The cheating game escrita por Corujinha


Capítulo 6
Segura essa marimba, mon amour.


Notas iniciais do capítulo

Novo capítulo! Espero que gostem.



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—Novo treinamento? –questiona Florence na cama do hospital. –Pode deixar que, vou pensar em novos desafios.

—Flore, você está no hospital. Só deveria pensar em melhorar. –digo calmamente colocando as minhas pernas em cima da cadeira que estou sentada do lado da cama de Flore.

—Ela está certa. –informa Jack.

—Mas eu vou ficar entediada aqui! –reclama Flore.

—Eu trago os meus deveres de casa pra você. –soluciona Liam e Florence faz uma careta pra ele em resposta.

—Eles vão ter que aprender os costumes também? –pergunta Jack.

—Eles vão ter que aprender tudo o que aprendemos. –responde Flore.

—Ainda acho que foi estupidez colocar o Peter lá. –reclama Liam.

—Assim podemos manter ele perto, e garantir que ele não vai cagar com o nosso plano, se bem que a gente nem tem um plano. –informo, dando de ombros. –Achei que já tivesse superado isso, Liam.

—Aquele cara tentou te machucar! –grita Liam.

—Ele estava bêbado, e não vamos discutir sobre isso num hospital. –falo séria.

—Uhh. Deu medinho. –ironiza Jack.

—Cheguei! Cadê meus aplausos? –pergunta Henry.

—Você sabe que não vamos aplaudir né? –indagou Florence.

—A esperança é a última que morre. –informa Henry.

                                                                       *

—Mãe! Cheguei!

—Como a Florence está? –minha mãe pergunta.

—Melhorando. –informo indo para a cozinha, pois estou morrendo de fome.

      Quando chego na cozinha me deparo com duas meninas e Charlie. Ela fez amigas! Ainda bem. Ah, pelo amor de Deus, subconsciente dá pra parar de se importar com a Charlotte? Desculpe, eu mesma. Desculpo.

      Cara, eu sou muito doida.

—Charlie? –eu pergunto claramente confusa.

—Ah, oi! –cumprimenta Charlie. –Essa é Nina. –ela informa apontando para uma menina de cabelos loiros curtíssimos e olhos castanhos intensos. –e Aarin. –ela diz apontando para uma menina ruiva de olhos azuis, com uma aparência bem delicada, como uma princesa da Disney. –Meninas, minha irmã-não-irmã, Valerie. –ela completa, finalizando assim as apresentações.

—Prazer. – diz Nina, se pronunciando no recinto.

—Igualmente. –respondo sorrindo.

—Quer sentar? –questiona Aarin, apontando para uma cadeira ao seu lado. Elas estavam sentadas na mesa da cozinha. Que é uma mesa de vidro, muito fofa, aliás. Assinto com a cabeça, pego um biscoito de chocolate e sento-me na cadeira branca.

—Vocês moram aonde? –pergunto curiosa.

—Nessa cidade. Mas especificamente no bairro San George. –informa Aarin, e depois volta a comer seu hambúrguer. –Muito bom. –ela sussurra, revirando em um gesto de prazer.

—Na parte alta ou baixa? –continuo meu pequeno interrogatório.

—Alta. –dessa vez quem me responde é Nina. -Eu realmente queria me mudar, lá é bem perigoso. –ela completa.

—Com aqueles malditos traficantes. –Aarin fala. Estranho, Charlie está tão quieta.

—Então, meninas, vocês antes estavam me dizendo uma coisa importante, não é? –indaga Charlie, curiosa. Eu tinha que falar.

—Ah, é. Eu estava dizendo, antes da Valerie chegar, que vou mudar de escola, minha mãe cismou com isso. –reclama Aarin.

—Vai pra qual? –pergunto.

                                                                       *

      Ela vai estudar na minha escola e na minha turma. Ela parece uma menina legal, mas talvez esteja escondendo alguma coisa. Ah, pelo amor de Deus, estou desconfiando de uma amiga da Charlie? Com certeza a Charlotte não faria amizade com alguém suspeito. E não foi ela, não bate com o sotaque forte da menina do telefone, que atirou na Flore e possivelmente matou a Ash.

      Saudades da Ashley. Tenho que controlar a vontade de chorar quando penso em tudo que vivemos com a sociedade, e como amigas. Ela se foi tão cedo, tinha uma vida inteira pela frente.

      Para de pensar nisso, Valerie Morgan!

      O toque do meu celular me desperta ao mundo real e me desprende dos meus pensamentos anteriores.

“Val, como está a Flore?” pergunta Daisy.

“Melhorando.” respondo.

“Que bom!” comemora Brooke, e manda uma carinha feliz.

      Bloqueio meu celular, e vou para o meu banho.

      Depois de sair do meu banho quentinho, coloco meu pijama e arrumo minha cama, e me jogo nela. Meu quarto é até bonito. Minha mãe começa a gritar que o jantar está pronto e que é pra descer. Como estou morrendo de fome sou uma menina obediente eu desço, e janto com a família. Charlie continua tagarelando, odeio admitir, mas até que eu gosto um pouco da Charlotte, talvez ela não seja tão chata quanto eu pensava. Will continua sendo o Will. Adoro esse cara. Minha mãe parece estar de bom humor, o que é uma coisa ótima e muito positiva.

      Acabo de jantar e me encaminho para o meu quarto, mas no meio do caminho eu paro ao perceber que tem um bilhete debaixo da porta de entrada (que é perto da escada que nos dá acesso ao segundo “andar”, que é o andar do meu quarto). E é claro que eu vou pegá-lo. A curiosidade sempre vence. Ele está escrito com palavras provavelmente recortadas de jornal e coladas naquele papel. Tenho que admitir, é uma ótima técnica.

“Aproveite enquanto pode. Nunca se sabe o dia de amanhã. Talvez você tenha o mesmo destino que a sua amiga, Ash. Eu estou chegando, e, mon amour, eu sei de tudo. Não me conhece? Prazer sou seu karma. Espero que consiga dormir, mon amour. Acho que vai ser meio difícil, não?”


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Notas finais do capítulo

Então, se vocês comentassem seria legal, prometo que não vou morder, palavra de escoteira.
Quarto da Valerie: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/564x/25/84/6e/25846ec0f91c9b9d0e6978bfe008ba35.jpg



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