A fugitiva escrita por Mary Frost


Capítulo 5
Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Heeey desculpem a demora para postar esse Cap :x estava com 0 em questão de criatividade RS
Enfim...
Boa leitura ^. ^



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Estava tudo com uma luz fraca branca era como se minha realidade estivesse abalada,  tudo tremia desde as paredes até os desenhos as provas, eu aparentava ter 10 anos e conversava com uma senhora loira,  ela sorria para mim, derrepente tudo mudou e o cenário foi para quando um garoto loirinho,  um moreno e uma garotinha chegaram,  não reconheço o moreno mais eu reconheceria de longe os olhos do loiro,  com certeza era Newt, ele abraçava a irmã como se ela fosse seu Porto Seguro não aparentava ter mais de 11 anos e a pequena 7. Lembro-me que os ficava observando da janela todos os dias o refeitório ou patio era cheio de garotos e garotas muitos ficavam em silêncio,  Ava me dizia que era por causa dos traumas de infância e que logo ela daria um jeito de acabar com aquilo.
" O que faz ai Beth?" Olhei para a miniatura de Thomas ao meu lado,  ele usava as mesmas roupas brancas que eu. "Ava me disse que logo eles ser am mandados para a clareira. " Falei.
"Acha que vão sobreviver" Ele se aproximou e segurou a minha mão.
"Beth Cruel é bom" Ele ficou me observando e me aproximei de seu ouvido como se fosse confiar-lhe um segredo. " Não,  Não é " gostei de ver que eu não era a unica a ficar com a dúvida na cabeça. Todos os dias na hora do almoço conseguia burlar a atenção de Teresa e Tom e ia até a janela,gostava de ver Newt e os outros conversarem consegui descobrir o nome de alguns o moreno se chamava Alby e o de sombrancelhas finas e cabelo escuro era o Gally, tinha também Jeff e um garoto coreano que conversava com Newt por horas,  O loiro de vez enquando abracava a irmã e a fazia sorrir até que um dia quando todos estavam indo para seus dormitórios vi o loiro andar até minha janela,  fiquei sem reação e com o pânico corri para meu quarto.
Todos os dias do meu dormitório eu ouvia gritos,  aquilo começará a me perturbar de uma maneira horrível,  não conseguia comer e dormir e sabia que o que faziam la dentro não era nada bom. No segundo dia tive coragem de voltar a janela e tomei um susto quando Newt apareceu em minha frente,  ele mantinha as mãos dentro do blusao de frio e um pequeno sorriso pairava no canto de seus lábios "Oi" Ele falou e quando viu que eu estava sem palavras continuou. " Eu sou o Newt" Se apresentou,  anda Beth fala alguma coisa.  Engoli em seco constrangida por ter sido pega os observando.
" Oi...  Eu sou Bethanie" Ele sorriu ao receber a resposta.
" Legal,  Beth quer se sentar conosco? " - Perguntou apontando para a mesa em que ficavam,  olhei em volta para me certificar que ninguém nos via e Assenti.
"Não se preocupe" Falou ele estendendo a mão. " Vai estar de volta logo,  Eu prometo,  Só quero que conheça meus amigos" Falou tentando me tranquilizar,  nos aproximamos a passos lentos até a mesa, os meus mais lentos que Newt,  ele tinha o estranho costume de ficar me olhando quando cheguei a mesa.
"É então qual de nos foi escolhido para o abate hoje? " Perguntou o coreano arregalei os olhos. " O que eu não... "
"Eu sei to curtindo com a sua cara,  senta ai" Falou ele rindo.
" Beth esses são Alby,  Gally e Jeff,  Essa é minha irmã Elisabeth" falou o loiro. " Galera essa é a Beth" Apresentou.
Ficamos horas conversando quando Elisabeth veio se sentar ao meu lado,  lhe sorri e ela me entregou um papelzinho.
"Vamos brincar? " Perguntou ela com um brilho esperançoso no olhar,  olhei no relógio ja tinha passado horário de voltar para minha sala,  optei por deixar de lado minhas preocupações em todos aqueles anos no cruel nunca antes tinha me sentido tão a vontade,  acariciei seus cabelos loiros.
"Quando eu disser Já a gente corre,  tudo bem? " Perguntei e ela abriu um sorriso concordando.
Peguei a geleia que tinha no meu prato e me levantei. " Vamos brincar de pega-a-pega" Anunciei e os garotos se entre-olharam.  Pousei meus olhos em Newt e melequei seu rosto de geleia,  ele ficou surpreso Minho riu " Você está uma princesa hoje Newt" Falou o coreano o loiro pegou o macarrao de seu prato e jogou em Minho. " É você está loiro" Ele se levantou com um sorriso brincalhão nos lábios. " Vou contar até 10 para dar tempo de vocês levanterem esses tranzeiros e correr" Falou ele escorando-se na parede com os braços cruzados.
"1...  2... 5... 8"
" Conta direito seu trapaceiro" Ralhou Gally.  Tropeçando ao se levantar segurei a mão de Elisa.
" Já " Falei corremos em meio as pessoas quando Elizabeth apontou para um armário.
" Vamos nos esconder aqui" Pediu concordei a ajudando a entrar.
Ela ria de animação encostei sua porta e entrei no armário ao lado,  Elizabeth não conseguia se conter e de vez enquando dava sua risada infantil.
Ouvi passos lentos do lado de fora,  e der repente ele parou.
Senti meu coração acerelado a porta se abriu derrepente e com o susto gritei ele estava com a mão cheia de geleia e me puxou para fora sujando meu rosto tentei escapar mais ele segurou minha cintura me pretendendo,  seu rosto estava roxo com geleia e ele tinha um sorriso verdadeiro nos lábios,  nos encaramos nos olhos, antes de cairmos na gargalhada. " Você não me achou,  não me achou" Comemorou Elizabeth saindo do armário.
Ele franziu a testa. " Ainda falta o Alby" Falou ele. Estava prestes a sugirir que fossemos procura-lo juntos quando vi Janson. " Então é aqui que você anda ficando" Falou ele com mais dois guardas ao seu lado,  Elizabeth correu para trás do irmão me encolhi as mãos começando a suar frio. " Eu...  Eu...  " Ele sorriu de lado e desviou o olhar. " Peguem ela" Mandou e um dos brutamontes deu um passo a frente senti as lágrimas brotarem em meus olhos.
"Não vão levar ela" Falou Newt irritado ficando na Minha frente apesar de ser mais alto que eu ainda não era nada comparado ao guarda. " Sai da frente variável,  ou estouro essa sua pequena cabeça"
Sabia que ele falava sério.
" Eu vou"
" Não, ela tem o direito de escolher onde vai ficar não vou deixar a levarem a força " Pousei minha mão em seu ombro,  e engoli as lagriamas lhe sorrindo. " tudo bem" falei o homem agarrou meu braço e olhei uma última vez para meus amigos antes de fecharem a porta.
Meus olhos estavam ardendo resultado das lágrimas,  nunca tinham feito aquilo antes estava me sentindo vazia traumatizada,  Estava com roxos por toda a costela e as marcas dos dedos estavam impressas na pele branca de meu rosto, estava com raiva, me sentindo arrasada mais ainda por nao terem feito aquilo,me proibiram de voltar ao refeitório e por três dias me contive,  Eu e Teresa não conversávamos mais,  soube que fora ela quem dedurou minhas saídas e estava com magoada achava que ela era minha amiga.
Estava encolhida em minha cama repassando os momentos traumáticos pelos qual fui submetida a passar quando ouvi um barulho forte vir debaixo da Minha cama, pulei com o susto e vi surgir uma cabeleira loira era Eliza ela se levantou limpando a poeira do vestido Branco simples que usava e correu para me abraçar, contive um gemido de dor mais lhe dediquei um sorriso e retribui o abraço.
Newt saiu da tubulação e ficou estático ao ver meu rosto.
"Porque não foi ver a gente? " Indagou a pequena.  " Não consegui... " Respondi constrangida com o olhar espantado dos dois. " O que fazem aqui? " Perguntei baixinho. " Elizabeth estava com saudades suas, viemos pela tubulação " Respondeu o loiro ele se aproximou e tocou meu rosto.
" Eles fizeram isso? " Indagou com raiva,  Senti meus olhos lacrimejarem e balancei a cabeça afastando sua mão.
" Vão embora " Pedi olhando para porta,  o receio de alguém entrar e vê-los me causava calafrios.
"Você não gosta mais da gente? " Perguntou Eliza.
"Claro que gosto,  vocês são meus amigos" Falei acariciando seus cabelos.
" É que tem pessoas ruins que vão ficar bravas se os verem aqui entende? " Perguntei olhando a em meio a pouca luz do "abajur" Instalado na parede.
"Entendi" Ela falou me dando um último abraço.
"Tchau" Se despediu se agaichando mais Newt a impediu.
" Ou ou lembra o caminho de volta certo?" Perguntou preocupado ela concordou. " Sim" respondeu esperei a garota sumir de minha visão para deixar as lágrimas descerem novamente Eliza tinha sorte por ter alguém que a proteja.
"Newt esse lugar não é o que você pensa eles... Eles" Ele se sentou ao meu lado e meio sem jeito me puxou para seus braços.
" Vamos encontrar uma maneira de sair daqui Beth" Sussurrou.
"Não se engane sabe que isso é quase impossivel" Resmunguei.
"Se é quase então temos alguma chance,  não acha? " na verdeda não,  não achava mais me vi concordar.
"Talvez" Suspirei ficamos conversando sobre banalidades Newt era o que mais falava tentando me distrair.
Ele estava deitado parecia sonolento e fitava o teto fixamente,  brinquei com nossos dedos entrelaçados.
"Beth se lembra dos seus pais? " Ele perguntou com a voz rouca.
"Não muito. " Murmurei melancólica.
" Minha mãe se suicidou quando eu tinha 5 anos e meu pai me abandonou depois disso,  aqui com a Ava, ele era...  Mal muito mal" Lembrei das vezes em que ele me chingava,  o fulgor já dominando seus pensamentos.
"Você se lembra dos seus? " Perguntei e ele concordou com um balançar de cabeça.
"Como eles eram? " Indaguei.
" Eram bons...  Vivíamos escondidos em uma casa por dias,  foi quando os guardas invadiram tudo,  queriam minha irmã,  Meus pais não queriam deixa-los a levarem,  foi quando eles atiraram. " Ele cerrou os olhos com força e suspirou.
"Odeio essas lembranças Beth. São um inferno" Desabafou.
"Sei que são " Confirmei e acabei por pegar no sono.
(... )
Acordei com o barulho de gritos ao lado minha cabeça parecia pesar um tonelada,  o que foi aquilo?  Foi uma lembrança?  Elisabeth...  olhei em volta,  estava presa dentro de um quarto vazio e bem grande com celas parecendo gaiolas cheias de grades era um cômodo escuro e deduzi que o louco do Marcos tinha derrubado algumas paredes para ficar tão grande e cumprido,  as janelas tinham madeiras pregadas em ambas as partes me sentei com a cabeça latejando de dor,  ao meu lado tinha um prato com feijão enlatado e água,  corri os olhos pelas outras gaiolas e vi o motivo dos gritos.
– Carina?  - Chamei e os olhos estranhamente arregalados me fitaram ela começou a chorar.
– Beth? - Chamou fungando.
– Quem tá ai? - Ouvi a voz de Minho perguntar e quase quis rir de alívio.
– Minho somos nós, Bethanie e Carina. - Ele grunhiu e supôs que escorouce na grade pois a mesma rangeu.
– O que aconteceu? - Perguntei.
– Quando nós separamos...  Não consegui seguir Thomas e os outros,  então tentei encontrar uma maneira de acha-los e acabei vindo para cá e... - Ela voltou a chorar e aquilo me espantou não pelo fato dela tentar se virar sozinha mais sim por ela estar chorando,  sempre fora tão otimista.
– Fica calma Cá,  nois vamos sair daqui me ouviu? já estamos juntos novamente,  já passamos por tantas coisas não vai ser um louco que vai nos deter. - Tentei a encorajar e aparentemente sugira efeito pois ela parou de chorar ficando em silêncio.
Suspirei.
Meu estômago roncava e aquela goroba nunca pareceu tão convidativa como naquele momento.
– Podem comer,  se estivesse envenenado eu já não estaria aqui. - Carina murmurou peguei o prato em mãos ainda receosa Carina não parecia estável psicologicamente.
– Cadê o Newt?  - Perguntei.
– Eu não sei... - Falou Minho pela primeira vez melancólico.
– Acha que ele escapou? - Indagou Carina esperançosa.
– Ah não sei talvez devêssemos consultar minha cartas de tarô. - Falou Minho Saarcastico.
– Minho voc... - Não consegui terminar de falar a porta se abriu lentamente ninguém se mexeu A confusão tomando nossas expressões,  não tinha ninguém,  a claridade vinda das janelas do corredor do lado de fora era forte e deduzi que passamos a noite ali dentro,  com a claridade consegui distinguir onde Minho e Carina estavam,  a garota estava encolhida a duas gaiolas de mim e Minho estava a uma do outro lado da sala a minha frente.
Derrepente um click foi ouvido do outro e a gaiola de Carina começara a se abrir lentamente ninguem disse nada,  mal conseguia ouvir meus próprios pensamentos,  a gaiola rangeu mais uma vez quando Carina se levantou.
– Carina não faça isso. - Pedi.
– Fica aí por favor,  não saía. - Pedi novamente.
– É Uma armadilha droga. - Falou Minho agarrando as grades da gaiola.
– Calem a boca. - Gritou Carina trêmula,  ela fazia uma luta interna entre ir ou não.
– Talvez...  se eu conseguir sair daqui,  consiga ajuda.
– Ajuda aonde sua cabeça de Plong?  - Indagou Minho incrédulo.
– Não acha que está tudo fácil demais? - Perguntei tentando colocar juízo em seus pensamentos. Ela ignorou nossos pedidos e saiu da gaiola olhando em volta como um animalzinho assustado.
– Vou tentar achar algo para tirar vocês daí. - Falou.
– Não,  Carina não saía. - Pedi e ela ignorando meus pedidos,  caminhou em direção a porta,  ela se deteve ao chegar,  sua silhueta estava mais fina que o normal,  Ela levou as mãos aos olhos e deu mais alguns passos quando a porta se fechou novamente com força.

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Notas finais do capítulo

Sim eu era meio psicopata com 10 anos hsuahsuahs
Quero dizer também que eu gosto muito sim do casal Newtmas mais não consigo me imaginar escrevendo fanfic gay kkk
Enfim
Espero que tenham gostado do Cap e até o próximo ❤



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