A Estranha Vida de Carmenny Edmond escrita por Katerrin


Capítulo 6
Adams no plural


Notas iniciais do capítulo

Vountei huanhaunahuan ;-; mds q saudades


Boa leitura


. bjs



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                                Carmenny Edmond

Estava tranquila no meu quarto, fazendo várias coisas do tipo nada.

Meu celular tocou, bateria monstra. Número desconhecido, atendi.

 

Alô, Carmenny? Aqui é a Isabelle. Eu queria te convidar para uma festa hoje a noite, as dez horas. Beijos, tchau.-ela nem me deu tempo de falar e desligou. Normalmente as dez da noite eu estou dormindo há horas, mas esta noite não. Isso soou mais estranho do que eu esperava.

Carmenny! Vamos sair, se arrume.-minha tia grita.

E as visitas?

Com elas mesmo.

Peguei um casaco e desci as escadas. Se as visitas não gostarem das minhas roupas, que comprem para mim.

Minha tia me olha de cima a baixo.

Com essa roupa? Carmenny, hora de ser uma garota. No caminho vamos comprar roupas para você.-ela me empurra para a porta.

Reviro os olhos e vejo um carro diferente parado na calçada, na frente de casa.

Entre no carro, Anny.-minha tia fala, abrindo a porta da frente. Abro a porta de trás e vejo uma pessoa conhecida. Adam Adams. O filho de George Adams, Mary Adams e irmão de quem? Daniel Adams.

Oi, Adam. Quanto tempo.-falo me sentando e fechando a porta.

Oi.-ele responde de forma tão seca e tão arrogante que eu até fico em dúvida de se é o verdadeiro Adam. Porque quando eu o conheci, ele era feliz e saltitante.

O que houve?-pergunto.

Você conhece Daniel Adams, não é?

Conheço sim. Por que?

Quando chegarmos te conto. Desculpa não demonstrar mas senti muita falta sua.-ele fala, sorrindo. Eu rio.

Também. Não conta pra ninguém.-falo e todo mundo fica em silêncio.

Só para esclarecer, Adam joga no mesmo time que eu. Gostar de mulheres não é o tipo dele.

O carro para em uma casa pequena. George desce do carro e abre a porta para minha tia. Reviro os olhos. Abro a porta e saio.

Entrem.-George abre a porta, que por sinal não estava trancada.

Eu cumprimento George e Adam me chama para subir no quarto dele. Ir no quarto dele. Entrar no quarto dele. Por aí.

Então... O que aconteceu com o Daniel?-pergunto me sentando na cama.

Sabe porque ele foi expulso de casa?-balanço a cabeça negativamente.-Minha mãe expulsou ele de casa porque ele... Matou uma pessoa, Carmenny.

Arregalo os olhos.

Oi?

Meu pai saiu de casa e veio para cá para ajudar Daniel. Mas parece que ele não quer ser ajudado.

Tá, mas e a parte de ''ele matou uma pessoa''?

Foi legítima defesa. Um homem atacou ele e ele o atacou também, mas o homem morreu, sabe?

Tudo bem. Normal. Sério. Mas onde ele está morando agora? Numa barraca?-ele ri. Fico até impressionada com o humor dele.

Ele tá morando aqui. Normalmente passa o dia fora e só vem a noite.

Hum...

Tá. Drama passou e vamos falar de você.-ele senta mais perto  de mim. Eu rio.E os crush?

Que isso? É de comer?

Aposto que até mesmo você acha alguém bonito.

Alguém abre a porta.

Vamos comer, crianças.

Descemos as escadas. Frango. Tudo a minha volta para e eu fico olhando para o frango. Tá, isso está estranho.

**

Todo mundo come, conversa e tals. Minha tia me chama.

Carmenny, quero falar com você.-ela me chama para um canto.

O que?

Vou viajar. Eu e o George. E não quero te deixar em casa sozinha, então você vai ficar aqui, com o Adam. Você são amigos, não são?

Talvez. Mas você há pouco tempo atrás não era aquela tia desconfiada?

Era. Não sou mais. Vamos viajar hoje de tarde. Vamos lá em casa pegar suas roupas.

Tá...

Vamos até o carro e do carro até a casa.

Tia, você não ia comprar roupas?-pergunto, subindo as escadas. Parando nas escadas.

Não vou mais.

Ela de repente fica estranha. Fazer o que.

Pego algumas roupas que acho razoáveis para passar sei lá quanto tempo na casa de dois garotos. Desço as escadas quase morrendo.

Tia, quanto tempo vai ser?

Sei lá. Acho que um mês... Por aí.

Por aí.-vou até o carro e coloco as malas dentro, logo depois entro.

Ouço minha tia e George conversando, depois meio que concordando.

Carmenny, vamos te deixar lá e sair direto.

Não posso protestar...

**

Me deixam ''lá''. E saem pra viajar durante um mês. Entro na casa e vejo Adamss. Entendeu? Plural de Adams. Dois Adams. Tá, parei.

E aí, Edmond - Daniel fala.

E aí, Adams.

Quer que eu te ajude com as malas?-Adam pergunta.

Claro, escravo.-falo esperando que ele leve na brincadeira. Ele ri e sobe as escadas quase morrendo.

Você vai a festa?-Daniel pergunta.

Festa?-realmente esqueço da festa.

A festa que vai ter hoje a noite.

Sei lá. Talvez. A última coisa que você vai querer ver é eu bêbada.-ele ri.

Falo o mesmo para você. Eu quebro corações.- eu começo a rir. Minha risada é bem esquisita.

Eu costumo quebrar garrafas na cabeça de vadias quando estou bêbada.- ele ri. Esse negócio de ''eu rio'' ''ele ri'' ''ela ri'' tá meio esquisito.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Oia só. Adam Adams hauhauahu mds

Comente. ;-;

Obrigada por ler e até logo. Amos você



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