Choque. Incredulidade. Surpresa. Eram algumas das expressões que todos esboçavam perante a atitude de Esme. Como era possível que ela achasse certo Elena ter levado uma surra?

John: Porque será que não me surpreende que você esteja mais uma vez contra a Elena? – perguntou irônico

Esme: Queria o quê? Que culpasse o Damon? Ele não tem culpa por nossa filha ter se entregado a James. A surra nem parece ter sido muito grande.

Edna: Como pode dizer isso?- estava chocada – Acho que você não viu bem as fotos.

John: Ela viu sim, mas a ambição fala mais alto do que o amor maternal.

Esme: Não tente colocar todos contra mim John.

John: Não preciso, você mesma já fez isso querida mesmo sem perceber.

Edna: Como pode achar que sua filha merece isso? Ela ficou com James no lugar do nosso neto para o proteger e só tenho a agradecer a ela por fazer isso. Thomas é somente um bebê. Já imaginou o que ele poderia estar a passar?

Esme: Isso tudo é uma tempestade que Elena esta fazendo, logo ela vai voltar e vai estar bem. Não precisam culpar o Damon por tudo que esta acontecendo afinal não foi ele quem fez com que James ficasse obssecado por ela.

Edna estava incrédula pelas palavras de Esme que mãe pensa assim de um filho. Ela mesmo se pudesse trocava de lugar com a morena para não ver o sofrimento no rosto do seu filho e dos netos. Ninguém tinha reação depois de tudo que Esme falou sobre a morena pois parecia uma pessoa diferente da que conheceram.

Klaus entrou com os papéis do divórcio e depois decidiu que era hora de conversar com Camille. A moça ficou em choque ao vê-lo na porta de seu apartamento e não sabia o que dizer ou fazer.

Klaus: Será que posso entrar um pouco. – ela deu-lhe passagem

Camille: Não esperava vê-lo por aqui. – disse constrangida

Klaus: Desculpe-me por aparecer sem avisar, mas precisava agradecer tudo o que fez. – ela o olhou – Se não fosse por você o filho de Elena ainda estaria nas mãos de um maníaco e eu continuaria vivendo um casamento de mentira.

Camille: Fiz o que qualquer pessoa decente no meu lugar faria. – sorriu sem graça e ele segurou a mão dela

Klaus: Acho que está sendo modesta demais. – acariciou lhe o rosto – Gostaria que aceitasse jantar comigo. – ela ofegou surpresa

Camille: Não sei se é a coisa acertada a se fazer. – ela queria ir, mas estava com medo de se desiludir.

Klaus: Te pego hoje as oito. – beijou-a no rosto e saiu deixando-a feliz, pois seria a oportunidade de lhe mostrar o que sentia por ele.

Elena começou a despertar e sentiu dor por todo o seu corpo e acabou lembrando-se do que Caroline fez com ela. Iria se levantar quando uma mão a impediu.

??? – O melhor é descansar, pois a surra foi bem forte. – ela olhou o homem que estava ao seu lado e que nunca tinha visto. Ele pegou em um pouco de água e deu-lhe para beber

Elena: Obrigada. Porque está sendo simpático comigo? – perguntou desconfiada

??? – Não estou aqui por vontade própria. James tem minha irmã em seu poder e isso me obriga a trabalhar para ele. A propósito meu nome é Justin. – disse simpático

Elena: Sou Elena, mas acho que você já sabe. – ele sorriu

Justin: Todos sabem o nome da obsessão de James. – ela ficou tensa – Você tem de se manter forte por causa de seus filhos.

Elena: Você viu meu pequeno Thomas?

Justin: Foi eu quem cuidou dele enquanto aqui esteve e asseguro que ninguém lhe fez mal. – ela suspirou aliviada, pois aquele homem lhe passava confiança – Irei ajudar você a sair daqui só ainda não sei como, pois minha irmã corre perigo.

Elena: Agradeço sua ajuda. Dá para ver que é uma pessoa de bem, mas não se arrisque por mim.

Justin: Quero ajudar você.

Elena: Nesse caso envie apenas uma mensagem para um número que irei te dar dizendo a minha localização.

Justin: Farei isso, mas não agora, pois você ainda está muito machucada e iria levantar suspeitas.

Elena percebeu que ali tinha encontrado um amigo e só esperava que ele não saísse prejudicado, pois Caroline e James poderiam ser mais perigosos do que pareciam.

Damon saiu da sala, pois precisava ficar sozinho. Ainda não conseguia acreditar que Esme achava que Elena tinha merecido a surra que levou e que não o culpava. Que tipo de mãe faz isso? Saber que Elena estava mal e que parte da culpa era sua acabava com ele por isso foi até a delegacia falar com seus homens para alargar o perímetro de buscas. Encontraria Elena e conseguiria o seu perdão nem que fosse a última coisa que fizesse. Jamais permitiria que alguém voltasse a se intrometer no meio deles e a duvidar do amor da morena.

James entrou no quarto em que Elena estava e viu que ela dormia. Agora estava a sentir-se mal por ter deixado Caroline ter dado uma surra nela.

James: Como ela está? – perguntou

Justin: Com dores, mas o analgésico daqui a pouco fara efeito.

James: Cuide dela muito bem. – Justin assentiu e James saiu

Caroline: Foi ver a sua preciosa? Fique tranquilo que ela logo estará bem.

James: O que pretende fazer de sua vida?- a loira sorriu

Car: Voltar com o Klaus, mas irei precisar de sua ajuda. – ele a incentivou a falar

James: Como vai conseguir isso? – estava curioso

Car: Fácil. Irei dar um filho a meu marido.

James: Acontece que você não está grávida queridinha. – ela foi ao encontro dele sensualmente

Car: É aí que você entra. – ele levantou a sobrancelha intrigado – Você irá transar comigo e me engravidar, suas características são quase parecidas com as de Klaus que não haverá erro.

James: Você me surpreende cada vez mais loira.

Car: Posso contar com sua ajuda?

James: Não será nenhum sacrifício transar com você pelo menos até ter Elena para mim. – os dois sorriram – Só me esclarece uma dúvida.

Car: Pode falar.

James: Você não gosta de ser mãe. O que vai acontecer com a criança?

Car: Meu marido cuidara dela com toda a certeza e existem babás que poderei pagar para se encarregarem dele.

Caroline foi ao encontro de James e beijou-o com fervor. Os dois foram em direção a um dos quartos e transaram loucamente até caírem exaustos na cama. A loira sorriu, pois estava no seu período fértil e tinha chances de já estar grávida.