A fugitiva escrita por Mary Frost


Capítulo 4
Uma ajuda...?


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora para postar meus bolinhos :x
Espero que apreciem a leitura ^. ^
Beijos de luz



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Saímos desta vez mais devagar o barulho de guardas tinha cessado o que trouxe certo alívio menos para os dois rapazes que olhavam cada lugar como se houvesse alguém pronto para atirar.
— Como vamos encontrar os outros? - Indaguei quando saímos do prédio,  Newt olhou em volta e convencido de estarmos sozinhos guardou a faca.
— Todos estamos indo para o mesmo lugar. - Afirmou, Minho que até então andava na nossa frente parou e a passos cansados veio em nossa direção.
—Thomas ficou com a água e a comida.- Só de pensar em água minha cabeça doía,  estava morrendo de sede.
— Nao podemos ficar parados. - Newt murmurou.
— Isso só vai piorar nosso estado.- O fitei e Minho pareceu concordar,  sem opção voltei a andar,  a cidade parecia não ter fim e a cada passo sentia cada vez menos meus pés,  queria cair no chão e não levantar mais não faria isso,  o orgulho e a vontade de viver eram maiores.
Ao cair da noite chegamos ao limite do que um dia fora uma cidade joguei minha mochila no chão e cai a areia fofa era reconfortante e sufocante ao mesmo tempo,  não conseguia pensar direito e sem eu mesma notar ja estava a horas sem água.
— Beth ,  não pode ficar aqui. - Newt pediu se agaichando a minha frente para poder fitar me nos olhos e timidamente entrelacou nossos dedos.
— Você está péssima. - Ele observou abrindo um sorriso debochado. Revirei os olhos e lhe mostrei a língua.
— Você está mais. - Revidei bagunçando seu cabelo.
— Loirinho. - Ele bufou,  sorri vitoriosa sabia que ele não gostava de ser chamado daquela maneira,  era irônico como tentávamos achar graça do nosso estado deplorável. Sua boca estava rachada por conta do calor e pequenos machucado marcavam seu belo rosto.
Ele ajudou-me a ficar em pé,  peguei minha mochila quando Minho correu até nosso encontro.
— Minho o que foi? - Indagou Newt e o coreano apontou para Horizonte.
— Já está anoitecendo, acho melhor encontrarmos um lugar para ficar. - Começou ele. - Não queremos ter nossos narizes arrancados não é.  - Completou começando a caminhar para uma das ruínas da cidade.
— Acho melhor estarmos armados.  - Falou o coreano e Newt pegou 3 grandes pedaços de ferro.
— Serevem esses? - Indagou erguendo uma sombrancelha.
— Se nao lutar como uma garota sim. - Respondeu Minho analisando o ferro Newt riu.
— Eu luto bem. - Bufei e ele me analisou de cima a baixo.
— Certo, essa eu pago pra ver. - Resmungou.
— Esperamos que não precisemos ver mesmo. - Falou o loiro,  Revirei os olhos.
— Vamos ver. - Falei simplesmente Newt empurrou a porta e devagar adentramos no lugar empoeirado.
As mesas e o que um dia foi um computador estavam espalhados pelo chão, Minho chutou um enquanto se aproximava da porta.
— Acham que aqui era uma empresa? - Indaguei abrindo algumas gavetas.
— Talvez. - Respondeu Newt. - Apesar de não ser muito adequado não vejo o nome em canto algum. - Falou ele olhando para as paredes.
— Tem várias portas trancadas por esse corredor. - Falou Minho surgindo da porta. Abri a última gaveta e sorri.
— Acho que sei o motivo. - Eles me olharam e ergui o maço de várias chaves numeradas.
— Aqui era um hotel.
— Idai? - Perguntou o coreano.
— Idai que os quartos do hotel tem geladeiras pequenas, talvez as pessoas que estiveram aqui tenham deixado alguma coisa para trás. - Falei o óbvio,  Newt e Minho se entreolharam e Newt ergueu uma sombrancelha para Minho que revirou os olhos.
— Tá que seja,  Vamos nos separar. - Falou e os entreguei uma parte das chaves.
— Newt você verifica o segundo andar Bethanie o terceiro e eu o primeiro. - Explicou subi os variados lances de escadas e senti o calafrio percorrer me a espinha, Nunca tinha me visto sozinha como estava agora,  derrepente uma ideia nada boa me veio a mente,  e se as portas estivessem trancadas por algum motivo?  Era estranho demais o fato de tudo estar quieto,  peguei uma das chaves tremula e com um inspirar e expirar abri a porta,  minhas mãos tremiam e o quarto era iluminado pelo sol que entrava pela janela,  o mesmo estava todo bagunçado com cobertas e travesseiros jogados para todos os lados, corri os olhos pelo local e apertei o ferro em Minhas mãos.
Andei até a pequena geladeira a cada passo meu coração disparava sentia como se estivesse sendo observado cada movimento que eu fazia,  Abri a pequena portinha quando ouvi,  um grito me virei com rapidez mais me surpreendeu a imagem de uma menina não mais nova que eu,  seu rosto cheio de feridas e machucados abertos e os olhos insanos miravam-me a medida que se aproximava,  ela tinha um pé quebrado por isso corria com certa dificuldade,  lhe desferi o ferro ganhando alguns segundos para conseguir pular a cama estava prestes a entrar no banheiro quando ela agarrou meu pé.
— Maldita. - Gritou apesar de meus chutes ela tinha uma força descomunal.
— Maldita privilegiada. - Gritou novamente,   sua voz comparada a de um animal,  estiquei o Braço tentando alcançar o ferro enquanto empurrava a garota para trás mesmo sendo em vão,  tentei chutar-lhe a barriga mais ela cravou as unhas em meu pescoço.
— Eu deveria,  Eu deveria. - Ela não completou a frase,  um barulho de tiro invadiu meus ouvidos e a garota parou afrouxando o aperto em meu pescoço,  juro que quase a vi sorrir e um último brilho de sanidade lhe tomou o olhar antes dela cair para o lado,  me arrastei agarrando finalmente o ferro sentia cada pedaço do meu corpo tremer,  olhei para a porta e o estranho me encarou.
— Bata na porta antes de entrar. - Ele sorriu. - Não estão sozinhos por aqui. - Falou guardando a arma.
— Quem é você? - consegui formular a frase e fazê-la sair,  ele suspirou.
— Sou Marcos. - Ele olhou para a garota morta com desdém.
— Vamos descer, aqui não é um bom lugar para batermos um papo. - Falou dando as costas me deixando sozinha,  olhei uma última vez para a garota no chão o sangue escuro espalhando se pelo piso,  engoli em seco saindo do quarto,  aquela seria uma memória que eu não iria esquecer tão fácil. Quando descemos havistei Newt em pé ele tinha sangue no rosto e nos braços e estava parado em uma porta, me aproximei dele e ele largou o ferro,  o abracei.
— Você tá bem? - Perguntei e apesar de tentar transparecer calma suas mãos estavam geladas e trêmulas.
— Bom,  se machucou? . - Indagou com a voz preocupada,  neguei, nos separamos e ele olhou para Marcos.
— Quem é esse? - Perguntou com o cenho franzido.
Ouvi gritos de dentro do quarto e Marcos olhou interrogativo para Newt.
— Não matou ele? - Indagou.
— Não.  - Respondeu cruzando os braços,baixando o olhar, Marcos adentrou no quarto e atirou os gritos cessaram.
— Vamos logo. - Falou entramos na recepção e Minho nos olhou interrogativo,  ele parecia bem.
— Nós separamos a apenas 20 minutos e vocês parecem ter vindo de uma guerra. - Ele falou irônico e por fim suspirou encarando Marcos.
— Quem é o trolho? - Indagou.
— Eu sou Marcos.  - Falou o homem simplesmente.
— Obrigado esclareceu muito. - Falou Minho com um revirar de olhos.
— Olha quero ajudar vocês. - O homem falou.
— Fala logo quem você é ou cada um segue seu caminho. - Exclamou Minho e Marcos riu.
— Tudo bem, tudo bem. - Ergueu minimamente as mãos.
— Mais primeiro preciso saber quem são vocês. - Falou.
— Sem chance,  diga logo ou de meia volta por onde veio. - Falou Newt Cruzando os braços.
— Eu moro aqui. - Falou rindo com desdém.
— Bom isso,  Então nos vamos embora. - Falou o loiro,  Marcos encolheu os ombros.
— Tudo bem vão embora,  só espero que não vão se arrepender por terem deixado a única pista do braço direito passar.
— Conhece o Braço direito? - Indaguei me pronunciando pela primeira vez.
— Conheço quem não conhece? - Riu,  Minho e eu nos entre olhamos.
— Certo... - Suspirei. - Viemos do cruel. - A notícia não o surpreendeu como o esperado,  ele concordou.
— Já imaginava. - Concluiu.
— E não está surpreso? - Indaguei e ele negou.
— Eu trabalhava para o cruel a muitos anos atrás...  E desde entao estou a procura do braço direito,  mais ontem,  consegui rastrear suas ondas de rádio. - Falou ele sorrindo.
— Já sei onde estão. - Finalizou e fitou Newt.
— Agora é a parte em que vocês me perguntam o que eu quero para leva-los até la. - Falou ele Saarcastico,  Minho olhou para fora pela janela,  a noite já estava a abraçar os poucos raios de sol que ainda tinham no céu.
— Como vamos saber se você ainda não trabalha para o cruel? - Indagou o coreano.
— Não vão saber não tem como eu lhes provar,  mais acho que essa é a graça da coisa toda não é?  Podem escolher se virarem sozinhos e é muito provavel que morram antes de chegarem a algum lugar ou podem confiar em mim e viver. - Ele abriu os braços
— Simples assim. - Falou.
Minho me pareceu tenso com as alternativas e confesso estar tão indecisa quanto ele.
— Certo. - Newt falou humedecendo os lábios. - Vamos ficar. - Escolheu,  coçando a nuca. - Ótimo. - Sorriu Marcos.
Pegando uma das chaves do bolso.
— Você ai doçura pode vir me ajudar com umas caixas? - Perguntou ele,  encolhi os ombros e o segui por um corredor,  ele parecia realmente um homem instável e assobiou uma canção qualquer enquanto subiamos alguns lances de escada meus instintos falaram mais alto quando nós aproximamos de uma porta,  parei,  ele parou ao não ouvir mais o som de meus passos e se virou.
— O que foi Amor?  Não confia em mim?  - - Voce esta louco. - Neguei e estava prestes a dar meia volta quando senti uma agulha penetrar minha pele.
— Sinto muito mocinha. - Ele retirou a agulha e me senti perder aos poucos os sentidos.
— Você não vai a lugar algum. - Sussurrou. (... )

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Notas finais do capítulo

Espero sinceramente que tenham gostado :3
O que acharam?
O próximo vai ser quando ela conheceu os rapazes tipo um Flash back.
Beijos e até o próximo Cap ❤❤❤



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