Highschool of another world - Interativa escrita por blackicefox


Capítulo 24
Treta


Notas iniciais do capítulo

galera, eu vim aqui, escondido na madrugada postar um cap, e tenho um desafio: o 1° que comentar, vai receber um item especial no próximo cap, e você mesmo vai poder escolher que item é, mas claro, primeiro eu preciso ver se ele é razoavel e tudo mais.

parando de enrolar, bora pro cap.



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Eu, a Neko e a Fidget contra aquelas duas, eu sei que a primeira é bem rápida e tem um efeito paralisante, agora eu não sei nada sobre a Marcy.

Eu cutuquei a Neko e disse:

—a garota com a espada causa um efeito paralisante quando te corta, e ela também tem mania de tentar apunhalar, não cortar. Já a outra eu não sei.

A Marcy foi na minha direção e tentou em cortar ao meio com o machado dela se eu não tivesse defendido com a foice, mas quando eu senti a força daquela garota, eu peguei a Neko e a Fidget, voei pra trás e foda-se a foice, assim que fomos pra trás, eu vi o extrago que a Marcy fez. Ela literalmente levantou o chão com tanta força que ela usou no golpe.

Eu olhei aquilo com um olhar depressivo e disse:

—por que todas as garotas que eu tenho que enfrentar são todas monstruosas? Essa poha tá me enchendo o saco já.

Eu criei outra foice, mas uma com as duas pontas com laminas. Ela surgiu na minha mão através de fogo, logo em seguida, eu falei:

—ok, ok. Neko, a Fidget vai te ajudar na luta contra aquela ali que eu não lembro o nome, eu vou dar um jeito e me virar com a Marcy. A garota bodybuilder.

A Fidget agarrou a cabeça da Neko e disse:

—eu vou te dar um boost de velocidade e percepção, então acabe com ela rápido antes que eu me esgote.

A Neko concordou e segurou a espada firme, já a Marcy falou:

—vamos pra outro lugar, aqui só vai atrapalhar nossa luta *piscadinha*

Eu olhei pra ela, depois virei de costas e comecei a andar enquanto respondia:

—beleza, bora.

Ela me seguiu até uma sala grande que ela me mostrou aonde ficava, assim que chegamos, eu perguntei:

—que diabos de sala é essa?

A Marcy respondeu:

—é a sala de experiências, aqui é aonde o doutor testa suas criaturas.

Eu olhei em volta e disse enquanto ia até o centro da sala:

—mas que merda hein? Assim que eu te derrotar, vou arrancar as bolas daquele cara usando os dentes que eu vou arrancar da boca dele.

A Marcy deu um risinho e falou:

—pensei que você era do tipo que não guardava ressentimentos.

Eu virei pra ela e respondi:

—e não guardo, isso é apenas vingança mesmo.

A Marcy estralou os dedos e perguntou:

—vamos?

Eu respondi:

—claro, se ficarmos conversando aqui, vão pensar que somos amigos ou coisa do tipo.

Ela fez uma carinha de cachorro abandonado e disse com certo sarcasmo:

—quer dizer que você não me considera sua amiga?

Eu respondi com sarcasmo na veia:

—seu parceiro me torturou, mexeu com meu sangue, jogou meu pulmão fora e depois você quase me corta no meio usando um machado. É claro que eu te considero uma amiga!

Nós dois rimos, depois que paramos, eu estralei o pescoço e disse:

—deu de enrolar.

Avançamos um na direção do outro, ela tentou me separar da cintura pra baixo, mas eu pulei por cima (aqueles momentos que você fala “avá é memo?”) e quase enfiei a foice no pescoço dela, se ela não tivesse ido mais pra trás.

Eu apontei uma das foices pra Marcy e atirei fogo, mas ela só fez um vento com o machado que já mandou meu fogo pro espaço.

Nós ficamos nos encarando por uns três ou quatro segundos, até que eu abaixei a cabeça e falei:

—é, fodeu.

A Marcy pergutou:

—só percebeu agora?

Eu respondi:

—não, percebi a uns 4 segundos atrás, e se eu quiser ter chances de vencer, terei que usar minha carta na manga, o meu Bankai.

A Marcy ficou curiosa e perguntou:

—você alcançou o bankai? Nossa, que legal! Eu quero ver!

Eu olhei com um olhar confiante pra ela e falei:

—eu até iria mostrar, mas... eu não estou com minha espada, e o Bankai não funciona com essa foice ainda.

Marcy: *facepalm*

Visão: Neko

Esse boost que a Fidget deu é absurdo! Tanto que eu restou conseguindo combater a garota que nem o Sand, o velocista da turma conseguiu derrotar, de igual pra igual.

Por que ela não deu esse boost pra ele também?

A Fidget respondeu:

—eu estava ocupada protegendo esses dois babacas de levarem tiros, parece que sou a única responsável por aqui.

Eu fiquei surpresa e perguntei:

—você está lendo minha mente?

Ela respondeu:

—não, estou lendo o roteiro.

Eu vi que ela estava segurando um monte de papeis, e no primeiro deles estava escrito “ROTEIRO” bem grande, mas logo em seguida, ela jogou os papeis pra cima e focou na batalha dizendo:

—ok, vamos na base do improviso mesmo. defenda o corte direito que ela vai te dar agora.

E realmente, aquela garota tentou me dar um corte pela direita, eu defendi enquanto a Fidget dizia:

—agora agarre a orelha dela e puxe.

Na hora eu pensei: o que? Quem pega a orelha de alguém em uma luta?

A Fidget ficou brava e falou com um tom agressivo na voz:

—pega logo a porra da orelha dela antes que eu morda as suas!

Eu obedeci e agarrei a orelha da garota, naquele momento, ela nem conseguiu se mexer mais, ficou paralisada como uma pedra.

A Fidget soltou minha cabeça, pegou um dos braços da garota e deu um golpe de luta livre nela, depois deu uma imobilizada e falou:

—pronto, o improviso sempre funciona.

Eu fiz a pergunta que estava martelando a minha cabeça de uma vez:

—como assim improviso? E de onde você tirou um roteiro? Estávamos no meio de uma luta de vida ou morte, trocando golpes e tudo mais, como você-

Ela estendeu uma mão pra mim simbolizando que queria silencio, então respondeu:

—existem coisas no universo que você não precisa saber, tipo o motivo pra eu saber sobre o roteiro e o porque do Saito ter medo de borboletas.

Eu meio que travei e perguntei:

—ele tem medo de borboletas?

A Fidget respondeu:

—claro que tem! Ele também tem medo de carrinho bate-bate, aqueles trenzinhos que vão bem devagar, tem medo de espantalhos, bonecos de pano, medo de virar um nerd, medo de soltar uma gargalhada no meio do velório, medo do banheiro do avião... ah pera, essa é a melhor! Ele sempre fala que se der uma turbulência enquanto o cara estiver no banheiro, vai ser um desastre, sair de lá todo sujo e ficar passando vergonha, além de cheirar mal. Essa é a melhor.

Ele tem medo de tantas coisas assim? Mas a pior parte que todas são ridículas. Quem tem medo de um trenzinho?

Visão: Saito

Eu estava sentindo minha orelha coçando, tinha alguém falando de mim.

A Marcy estralou as costas e perguntou:

—então, pronto pra perder?

Eu respondi:

—não fale como se isso fosse obvio, por mais que pareça.

Ela olhou pra mim e disse:

—tem razão, não parece obvio.

Depois queimou todo o meu circo falando:

—é obvio com absoluta certeza.

Eu consegui ficar puto, depois olhei com sangue nos olhos pra Marcy e disse:

—ok, agora vamos lutar pra valer! Vou usar tudo o que eu tenho, se prepare.

Ela segurou o machado com mais garra, já eu coloquei a foice de lado, fechei os punhos e abaixei a cabeça, depois um manto transparente começou a sair do chão, eu estava praticamente virando um sayajin.

As veias dos meus braços começaram a saltar, e com isso, eu berrei:

—protagonismo x10!!! *voz de fundo da Marcy: é bem foda, mas também é bem ridículo*

A minha foice de antes desapareceu em fogo, então apareceram duas foices iguais a outra que eu estava usando a pouco tempo, depois eu avancei com tudo na direção da Marcy, eu tentei decapita-la, mas ela abaixou e me deu um corte na horizontal, mas eu defendi.

Ela arregalou os olhos quando viu que eu tinha defendido, recuou um pouco e já teve que se esquivar de outro corte meu.

Assim que ela recuou, ela literalmente dividiu o machado dela em dois, e partiu pra cima de mim de volta.

Tivemos uma troca sincera de golpes até que ela me chutou e eu voei longe, mas enfiei as laminas das foices no chão, e quando parei, usei elas pra pegar impulso de volta e contra atacar com um corte duplo vertical, que ela conseguiu defender. Mas eu larguei as foices, segurei o braço direito dela e dei um golpe de judô que mandou ela pro chão, mas antes de cair, ela colocou as duas pernas no chão e pulou tentando escapar, com isso ela já tinha soltado as armas.

Ela conseguiu se soltar e tentou me socar, mas eu defendi com o a sola do sapato. Isso se repetiu por 5 vezes até que eu dei um pulinho pra trás e depois um chute no pé do ouvido dela, mas ela conseguiu colocar o braço na frente. Depois agarrou minha perna e me empurrou pro chão, e sorte que eu consegui usar minha outra perna pra jogar ela pra longe de mim antes de deitarmos. Nós dois levantamos e voltamos a troca sincera de golpes.

O chão já estava rachando com tanta briga assim, eu fui esperto, peguei um pouco de poeira e joguei nos olhos dela, o que a atordoou um pouco, me dando espaço pra fazer uma imobilização ninja.

Depois que eu a imobilizei, ela falou:

—ok, eu me rendo. Foi uma baita covardia jogar poeira nos meus olhos, mas é bem possível que eu faria o mesmo se tivesse pensando primeiro.

Eu dei uma risada e disse:

—um bom lutador é aquele que usa todo o cenário ao seu favor.

Eu soltei a imobilizada que eu fiz na Marcy, nós dois levantamos e pertamos as mãos como bons amigos, depois ela perguntou:

—e então ganhador, o que vai fazer agora?

Eu respondi:

—ué, arrancar as bolas do seu chefe, e depois arrastar você e sua irmã pra todo o canto, como forma de punição por ter perdido.

A Marcy riu, depois me levou até uma sala trancada e extremamente reforçada, assim que chegamos, ela disse:

—é aqui aonde fica guardado o único motivo que nos prende aqui com aquele cara. Eu nunca tentei arrombar, por que é bem possível que ela vá morrer se eu entrar, então eu e minha irmã, a Pero, tivemos que trabalhar pro doutor todo esse tempo.

Assim que a Marcy acabou de contar a mini historia, a Neko chegou com a Fidget trazendo a Pero imobilizada, assim que ela viu a Marcy do meu lado, ela perguntou:

—irmã, o que você está fazendo? Ataque!

A Marcy respondeu:

—eu já perdi a luta, não adianta atacar.

A Neko estava estranhando a situação, e antes de perguntar por que diabos eu estava de boa do lado da garota que tentou me matar, a Fidget falou:

—ele é assim mesmo, um tapado sem limites.

Eu desencostei da parede e perguntei:

—Fid, trouxe a C4 que achamos naquela usina nuclear?

Ela respondeu:

—claro que eu peguei, eu sempre quis estourar ela em algum lugar.

A Fid me entregou uma c4 do tamanho de uma tecla de computador, eu armei ela na porta e levei todo mundo muito rápido pra um lugar seguro.

Bateu um silencio, a Neko olhou pra mim e perguntou:

—o que é isso?

Eu respondi:

—talvez o silencio antes do caos?

Assim que eu terminei, a c4 explodiu.

Quando voltamos pra sala, vimos que a porta estava aberta, e lá dentro encontramos uma mulher que eu nunca vi na vida, mas que a Pero e que a Marcy foram correndo tirar de dentro da jaula que ela se encontrava.

 


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Notas finais do capítulo

e ai? quem ganhou?



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