Wake Up escrita por SofyLiddell


Capítulo 12
Depende De Você


Notas iniciais do capítulo

Howdy!
Okay... Eu não sei se eu demorei ou não, mas aqui estou eu com mais um capítulo ;b
— Bom, fiquem com o capítulo ;3



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Acordei com a Judy me balançando como se o mundo fosse acabar, levantei da cama, ainda tonto, e olhei para ela:

— Por que diachos me acordar assim?

— Porque agora que estamos aqui, nós vamos ajudar meus pais com a plantação - Disse ela já vestida com sua calça jeans e blusa xadrez - Vai ser divertido ver a cena de uma raposa ajudando coelhos - E saiu do quarto rindo - Vem, é o café da manhã.

Acordei ainda muito sonolento, do tipo, rastejar até o banheiro para jogar água na cara pra ver se voltava a noção de tempo e espaço. Troquei de roupa, coloquei a primeira que eu vi dentro da mochila e vesti, era uma bermuda jeans com uma blusa preta, normal, vamos usar ela porque a preguiça tá grande, e eu não vou nem a pau procurar outra, meus olhos ainda estavam fechados!

Cheguei na cozinha e dei bom dia pra todo mundo e bocejei, alguns irmãos da Judy ficaram me olhando então percebi que era por causa das presas. Dei um sorriso para eles e que retribuíram, eram fofos, devo admitir, mas não podia falar nada porque lembro muito bem da cenourinha me explicar uma vez que, quando um coelho chama outro de fofo, é normal, mas quando é outra espécie de animal, chega a ser bem estranho.

Quando terminamos de comer, Judy me levou para a plantação dos pais e logo começamos a trabalhar, a cenourinha se sentiu desafiada vendo que eu estava conseguindo fazer mais rápido que ela, e lá fomos nós fazer mais uma aposta. Por muito pouco, consegui ganhar de Judy:

— Agora vou ter que fazer o que você quiser até voltarmos para Zootopia - Falou com um tom de raiva - Fala sério, eu me lembro exatamente como era, eu era a mais rápida dos meus irmãos, como eu perdi pra uma raposa que nunca fez isso na vida? - Disse e depois deu um sorriso, uma vez Judy, sempre Judy.

— Eu tenho meus truques, e caso você não saiba, nós raposas, somos muito ágeis - Eu respondi e depois nós nos juntamos com os pais delas em um local onde eles vendiam os legumes, as verduras e... Os mirtilos, como pode existir algo tão bom assim na vida?

Assim que eles nos viram, a mãe de Judy pegou um pote e me deu, estava recheado de mirtilos, agradeci já abrindo e peguei um colocando na boca, ficamos ajudando de vez em quando os coelhos, até que chegou um carro de uma confeitaria. Saiu dali uma raposa, que assim que viu Judy, correu para abraçá-la:

— Eu pensei que você tivesse morrido, menina, olha só pra você - Falou deixando ela dar um giro e depois a envolveu em mais um abraço, eu fiquei ali, apenas observando e sentindo um pouquinho de ciúmes surgir, entenda pouquinho como você quiser - Você está bonita, seus olhos estão mais violetas ou é impressão minha? - Ele se afastou de Judy, que estava sorrindo com os elogios, e trouxe algumas tortas de dentro do carro - Eu trouxe as encomendas, senhor e senhora Hopps, e como você disseram que Judy estava viva, o que eu não acreditei, mas mesmo assim, eu trouxe a torta de mirtilo que ela tanto ama.

Judy gosta dessa torta? Essa é nova, ela nunca me disse da sua torta, nem comida preferida, nem bebida, nem nada, mas fiquei feliz em saber que ela gostava da mesma torta que eu. Me aproximei deles, então, a outra raposa, que agora lembrei quem era, notou minha presença:

— Olha só, outra raposa por aqui - Não sei se era pra eu entender aquela frase como uma afirmação ou como uma pergunta, eu dei um sorriso, tentando ser amigável, Judy me apresentou como seu parceiro policial, ele sorriu e me deu um aperto de mão. Meu rosto já estava doendo do sorriso, finalmente, a outra raposa se despediu e voltamos para a barraca vender mais algumas coisas.

Ficamos um tempo ali, quando chegou uma família de coelhos, que tinham uma coelha, quase da mesma idade da Judy, um pouco mais nova, que quando me viu, simplesmente gritou e depois ficou repetindo meu nome infinitas vezes, quando finalmente saiu outra frase de sua boca:

— NICK! NICK! AI MEU DEUS, EU SOU SUA FÃ! POR FAVOR, POR FAVOR, POSSO TIRAR UMA FOTO? - Eu concordei com a cabeça e ela foi pro meu lado, praticamente agarrou meu pescoço e finalmente tirou uma selfie, umas dez na verdade, se virou pro meu rosto e me deu um beijo na bocheche, tirando outras três, e depois me soltou e começou seu mini discurso - Quando disseram na TV que você morreu, eu ia morrendo junto, eu estou tão feliz que você está aqui, provando que você tá vivo, ai meu Deus, eu juro que não tem como eu ficar mais feliz, eu te amo, eu te amo! Tá, eu sei, é estranho, eu sou uma coelha, mas eu sempre tive uma paixão por policiais, e você aparece, é claro, eu adoro a Judy também, mas, sabe, eu tenho um carinho maior por vocêêê - Ela pulou de novo e me deu um abraço agarrando meu pescoço, tive que retribuir, ela se afastou de novo, quando percebeu a família chamando sua atenção - Bom, eu tenho que ir, nunca deixe de ser esse policial tão charmoso Nick - E saiu dando uma piscadinha.

Voltamos para a casa da Judy depois de algum tempo e eu e a cenourinha entramos no quarto dela, que logo entrou no banheiro para trocar de roupa, saiu e se sentou na cama com uma expressão estranha no rosto, suspirei e decidi perguntar o que era:

— Hey, cenourinha, o que foi? Por que essa cara?

— Essa é minha cara de sempre Nick - Disse e depois se deitou de costas pra mim - Nunca percebeu?  Ah é, você está ocupado demais tirando selfies com suas fãs, não é?

— É isso mesmo? - Agora eu finalmente percebi o que era, não podia ser ciúmes, era engraçado de ver ela assim, me sentei ao seu lado na cama e ela se encolheu mais, resolvi brincar mais um pouco - Faço isso sempre, não percebeu? Ah é, você está ocupada demais abraçando outras raposas, não é?

— Nick, isso é sério? -Ela voltou a se sentar e nos encaramos, em seguida, perguntamos em uníssono - Você está com ciúmes?

— Claro que estou né? Você só pode me abraçar - Respondi com um sorriso brincalhão no rosto - Quem iria querer abraçar outro além dessa raposa charmosa? - Brinquei lembrando do que aquela coelha disse.

— E você tem certeza que não vai querer ficar perto da coelha bonita dos olhos violetas? - Brincou também lembrando do que a outra raposa disse - Bom, realmente não sei de onde ele tirou isso.

— Judy, ele está certo - Eu disse quase por impulso, o que deixou ela sem expressão e sem falas, resolvi continuar, falando qualquer coisa que vinha pela minha cabeça - Você é sim bonita, tem um rosto angelical, que deixa você com o jeito de uma menina - Judy abaixou a cabeça um pouco corada - E ele estava mais do que certo sobre falar dos seus olhos, eles são muito mais que bonitos, eles lembram as flores na primavera, parecem um portal pra outra dimensão - "uma dimensão que eu queria poder conhecer" eu pensei em dizer isso, mas eu não consegui falar mais nada, suspirei e disse apenas mais algumas características da cenourinha - E você ainda é corajosa, forte, inteligente, engraçada - Peguei seu rosto com uma das minhas mãos e continuei - Judy, você não é bonita, você é perfeita - Não consegui ficar parado, dei um selinho nela.

— Você também Nick... Aquela coelha tem razão, nunca deixe de ser o policial charmoso de Zootopia - Disse isso sorrindo e depois deu uma piscadela.

— Eu fiz um discurso super bonito e aí você vem e diz isso - Eu falei fazendo biquinho fingindo estar desapontado, embora eu estivesse mesmo, um pouco.

— Eu acho que se eu ficasse falando cada coisa que eu gosto em você, nós ficaríamos aqui horas e horas - Respondeu puxando um sorriso de mim, então, lembrei de uma coisa.

— Você vai ter que me obedecer até o final dessa semana, certo? - A coelha concordou com a cabeça - Então tá... Hm... Judy, eu quero que você chegue perto de mim e abrace meu braço, caso outra fã aparecer, entendeu?

— Entendi, patrão - Respondeu rindo - Mais alguma coisa?

— Quero um beijo de boa noite - Eu falei deixando-a corada, desviou o olhar e logo voltou pra mim e me deu um selinho rápido - Isso não conta como beijo, mas vou deixar passar dessa vez.

— Nick... Posso te fazer uma pergunta?

— Claro, cenourinha.

— O que... O que esses beijos estão significando? P-pelo que eu saiba, q-quem se beija s-são... N-namo... - Judy corou muito dessa vez e ficou encarando o tecido da cama, achando ele muito bonito - V-você entendeu.

— Bom... - Peguei seu queixo e aproximei minha boca de seu ouvido, sussurrando - Depende de você.


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Notas finais do capítulo

Aqui estou eu! De novo! XD
— Nos vemos por aí... Nos comentááááááááááááááááááárrrioooosss
(entendedores entenderam)



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