La Petite Princesse Argent escrita por shadowhunter


Capítulo 2
À chegada da princesa




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POV Lotte 

Acordo com o som irritante da minha caixinha de música, quem foi o idiota que a tirou da mala e a deu corda? Ela estava no meu malão bem arrumada esperando a hora de ir para Hogwarts. É isso, hoje é o dia em que eu irei para Hogwarts, 1 de Setembro. 

Eu teria que agir como uma adolescente normal, suportável, palavras da minha minha irmã, e principalmente leal aos amigos. Se eu fizesse isso eu teria a confiança do trio de ouro. A confiança do Harry eu já comecei a conquistar faz um tempo, mas o meu maior desafio será ser amiga de Hermione Granger, ela me odeia e deixou isso bem claro. Eu acho que ela me odeia por causa de minha herança veela, o tal do Ronald ficou babando em mim quando estava perto deles e pelo que eu vi ela gosta dele. Não tenho culpa de ser 50% veela, ela não pode me odiar por isso, não faz sentido.

Levando e vejo Tonks com a minha caixinha na mão e um sorriso travesso. O que ela aprontou dessa vez?

 -Aguamenti - ela grita apontando a varinha para mim.

Então um jorro de água sai da sua varinha e vem em minha direção me deixando completamente molhada. 

 - TONKS!!! - grito com raiva levantando e correndo em sua direção.

Ficamos correndo pelo quarto, ela fugindo e eu correndo atrás dela, até mamãe aparecer e me mandar tomar banho. Tonks se despede, pois vai levar o Potter para a estação com o resto da ordem, e eu vou me arrumar. Entro no banheiro e tomo um banho, lavando os cabelos, e quando saio seco o cabelo e vou procurar uma roupa apresentável.

Por fim decido por um short jeans branco de cintura alta, uma camisa meio suéter azul clara e um par de saltos brancos. Deixo meus cabelos soltos e coloco am acessório, faço uma maquiagem destacando meus olhos verdes e passo um batom rosinha. Pego minha varinha e meus malões, minha mala de mão azul e a minha bolsa, e saio do quarto indo em direção à sala onde meus pais me esperavam.

 - Até que enfim a princesa está pronta - fala meu pai.

Os Tonks não eram realmente os meus pais, eu sei, mas eu os considerava como tais. Eles me acolheram quando eu era um bebê e não tinha nada para lhes oferecer, eles me acolheram e me amaram independente de tudo. 

 - Não demorei tanto assim papai - falo sorrindo e lhe passando um dos malões - Ainda temos bastante tempo 

 - Diz isso porque vamos aparatar e porque não quer ir - fala a minha mãe diminuindo os malões e pondo no bolso do casaco.

 - Eu realmente não quero ir - admito - Mas sei quais são as minhas prioridades, e no momento a minha prioridade é ajudar Harry Potter - falo me dirigindo para a porta - Temos que ir, o menino que sobreviveu me espera - "mesmo não tendo mais me mandado cartas" penso.

Aparatamos na estação e vamos em direção à estação. Minhas coisas já estavam no carrinho, assim como a minha coruja. Então eu vejo a "entrada" para a plataforma 9 3/4 e paro a encarando. Então é isso, é a partir daqui q a minha vida começa a mudar completamente, eu fui treinada para quando esse dia chegasse, eu posso fazer isso. Então corro em direção à parede e a atravesso, entro na plataforma e vejo o Hogwarts Express a minha espera, sorrio com a visão. Me viro para os meus pais.

 - Bom... É aqui que tudo começa a mudar - falo rindo tentando esconder meu nervosismo

 - Você consegue - fala minha mão sorrindo confiante - É uma Black - fala sussurrando em meu ouvido - E os Black's podem fazer tudo o que quiserem.

 - Obrigada Andy - essa era uma das raras vezes em que eu a chamava assim, eu sempre a chamo assim quando ela fala da minha verdadeira família.

 - Reg estaria orgulhoso da mulher que você se tornou - ela fala sorrindo pra mim 

 - Agora vá querida - fala meu pai - Já está na hora 

 - Vou escrever em breve - prometo a eles

Abraços meus pais uma última vez e entro no trem a procura de um vagão. No início eu pensei em procurar pelo Harry mas depois desisti, o meu orgulho não permitiria isso, ele tinha parado de mês escrever então talvez tivesse me superado. Ando pelo trem e enfim acho um vagão e dentro dele se encontrar uma menina loira lendo um livro, chamo a sua atenção e ela se vira para mim, me dando uma oportunidade de analisa-la melhor. Ela tem cabelos loiros e seus olhos azuis ficam meio escondidos por baixo dos seus óculos, ela usa um suéter branco e azul, uma calça jeans e tênis. Ela é uma gracinha.

 - Será que posso ficar aqui? - pergunto educadamente - Todas as cabines estão cheias - informo 

 - Claro - ela fala sorrindo - Eu estou esperando uns amigos, mas às vezes eles não aparecem - avisa 

 - Obrigada - respondo com um sorriso sincero e me sentando de frente para ela - Meu nome é Charlotte Argent - me apresento

 - Prazer Charlotte. Sou Maya Benoist - ela me encara um segundo para então dizer - Você não é a ruiva de Beubatox que acompanhou Harry Potter no baile? 

 - Sim, eu sou - falo rindo um pouco - Estava me perguntando quem seria a primeira pessoa a reparar - explico - Pelo visto ele é bem famoso por aqui.

 - Por aqui e por todo mundo bruxo querida - fala uma garota entrando no vagão - Então você é a famosa ruivinha que roubou o coração do Potter? - ela pergunta com desdém - Prazer, sou Katherine Verlac.

Ela era morena, com cabelos castanhos e olhos da mesma cor. Estava usando uma camisa listrada com mangas que cobriam as mãos, calça preta e uma bota de salto. A maquiagem está forte e destacando a sua boca. Ela parecia ser uma garota doce mas cheia de atitude, uma perfeita sonserina. 

 - Charlotte - falo delicadamente 

 - Bom... Espero que se junte a mim na melhor casa de Hogwarts - fala Katherine convencida 

 - Claro... - fala Maya revirando os olhos.

 - Bom... Espero que esteja falando da Grifinoria - falo rindo - Essa é a melhor casa de Hogwarts, tenho certeza - perturbo, já sabendo qual é sua casa.

 - Assim você me ofende Veela - fala fingindo indignação - Sou uma perfeita sonserina e me orgulho disso - ela disse já confirmando a minha hipótese. 

 - E você Maya? - pergunto me virando para a loira - Você não tem cara da sonserina - comento delicadamente 

 - Sou da Corvinal - explica a loira - E antes que pergunte - ela se adianta - Nós da Corvinal não temos problemas com o pessoal da Sonserina - explica acabando com a minha dúvida.

 - Menos com o Malfoy - fala um menino entrando acompanhado de outro - Até os próprios Sonserinos possuem problemas com o Malfoy. 

O primeiro era moreno com olhos castanhos e um sorriso encantador. Ele fazia mais o estilho mauricinho, mas também parecia ser doce e divertido. O segundo tinha os cabelos um pouco mais claros e os olhos castanhos. Fazia mais o estilo Bad Boy, um cara cheio de atitude e sempre se achando o dono da razão.

 - Menos a sua irmã Verlac, ela não tem problema nenhum com o Malfoy - falou com um tom de ciúmes.

 - Vamos voltar para esse assunto? - pergunta Katherine irritada

 - Você quer mesmo discutir Henry? - pergunta Maya seria - Assim você assusta a garota - fala de virando para mim - Eles discutem quase todos os dias - ela me explica sorrindo 

 - Quem é a sua amiga nova maninha? - pergunta o primeiro garoto sorrindo e sentando ao lado da irmã 

 - Meninos essa é Charlotte Argent - ela me apresenta - Charolette, esse é um meu irmão Sebastian e seu amigo idiota Henry Branwell. 

Eles sorriem e começamos a conversar. Eu descobri que os meninos eram da Sonserina assim como Kat, ela pediu para que eu a chamasse assim, e todos estão no quinto ano como eu. Passamos um tempo rindo e nos divertindo, às vezes com umas indiretas do Henry para a Kat e outras vezes uns sorrisos que o Sebastian mandava para Maya sem que ela realmente notasse. Quando eu estava contando para o pessoal com era emBeubatox comecei a ouvir vozes estranhamente familiares: 

 - Não Ronald, eu não vou fazer isso - falou um voz feminina conhecida 

 - Vamos lá Mione, são o Fred e o George - fala a outra voz como se estivesse implorando.

 - Não Ronald, eu já disse que... - então ela me vê e se cala me encarando.

Hermione Granger e Rony Weasley estavam me encarando como se eu fosse uma assombração. Eu sorri para eles como se não fosse nada de mais e levantei para falar com eles, só que Granger percebeu a minha intenção e saiu puxando Rony com ela. Se eles sabem que eu estou aqui quer dizer que logo Harry saberá, eu não sei se isso é bom ou ruim. Conversar com ele por carta tem sido incrível, mas desde que a Ordem o resgatou da casa dos tios ele não me escreve mais e isso meio que me magoou, saber que eu só servia como distração, já que os amigos dele mal escreviam. Volto para o meu lugar pensando sobre isso, todos me encaram para entender o que acabou de acontecer. 

 - Granger não me suporta - explico 

Depois de um tempo em silêncio eles voltam a conversar. Fico pensando no que pode acontecer nesse ano, o que pode acontecer nessa missão. A minha missão é protejer o Potter, protejer e ajudar, apenas isso. Eu poderia fazer isso de longe, mas não consigo, algo nele me atrai desde a primeira vez que o vi e não saber o porque disso me irrita.

Chegamos em Hogwarts e eu me separo dos meus novos amigos, preciso ir com Hagrid. Passo o caminho todo nervosa e calada, é agora que a minha missão começa, a seleção das casas pode determinar o sucesso ou o fracasso dessa missão. Se eu for para a Sonserina, Harry nunca mais olhará na minha cara, a missão será um fracasso e se eu for para a Grifinoria, poderei me aproxima mais do famoso trio de ouro, a missão poderá ser um sucesso total. Pelo meu histórico familiar será mais provável que eu vá para a Sonserina, mas Sirius Black foi de Grifinoria, contrariando toda uma linhagem Black - Até Andy foi da Sonserina - e eu tenho chances de fazer isso, até porque sou treinada por um dos melhores bruxos que pertenceu a casa. 

Chegamos no castelo e me despeço de Hagrid e entro no castelo junto com as crianças do primeiro ano. Chegando na entrada do Salão Principal a professora Minerva me manda esperar e diz que quando for a minha vez eu serei chamada. Sei que isso é um truque de Dumbledore para chamar a atenção do Harry, fazê-lo prestar atenção em mim, isso pode ser ruim porque se eu for para a Sonserina Harry irá me odiar para sempre e os amigos dele o apoiariam sem pensar duas vezes. Fico um bom tempo esperando a seleção acabar, esperando a minha sentença, e acabo analisando as pessoas. Na mesa da Sonserina encontro os irmãos Verlac e Henry olhando para mim, também vejo o Malfoy e o seu ar de superior analisando o lugar. Na mesa da Corvinal encontro Maya com dois amigos com uma expressão triste. Na mesa da Grifinoria vejo Harry, Rony, Hermione e Malia Black, a filha do Sirius. Quando estava me preparando para este ano tive que estudar sobre todos os amigos do Harry, principalmente Malia, ela é filha do Sirius com Marlene Mckindon, ela não faz parte do trio de ouro mas está sempre por perto. O pessoal da Grifinoria presta bastante atenção na seleção, acho que estão me procurando. Depois que a seleção enfim acaba, Dumbledore levanta chamando a atenção de todos. 

 - Boa noite a todos - ele começa - Antes que possamos nos deliciar deste maravilhoso jantar de boas vindas, eu gostaria de chamar mais uma aluna para a seleção das casas - as pessoas começa a cochichar e a procurar por mim - Ela veio trama transferida de Beubatox e eu gostaria de lhes pedir uma coisa - ela fala sério - As meninas de Beubatox são conhecidas principalmente por sua herança Veela, e com esta aluna não será diferente, peço que vocês as respeitem e a tratem como uma aluna qualquer, possuir uma herança veela não à torna diferente de ninguém - ele avisa - Que comece a seleção. 

 - Argent, Charlotte - ouço Minerva chamar

Coloco meu sorriso mais encantador e confiante antes de atravessar o salão. Estou morrendo de medo por dentro, mas se tem algo que eu aprendi durante todos esses anos é que, uma veela, nunca deixa transparecer o medo ou a tristeza. Atravesso o salão com calma e delicadeza, fazendo vários olhares se voltarem para mim, chego no banquinho encarando o chapéu seletor e sento, Minerva coloca o chapéu em minha cabeça e a seleção começa.

 - Mais uma Black— fala o chapéu na minha mente — Estava me perguntando quando seria selecionada, sei que Dumbledore prometeu que uma dia você seria selecionando, mesmo não estudando em Hogwarts— ele fala suavemente — Vejo que tem o coração do seu pai— gelo nessa hora, ele me colocará na Sonserina - Um coração típico de alguém da Grifinoria, mas vejo que também tem uma pequena necessidade de se provar, é muito leal aos amigos e vejo que uma das bruxas mais inteligente dessa idade— ele fala surpreso - Onde será que devo colocá-la? 

 - Me coloque onde meu coração quiser— penso 

 - Vejo que gosta de seguir seu coração— ele comenta - Bom... Já sei onde te colocar— ele enfim diz - GRIFINORIA - ele anuncia em voz alta fazendo a mesa da Grifinoria explodir de alegria.

Levanto do banquinho sorrindo e aliviada, estava indo pelo caminho certo. Olho para a mesa a procura de um lugar para sentar quando o vejo, aqueles olhos verdes hipnotizantes é aquele sorriso maravilhoso, ele me chama, vou em sua direção sem pensar duas vezes. Chego na mesa e sento ao seu lado, ele continua sorrindo para mim. Não entendo o que está acontecendo, só sorrio de volta.

— Seja bem-vinda princesinha Argent – fala Fred, ou seria George?

— Merci – falo sorrindo – Fico feliz por estar aqui – falo simplesmente olhando para Harry, não consigo parar de olhar para ele, aqueles olhos verdes prendem totalmente a minha atenção.

— Por que está aqui? – pergunta Hermione, direta como sempre

— Pensei que fosse meio obvio – falo a olhando nos olhos, ela me olha curiosa – Vim pela comida – falo baixinho, como se fosse um segredo.

As pessoas a nossa volta começam a rir e Granger me manda um olhar de fúria, só dou um sorriso convencido e começo a rir com o pessoal. O silencio se instala na mesa quando Dumbledore se levanta mais uma vez, meu tutor dá um sorriso discreto em minha direção e fala:   

— Aos nossos recém chegados – começou o meu tutor com uma voz ressonante, os braços abertos e um enorme sorriso - , bem-vindos! Aos nossos antigos alunos: um bom regresso! Há um momento para discursos, mas ainda não é este: atacar!

As pessoas riram e bateram palmas animadas, enquanto o diretor se sentava elegantemente e atirava as longas barbas por cima do ombro as mantendo longe do prato – já mandei ele se livrar dela. A comida acaba de surgir do nada, como sempre, e as cinco longas mesas gemiam sob o peso dos pernis e torta e travessas de legumes, pães e molhos e jarra de suco de abóbora. 

— Excelente! – exclamou Ronald atacando a comida ferozmente, esse menino come que nem um porco.

Os meninos engatam uma conversa com o fantasma e Harry acaba esquecendo da minha presença por conta da sua curiosidade, não ligo muito. Dou uma olha na mesa da sonserina e encontro meus novos amigos me encarando com caras de decepção, mas isso acaba quando veem que eu estou olhando, Kat revira os olhos e sorri para mim como se dissesse que ela não ligava para isso. Tento engatar uma conversa com a minha priminha mas vejo que ela está muito ocupada admirando alguém da mesa da Corvinal. Olho e vejo um menino bonito ao lado de Maya e uma menina oriental, é para ele que ela está olhando.

— Bonitinho – comento com ela – Bonitinho e engraçado

— Como? – ela pergunta finalmente me notando

— O garoto que você tanto encara – informo – É bonitinho e parece ser engraçado – falo – Quem é ele?

Ela me encara por alguns segundos, decidindo se confia ou não em mim, e então volta a encarar o garoto, evitando conato visual, e enfim diz:

— Stiles Stilinski – informa – Por que quer saber? Por acaso se interessou por ele? – pregunta friamente

— Não – falo – Mas você sim – aponto o obvio  

— Não sei do que está falando, Argent – ela fala sem me olhar nos olhos – Stiles é meu amigo, apenas isso – ela explica        

— Então não se importaria se eu conhecesse melhor - provoco - Sabe com é, preciso de alguém para me mostrar o lugar - ela enfim parece me notar.

— Sinta-se à vontade – ele fala me desafiando          

Quando todos os alunos terminam de comer e o barulho recomeça a aumentar, Dumbledore tornou a se levantar. As conversas morreram imediatamente, é assustador o poder do meu tutor nesse lugar, e todos se viraram imediatamente para ele. Eu estou morrendo de sono, essa seria uma boa hora para me deitar em uma cama quentinha...

— Bem, agora que estamos todos digerindo mais um magnífico banquete, peço alguns minutos de sua atenção para os habituais avisos de início de trimestre – anuncia o diretor – Os alunos do primeiro ano precisam saber que o acesso à floresta proibida em nossa propriedade é proibido aos estudantes... E a está altura alguns dos nossos antigos estudantes já devem ter aprendido isso também.

Vejo Harry, Rony e Hermione trocando uns sorrisinhos. Reviro os olhos, é claro que eles já foram naquela floresta mais de uma vez e é claro que esse ano não será diferente, eles atraem confusão e problemas.

O diretor continua com seus avisos, mas não dou a mínima atenção. Fico pensando em como me aproximar ainda mais do Harry e dos seus amigos. Eu posso começar pela Malia, que parece me suportar, e por último eu tento a Hermione, é a mais difícil de fazer confiar em mim. Depois da vaca da Umbridge interromper Dumbledore para fazer aquele discurso horrível, no qual ela fala implicitamente que o Ministério vai interferir em Hogwarts, nós somos liberados para ir para o Salão Comunal e para os dormitórios.  Vejo Harry se despedindo dos amigos e indo sozinho para o Salão Comunal, decido seguir ele para podermos conversar.             

— O que o senhor faz sozinho num castelo grande como esse? – pergunto me aproximando dele

— Oi Lotte – ele fala sorrindo para mim, aquele sorriso que faz meu coração bater mais rápido

— Estava me perguntando quando você falaria comigo – falo andando ao seu lado – Até porque você deixou de responder as minhas cartas – falo sem olhar em seus olhos

— Sobre isso... – ele fala com um ar de culpado

— Tudo bem – falo sorrindo – Eu entendo, você estava com os seus amigos na sede – falo olhando para ele                                 

— Como você... – ele fala olhando para mim confuso

— Sei sobre isso? – pergunto rindo – Minha irmã faz parte – eu explico – Nymphadora Tonks é a minha irmã – falo sorrindo

— Mas seu sobrenome é Argent – ele fala ainda mais confuso

— Eu sou adotada – começo a explicar – Minha mãe morreu quando eu nasci e Voldemort matou meu pai meses depois – falo segurando as minhas lagrimas – Foi um aviso para qualquer um que quisesse desafiar ele, de todos aqueles que o desafiaram meu pai foi aquele que serviu de exemplo – falo o que sei – Eu o odeio e agora ele está de volta e tudo que eu quero é mata-lo – falo cheia de raiva

— Eu te entendo – ele fala – Você sabia que toda vez que um dementador me ataca eu ouço ele matando os meus pais – ele diz me pegando desprevenida – Ele matou o meu pai primeiro e em seguida a minha mãe – ele diz

— Eu sinto muito – falo segurando a sua mão, e ignorando os meus sentimentos – Deve estar sendo difícil para você, tudo isso que está acontecendo – digo – A morte de Cedrico, a volta de Voldemort e as pessoas o julgando sem conhecerem a verdade.

— Você não faz ideia – ele diz me lançando um sorriso triste

— Eu estou aqui se quiser conversar – digo – Eu sempre estarei aqui, mesmo que você não me veja

— É impossível não te ver – ele fala me olhando nos olhos.

Aqueles olhos verdes esmeralda que me prendem, eles parecem ler a minha alma. Eu não consigo desviar o olhar, ele vem chegando mais perto e está preste a me beijar e eu quero que ele faça isso, quero que ele me beije do mesmo jeito que me beijo no baile de inverno. Mas ele não faz isso, ele chega perto do meu ouvido e sussurra um “Senti sua falta”, fazendo com que eu me arrepiasse toda.

Ele se afasta e vejo que chegamos em frente a mulher gorda e ela não nos deixa passar porque não sabemos a senha, Dumbledore me explicou tudo antes, e então Neville Longbottom chega e diz a senha permitindo a nossa entrada. Quando entramos Harry me dá um beijo na bochecha e me deseja um boa noite antes de subir. E então aquela cena com um garoto chamado Simas acontece e vejo que isso o abalou, depois disso subo para o meu dormitório.

Entro no banheiro e tomo um banho quentinho e quando deito na cama apago, meus últimos pensamentos são sobre um certo garoto de olhos verdes.

MALIA BLACK

 


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Não deixem de comentar
Bjs!