Apocalipse Zumbi escrita por Stephany15


Capítulo 4
Um Protesto Individual


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente! Tudo bem? Espero que sim! Bom, como eu havia dito semana passada, vou postar duas vezes essa semana e vou cumprir isso.
Aproveitem!



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Pov's Manuela

Assim que terminei meu cartaz, que resumia em pouquíssimas palavras meu ódio pela XNP0, chamei um táxi. Eu até levaria minha mãe agora ao hospital, mas ela resolveu dormir mais um pouco para ver se melhorava. Quando o taxista chegou, entrei no carro.

Como eu disse, é uma loucura que pode dar certo. Tomás pareceu, pelo menos na televisão, bastante interessado no que as pessoas pensariam sobre seu produto; O que me leva a pensar que um grupo de 100 pessoas ou somente 1 indivíduo protestando contra sua carne, não faria diferença em sua visão e ele se preocuparia do mesmo jeito. Eu espero!

Peguei meu celular e pesquisei a localidade do laboratório. Quando encontrei logo avisei ao moço o endereço e fomos para lá.

Em cerca de 30 minutos de viagem, chegamos na rua do laboratório e paguei o taxista que logo foi embora.

Aquela não era uma área muito movimentada, o que me deixava mais tranquila. Não é fácil fazer um protesto SOZINHA, mas logo me lembrei que estudo jornalismo e a timidez não deve vir inclusa no pacote, então respirei fundo e comecei a me manifestar.

Pov's Tomás

Eu estava dormindo quando, do nada, meu celular tocou. Demorei um pouco à atender, mas quando peguei o celular vi que era Rick.

— Cara, por que você ligou a essa hora? Me acordou!

— Mas são meio - dia. Bom, deixa isso pra lá. Você não vai acreditar do que eu estou vendo em uma das janelas do laboratório. Tem uma garota aqui em frente fazendo uma manifestação contra a carne... SO-ZI-NHA! _ falou meu amigo dando risadas.

— O que?! _ perguntei com sono e sem acreditar muito naquilo.

— É Tomás, está até segurando um cartaz. Olha, eu não sei de qual manicômio ela saiu, mas não deveria ter dado alta a ela.

Rick, notavelmente, se divertia com a situação, mas era sério! Se alguém está reclamando do produto é porque não gostou, e se não gostou, teve algum motivo para isso.

— Estou indo! _ falei e desliguei. Fui me arrumar.

************

Em cerca de 30 minutos eu já estava em frente ao laboratório e agradeci mentalmente aos céus por não ter nenhum jornalista ali.

— Hey! _ corri na direção da garota. Assim que a alcancei, segurei seus pulsos, sem machucá-la.

Ela era extremamente linda, e maluquinha também! Seus cabelos eram longos, castanhos e ondulados; Seus olhos eram da mesma cor e seu rosto, extremamente lindo e delicado.

— Me solta! _ falou, mas se soltou sozinha.

— Dá pra me explicar o motivo disso tudo?

— A carne, imbecil! _ apontou para o cartaz. _ Sabe criar uma carne industrializada mas não sabe ler?

Bravinha ela, né?!

— O que tem de errado com a XNP0?

— Primeiro: Ela existe; Segundo: Minha mãe está com uma infecção alimentar por causa dessa porcaria!

— Mas isso é impossível! _ falei no impulso, mas logo me lembrei da substância.

— Impossível? Você por acaso já provou essa sua carne magnífica? _ perguntou debochada.

— Não.  falei abaixando minha cabeça, envergonhado.

— Então você não pode falar nada. _ me olhou desafiadora.

— Olha... _ falei e ela percebeu que eu queria saber seu nome.

— Manuela. _ falou seca e de braços cruzados.

— Manuela, _ continuei. _ já levou sua mãe ao hospital? _ ela apenas negou com a cabeça. _ Então não saberemos o que ela tem e muito menos se foi por causa da carne.

— É claro que foi! _ se exaltou ainda mais. _ Foi a única coisa diferente que ela comeu.

— Tudo bem. Vou leva-la ao hospital e veremos a causa.

— Não preciso da sua ajuda! Acho que consigo levar sozinha minha mãe ao hospital. _ ironizou um pouco.

— Que garota difícil! _ falei passando a mão pelo rosto. _ Discutimos isso no carro. _ a puxei pelo pulso mas Manuela permanecia imóvel.

— Ok, eu não ia fazer isso mas você não me deu escolha. _ a peguei no colo e a joguei sobre meu ombro.

Ela estava batendo em minhas costas enquanto me chamava de animal, entre outros elogios. A pus no chão perto do meu carro.

— Entra! _ ordenei entrei. Alguns segundos depois, ela obedeceu. _ Você provou a carne? _ perguntei assim que comecei a dirigir.

— Claro que não! _ falou óbvia. _ Se nem você a provou, por que eu provaria?

Ri da sua sinceridade. Ela não se intimidava mesmo estando ao lado do criador da carne.

— O que te deu na cabeça pra fazer essa coisa?!

— Simplesmente pensei que seria um sucesso. _ respondi. _ E acertei. _ a olhe rapidamente.

— Sinceramente, nesses últimos três dias eu venho sonhando em te encontrar e te matar, mas se eu fizer isso agora vamos bater, então não é uma boa opção.

— Quer dizer que eu dei sorte? _ perguntei em um tom divertido.

— Infelizmente...

Encerramos ali o assunto e ela só abria a boca para me dizer porá onde eu devia ir.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Então é isso gente. Eu ainda vou postar, como prometido, essa semana. Talvez amanhã ou sábado. Bom, sobre o capítulo: Foi uma forma que encontrei deles se conhecerem. Comentem, pois isso motiva muito o autor. Espero que tenham gostado!
Beijos!