A fugitiva escrita por Mary Frost


Capítulo 3
Lugar seguro


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi pessoinhas ❤
Como estão? TO aqui com um capítulo saído do forno pra vocês
Boa leitura



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Gally balançou a cabeça com os braços cruzados e encarou Newt.
— Então e isso?  Vai colocar a vida de todos nós em risco por causa de uma garota?  Voce é um grande idiota Newt,  sempre foi, Se Alby estivesse aqui concordaria comigo,  esta é a pior burrada que já fez.  - Newt olhou um ponto qualquer no chão e virou o rosto fitando o mesmo algumas vezes  cruzando os braços.
— Alguém concorda com ele? - Newt indagou apontando para o mesmo brevemente.
Olhei em volta e todos permanesceram calados menos Teresa que deu alguns passos para frente.
— Eu concordo com ele. - Teresa falou e Gally pareceu aliviado.
— Alguém aqui pensa.
— Chega Okay!  - Minho falou irritado. - Gally acho melhor você calar a droga dessa boca antes que eu chute esse seu trazeiro. - Ameaçou o coreano,  Revirei os olhos.
– Olha,  não me querem tudo bem,  Eu saio. - Cerrei os olhos e olhei uma última vez para a comida ilatada antes de joga-la no chão e pegar um facão e marchar na direção contrária.
— Ou, ou Bethanie espera. - Thomas chamou mais não me virei,  pude ver minha mente trabalhando para escolher um rumo para ir.
— Deixa ela ir,  esta fazendo um favor para todos nós.
— Gally cala. a. boca. - Minho falou irritado, continuei caminhando pelo escuro da noite,  senti Thomas proximo e me virei  apontando a ponta do facão na direção do pescoço da Pessoa que surpreendendo me era Newt e Thomas vinha logo atras.
— Hey Beth calma. - Newt pediu erguendo as mãos.
— Quero ir embora. - Falei com a mão tremendo.
— Ninguém vai embora ok?  Você não vai embora,  Gally e um trolho idiota não deve ligar para o que ele diz. - Thomas falou,  a verdade era que eu estava cansada demais para pensar com coerência.
— Eu vou ficar com isso tudo bem? - Newt ergueu a mão e devagar pegou seu facão de minha mão.
— Me desculpe. - Pedi após alguns segundos.
— Não é sua culpa. - Newt murmurou desviando o olhar e guardando o facão.
– Não quero voltar. - Resmunguei.
– Eu sei mais Gally não vai perturbar-lhe novamente. - Thomas falou.
Voltamos em silêncio e ao chegarmos Carina veio até mim.
— Tudo bem? - Indagou colocando a mão em meu ombro.
— Claro. - Concordei um pouco saarcastica. Minho deu um tapa na cabeça de Tobias.
— Hoje você fica de guarda,  mertila. - Caminhou até uma árvore e se sentou.
— Vem você deve estar cansada. - Carina murmurou arrastando-me para a barraca. (... )
— Por dois anos por dois longos anos estamos investindo tudo nela e vocês seus idiotas imprestáveis a deixam fugir sem mais nem menos! . - Ava gritou batendo a mão na mesa,  tinha sacrificado a garota que era mais importante para si pelo bem de todos e ela lhe escapa pelas mãos, Grunhiu  andando com suas típicas roupas brancas,  e sentou-se na cadeira.
— Conseguimos os dados dos foragidos doutora, entre eles esta Thomas e Newt o variavel que a ajudou a fugir. - Daniel se manifestou e ela rodeou a borda da taça cheia de água lentamente.
— Newton...  Aquele raio de garoto?  - Ela murmurou com raiva.  - Eles estão indo longe demais,  é a segunda vez que conseguem burlar nosso sistema de segurança, quero que vão atrás deles,  não importa como quero que os encontrem.
— Não imaginávamos que um dos rapazes fosse querer ajudá-la,  Ela sempre foi muito quieta - Uma das enfermeiras falou observando com medo Ava massagear a temporã e um estranho silêncio se instalou.
— Nao vou mais permitir que Thomas prejudique nosso avanço. - Ela encarou cada um ali sentado e sorriu minimamente.
— Quero todos atrás deles agora. 
(... )
Recolhi minha mochila do chão empoeirado ainda sentia minhas palpebras pesadas pela noite mal dormida,Minho andou até mim e estendeu-me uma barra de cereais que aceitei na hora, começamos a caminhar em direção a um amontoado de casas e predios mais a frente, era uma visão realmenteapocaliptica de doer a qualquer um, Newt, Thomas e Minho conversavam sobre qual caminho deviamos tomar para chegarmos em segurança até Marcos, Teresa parecia interesadana conversa dos dois, ou melhor dizendo interessada em observar Thomas, achei graça era realmente comico ve-la daquele modo, Gally se mantinha em silecio e algumas vezes me lancava olhares irritados._ Não liga daqui a pouco ele para. - Carina surgiu ao meu lado sorridente, dei de ombros para a garota que aparentava ter apenas 13 anos._ Eu não ligo...- Respondi e ouvi o nome de Marcos ser mencionado mais uma vez._ Quem é Marcos? - Indaguei curiosa._ É um dos amigos de Jorge, meu tio. - Falou a garotinha morena, concordei._ E onde ele esta? - Perguntei e ela deu de ombros._ No braço direito, eu espero, a verdade é que nos separamos a um bom tempo, mais não acho que esteja morto, só... Que estapor ai em algum lugar. - Justificou dando um suspiro melancolico, relamente tentei me manter calada mais não me contive._ Então você não esteve no labirinto. - Conclui ela concordou amarrando os cabelos crespos para cima em um coque bem feito._ Não, não estive, não sou imune ao vírus. - Baixei o olhar imaginando as coisas pela qual ela deve ter passado com apenas 13 anose meu coração se apertou de tristesa, nos tinhamos a vantagem da perca de memoria ela ja se lembrava de tudo._ Estamos muito longe? - Indaguei mudando de assunto, ela assobiou._ Se estamos? Ainda temos um pessimo caminho pela frente._ Se estamos,  ainda temos um péssimo caminho pela frente.
— Isso...  Foi animador.  - Falei sarcástica e ela riu.
— Desculpe não queria assusta-la e que...  Perdemos tanta gente... - Ela voltou a caminhar em silêncio e me contive para não quebra-lo com perguntas invasivas de mais.
Andamos o dia inteiro e o que mais me impressionava era o fato de passarmos por grandes rachaduras no chão,  o calor era insuportável e ao nos aproximarmos de uma cidade a vista não era nada do que eu imaginava.
— Oh Céus...  Isso e horrível. - Lamentei olhando para todos os lados na verdade não me lembrava de uma cidade,  mais tinha uma breve noção de como ela era e isso era completamente o oposto de tudo que pensei encontrar.
— O que...  O que aconteceu aqui... - Corri até uma das casas os móveis estavam queimados e tinha metade do telhado faltando.
— Bethanie não vá tão longe. - Minho pediu.  Newt correu para me alcançar e olhou para o prédio que estava parcialmente caído.
— Se lembra de alguma coisa?  -  indagou pondo a mão em meu ombro.
Tentei, juro que tentei encontrar algo do meu passado relacionado àquela cidade mais...  nada vinha era como se eu mao tivesse tido uma vida Neguei.
— Nao consigo lembrar de nada...  Minha família. - O fitei.
— Será que ainda está viva?...
— É o que me pergunto também todos os dias. -  falou caminhando apertei o passo para segui-lo.
— Tem uma vantagem isso tudo,  não lembramos quem fomos,  Isso torna as coisas mais suportáveis. - Retirou um halls do bolso e o estendeu a mim.
— Acho isso perturbador. - Murmurei.
— A verdade pode ser mais ainda. - Ele falou e me fitou com um rastro de sorriso nos lábios como se disse se " não importa o que você diga eu sempre vou ter razão",  suspirei e sorri minimamente. _ Okay você venceu essa. - Pisquei e ele balançou a cabeça rindo...
Um vento forte fez meus cabelos sobre caírem em meu rosto e o barulho de motor surgiu coloquei a mão acima do olho afim de ver o que era e uma espécie de nave surgiu parando em cima de nos ouvi passos correndo e varias criaturas inumanas surgiu do beco de um dos prédios. _ Corram!  Corram!  - Ouvi Thomas gritou, Newt me puxou pelo braço correndo.
— Vamos Bethanie. - Gritou,  entramos correndo em um dos prédios mais eu tinha dificuldade em acompanhar Newt graças aos grandes blocos de cimento caído pelo chão.
— Thomas!  Carina! - Gritei os chamando não podíamos nos separar,  ouvi o barulho de Crancks por perto e a cada metro olhava para trás trombei em George que ofegava tanto quanto eu.
— Onde estão os outros? - Gritei e ele deu de ombros.
— Temos que nos esconder. - Gritou de volta,  escapamos alguns andares e ele abriu uma espécie de armário de ferro que parecia grande o suficiente para 5 pessoas.
— Entra. - Gritou me estendendo a mão.
— Newt... - Murmurei olhando em volta.
— Cadê o Newt? - Indaguei e George olhou em volta confuso.
— Vou atrás dele. - Não esperei uma resposta e corri o caminho de volta, olhando para todos os lados,  não conseguia ouvir nada além do meu próprio coração acelerado.
— Newt!  - Chamei agarrando um pedaço de madeira.
— Argh. - Ouvi e corri encontrando Newt em uma das salas uma viga não muito grande tinha caído em cima de uma das suas pernas,  me ajoelhei ao seu lado.
Ele conteve uma careta de dor quando tentei erguer a viga.
— É muito pesada. - Murmurei sabia que se demorasse morreriamos ali.
Tentei de novo inutilmente e suspirei.
— O que faremos?  - Indaguei e ele retirou o facão de suas costas.
— Toma,  vá sem mim. - Murmurou exausto,  Pisquei algumas sem entender ele só pode estar louco.
— O que?  Não... Não vou deixa-lo!
Um estrondo invadiu nossos ouvidos e algumas pedras voaram em nossa direção.
— Bethanie? - A voz de Minho fez
suspirar de alivio.
— Minho,  Newt esta preso. - O garoto caminhou até meu lado e com esforço retiramos a pedra de cima de Newt.
— Consegue andar? - Perguntei o ajudando a se levantar,  ele olhou me nos olhos e assentiu.
Um guarda entrou no lugar e o acertei com a cabo do facão com força.
— O que estão esperando? - Indaguei encarando ambos que me olhavam surpresos,  corremos e abri a porta do Armário de ferro entramos em silêncio e Newt encarou George .
— Por que a deixou voltar sozinha? - Indagou com raiva.
— Ai ela foi por que quis qual o seu problema.
— Shhh. - Os mandei parar e os passos de um homem foi ouvido caminhando lentamente pelo corredor,  a cada passo meu coração parecia parar,  Newt retirou o facão em silencio das costas e engoli em seco quando os passos pararam onde estávamos. Ouvi o titular das unhas do homem no ferro e Newt me olhou como se disse-me para estar preparada para correr a qualquer momento.
A porta do lugar se abriu e o guarda que já tinha a arma carregada em mãos atirou em George.
— Achei eles. - Anunciou o homem no rádio,  Minho o acertou com o bastão o jogando na parede e tomando sua arma.
Ouvi Passos correndo pelas escadas e Newt pegou minha mão me puxando para correr.
— Espera,  George ele.
— Nao temos tempo. - minho falou me esforcei para acompanhar seus passos viramos vários corredores e parecia que cada vez mais estávamos subindo.
Minho se virou algumas vezes disparando nos guardas.
— Minho!  - Chamei e ele voltou a correr Newt entrou em uma sala e com um pedaço de madeira ele é Minho bloquearam a porta.
— Droga estamos fundidos. - Minho resmungou quando um deles chutou a porta que parecia prestes a ceder.
Newt passou as mãos no cabelo andando de um lado para o outro.
— Já sei. - Newt retirou a camisa e a colocou sobreum ferro que ligava um prédio a outro.
— Boa ideia cara. - Minho sorriu dando tapinhas no ombro de Newt.
Minho fora o primeiro a ir,  retirei minha blusa de frio da cintura e a posicionei tentando não olhar para baixo os meus braços tremiam por conta do esforço e do medo.
— Newt...
— Você está indo bem...  Só mais um pouco... - O baque da porta se abrindo e o barulho dos homens logo atras de nos me fez estremecer.
— Bethanie. - Minho estendeu a mão e com custo a peguei me puxou para dentro e o mesmo fez com Newt. Atiraram em nossa direção e por sorte não acertou ninguem Escorei-me me em meus joelhos ofegante.
— Vamos...Não vão demorar até mandarem um grupo de seguranças para cá. - Minho exausto mandou apesar de ele querer tanto quanto nos um minuto de descanso.
— Consegue continuar?  - Newt perguntou gentilmente,  o encarei e concordei nunca me senti tão suja quanto estou agora,  Meu estado deve estar horrível.
Saímos desta vez mais devagar o barulho de guardas tinha cessado o que trouxe certo alívio menos para os dois rapazes que olhavam cada lugar como se houvesse alguém pronto para atirar.
— Como vamos encontrar os outros? - Indaguei quando saímos do prédio,  Newt olhou em volta e convencido de estarmos sozinhos guardou a faca.
— Todos estamos indo para o mesmo lugar. - Afirmou, Minho que até então andava na nossa frente parou e a passos cansados veio em nossa direção.
—Thomas ficou com a água e a comida.- Só de pensar em água minha cabeça doía,  estava morrendo de sede.
— Nao podemos ficar parados. - Newt murmurou. Apesar da exaustão concordei.

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Notas finais do capítulo

Comentem? Espero que tenham gostado do Cap postarei o próximo em breve



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