A Estranha Vida de Carmenny Edmond escrita por Katerrin


Capítulo 7
Anos de pratica


Notas iniciais do capítulo

Neste exato momento que escrevo as notas inicias, tenho minha gata cheirando meu joelho '-'

DESCULPA ;-; mds eu JUREI que iria postar em menos de vinte dias. ;-; to decepcionada com minha pessoa



Ah, e só pra vcs saberem e eu não precisar ficar colocando ''Fulano tal coisa'' ''Fulano ssnjdqndcjxs'' a única pessoa que chama a Carmenny de ''Edmond'' é o Daniel . bjs

Boa leitura. ;-;



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                             Carmenny Edmond

Eu arrumo as roupas no quarto enquanto espero que as pessoas da casa terminem de se arrumar para sair. Visto uma roupa que dê para abrigar uma família e desço as escadas  na expectativa de que já estivessem me esperando, mas não.

Enquanto isso pego uma maçã e fico vegetando no sofá até que vejo uma pessoa super arrumada descendo as escadas.

—Como eu tô?- Adam pergunta.

—Tá diva. Se não fosse bicha até pegava.- lanço um beijo, recebendo uma risada.

—Jurava que só eu era o gay nessa casa.- ele senta no sofá.

—Ele pode estar tomando banho. Dá pra fazer muitas coisas em dez horas.- paro um pouco pra pensar nas horas porque não sou das melhores em matemática.

Um ser se materializa na escada e eu levo um susto. Admito que se eu fizesse um filme de terror, seria a primeira a morrer de susto.

—Na verdade eu estava procurando uma roupa descente naquela montanha de... Coisas.- Daniel fala descendo as escadas e rindo, porque eu dei até um pulinho com o susto.

—Aposto que pegou a primeira roupa que viu.- Adam fala pegando o casaco que abrigava a África inteira. Procura algo nos bolsos e vira-se para Daniel -Você tá com a chave?

—Não - ele segura o riso enquanto Adams fica com uma cara de ''De novo...'' - Aqui está, irmão.

Eu abro a porta da frente e vou até o carro com a esperança de que estivesse aberto, mas não. Fico igual uma trouxa derrotada enquanto os irmãos do mal riam.

—Tem que esperar apitar, Edmond - Daniel fala e logo depois o carro apita. Nunca vi um carro que apitasse tão alto. Tenho dó dos vizinhos.

Entro no carro, que está frio. Mais frio que os invernos gelados mais congelantes do sul. Ui, to me sentindo uma daquelas pessoas que exageram nas coisas, sabe? Ah, os exagerados.

—Meu deus! Você por acaso contrabandeia pinguins aqui? - pergunto quase morrendo pra sentar no banco, minha calça só ia até um pouco abaixo dos joelhos. Eles riem. Adam liga o aquecedor e eu fico novamente com cara de trouxa derrotada.

—Para de ser dramática, Edmond - Daniel fala enquanto  liga o rádio, onde está dando um daqueles programas de comédia que ficam tocando no... Rádio.

Fico observando as pessoas pelas janelas.

—Quanto tempo vai demorar? - pergunto, me pendurando no encosto de cabeça do Daniel.

—Meu deus, você parece uma criancinha. Vamos demorar bastante. O segredo é nunca chegar cedo em festas - Daniel fala enquanto Adam para o carro e eu fico sem saber o que fazer. Daniel abre a porta de trás e eu fico me sentindo uma inútil - Vem logo. Vamos comprar  umas coisinhas.

Fico até com medo, mas vou. Porque a vida é curta.

Entramos em uma loja e eu  fiquei encantada por umas balinhas que tinham gosto de pimenta. Eu poderia fazer algumas brincadeirinhas com as pessoas. Peguei dois pacotes e fui até o caixa. Paguei e fiquei esperando as lesmas.

Eles chegam até o caixa com energético, mais energético e muito sorvete.

—Cara... Vocês vão explodir alguém? - pergunto indo até o carro apenas com as balinhas nas mãos.

—Nunca ouviu falar em pessoas gordas? - Adam fala enquanto coloca os sorvetes e energéticos no porta-malas.

—Ah, claro. Já ouvi falar de vocês dois - fecho a porta do carro.

—Jurava que hoje de manhã você estava babando pelas minhas costas - Daniel fala e Adam exclama um 'Quê?!'.

—Você tem belas costas, Adams - falo, pegando uma balinha de pimenta para comer.

Quando você quer derrotar uma pessoa, diga o que ela não espera que você diga. Pode mentir ou admitir, tanto  faz.

Ah, eu comi a balinha de pimenta quase morrendo. Mas isso foi pelo o que eu disse.

—Chegamos - dava pra ouvir a música lá do Peru.

—Cara, meus tímpanos pedem por socorro - falo rezando para que minha cabeça não explodisse lá dentro.

—Relaxa, gata. Você se acostuma - Adam fala me puxando para dentro da casa.

Tem um bocado de gente. Um bocado de luz colorida. Um bocado de bêbados.

—Carmen, eu vou conversar com um amigo. Você fica legal? - Adam fala apontando com o polegar pra sei lá aonde. Eu faço uma cara maliciosa.

—Amigo, hein? Pode ir, eu me viro - ele ri e vai até o 'amigo'.

Alguém me cutuca. Reviro os olhos.

—Oi. Você pode me dizer se aquele seu amigo que acabou de sair é solteiro? - uma garota com um vestido curtíssimo azul me pergunta. Eu rio e digo que sim. A vida é feita pra isso. Pelo menos a minha.

Ela sorri e vai até ele.

—Enganando muitas pessoas, Edmond? - Daniel brota em um banquinho ao meu lado e eu seguro o pulinho.

—Tem que me ensinar - me sento em um banquinho.

—A quê?

—Teletransportar, sabe? Acho legal assustar as pessoas com isso - ele ri.

—Anos de experiência, minha cara.

—Cadê os energéticos e os sorvetes?

—No porta-malas.

—Aqueles sorvetes vão derreter, moço.

—Então vamos busca-los - ele desce do banquinho e eu vou atrás. Sorvete é vida, minha gente.

Uma coisa que acho legal é a música diminuindo conforme saímos da casa.

—Tu tá com a chave? - ele pergunta.

—Não. Tá com o Adam.

—Cara, ele deve estar bem escondido agora.

Mexo nos bolsos, à procura de algo que dê para abrir o porta-malas e acho grampos! Aleluia.

—Tenho grampos - falo indo até a fechadura o porta-malas e enfiando grampos lá dentro. Esperando o barulhinho da vitória.

*Barulhinho da vitória*

—Tem que me ensinar.

—O quê?

—Mágica - eu rio abrindo o porta-malas e pegando os energéticos e sorvetes.

—Anos de prática.

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Não sei porque fica esse espaço gigantesco no final '-' fiquei abismada com isso '-'
Notem que eu usei 'abismada', palavra que irão ver bastante agora ;;-

Gente, quero colocar pegação ;-;

Obrigada por ler, até logo. Amos você



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