The cheating game escrita por Corujinha


Capítulo 7
Uma palavra: Treta.


Notas iniciais do capítulo

Gente, não me matem, eu sei que estou sumida. ~desvia da pedra~. É que eu ando tendo vários probleminhas ultimamente, e eu tava fazendo um trailer pra essa fic (ainda não terminei). Curte a página do The Cheating Game (é esse o nome mesmo). Vou postar curiosidades dos personagens. E tudo mais. Vou criar uma opening. Ainda tô trabalhando nisso tudo.



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—Regras? –pergunta o Vingador.

—Sério mesmo? –completa o novo Mediador.

—Claro, por que não? –rebato enquanto masco calmamente o meu chiclete de morango.

—Valerie inventou isso há muito tempo. –informa Liam.

—Se eu não tivesse feito isso, esse porão viraria uma bagunça. –me defendo entregando a Henry e Peter o papel das regras, e olho para Jack que está com os pés em cima da mesa e gangorrando a cadeira.

—Você vai acabar caindo. –aviso.

—Não vou, não. –ela afirma.

—Ok, então. Depois não diga que eu não avisei.

—Pessoal, não deveríamos focar na carta que a Val recebeu? –questiona Liam.

—É verdade, deixaremos o treinamento para depois. –informo.

—Primeira vez que o Liam fez um comentário útil. –comenta Jack.

—Não sei quem pediu a sua opinião. –resmunga Liam.

—Eu falo o que eu quiser na hora que eu quiser, Harper. –rebate Jack. Ui, ela o chamou pelo sobrenome, a coisa vai ficar feia.

—Dá pra vocês pararem de agir como crianças? –imploro.

—Foi ele(a) que começou. –ambos dizem ao mesmo tempo apontando um para o outro.

—Aonde é que estava com a cabeça quando entrei pra esse negócio? –reflete Peter.

—Então, vá embora, porque ninguém te quer aqui. –sugere Liam, irritado.

—Alguém aí também está sentindo cheiro de chiclete? –pergunta Henry.

—CALEM A BOCA! –Grito. E o chiclete cai da minha boca. Cara, como eu odeio quando isso acontece.

—EU SABIA! –grita Henry em resposta. –Agora passa o chiclete, Val.

—Eu não. –nego e todos começam a me encarar até mesmo Peter.

      Jack tenta tirar os pés da mesa, enquanto ela está gangorrando. Não deu certo, ela ficou com um pé preso na mesa, se desequilibrou e caiu para trás. Todos nós começamos a rir de Jack e não pude me conter, eu tinha que dizer:

—Eu te avisei.

—Vai jogar na cara mesmo? –pergunta Jack rindo também.

—Claro que vou. –ironizo e continuo a rir. –Isso pode ter sido legal, mas, gente, vamos para o foco principal.

—Chiclete? –questiona Henry.

—Não, a carta, Henry. Se vocês calarem a boca e me deixarem falar, eu prometo que vou dar chiclete pra vocês. –falo e de repente o silêncio se faz na sala. Interesseiros. –Muito bem, como vocês sabem, eu recebi uma carta. Vou passar a carta pra vocês terem uma ideia da situação. –informo dando a carta para Henry, que passa para a Jack.

      Passa um minuto, dois, três.

—Dá pra ler logo? –indaga Liam.

—Não sei quem pediu sua opinião. –reclama Jack, Liam aponta para o teto.

—Olha o que tá passando ali, o grande fod... –comenta Liam

—Chega! –interrompo.

—Mas... –insiste Jack.

—Cala a boca! –interrompo novamente.

—Mas... –persiste Jack.

—A boca! –continuo a interrompê-la.

—OK! –ela grita.

—Agora acaba de ler. –peço.

—Finalmente. –sussurra Liam.

—A boca! –grito novamente em resposta.

      Depois que todos acabam de ler, começam as ideias e comentários sobre aquilo.

—Oxi. –disse Jack.

—Isso faz a minha briga com a Jack parecer bobagem. –reflete Liam. Mas a sua briga com a Jack foi bobagem.

—Se vocês quiserem, consigo identidades novas para todo mundo, só vão precisar pagar a passagem pro México. –comentou Peter, o que fez todos nós olharmos para ele. –Calma, eu só tava brincando.

—Ok, depois dessa incrível demonstração de humor, alguém pode dizer alguma coisa útil? –indago.

—Gente, pelo menos a gente sabe que é uma garota, ou um francês, ou um gay. –informa Henry.

—O que você quer dizer com isso? –pergunto.

—Nenhum homem tirando franceses fala essa palavra aí. É bem mais pronunciada por mulheres e gays. –explica Peter, acompanhando o raciocínio de Henry. –Então o seu karma é uma mulher ou um gay. -completa

—Parece que estamos em guerra. –reflete Liam.

—Chiclete? –indaga Henry.

—Tá toma. –jogo o pacote na mesa.

—Ei, só tem dois. –reclama Jack.

—Se resolvam aí.

      Depois de ter dito isso me arrependi profundamente. Liam, Jack e Henry começaram a discutir quem ia ficar com os chicletes. O Peter continuou parado parece que morango não é o seu sabor favorito.

—Gente é só dividir. –depois de ter falado isso, pensei em uma coisa muito útil. Se dividíssemos o peso que nós carregamos de estar fugindo de um potencial assassino em série, íamos ter mais tempo de pensar e bolar uma estratégia para encurralá-lo. Ou seja, mais membros, mais gente para ele matar, e se tiver mais gente para ele matar, mais coisas que ele vai ter que decidir, e mais cérebros para descobrir quem é ele enquanto ele está arquitetando um plano. –Vamos precisar de mais. –sussurro meio que falando isso pra mim mesma. Mas quem me responde é Henry.

—É claro que vamos precisar de mais são três pessoas pra dois chicletes.

—Ela não parece estar falando sobre isso, Henry. –percebe Peter.

—Quem te deu permissão de me chamar pelo meu nome? Pra você é Sr. Underwood.

—Gente, concentra. –peço. –Vocês conhecem pessoas que aceitam entrar pra Corporação?

      Eles pareciam vasculhar em suas mentes alguém se encaixasse no perfil de um Trapaceiro. Liam deu um longo suspiro.

—Eu conheço alguém. –fala Liam.

—Quem? –pergunta Henry.

—Brian O’Connor. –ele respondeu.

—Ok, Liam, eu sei que você gosta de Velozes e Furiosos, mas... –tento dizer.

—O do filme é O’Conner, não O’Connor, e não, ele não tá falando sobre Velozes e Furiosos. –corrige Jack. –Sério mesmo que vamos ter que apelar pra eles?

Eles?—questiono sem ter a mínima ideia de quem eles estão falando.

—Brian e Connor. –informa Liam.

Brian? –indago incrédula. –O Brian e o Connor que estudam com a gente?

—Ah, por favor, me diz que não. –pede Henry.

—Só eu que estou perdido aqui? –pergunta Peter.

—Precisamos perguntar pra Flore. –aviso. –Quer ir com a gente Peter?

—Na verdade, não. Mas parece que eu vou ter que ir de qualquer jeito.

                                                                       *

Não, não, não e não.—afirma Florence. –De onde vocês tiraram que isso seria uma boa ideia? –ela pergunta aparentemente confusa.

—Precisamos de reforços. –rebato.

—Já temos Peter, você ainda tá querendo colocar mais gente? –ela pergunta. –E afinal quando começa o treinamento?

—Florence você precisa entender que tem um psicopata atrás da gente e que precisamos sair da nossa área de conforto se queremos vencê-lo, ele não vai ficar esperando até que fiquemos fortes pra nos atacar. Se não temos força, pelo menos precisamos de quantidade! –grito perdendo a paciência.

—Deveríamos ter uma estratégia! –ela grita em resposta.

—VOCÊ ACHA QUE EU NÃO SEI? –pergunto.

—Vou esperar lá fora, tá? –avisa Peter, meio incomodado.

—Não, eu não acho. Você não tem feito nada. –ela nega.

—Desculpe se eu não sou uma expert em fugir de assassinos malucos, Florence.

—Alguém tem pipoca? –indaga Henry.

—Henry, nós só estamos discutindo uma causa. Não estamos brigando. –o repreendo.

—Se isso não é brigar, eu não sei o que é. –fala Jack.

—Elas fazem as nossas brigas parecerem amadoras. –reflete Liam, e Jack assente.

—A questão é que Flore, precisamos de tempo, precisamos pensar em alguma coisa. Eu preciso de tempo. –começo a falar retomando a calma, com a culpa me acertando em cheio por eu ter me descontrolado desse jeito.

—Nós todos vamos morrer mesmo. Tá bom, então chame os. Mas se tudo der errado, não diga que eu não te avisei.

                                                                       *

—Por que a gente tem mesmo que chamar o Brian? –persiste Henry.

—Quer morrer? –pergunta Liam.

—Claro que não. –responde Henry.

—Então te apresento a sobrevivência. –ironiza Jack, apontando pra Brian e Connor que estavam no lugar combinado que marcamos.

—O que vocês querem? –pergunta Brian, o menino que sempre ajudou Liam em suas travessuras na escola.

—Meio que queremos suas vidas. –informa Peter. Péssima hora pra ironizar, Peter, péssima hora.

—Isso não me parece bom. –comenta Connor.

—Não mesmo. –concorda Brian.

—Então... –começo a explicar tudo aos dois. Tudo mesmo. Até os perigos.

—Tô dentro. –avisa Brian.

—Só vou pra ver a treta mesmo. –fala Connor.

                                                                       *

—MÃE! CHEGUEI! –grito. Fecho a porta depois que a minha mãe me responde com um lindo “TÁ”, você deve estar se perguntando, essa mulher não trabalha, não? Sim, ela trabalha só que é só de manhã. Como professora, e, não, ela não me dá aula, ela dá aula em outro colégio.

—Oi, Val. –cumprimenta Charlie.

—Oi. –respondo e vou para as escadas tenho dever de casa para fazer.

—Val, você pode me ajudar em matemática? –grita Charlie, porque eu já estou no meu quarto.

—Claro. Se der tempo. –ou se eu continuar viva até a sua prova de matemática.

      Percebo algo estranho em cima da minha cama. Um pacote. Será que foi a minha mãe que comprou alguma coisa pra mim? A curiosidade é maior do que eu. E então eu pego a caixa e a abro.

      Definir em uma palavra? Assustador. Tinha um potinho dentro da caixinha com um líquido numa coloração esquisita e uma flor lilás. Tinha um colar com um coração vermelho também. E uma mensagem. Feita como a mensagem anterior.

      “Você acha que eu não sei das suas reuniões com os seus amiguinhos, Valerie Morgan? Acho melhor se cuidar porque parece que o jogo vai começar. Espero ansiosamente por isso, o dia da vingança. E um aviso: Eu sei onde você mora. Aproveite o seu tempo para fazer suas coisas, pois quando eu chegar você não vai ter mais tempo nem de respirar. Beijos.”


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Notas finais do capítulo

MUITA TRETA! Comentem? Por favor? Obrigada! Amo vocês meus pequenos traiçoeiros!



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