Um rapaz de belas feições cabelos castanhos e olhos verdes claros, chamado de Christopher Marshall Lockwood, beijava intensamente a morena, pois ele gostava de mulheres que tinham um diferencial, e a morena que ele beijava foi difícil, deixando o jovem Chris quase dois meses tentando conquista-la, e ele ama desafios.

—Chris! Meu grande amigo! – disse uma voz masculina interrompendo o intenso momento dos dois, e quem teria coragem de interromper o lobisomem: Scott Gilbert, o melhor amigo do Lockwood. Que estava com o seu costumeiro coque, aquilo o fazia parecer um samurai igual aos dos animes.

—Samurai! – praticamente rugiu o Chris com o tanto de raiva que ele sentia, a morena sorriu de leve para o lobisomem e depois saiu envergonhada, o lobisomem sentiu como se tivesse jogado dois meses fora só para o empata foda do melhor amigo atrapalha-lo – Você percebeu que me atrapalhou, não é?

O Samurai apenas revirou os olhos e começou a conversar com o lobo de maneira normal, mas falando mal dos Mikaelson, porem o Lockwood ainda pensando na morena difícil estressou-se com o amigo.

—Cara, vai cortar lenha e não me enche o saco!

[...]

A bruxa andava pelo cemitério, para colocar uma flor no caixão de sua mãe, e ela encontrava-se confusa, porem ainda determinada pela sua busca por poder. Ela estava analisando o rapaz Saltzman por dias, ficando admirada pela maneira que ele se impunha contra ela, pela maneira que o Mikael queria e tentava salvar a irmã caçula a qualquer custo.

—Eu estou tentando mamãe – disse a bruxa em um tom baixinho para o tumulo da sua mãe – eu apenas quero prosseguir o seu legado mamãe, e ser poderosa como nenhuma outra bruxa foi, mas ele me desfoca mamãe. Ele me deixa tonta mamãe.

A moça, que é somente conhecida como a bruxa deixou as rosas vermelhas, rubras como o sangue, sendo as favoritas da sua mãe, no tumulo e sentou-se do lado dele. Ela sentia-se como se seu coração fosse quebrado e que ela não tinha mais princípios verdadeiros, pois estava confusa. Em seus 278 anos de vida, na sua família eles tinha a receita da imortalidade, sentindo-se enganada e perdida, pois ela não conseguia processar as coisas que passam pela sua fraca cabecinha.

Ela ainda era humana, não era uma vampira que conseguia simplesmente desligar-se e privar de sentir qualquer sentimento, e ela sente: dor, raiva, piedade, amor... E ela não conseguia administrar todas essas emoções, sendo totalmente surreal.

[...]

Em Nova Orleans, os irmãos Donovan finalmente chegaram à mansão Mikaelson, eles conheciam bem os Salvatore, e sabiam o quão obscuro eles podem ser, mas imagine agora: Os Originais. Eles tinham receio de fazer algo errado e sua família pagar por isso.

—Mathias! – quase gritou a Cat assim que abriu a porta, e ela é mais próxima dele do que do Logan, e quando soltou os dois falou para o loiro – Que saudade! Você está maior do que eu! Como assim?

—Todo mundo é maior que você, Cat – comenta a Eve, que passava por ali, ela divertia-se com as expressões da prima mais velha quando ela fazia e dizia algo desse tipo.

A loira deu a língua para a prima e voltou a sua atenção para os visitantes de Mistic Falls, eles nunca tinham saído da cidade sobrenatural, e Nova Orleans para eles vem sendo uma grande novidade, a cultura é enriquecedora, a comida é maravilhosa, a música é refinada e a arte é admirável.

E Nova Orleans é realmente um reino, um reino dos vampiros Originais, é o reino da família Mikaelson.