Continuando:

Por Ludmila:

(Acordo)

Ludmi- Nãooo... - grito bem auto.

Leon- Oque foi Lu? -diz Leon entrando no meu quarto.

Ludmi - Nada! Não foi nada, foi só um sonho que eu tive.

Leon - De novo aquele sonho? Lu, olha. - Ele sento na ponta da cama e ficou me olhando.- Foi só um sonho... - interrompi ele.

Ludmi - Não foi apenas um sonho Leon, foi real, parecia que eu estava lá mesmo. E... - Ele falou por cima.

Leon- E... Que nunca vai acontecer.

Quando ele falou aquilo senti meu coração arder, Leon não acreditava nos sonhos dele, mais também não precisa fazer com que eu também pare de acreditar nos meus.

Ludmi - Só por que você não conseguiu realizar seu sonho não quer dizer que não irei realizar os meus. - falo chorando.

Leon- Ludmila bota isso na sua cabeça, nos somos plebeus, ouviu? "Plebeus". Nossos sonhos nunca irão realizar.

Ludmi- Já chega Leon, sai do meu quarto, agora! - falo apontando para porta.

Ele não falou mais nada. Apenas saiu, limpo minhas lágrimas, gostaria que Leon  voltasse a acreditar nos seus sonhos. As vezes incentivo ele, mais ele sempre finge não ouvir oque falo.

( De manhã)

Por Leon

É de manhã bem cedo, levanto da minha cama sem nenhuma vontade de ir trabalhar.

Faço minhas higiene pessoal, coloco a roupa de trabalho, e desço para fazer café.

Estou pensativo, não deveria ter falado aquilo para a Ludmila. A verdade é que eu não quero dar a ela falsas esperanças.

Meu sonho foi esmagado, foi estraçalhado, pelo simplis fato de eu ser pobre.

Vou contar a vocês como acontecer:

Flash back:

Hoje é 19 de dezembro de 2009 completo 18 anos. Hoje estou indo me cadastrar, quero entrar numa universidade para fazer medicina.

Ao chegar lá, me apresento, me disseram que eu não podia entrar.

Senhor- Infelizmente senhor você não poderá ser aceito.

Leon- Por que? Tenho 18 anos, terminei a escola, e agora estou aqui para fazer a  universidade da profissão que eu quero.

Senhor- Não temos vagas.

Leon-Como? Mais se é hoje que estão abrindo as vagas...- Ele me interrompeu.

Senhor- Você não pode.

Leon-Por que não? Eu tenho algum problema para você não querer me aceitar? - pergunto.

Senhor- Tem sim.

Leon- E qual é?

Senhor - Você é pobre.

Leon- Como?

Senhor- Não aceitamos pobres aqui nessa universidade.

Fiquei sem palavras, ele não me aceitava só por que sou plebeu?

Senhor- Agora se me der licença tenho muitos outros para atender.

Ele me ignorou e começou a atender uma outra pessoa, que com certeza era rica pois ele a tratou tão bem que nem parecia que era ele que avia me atendido.

Respirei fundo e voltei para casa cabisbaixo, meu sonho foi por água baixo. Tudo por causa que sou pobre.... - chutei algo que estava no meio da rua para bem longe.

Flash back off:

Por isso que não acredito  mais nos sonhos. Eles podem ser destruídos de uma só vez.

Meus pensamento foram interrompidos por Marco que entrou dentro de casa.

Mar- E aí primo. Está pronto para mais um dia de trabalho? - Ele veio todo alegre.

Leon- Não! - Apenas respondo.

Mar- Oque foi? Aconteceu alguma coisa.- Deve ter percebido minha cara com certeza.

Leon- Briguei com a Ludmila.

Mar- De novo Leon? Já é  a terceira vez só essa semana.

Leon- EU sei mais ela veio de novo com aquele papo de acreditar que os sonhos existem.

Mar- Por isso? Fala sério Leon. Você brigou com ela por isso? Leon, eu te entendo que seu sonho não pode se realizar, mais não tente estragar os sonhos de quem ainda tem.

Leon- Mais Marco ela nunca chegará de ser uma cantora profissional! - grito.

Mar- Então por que não fala na cara dela, pois aliás tá trás de você.

Me viro e vejo Ludmila parada no meio da porta que ligava a cozinha com a sala. Seus olhos estavam lacrimejados, oque que eu fiz?

Ludmi- As vezes você não tem coração. - Ela disse isso e saio correndo.

Leon- Ludmila! Espera. Desculpa.

Foi inútil ela continuou correndo e nem se quer olhou para trás.

Mar- É Leon, você tá mal

Leon- Não enche Marco.

Mar-  Então tá, vou para a padaria quando você estiver com a cabeça... fria. Vai lá, okay? - Ele falou e saio.

Ótimo! Estou brigado não só com minha irmã mais com meu primo também, ninguém merece.

Por Federico

Non so se va bene
Non so se non va
Non so se tacere o dírtelo... ma
Le cose che sento qui dentro dí me
Mi fanno pensar che lamore é cosi
Ogni istante a un non so ché
D’importante vicino a te
E mi sembra che tutto sia facile
Che ogni sogno diventi realtá


E la terra puó essere il cielo
// E’ vero//
Se mi abbracci non ho piú paura
Di amarti, davvero
E lo leggo nei tuoi occhi
//ti credo//

....

Ma se ti avvicini, mi sposto piú in lá
Me sento una bimba
Nell’oscuritá
Non so é normale. Alla mia etá
Non riesco a parlare con semplicitá
La mia mente comincia giá, a viaggiare
In libertá
E mi sento ancora piu fragile
Ma anche piena di felicita

 

E la terra puó essere il cielo
// E’ vero//
Se mi abbracci non ho piu paura
Di amarti, davvero
E lo leggo nei tuoi occhi
//ti credo//
Che ti piaccio che mi cerchi
//ti credo//

(Aplaso)

Vilu ( Violetta)- Uau! Fê ficou incrível.

Fê ( Federico)- Eu sei.

Vilu - Fez essa música pensando em quem?

Fê - Em ninguém, você sabe muito bem que não sou do tipo que gosta de todas.

Vilu- Mais fica.

Fê- "Ficar"  é uma coisa, "gostar" é outra. - digo deixando meu violão do lado.

Vilu-  Mais você deveria namorar sério. Fica aí namorando uma depois vê uma mais bonita larga pra ficar com a outro isso não é o certo.

Fê- Vai ficar controlando minha vida agora?

Vilu - Só quero seu bem.

Fê- Se quer meu bem então pare de bancar minha mãe, okay? - digo saio.

Por Violetta

As vezes não entendo Federico, a fama deixou ele orgulhoso, ele nem mais lembra que tem pessoas  que se importa com ele.

Nesse momento meu celular vibra...

Mensagem da Fran minha amiga:

"Vilu, advinha? Fui convidada para a festa do Jonh aquele que seus pais são super ricos, lembra dele? Então ele convidou eu e você para estarmos lá. Vamos?"

Fran

"Não irá dar Fran, trenho muitas coisas pra fazer se quiser pode ir."

Vilu.

"Então tá! "

Fran.

Gosto muita da Fran mais ela é igual meu primo, se acham a última bolacha do pacote.

Continua: