Highschool of another world - Interativa escrita por blackicefox


Capítulo 25
Porta Dos Fundos ?


Notas iniciais do capítulo

Determinação



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Visão: 3° pessoa

Enquanto Saito e seu grupo explodem aquela sala, o Doutor já está bem distante dentro de um carro segurando uma caixinha com um grande botão vermelho, e tenho certeza de que vocês sabem pra que servem os grandes botões vermelhos da vida.

Uma luz no carro começou a piscar em cor amarelada, aquilo dizia que a sala secreta tinha sido invadida. O Doutor sorriu e disse:

—elas se viraram contra mim no final das contas? Que seja, eu iria explodir aquele lugar de todo jeito mesmo.

Ele levantou o vidro que protege o botão vermelho e o aperou sem muita cerimonia, depois o deixou de lado e continuou seguindo sua viagem para pegar o avião.

Visão: Frisk

“sistema de auto destruição ativado, explodindo a porra toda em 5 minutos”

Essa é a voz do sistema anunciando a auto destruição, mas como assim “explodindo a porra toda”? algo de errado não está certo!

O Jack sacou logo tudo e falou:

—temos que sair daqui rápido! Os outros provavelmente já escutaram, então vamos nos concentrar na nossa fuga!

Nós demos meia volta e corremos em direção a saída.

Visão: Narrador

Todos os grupos escutaram o aviso e estão se dirigindo até a saída nesse exato momento. Todos, menos o grupo do Saito. Já deve ter uma ideia do motivo né?

Visão: Saito

Era uma... não, duas. Eram duas garotas dentro daquela jaula. As duas usando roupas iguais, que lembrava até um daqueles uniformes de empregada. A única diferença era a cor dos cabelos e dos olhos. Que de uma era azul e de outra era rosa.

Assim que eu vi o visual delas, serrei os olhos e me aproximei da cela. Peguei a foice, incendiei a lamina e tentei cortar as barras, mas a lamina apenas quebrou.

Eu olhei puto pro cabo da foice e joguei pra trás enquanto falava:

—lamina de 1,99

Eu não tinha mais bombas sobrando, então todos nós começamos a tentar arrebentar aquelas grades como loucos. Minhas foices iam quebrando e eu ia criando outras. Foi um minuto inteiro tentando até que a Fidget falou:

—parem de uma vez com isso, só estão atrapalhando.

A Pero retrucou:

—como assim atrapalhando?! Estamos tentando quebrar a jaula!

A Fidget virou pra ela e falou:

—por isso mesmo! saiam logo de perto dessa jaula, eu cuido sábagaça.

Ela pegou uma das barras, girou duas vezes pra direita e depois uma pra esquerda, logo me seguida ela simplesmente tirou a barra do lugar e fez isso com mais 4. Assim que acabou, jogou as barras no chão e disse voltando pro meu lado:

—falei que eu que devia ser protagonista dessa poha.

As duas gêmeas saíram, e como já tínhamos escutado que o lugar todo ia explodir, eu fui até a porta e disse:

—a porta já está aberta, BORA!

Todos  nós corremos em direção a saída, mas quando cruzamos o primeiro corredor, a voz do sistema disse com aquele tom de google tradutor:

—movam-se seus filhos de uma vagabunda, eu vou mandar esse lugar pelos ares em 3 minutos.

Quando eu formar uma base secreta, eu vou contratar essa AI.

—aqui meu número de contato: 43546-273y4-uer523, me liga.

*poker face* desde quando AI’s podem ler pensamentos?

Corremos por mais dois minutos, estava chegando a hora de explodir. Passou um flashback de tudo o que eu fiz na vida, das pessoas que eu roubei, dos malucos que eu matei, das fabricas que eu explodi, do dia que eu encontrei a Fid e tudo mais, só que passou uma cena de mim deixando meu celular cair quando pulei pela janela e a Tomoki pegando.

Aquilo me deixou de olhos arregalados, eu peguei a mão de todo mundo que estava lá e dei um turbo tão ferrado que chegava a levantar a poeira do corredor. Eu tinha pego a Fid com a boca, ela virou pra mim furiosa e perguntou:

—a quanto tempo você é o Flash disfarçado!?

Eu respondi, mas saiu meio bugado por causa que ela estava na minha boca:

—desde o momento que a Tomoki pegou meu celular e eu esqueci de limpar o histórico!

A Fidget pareceu mais calma, depois disse com mais tranquilidade:

—você bem que podia ter lembrado disso antes não acha?

*enquanto isso*
Visão: Narrador

A Tomoki lembrou que estava com o celular do Saito, e tentou resistir a dar uma espiada, mas não conseguiu. Quando acessou a galeria de fotos do Saito, os olhos dela brilharam e ela corou no mesmo momento.

Não perguntem o que tinha lá dentro. O Saito pode ser legal e divertido, mas ele ainda é tão pervertido quanto a Riuka (sdds dela).

Faltando cerca de apenas 0 minuto e 50 segundos, o grupo do Saito chegou até a saída. Porém, o Saito já estava quase tendo um ataque cardíaco e não iria conseguir mais correr direito. Pelo menos, eles foram o ultimo grupo a chegar.

O veiculo de fuga tinha sumido, o que não foi nada bom, já que o laboratório iria realmente explodir, e explosões de laboratório são aquelas explosões pra não deixar nada sobrando MESMO, ou seja, iria apagar a existência de tudo o que estivesse no local. Então se eles não se apressassem, seriam engolidos por um cogumelo de fogo gigante.

Mas, por obra minha, um ônibus parou na frente de todo mundo, e quando o motorista abriu a porta, não era nada além do Sand no volante.

Sem pensar duas vezes, todo mundo se enfiou dentro daquele ônibus e o Sand acelerou, cantando pneu.

Assim que dobraram o quarteirão, o barulho de uma explosão aconteceu e apareceu aquele cogumelo de fogo que eu falei antes atrás do prédio, depois veio o vento... os vidros começaram a quebrar, foi um vento tão forte que fez o ônibus capotar e rolar umas 4 vezes. Todas as construções próximas caíram e levantaram uma poeira fodida, o que ferrou muito com a visão.

Visão: Alucard

Eu fui um dos primeiros a sair do ônibus. Ele não estava pegando fogo nem nada, mas ainda sim, estava deitado no chão.

Tinha mais alguém tentando sair pela janela, eu subi em cima do ônibus e ajudei ele a sair, era o Frisk, que estava com um corte no outro braço. assim que puxei ele pra fora, vi que não era nada tão serio assim, iria deixar uma cicatriz, mas ele não iria morrer por falta de sangue.

Ele sentou na lataria do ônibus pra cuidar melhor do corte, já eu pulei lá dentro pra tirar o resto do pessoal. Mas assim que entrei, um destroço caiu de um prédio, um pedaço de concreto pra ser mais preciso.

Ia acertar quase todo mundo se a professora e aquela garota de cabelo preto que estava junto com o Saito não tivessem pegado primeiro. Eu não estava com a minha espada mais, então não iria dar pra usar o Bankai pra me ajudar a pegar o peso.

Mas o que mais me surpreendeu foi que as duas realmente pegaram o negocio antes de cair no chão e matar geral lá, do que essas mulheres são feitas?

Depois eu percebi que os olhos da garota de cabelo preto estavam vermelhos como rubis. Eu nunca tinha visto alguém desse jeito, apenas a Riuka, que tinha os olhos vermelhos naturalmente. Mas os dela estavam brilhando pra valer... deve ser assim que se identifica um vampiro.

Elas jogaram o destroço pra fora do ônibus, a garota de cabelo preto tirou o suor da testa e falou com despreocupação:

—ufa, quase que esse povo vira purê.

Ela olhou pra mim, estendeu a mão e falou:

—opa! Você deve ser amigo do Saito certo? Sou Marcy, uma vampira.

Eu apertei a mão dela e respondi naturalmente:

—Alucard.

Ela ficou um pouco surpresa, e disse com empolgação:

—Alucard? Parece um anagrama do nome daquele vampiro demônio que morreu depois de acabar com 20 vilas de caçadores sozinho... mas você não tem nada a ver com ele, não, não. Você não tem nem um selo demoníaco pelo corpo, é apenas coincidência mesmo.

Espera... eu acabei de escutar muitas informações de uma só vez. Vampiros demônios, caçadores e selos demoníacos, pensei que existiam apenas vampiros, não demônios também.

Aos poucos, todos iam saindo do ônibus. Assim que o Saito saiu, ele estava com o nariz sangrando. É bem provável que algo tenha batido no rosto dele no meio daquela confusão toda.

—garoto inocente, mal sabe o que aconteceu de verdade.

Era a voz da Fidget, ela estava do meu lado, parada no ar. Assim que eu escutei isso, eu virei pra ela e perguntei:

—e o que mais pode ter acontecido além disso?

Ela respondeu sem dizer uma palavra, apenas sorrido e abaixando um pouco a cabeça ainda olhando pra mim. Eu saquei na hora, o Saito estava sentado no meio de duas garotas, e eles acabaram se embolando no meio dos giros.

Se isso aqui fosse um mangá, certeza que ele seria o protagonista. Apenas protagonistas passam por essas situações.

Mas, agora me dei conta de uma coisa, eu não disse nenhuma palavra sobre o que eu achava que tinha acontecido com o Saito, eu mantive tudo em pensamentos. Essa morcega pode ler pensamentos, é uma habilidade muito útil em batalhas, deve dar uma vantagem enorme.

Eu iria perguntar outra coisa pra ela, mas a Fidget já tinha ido atrás do Saito. Ela limpou um pouco do sangue do nariz dele falando:

—você é uma desgraça, caindo em um clichê desse nível...

O Saito deu um joia pra ela e respondeu:

—posso ter caído em um clichê, mas cai sem arrependimentos.

Visão: Pero

Eu voltei pra dentro do ônibus, queria encontrar minha espada de volta. Quando comecei a revirar os destroços e achei aquela mascara que o Saito estava usando, e resolvi pegar pra ver como que era.

Assim que eu virei ela ao contrario, vi que estava cheia de sangue ainda fresco na região da boca, também vi uma marca que eu pensei que nunca mais iria vê-la na vida. Era a marca do *barulho de vidro quebrando*

Visão: Narrador

Pero virou pra trás por causa do susto, e viu a Fidget, de cabeça baixa, fazendo com quem a sombra não permitisse ver seus olhos, e parada no ar, batendo as asas algumas vezes.

A Fidget estendeu a mão em direção a Pero, depois falou, claramente séria:

—devolva isso pra mim.

A Pero sentiu a pressão do ambiente a sua volta, mas ela ainda era uma vampira e a Fidget apenas uma Nimbat, uma das refeições mais apreciadas pelo mundo dos vampiros. Na cadeia alimentar, vampiros estão no topo dos topos, e Nimbats estão lá em baixo. As leis da natureza estavam a favor de Pero, porém, mais um comentário abalou ela:

—as leis da natureza não se aplicam mais a mim.

A Pero estava começando a ficar um tanto assustada, nunca foi pressionada daquela forma, ainda mais por uma Nimbat. Ela queria falar, mas algo não deixava. Então, outra frase da Fidget atingiu ela:

—vocês, vampiros completos, nascem e crescem orgulhosos demais pelo simples fato de serem vampiros. Eu sei o que vocês fizeram com a minha espécie, sei muito bem disso.

Pero finalmente tomou coragem necessária para perguntar:

—se você sabe, por que anda com o Saito? Ele, mesmo não sendo absoluto, ainda é um vampiro!

A Fidget levantou um pouco a cabeça, dando pra ver um pouco de seus olhos, e isso foi o bastante pra Pero parar de ser teimosa. A Fidget disse:

—me devolva a mascara.

Ela entregou a mascara de volta pra Fidget. A Fidget virou de costas e desenhou um triangulo de ponta cabeça, logo em seguida, apareceu o formato de um triangulo de ponta cabeça roxo escuro com contornos dourados no ar. A mascara foi jogada lá dentro, o que fez o triangulo sumir. A Fidget virou de volta pra Pero e disse, ainda com um tom sério:

—porque ele entende a minha dor como ninguém.

A Fidget saiu pelo buraco aonde entrou, já a Pero ficou parada. 10 segundos depois que viu ela sair, escutou a voz da mesma:

—vocês vão ficar ai parados ou vamos voltar pro hotel de uma vez?

Parecia que nada daquilo tinha acontecido pra Fidget, ela simplesmente voltou a ser quem era, mesmo depois daquela conversa. depois disso, Pero teve certeza... algo estava muito errado com aquela dupla, porque encontrar a antiga mascara do demônio do fogo nas mãos de um vampiro impuro não é coisa de todo dia.


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Notas finais do capítulo

restam: 10



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