cara de entrevista”, e Adrien sabia que isso nunca acontecia.

O garoto então se lembrou do que havia acontecido com a mãe de Maya. Ele entendia bem, a final entrou em um estado parecido, quando sua mãe sumiu. Fora um acidente de carro. De acordo com os especialistas, o pai de Maya nem havia sofrido, mas nada que dissessem para Melanie Cielétoilé conseguiu impedir a ex-modelo, e agora empresária da filha, de cair em uma depressão profunda. Depressão que levou a algumas tentativas de suicídio, todas falhas. Porém, o resultado da mais recente teria sido uma queda de 13 andares, cuja a mulher sobrevivera milagrosamente, contudo, completamente desmemoriada. Desde então, ela não lembrava nem da própria filha, achava que a relação entre elas era apenas empresária/modelo. Mesmo assim, elas eram grandes amigas, mas não era como se a mãe de May estivesse realmente lá. A garota tinha perdido o pai e sua mãe havia esquecido dela. Além disso, ela acabara de contar que seu amigo tinha morrido. Maya estava vivendo numa onda de azar, e Adrien nem conseguia imaginar como ela ainda estava inteira.

― Bom, pelo menos ela está bem de saúde, não? E ainda está com você. Não fique pra baixo, por favor, May, você sabe sempre odiei te ver com essa cara. ― Ele disse, levantando o queixo dela.

― Bom, se você diz… ― Ela deu um sorriso de lado, e então abraçou o colega. Ah, como ele tinha sentido falta daquele abraço. Tão quente, tão aconchegante. Desde pequeno, ele adorava May, ou Mimy, o apelido carinhoso do qual ele a chamava. Ele cheirou os cabelos dela, que ainda tinham os mesmos cheiros de antes: Seu shampoo especial e um aroma que ele nunca soubera do que era, mas que ela dizia ser perfume de lótus. Aquele aroma trazia tantas lembranças a mente do garoto… Maya foi seu primeiro amor, puro e infantil, ele não negava que já fora apaixonado por ela. Mas agora, lembrar disso o deixava bravo consigo mesmo, pois seu amor era todo e para sempre dedicado a Ladybug. Mesmo assim… Ela estava linda. E ele adorou as roupas que ela havia escolhido para ele. Ele estava tão confortável nos braços dela… Que começou a ronronar, como um gato. Então, rapidamente, os dois se afastaram. A garota, rindo, e Adrien vermelho como um pimentão.

― Que fofo, Adrien! Parece um gatinho! Embora eu seja mais fã dos cachorros. ― Ela ria, com as mãos na boca, escondendo os dentes brancos e perfeitos que conseguiam atrair fãs em todo lugar.

― Eu… Eu não sei por que fiz isso, desculpa, May! Foi involuntário, haha.

― Não tem problema, Adrien, é fofo! Me fez até ficar melhor, olhe! ― Ela sorriu, e seus olhos brilhavam novamente. Adrien correspondeu seu sorriso, e eles voltaram a conversar sobre diversos assuntos, até que Maya falou sobre a invasão de akumas em Nova Iorque.

― Mas… Existem akumas também do outro lado do mundo? ― Adrien estava chocado. Ele não esperava que aquelas pequenas borboletas demoníacas pudessem viajar tão longe.

― Bom, em NY, existem dois super-heróis que possuem miraculous, e é isso que os akumatizados procuram, não? Mas não tem com tanta frequência, como aqui. Lá, eles costumam atacar 2 vezes por mês, 3 no máximo… Tanto que GrayWolf e Piebald não tiveram problemas em derrotar o criador dos akumas da cidade, um servo de Hawkmoth. Mas, depois disso, eles nunca mais foram vistos…

― Seria interessante se eles viessem para Paris nos… Quer dizer, ajudar o Chat Noir e a Ladybug. ― Oops, Adrien deu uma escorregada. Mas ele sabia que um deles tinha vindo, a final, ele e sua Lady haviam visto uma delas vagando pelas sombras da noite de Paris.

― Há boatos de que GrayWolf esteja por aqui, e eu realmente espero, ela é muito boa! Já sobre Piebald.... Bem, dizem que ele foi akumizado e sua miracle stone foi roubada, ou que ele morreu, mas ninguém sabe ao certo.

Eles ficaram conversando sobre esse assunto por mais um tempo, discutindo as diversas possibilidades do desaparecimento de Piebald, até o sinal tocar. Juntos, voltaram para a classe, mas a professora não aparecia. E então, ouviu-se por toda a cidade, como se tudo fosse uma grande escola: “ Atenção, alunos! Meu nome é Professeur X, e estão todos reprovados em minha matéria! Como castigo, todos vocês levarão detenção! A duração? Eterna! E ela começa… Agora. “

Aparentemente, a professora de Adrien e sua turma havia sido akumizada, e era hora de agir. Porém, antes mesmo de poder colocar sua prima em um lugar seguro para poder se esconder para se transformar, ela já havia fugido na baderna,  junto com os outros alunos. E ele não poderia perder tempo. Sozinho na classe, Adrien pôde olhar na janela, onde viu uma professora-demônio de 10 metros de altura atirando notas negativas nas pessoas. Os atingidos automaticamente sentavam no chão em silêncio, olhando para a mulher e esperando suas ordens. E então ele viu Ladybug pular em cima da vilã e tentar pegar o giz, que ela estava usando como arma, onde provavelmente estava o akuma. E ele não ia perder mais tempo. Adrien saiu de perto da janela, e finalmente se transformou em Chat para ajudar sua companheira.

 


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Notas finais do capítulo

Espero muito que tenham gostado da leitura!

Marine Catherine



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