La Petite Princesse Argent escrita por shadowhunter


Capítulo 3
A sapa rosa


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal, queria dizer que esse capítulo irá ter muitas partes do livro só que com algumas mudaças.



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Acordo bem cedo, as meninas ainda dormem, e decido ir para o banheiro tomar um banho bem gelado. Chegando no banheiro paro em frente ao espelho e me encaro, mesmo acabando de acordar meu cabelo continua perfeito, logo o sonho que eu tive vem a minha cabeça.

Eu via uma mulher com um bebê, ela chorava e o bebê chorava com ela, e então Voldemort apareceu e ele implorou que ele deixasse a criança em paz, que matasse ela no lugar dele. E então ele a matou e o bebê começo a chorar e então ele tentou matar o bebê. E eu acabei acordando, mas eu sei quem era aquela mulher e principalmente o bebê, eu sonhei com a morte de Lily Evans Potter.

Eu pensei que esses sonhos tinham acabado, que eu tinha aprendido a controlar, mas vejo que estava errada esse tempo todo, não aprendi a controlar e os sonhos estão cada vez piores. Decido esquecer isso e ir tomar meu banho.

Quando saio do banheiro, já com o uniforme, encontro Hermione já acordada. Ela me olha curiosa e fala:

— Acordou cedo só para se maquiar? – ela pergunta

— Eu mão me maquiei – falo envergonhada pela minha aparência quase perfeita

Granger me ignora e vai tomar o seu banho. Decido descer para o salão principal, mas quando chego no salão comunal vejo que tem algo no quadro de avisos e decido ver o que é, chegando lá me surpreendo com o que vejo.

GALEÕES DE GALEÕES

Sua mesada não está acompanhando suas saídas?

Gostaria de ganhar um extra?

Procure Fred e Jorge Weasley,

 sala comunal da Grifinória,

 para trabalhos simples, meio expediente e virtualmente indolores.

(Lamentamos informar que todo o trabalho será realizado por conta e risco do candidato.)

 

Algo me diz que Granger vai surtar quando ver isso, rio com o pensamento. Saio do salão comunal rindo e no caminho encontro Maya conversando com dois amigos, um deles era o tal Stiles, e quando ele me vê sorri e se aproxima.

— Lotte – ela cumprimenta me abraçando

— Oi Maya – falo sorrindo

— Esses são meus amigos – ela fala - Stiles Stilinski e Arden Chang— ela apresenta

Stiles é realmente bonito com aqueles cabelos escuros e olhos castanhos, mas sempre preferi olhos verdes. Arden é oriental, com aquele cabelo escuro es olhos castanho-escuro puxados. Eles parecem ser boas pessoas, mesmo que eu não goste de irmã da Arden.

Depois de um tempo conversando com ele, eu descobri que eles estão no sexto ano e que ambos eram grandes amigos de Cedrico Diggory, principalmente a Chang, e que acreditam no Harry. Arden parece ser a mais sensata dos dois e a mais responsável também, já Stiles é engraçado e muito esperto. Ficamos conversando até chegarmos no salão principal e nos separamos e só então percebo o trio de ouro, foi como Stiles disse que chamam eles, atrás de mim. Eles olham para a mesa dos professores e acompanho o seu olhar. Grubbly-Plank conversava com Sibila e Hagrid continuava ausente.

— Dumbledore nem mencionou por quanto tempo aquela Grubbly-Plank vai ficar – comentou Harry, quando estávamos indo para a mesa da Grifinória

— Talvez... – falou Granger pensativa

— Quê? – perguntaram Harry e Rony ao mesmo tempo

— Talvez Dumbledore não quisesse chamar atenção – digo, fazendo com que eles finalmente me notassem ali

— Atenção para quê? – pergunta Rony

— Para o fato de Hagrid não está aqui – fala Hermione

—  Que é que você quer dizer com chamar atenção? – perguntou Rony rindo – Como é possível a gente não notar?

Antes que alguém pudesse responder. Uma garota alta e negra, com longos cabelos trançados, veio diretamente até Harry. Pelo que entendi o seu nome é Angelina. Não presto atenção na conversa porque vejo Malia chegando e vejo Stiles a acompanho com o olhar. Ele é afim dela, Stiles é afim da Malia!!

— Bom dia Malia – falo sorrindo para ela

— Argent – ela diz se sentando ao meu lado

— Sabe... Nós começamos com o pé esquerdo – falo para ela – Eu realmente quero ser a sua amiga – falo sorrindo – Posso até te ajudar com Stiles, se você quiser

— Não mesmo – ela fala rindo – Stiles é somente o meu amigo – ela diz

— Okay – desisto – Amigas?

— Amigas – ela fala sorrindo e eu a abraço

Com um forte deslocamento de ar e ruídos de batidas, centenas de corujas entraram voando pelas janelas superiores. Desceram por todo o salão, trazendo cartas e pacotes para os seus donos, e deixando cair uma verdadeira chuva de pingos sobre as pessoas que tomavam café – deixando claro que estava chovendo lá fora. Star e Marie, a coruja da Julie, pousaram em mim frente, ambas com duas cartas, e depois de pegarem um petisco partiram. Deixo para ler as cartas mais tarde e decido observar Hermione que tinha acabado de afastar seu suco de laranja para abrir espaço para uma enorme coruja-de-igreja molhada, que trazia um encharcado Profeta Diário no bico.

— Para que é que você ainda está recebendo isso? – pergunta Harry irritado, provavelmente pensando no tal Simas, enquanto Granger colocava um nuque na bolsinha de couro presa à perna do animal que em seguida levantou voo – Eu não estou mais... É um monte de baboseiras.

Claro que ele vai achar isso, ele está sendo sempre criticado e chamado de louco. Mas as vezes é bom saber o que estão falando por ai, melhor do que ter que saber por outra pessoa.

— É melhor saber o que o inimigo está dizendo – respondeu Hermione sombriamente, seguindo a minha linha de raciocínio, e desaparecendo por trás dele, só aparecendo quando todos já tinham terminado de comer – Nada – disse simplesmente – Nada sobre você nem Dumbledore nem nada

Nesse momento a professora McGonagall vem passando pela mesa distribuído nossos horários. Pego o meu e analiso... Que sortuda eu sou...

— Olha só hoje! – gemeu Rony – História da Magia, dois tempos de poções, adivinhação e dois tempos de Defesa Contra as Artes das Trevas... Binns, Snape, Trelawney e a tal Umbrige, tudo no mesmo dia! Gostaria que Fred e Jorge trabalhassem mais rápido para aprontar aqueles kits Mata-Aulas...

— Será que meus ouvidos me enganam? – perguntou Fred, que vinha chegando com Jorge e se apertou no banco de Harry – Com certeza os monitores de Hogwarts não desejam matar aulas!

— Olhe só o que temos hoje – disse Rony mostrando seu horário para Fred – É a pior segunda-feira que já vi na vida.

— Ele é sempre tão dramático assim? – sussurro para Malia, a fazendo rir

— Você não faz ideia – ele sussurra de volta

— Um argumento valido maninho – fala Fred analisando a coluna do dia – Posso lhe ceder um pouco de Nugá Sangra-Mariz baratinho, se quiser

— Por que baratinho? – pergunta Malia desconfiada

— Porque você não vai parar de sangrar até murchar inteiro, ainda não temos um antídoto – disse Jorge

— Obrigado – disse Rony, mal-humorado, guardando o horário no bolso – Mas acho que fico com as aulas

Então Hermione começa a discutir com os gêmeos e paro de prestar a atenção. Olho para a mesa dos professores e vejo Dumbledore me olhando, ele sorri e dá uma piscadinha discreta, o que me faz sorrir de volta. Engato uma conversa com Malia sobre os professores e depois de um tempo estamos indo para a primeira aula.

História da Magia era, de longe, a disciplina mais chata que já inventaram. Binns, o professor que eu descobrir ser realmente um fantasma, tinha uma voz asmática e monótona que era quase uma garantia de provocar grave sonolência em menos de dez minutos. Pelo que eu soube, ele jamais variava a maneira de dar aulas, falava sem fazer uma única pausa – até porque ele não precisa parar para recuperar o fôlego – e a turma anotava tudo o que ele dizia ou ficava olhando para o vazio ou dormiam – como a Malia.

Quando a aula acabou Malia saiu para falar com uns amigos e eu acompanhei Harry, que tinha me chamado, e os amigos. Eles estavam discutindo sobre as anotações da Hermione, que se recusava a emprestar a eles.

Caía uma chuvinha fina e nevoenta. Nos encolhemos em um canto isolado sob uma sacada que pingava abundantemente, enquanto conversávamos sobre o dever que Snape pediria na primeira aula do ano.

— Ele não deve ser tão ruim assim – comento. Eu conheço o Snape e ele sempre foi legal e gentil comigo, era meu padrinho.

— Acredite – diz Harry me abraçando de lado, porque eu estava encolhida por conta do frio – Ele é

Chegamos a concordar que, muito provavelmente, seria algo extremamente difícil para nos pegar desprevenidos ao fim de dois meses de férias, quando alguém entrou no pátio e veio em nossa direção.

— Olá, Harry!

Era Cho Chang e vinha sozinha. Isso é muito incomum já que ano passado ela estava sempre cercada por um bando de garotas risonhas. A chegada dela fez com que Harry me soltasse, coisa que eu odiei. A única coisa que eu fiz foi ignorar a presença dela.

— Oi – disse Harry corando e me fazendo revirar os olhos, ridículo

— Você conseguiu limpar aquela coisa, então? – ela tenta puxar assunto. Que garota mais ridícula e que péssimo jeito de tentar puxar assunto

— Claro – diz Potter, tentando sorrir – Então, você teve... hum... as férias foram boas?

Pelas cuecas de patinhos de Merlin, ele realmente perguntou isso? A namorado da menina morreu, como ela teria boas férias? Parece que ele percebeu isso porque ele desviou o olhar vergonhado.

— Ah, foram bem, você sabe...

— Isso é um emblema dos Tornados? – perguntou Rony de repente, apontando para a frente das vestes da garora, onde havia um emblema azul-celeste brasonado com um T duplo dourado – Você não torce por eles, torce?

E Rony acabou de ganhar o prêmio de melhor pessoa, só ele para fazer esse tipo de pergunta numa cena tão trágica como essa. Tive que me segurar para não começar a rir e Hermione percebeu e me mandou um olhar feio. Dei de ombros sorrindo e ela sorriu também, talvez não seja tão difícil me tornar amiga dela.

 - Torço – respondeu Chang

— Você sempre torceu por eles, ou só depois que começaram a ganhar destaque na divisão? – perguntou Rony

— Torço por eles desde que tinha seis anos de idade – a asiática respondeu tranquilamente – Em todo caso... A gente se vê, Harry.

Ela se afastou, e Hermione esperou até que ela tivesse atravessado metade do pátio para começar a brigar dom o Rony. Enquanto eles brigavam eu me peguei pensando no motivo da presença dela ter me incomodado tanto, nunca falei com a garota e já a odeio, deve ter alguma explicação para isso. Talvez eu só esteja incomoda porque ela pode atrapalhar a minha missão, mas o jeito que o Harry olhava para ela.... Me incomodou mais do que o esperado, mas eu não entendo o motivo para isso acontecer.

— A sineta – Harry disse, pelo visto Rony e Hermione estavam muito alterados para perceber e eu estava voando por aí. Rony e Hermione não pararam de discutir durante todo o caminho para a masmorra de Snape, o que me deu tempo para refletir mais sobre o que aconteceu hoje mais cedo.

Eu não posso estar gostando do Harry, posso? Isso poderia estragar a minha missão, eu poderia me envolver de mais com ele e poderia acabar contando a verdade, poderia contar a verdade sobre mim... Eu devo ser amiga dele, só isso, nada mais.

Chego na masmorra e sou puxada por Katherine que alega querer passar um tempo com sua Grifinória preferida, o que faz com que eu me separe do pessoal. Sentamos no fundo da sala e ela começa me encher de pergunta, querendo saber, principalmente, como eu conseguir andar com o trio de ouro já que nem a Malia teve esse privilégio. Disse a ela que Harry que me chamou e que, como ele é o meu amigo, eu decidi acompanhá-los. Antes que ela possa fazer algum comentário Snape aparece.

— Quietos – ele diz friamente, fechando a porta ao passar.

Não havia nenhuma necessidade de dar essa ordem, já que no momento em que a turma ouviu a porta fechar, o silêncio se instalou e todo o balbucio terminou. A mera presença de Snape era, em geral, suficiente para garantir o silêncio da classe.

— Antes de começarmos a aula de hoje – ele disse, caminhado imponente até a escrivaninha e correndo os olhos pelos alunos – Acho oportuno lembrar a todos que em Junho prestarão um importante exame, no qual provarão o quanto aprenderam sobre a composição e o uso das poções magicas. Por mais debiloides que sejam alguns alunos desta turma, eu espero que obtenham no mínimo um “Aceitável” no seu N.O.M., ou terão de enfrentar o meu... Desagrado

O seu olhar recaiu desta vez em Neville e depois em mim. Mas eu sabia que ele me olhava com orgulho, ele sempre me olha assim.

— Quando terminar este ano, naturalmente, muitos de vocês deixarão de estudar comigo – continuou – Só aceito os melhores na minha turma de poções preparatória para o N.I.E.M., o que significa que alguns de nós certamente vamos dizer adeus.

Seu olhar posou em Harry e seu lábio crispou. É claro que ele vê James Potter toda ver que olha para o garoto, ele não consegue deixar de fazer isso, por mais que já tenha sido aconselhado.

— Mas ainda teremos um ano antes do feliz momento das despedidas – disse Snape suavemente – Portanto, pretendam ou não tentar os exames dos N.I.E.M.s, aconselho a todos que se concentrem em obter a nota alta que sempre espero dos meus alunos de N.O.M.

Ele continua falando e depois de um tempo nos manda prepara uma poção, a poção da paz. A poção da paz para acalmar a ansiedade e abrandar a agitação, em excesso ela pode mergulhar a pessoa em sono profundo, tenho que segui todos os passos corretamente e no final ela deve desprender um vapor claro e prateado. Será fácil.

Pelo visto eu fui a única que achou que a poção era fácil, já que Katherine tinha uma cara de desespero, Sebastian ficava olhando para o livro a cada cinco segundos e Henry fazia tudo de qualquer jeito. O caldeirão de Harry liberava um vapor cinza-escuro, o de Rony soltava fagulhas e a da Hermione estava perfeita, pelo que pareceu. Mas Snape não deu atenção a ela, mas enquanto ele passava pelo caldeirão de Harry ele parou e eu sabia que algo ruim ia acontecer ao ver ele abrindo um sorriso de afetação.

— Potter, que é que você acha que isto é? – perguntou maldosamente, tive que me segurar para não falar nada.

Os alunos da Sonserina sentados na frente da sala ergueram a cabeça, presunçosos.

— A Poção da Paz- Harry respondeu

— Diga-me, Potter – perguntou Snape baixinho – Você sabe ler?

Draco Malfoy deu uma risadinha e Kat o olhou severamente o fazendo parar, fiquei ainda mais nervosa.

— Sei, sim senhor – Harry disse

— Leia a terceira linha das instruções para mim, Potter.

Harry apertou os olhos para ver o quadro-negro; não era fácil ler as instruções através da névoa de vapor multicolorido que agora enchia a masmorra.

— Acrescente a pedra da lua moída, mexa três vezes no sentido anti-horário, deixe cozinhar durante sete minutos, depois junte duas gotas de xarope de heléboro.

Ele provavelmente esqueceu de pôr o heléboro, por isso estava cinza-escuro. Foi apenas um pequeno erro que poderia ser evitado se ele tivesse prestado mais atenção, mas não foi tão grave quanto Snape fez parecer.

— Você fez tudo que estava na terceira linha, Potter?

— Não, senhor – respondeu Harry baixinho.

— Como disse?

— Não – repetiu o garoto mais alto. – Esqueci o heléboro.

— Eu sei que esqueceu, Potter, o que significa que essa porcaria não serve para nada. Evanesco! 

O conteúdo do caldeirão de Harry desapareceu; ele ficou parado como um tolo ao lado do caldeirão vazio.

— Senhor – decido interferir

— Sim, Argent – ele fala me olhando

— Qual a necessidade de esvaziar o caldeirão? – eu pergunto inocente – Não foi um erro tão grave – falo – Veja a poção do Malfoy, ela está soltando um vapor verde – eu digo apontando para o garoto – Harry pelo menos chegou perto e isso já é algo.

Todos me encaram como se eu fosse louca por ter feito isso. Mas já estava na hora de alguém fazer algo e eu me sinto na liberdade que enfrentar ele. Ele tem que parar de odiar o Harry por algo que ele não fez, é errado, Harry não é o James.

— O que disse? – ele pergunta vindo na minha direção

— O senhor está exagerando – falo olhando em seus olhos – Foi isso que eu disse, só que em outras palavras.

— Os alunos que conseguiram ler as instruções encham um frasco com uma amostra de sua poção, colem uma etiqueta com o seu nome escrito com clareza e tragam-no à minha escrivaninha para verificação – disse Snape, me ignorando – Dever de casa: trinta centímetros de pergaminho sobre as propriedades da pedra da lua e seus usos no preparo de poções, a ser entregue na terça-feira. E 1 ponto para Argent, pela coragem e conhecimento em poções – ele fala me deixando de boca aberta e pondo minha poção em um frasco e levando com ele.

Enquanto todos as suas voltas enchiam os frascos, Harry guardou o que era seu, espumando de raiva. A poção dele não estava pior do que a de Rony, que agora exalava um cheiro horrível de ovo podre; ou a de Neville, que atingira a consistência de cimento recém-misturado, e agora ele tentava extrair do caldeirão; mas era apenas ele, Harry, que iria receber zero no trabalho do dia. Ele guardou a varinha na mochila e se largou na carteira, observando os demais se dirigirem à escrivaninha de Snape com frascos cheios e arrolhados. Quando finalmente a sineta tocou, Harry foi o primeiro a sair da masmorra e eu o segui, e já estávamos começando a almoçar quando Rony e Hermione vieram se juntar a nós no Salão Principal. O teto se transformara em um cinza ainda mais sujo durante a manhã. A chuva fustigava as janelas.

   – Foi realmente injusto – disse Hermione, consolando-o e, sentando-se ao seu lado, servindo-se do empadão de batata com carne moída. – A sua poção estava quase tão ruim quanto a de Goyle; quando ele a despejou no frasco a coisa explodiu e incendiou as vestes dele.

— É, fazer o quê – disse Harry, olhando carrancudo para o prato –, desde quando Snape foi justo comigo?

— Isso é errado – digo – Ele te humilhou e ninguém fez nada

— E aí você enlouqueceu e fez – falou Malia sentando-se ao meu lado – E ainda levou 1 ponto para a Grifinória – ela falou impressionada

— Você é a primeira Grifinória que consegue isso – fala Rony – Parabéns

— Algo me diz que ele gosta de você – comenta Hermione pensativa

— Eu costumava tirar dúvidas com ele ano passado, Poções sempre foi a minha matéria preferida – minto, em partes, já que eu realmente amo a matéria

Então eles voltaram a falar sobre o Snape e eu comecei a conversar com a Malia, até que Harry se levanta e sai, me deixando confusa.

***

Depois da aula de Adivinhações, que eu fui obrigada a fazer, nós vamos para a aula da Sapa Rosa, meu apelido carinhoso para a Umbridge. Quando entramos na sala de aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, encontramos Umbridge já sentada à escrivaninha, usando o casaquinho peludo cor-derosa da noite anterior e o laço de veludo preto na cabeça. Eu sentei bem de frente para ela, só para provocar, e Harry sentou ao meu lado, o que me deixou feliz.

— Bom, boa-tarde! – disse ela finalmente, quando a turma inteira acabou de sentar.

Alguns alunos murmuraram “boa-tarde” em resposta, continuei calada.

— Tss-tss – muxoxou a professora. – Assim não vai dar, concordam? Eu gostaria que os senhores, por favor, respondessem: “Boa tarde, Professora Umbridge.” Mais uma vez, por favor. Boa tarde, classe!

— Boa-tarde, Professora Umbridge – entoaram os alunos monotonamente.

— Agora sim – disse a professora com meiguice. – Não foi muito difícil, foi? Guardem as varinhas e apanhem as penas.

Claro que receberíamos essa ordem ridícula. Harry me olhou confuso e eu o olhei de volta do mesmo jeito, fingindo que estava tão surpresa quanto ele. Umbridge abriu a bolsa e tirou a própria varinha, que era excepcionalmente curta, e com ela deu uma pancada forte no quadro-negro; imediatamente apareceu ali escrito:

Defesa Contra as Artes das Trevas

Um Retorno aos Princípios Básicos

— Bom, o ensino que receberam desta disciplina foi um tanto interrompido e fragmentário, não é mesmo? – afirmou, virando-se para encarar a turma, com as mãos perfeitamente cruzadas diante do corpo. – A mudança constante de professores, muitos dos quais não parecem ter seguido nenhum currículo aprovado pelo Ministério, infelizmente teve como consequência os senhores estarem muito abaixo dos padrões que esperaríamos ver no ano dos N.O.M.s.

Quanto mais ela falava mais entediada eu ficava, acabei começando a “bincar” com a mão do Harry de tão entediada que eu fiquei e isso fez com que ele me olhasse estranho, eu apenas sorri e tentei não rir.

— Os senhores ficarão satisfeitos de saber, porém, que tais problemas agora serão

corrigidos. Este ano iremos seguir um curso de magia defensiva, aprovado pelo Ministério e cuidadosamente estruturado em torno da teoria. Copiem o seguinte, por favor – ela tornou a bater no quadro; a primeira mensagem desapareceu e foi substituída por “Objetivos do Curso”.

Compreender os princípios que fundamentam a magia defensiva.

Aprender a reconhecer as situações em que a magia defensiva pode legalmente ser usada.

Inserir o uso da magia defensiva em contexto de uso.

Por alguns minutos o som de penas arranhando pergaminhos encheu a sala. Depois que todos copiaram os três objetivos do curso da Profa Umbridge, ela perguntou:

— Todos têm um exemplar de Teoria da magia defensiva de Wilbert Slinkhard?

Ouviu-se um murmúrio baixo de concordância por toda a sala, continuei calada

— Acho que vou tentar outra vez – disse ela. – Quando eu fizer uma pergunta, gostaria que os senhores respondessem: “Sim, senhora, Professora Umbridge” ou “Não, senhora, Professora Umbridge”. Então: todos têm um exemplar de Teoria da magia defensiva de Wilbert Slinkhard?

— Sim, senhora, Professora Umbridge – ecoou a resposta pela sala.

— Ótimo. Eu gostaria que os senhores abrissem na página cinco e lessem o Capítulo Um, “Elementos Básicos para Principiantes”. Não precisarão falar.

Era desesperadamente monótono, tão ruim quanto escutar o Prof. Binns. Me recusei a ler qualquer coisa, apenas abri e o livro e continuei a brincar com a mão do Harry. Vários minutos se passaram em silêncio e isso já estava começando a me incomodar. Ao meu lado, Harry lia o livro sonolentamente, tento permanecido na mesma página por longos minutos, como se tivesse que ler a mesma linha diversas vezes. Hermione nem sequer abrira seu exemplar de Teoria da magia defensiva. Olhava fixamente Sapa Rosa com a mão levantada.

Depois de se passarem vários minutos, porém, já não era a única que olhava para Hermione. O capítulo que a professora os mandara ler era tão tedioso que um número cada vez maior de alunos estava preferindo observar a muda tentativa de Hermione de ser notada pela professora a continuar penando para ler os “Elementos Básicos para Principiantes”.

Quando mais da metade da classe estava olhando para Hermione e não para os livros, a professora pareceu decidir que não podia continuar a ignorar a situação.

— Queria me perguntar alguma coisa sobre o capítulo, querida? – perguntou ela a Hermione, como se tivesse acabado de reparar nela.

— Não, não é sobre o capítulo – respondeu Hermione.

— Bem, é o que estamos lendo agora – disse a professora, mostrando seus dentinhos pontiagudos. – Se a senhorita tem outras perguntas, podemos tratar delas no final da aula.

— Tenho uma pergunta sobre os objetivos do curso – disse Hermione.

Umbridge ergueu as sobrancelhas.

— E como é o seu nome?

— Hermione Granger.

— Muito bem, Srta. Granger, acho que os objetivos do curso são perfeitamente claros se lidos com atenção – respondeu em um tom de intencional meiguice.

— Bem, eu não acho que estejam – concluiu Hermione secamente. – Não há nada escrito no quadro sobre o uso de feitiços defensivos.

Houve um breve silêncio em que muitos alunos da turma viraram a cabeça para reler, de testa franzida, os três objetivos do curso ainda escritos no quadro-negro.

O uso de feitiços defensivos? – repetiu Umbridge, dando uma risadinha. – Ora, não consigo imaginar nenhuma situação que possa surgir nesta sala de aula que exija o uso de um feitiço defensivo, Srta. Granger. Com certeza não está esperando ser atacada durante a aula, está?

— Não vamos usar magia? – exclamou Rony, em voz alta.

— Os alunos levantam a mão quando querem falar na minha aula, Sr...?

— Weasley – respondeu Rony, erguendo a mão no ar.

Umbridge, ampliando o seu sorriso, virou as costas para ele. Eu, Harry e Hermione imediatamente erguermos nossas mãos também. Os olhos empapuçados da professora se detiveram por um momento em Harry, antes de se dirigir a Hermione.

— Sim, Srta. Granger? Quer me perguntar mais alguma coisa?

— Quero. Certamente a questão central na Defesa Contra as Artes das Trevas é a prática de feitiços defensivos.

— A senhorita é uma especialista educacional do Ministério da Magia, Srta. Granger?

— Não, mas...

— Bem, então, receio que não esteja qualificada para decidir qual é a “questão central” em nenhuma disciplina. Bruxos mais velhos e mais inteligentes que a senhorita, prepararam o nosso novo programa de estudos. A senhorita irá aprender a respeito dos feitiços defensivos de um modo seguro e livre de riscos...

— Para que servirá isso? – perguntou Harry, em voz alta. – Se formos atacados, não será em um...

Mão, Sr. Potter! – entoou a Sapa

Já estava começado a me irritar com ela, tento de todas as formas me controlar, mas a cada segundo que passa parece ser mais impossível. Sem nem mesmo perceber aperto a mão de Harry com força e começo a respirar fundo, não posso explodir agora. Harry empunhou o dedo no ar. Mais uma vez, a professora prontamente lhe deu as costas, mas agora vários outros alunos tinham erguido as mãos. Ela oberou a sala e seu olhar parou em mim, que estava com a mão levantada e uma provável expressão assassina no rosto.

— E seu nome é? – ela perguntou apontando para mim

— Você sabe muito bem qual é o meu nome – solto, estou começando a perder o controle

— E seu nome é? – ela repete a pergunta deixando bem claro que não irá tolerar outra resposta

— Charlote Argent – respondo, apertando ainda mais a mão do Harry

— Diga, Srta. Argent

— Talvez em sua visão, e na ridícula visão do Ministério, nós nunca seremos atacados – começo, já querendo irritar ela – Mas feitiços defensivos irão cair na parte pratica dos N.O.M.s – aponto o obvio – Como você pode ser tão incapaz de enxergar tal ponto, já que, provavelmente, você já deve ter feito tal teste.

Minhas palavras tiveram o enfeito desejado, a sapa começou a ficar vermelha e a me olhar com raiva. As pessoas me olhavam assustados, provavelmente pensando que eu tinha pirado de vez. Mas a Sapa Rosa simplesmente me ignorou e voltou a sua atenção para Dino Thomas, e depois de mais uma pequena discussão ela finalmente diz o que eu queria ouvir:

— Não quero criticar o modo como as coisas têm sido conduzidas nesta escola – disse ela, um sorriso pouco convincente distendendo sua boca rasgada –, mas os senhores foram expostos a alguns bruxos muito irresponsáveis nesta disciplina, de fato muito irresponsáveis, isto para não falar – ela deu uma risadinha desagradável – em mestiços extremamente perigosos.

— Remus Lupin foi o melhor professor que já tivemos – fala Malia começando a se alterar

— Como ousa falar isso? – eu grito revoltada

Mão, Srtas.! Como eu ia dizendo: os senhores foram apresentados a feitiços muito complexos, impróprios para a sua faixa etária e potencialmente letais. Alguém os amedrontou, fazendo-os acreditar na probabilidade de depararem com ataques das trevas com frequência...

— Não, isto não aconteceu – protestou Hermione –, só que...

Sua mão não está erguida, Srta. Granger!

Hermione ergueu a mão. A sapa fedorenta virou-lhe as costas.

— Pelo que entendi, o meu antecessor não somente realizou maldições ilegais em sua presença, como chegou a aplicá-las nos senhores.

— Ora, no fim ficou provado que ele era um maníaco, não foi? – respondeu Dino, acalorado.

— E veja bem, ainda assim aprendemos um bocado.

Sua mão não está erguida, Sr. Thomas! — gor jeoua professora. – Agora o Ministério acredita que um estudo teórico será mais do que suficiente para prepará-los para enfrentar os exames, que, afinal, é para o que existe a escola.

— Vocês realmente acham isso? – explodo de vez – Acham que estão nos preparando para os exames? – começo a rir falsamente – Então são mais burros do que eu imaginava.

— Calada, Argent – ela explode comigo

— E para que vai servir a teoria no mundo real? – perguntou Harry em voz alta, seu punho mais uma vez no ar.

Umbridge ergueu a cabeça.

— Isto é uma escola, Sr. Potter, não é o mundo real – disse mansamente.

— Então não devemos nos preparar para o que estará nos aguardando lá fora?

— Não há nada aguardando lá fora, Sr. Potter.

— Ah, é? – A raiva de Harry, que parecia estar borbulhando sob a superfície o dia todo, agora começou a atingir o ponto de ebulição.

— Quem é que o senhor imagina que queira atacar crianças de sua idade? - perguntou a professora, num tom horrivelmente meloso.

— Humm, vejamos... – disse Harry numa voz fingidamente pensativa. – Talvez... Lorde Voldemort?

Rony ofegou. Lilá Brown soltou um gritinho. Neville escorregou pela lateral do banco.

Umbridge, porém, nem sequer piscou. Estava encarando Harry com uma expressão de sinistra satisfação no rosto. Ela estava esperando por isso, esperando que Harry perdesse o controle e falasse mais do que deveria. Dumbledore estava errado ao achar que eu poderia ajudar o Harry, somos duas bombas relógio e aquela Sapa velha sabe disso e está usando ao seu favor.

— Dez pontos perdidos para a Grifinória, Sr. Potter.

A sala ficou parada e em silêncio. Todos olhavam para Umbridge ou para Harry.

— Agora gostaria de deixar algumas coisas muito claras.

Umbridge ficou em pé e se curvou para a turma, suas mãos de dedos grossos e curtos abertas sobre a escrivaninha.

— Os senhores foram informados de que um certo bruxo das trevas retornou do além...

— Ele não estava morto – protestou Harry zangado –, mas, sim senhora, ele retornou! – “calado, Harry”, penso

— Sr. Potter-o-senhor-já-fez-sua-casa-perder-dez-pontos-não-piore-ascoisas-para-si-mesmo – disse a professora sem parar para respirar e sem olhar para ele. – Como eu ia dizendo, os senhores foram informados de que um certo bruxo das trevas está novamente solto. Isto é mentira.

— NÃO é mentira! – disse Harry. – Eu o vi, lutei com ele.

— Detenção, Sr. Potter! – disse a Profa Umbridge, em tom de triunfo. – Amanhã à tarde. Cinco horas. Na minha sala. Repito, isto é uma mentira. O Ministério da Magia garante que não estamos ameaçados por nenhum bruxo das trevas. Se os senhores continuam preocupados, não se acanhem, venham me ver quando estiverem livres. Se alguém está alarmando os senhores com lorotas sobre bruxos das trevas renascidos, eu gostaria de ser informada. Estou aqui para ajudar. Sou sua amiga. E agora, por favor, continuem sua leitura. Página cinco. “Elementos Básicos para Principiantes”.

Umbridge sentou-se à escrivaninha. Harry, no entanto, ficou em pé e eu me jutei a ele, estou mais do que com uma simples raiva dela. Todos nos olhavam; Simas parecia meio apavorado, meio fascinado.

— Harry e Charlote, não! – sussurrou Hermione, em tom de alerta, puxando Harry pela manga, mas ele desvencilhou o braço da mão da amiga.

— Então, segundo a senhora, Cedrico Diggory caiu morto porque quis, foi? – perguntamos ao mesmo tempo. Harry, com a voz tremendo e eu com uma voz cheia de raiva.

A turma prendeu coletivamente a respiração, porque nenhum colega, exceto Rony e

Hermione, jamais ouvira Harry falar do que acontecera na noite em que Cedrico morrera. Todos olhavam avidamente de Harry para a professora, que erguera os olhos e encarava o garoto sem o menor vestígio de falso sorriso no rosto.

— A morte de Cedrico Diggory foi um trágico acidente – disse ela, com frieza.

— Cedrico foi morto – eu falo indignada – E vocês, pessoas importantes do ministério – falo ironicamente – Não fizeram nada a respeito – falo com voz de choro, Cedrico também era o meu amigo – Voldemort o matou e vocês fingem que é um acidente, você sabe disso, Umbridge.

O rosto dela estava inexpressivo. Por um momento, pensei que fosse berrar com a gente. Então ela falou, com a sua voz mais macia, mais meiga e mais infantil:

— Venha cá, Sr. Potter, querido – e depois completou – Você também, Srta. Argent

Fui na direção dela, tentando ao máximo chamar a atenção de todos com o meu charme veela, só para provocar ela. Umbridge puxou um pequeno rolo de pergaminho cor-de-rosa da bolsa, esticou-o sobre a escrivaninha, molhou a pena no tinteiro e começou a escrever, curvada sobre o pergaminho para que a gente não pudesse ver o que estava escrevendo. Ninguém falava. Passado um minuto e pouco, ela enrolou o pergaminho e lhe deu um toque com a varinha; ele se selou, sem emendas, de modo que não pudéssemos abrir.

— Leve isto à Professora McGonagall, querido – disse estendendo a Harry o bilhete.

Ele saiu da sala e ela começou a escrever o meu, enquanto ela escrevia decidi terminar de explodir.

— Você vai ter desejado ter conseguido me banir da sociedade bruxa – falei ameaçadoramente

— Está me ameaçando, querida? – ela pergunta inocentemente

— Você não fez o mesmo comigo uma vez? – pergunto me fazendo de desentendida – Não me ameaçou e ameaçou outras como eu? Não tentou nos banir do mundo bruxo? – ela se cala – O que foi Dolores? Você lembrou que nunca foi ou será tão bonita quanto eu? Lembrou que riram da sua cara quando você propôs esse absurdo?

Minhas palavras tem o efeito desejado, ela joga o pergaminho em minhas mãos e grita para que eu saísse. Sai da sala rindo e fui para a sala de McGonagall, chegando lá bati delicadamente na porta e entrei. Harry já estava lá, comendo um biscoito. Ela me olha com uma cara de decepção e dou um sorriso culpado, a culpa era toda minha.

— Por que não estou surpresa em vê-la aqui, Argent? – ela pergunta séria

— Eu diria que é amor – falo me sentando na outra cadeira, ao lado do Harry

— Sr. Potter levou uma detenção – ela diz – No que a Srta. se meteu? – ela pergunta me olhando acusadoramente

— Em minha defesa, ela não disse nada sobre detenção – falo entregando o pergaminho.

Ela pega da minha mão e começa a ler, pela sua cara percebo que não algo muito agradável. Olho para Harry e ele me lança um olhar curioso, ele está louco para saber o que aconteceu, faço um gesto pedindo para que ele esperasse. Minerva termina de ler e me lança um olhar severo, já sei que algo ruim vai acontecer para estragar meu primeiro dia de aula.

— Ameaçou a professora? – é a única coisa que me pergunta

— Eu não diria que a ameacei – falo – Estava mais para uma... Explicação? – falo sorrindo culpada

— Ela quer a sua expulsão – McGonagall fala – Imediata

— Ela não pode fazer isso – exclama Harry indignado

— Não, ela não pode – diz a professora – Mas isso não quer dizer que ela não tente – ela diz me olhando

— Eu sinto muito – falo me sentindo culpada, Andy iria enlouquecer se eu fosse expulsa – Perdi a cabeça

— Mandei Potter tomar cuidado com essa mulher e mandarei que tome o dobro de cuidado – ela fala – Você sabe a quão preconceituosa ela pode ser e sabe o ódio que possui por veelas, não pode simplesmente perder a cabeça, porque isso custara caro.

— Sim senhora – digo ainda de cabeça baixa

Ela faz um sinal para que saiamos. Levanto imediatamente, a vontade de chorar toma conta de mim, e saio praticamente correndo. Harry consegue me alcançar, mas antes que ele diga alguma coisa eu simplesmente o abraço e começo a chorar. Não quero que ninguém me veja chorar e por isso peço para que ele me tire de lá e me leve para um lugar calmo e vazio, ele concorda com a cabeça e me leva para um lugar que não consigo identificar. Não sei por quanto tempo fiquei chorando, só sei que em algum momento acabei adormecendo em seus abraços.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Não deixem de comentar
Bjs