Kings And Queens escrita por Nina Black


Capítulo 20
Chapter 19 - Se Conhecendo


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal!
Gente, pra quem ainda não chegou a acompanhar o mangá ainda, não darei spoilers, mas as pessoas que já sabem da dor no coração que eu estou sentindo. Bem, não sei se o que aconteceu vai continuar por todo o mangá (Já que eu tenho algumas dúvidas e esperanças ainda), mas pra mim, nossa personagem querida vai sempre continuar aqui, e ter um final feliz até que eu possa conseguir escrever isso.
Precisava desabafar, mas enfim, espero que gostem do capítulo!



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 Erza nunca vira aquele pátio tão silencioso quanto estava naquele momento que Juvia Lockser pisara ali. Parecia que todos estavam apenas focados nos passos que a azulada dava, as mulheres, por achar ela intrigante, com sua história e a história de seu pai (o que a fez se tornar uma das jovens mais poderosas de Fiore com sua herança.), e os homens, que achavam que a azulada pudesse ter vindo de outro mundo por sua beleza.

 Juvia tinha uma aura completamente diferente da de Lucy, por exemplo. Enquanto a loira emanava calor e alegria, toda vez que Erza encarava atentamente o rosto de Juvia, ela sentia uma aura negra envolvendo ela, como se fosse banhada em tristeza. Não ficara tão surpresa, afinal, fazia muito pouco tempo que seus pais haviam falecido e seus corpos ainda estavam desaparecidos, ela não esperava que ela chegasse sorrindo para todos.

 Sua pele era alva, porem bem pálida, sem nenhum pingo de cor, exceto por seus olhos azuis escuros. Seus cabelos compridos estavam encharcados de água, mas ela parecia não se incomodar nem um pouco, ao contrário, parecia bem à vontade com isso. Mesmo com o guarda-chuva cor de rosas, seu corpo estava molhado. Suas feições eram duras e parecia estar desatenta a tudo. Não sorriu nem uma vez desde que entrara no castelo.

 Caminhou calmamente até Natsu Dragneel, que estava alguns passos a sua frente, e se curvou.

 - Minha Alteza. – Ela disse com uma cordialidade inabalável. – Me perdoe por chegar tão repentinamente. Lady Ur e Srta. Ultear me fizeram um convite inesperado e nome de seu pai, que pretendo conversar com o rei e com o senhor mais claramente.

 A voz dela era tão suave como a chuva que caia, não combinando com seu olhar melancólico e carrancudo.

 - Ahn... – Natsu começou a conversar, meio confuso. – Claro. Entre, vá se secar. Erza... Acompanhe-a e a coloque em um dos quartos do nosso andar, por favor. – Ele falou olhando para a ruiva, porém em seu olhar ela viu mais que um pedido. Ela viu um apelo, e foi aí que ela entendeu. A chegada de Juvia Lockser seria mais uma coisa a se tratar em relação às terras do reino e as invasões, e ele nem sabia o real motivo de ela estar ali.

 - Claro. – A ruiva falou saindo do coreto e entrou no castelo, depois de perceber que Juvia e mais dois de seus guardas a estavam seguindo.

 O caminho todo foi silencioso, e Juvia não abria a boca para perguntar nada. Era como se tudo ali fosse comum para ela, desde os pisos de mármore polido, até os dragões de outro enfeitando as molduras dos quadros pendurados nas paredes alternadamente.

 Erza viu que havia um quarto vazio de frente para o seu, e decidiu instala-la ali. Abriu a porta e deixou que a azulada entrasse. O quarto era bem parecido com o de Lucy, que também era de hóspedes. Claro que as cores eram um pouco diferentes. Tudo ali eram em um tom de verde claro, e os móveis eram de madeira branca. Havia pequenos quadros de paisagens com flores e rios, mas a moça não prestava muita atenção neles.

 - Espero que fique bem aqui. – Erza disse, não sabendo muito bem como iniciar uma conversa, nem se ao menos deveria fazer isso.

 Juvia se virou para ela, e com um olhar triste, apenas agradeceu suavemente.

 - Bem... Os criados irão passar aqui para lhe dar as devidas instruções e horários, como o almoço e o jantar, e para trazer as malas para cá. Qualquer coisa, estou a disposição. – Erza falou colocando a mão na maçaneta da porta. Quando iria fechar aporta e sair em rumo ao Salão, a fim de conversar com Igneel de que Juvia já estava instalada ali, mas foi interrompida com a voz da mulher.

 - Erza. – Ela a chamou. – Se não for incomodar, queria conversar com o rei e seu Conselho o mais rápido possível. Tenho coisas a tratar aqui. – Ela disse seriamente.

 - Ah. Claro. – Ela disse e fechou a porta.

 No caminho, encontrou-se com Gray Fullbuster, que já estava a par de tudo o que havia acontecido.

 - Então ela finalmente chegou... – Ele disse com seriedade na voz. – Sinto que tudo isso só vai piorar... Se não dermos um jeito, todas as terras do Litoral irão pertencer aos Vastia. Não podemos permitir isso.

 - Eu sei. – A ruiva disse. – Mas também temos que fazer de uma forma que a Casa Vastia não ache que estamos querendo armar guerra.

 - Bem... Tenho certeza que Igneel irá querer que uma reunião fosse feita ainda hoje. – O moreno disse indo para o campo de treinamento. – Está chovendo... Mas acho que consigo treinar um pouco... – Ele comentou saindo de perto dela.

 Erza caminhou pelo lado oposto do qual Gray havia ido. O que será que iria acontecer hoje á noite? Ela não podia admitir isso em voz alta, mas estava ansiosa para essa reunião, e tinha um pressentimento de que alguma coisa muito importante iria acontecer.

 No caminho, se encontrou com Mirajane, que parecia cansada. Sua pele clara ressaltava algumas olheiras, e seus cabelos não estavam tão sedosos quanto antes, e estavam um pouco armados. Apesar de ter visto a amiga pouco tempo atrás, ela não havia percebido o quão cansada ela estava.

 - Mira? Está tudo bem? – Ela perguntou e recebeu um sorriso em troca.

 - Bem eu estou. Mas estou esgotada... Por que Makarov quis trazer aqueles quatro pra cá? Eles estavam muito bem aonde quer que estavam... – A moça resmungava.

 - Está falando de...

 - De Laxus Dreyar e o Raijinshuu, quem mais? – Ela reclamou entrando em seu quarto.

 Erza deu uma fraca risada ao ver a irritação da amiga. Quase nada tirava Mirajane do sério, mas Laxus conseguia fazer essa proeza. Desde que eram pequenos ele sabia exatamente como irritá-la, coisa que nem mesmo Gray e Natsu conseguiram juntos.

 Olhando por uma das janelas do corredor, ela viu o pátio de cima. A carruagem dos Lockser já estava guardada, provavelmente, já que não estava mais ali, e os guardas ainda estavam postos nos portões. Desde que receberam uma denúncia anônima de que haviam alguns mercenários andando pela cidade, o castelo ficou em alerta.

 Natsu e Lucy também já haviam saído por ali. O rapaz provavelmente teria ido conversar com seu pai, mas ela não fazia ideia de onde Lucy estava.

 “Talvez estivesse com Natsu. Não... Eles não estariam tão próximos assim repentinamente.” — Erza afastou esses pensamentos assim que foi caminhando em direção ao Salão de Jantar, onde o almoço já estava sendo servido, porém ninguém estava com nem um pouco de fome.

~~~~~~~~~~

 Lucy não foi almoçar. Pelo contrário, estava sem um pingo de fome. Assim que Juvia foi retirada dali, Natsu também a levou para dentro. No caminho para seu quarto, os criados lhe ofereceram uma toalha, e também para Natsu.
 Depois da visão que Lucy teve, ela ficou quieta maior parte do tempo que ele a levava para fora do pátio, o que estava fazendo Natsu se sentir incomodado com o silêncio dos dois. Estava andando atrás da moça, já na parte de dentro do castelo, quando decidiu perguntar: 
 - Lucy, o que você viu?
 A loira parou de andar instantaneamente.
 - Eu vi a Juvia aqui no castelo. - Ela disse, porém não olhou para ele, e ficou fitando o nada. Natsu então andou mais rápido e parou na frente da loira, que se assustou.
 - Ei, se viu apenas isso, por que está com essa cara de quem viu um fantasma? Juvia é meio estranha, mas nem tanto, certo? - Ele perguntou encarando a loira. Lucy ficou desnorteada ao ver o quão intenso era o olhar de Natsu sobre ela, e achou que sua tontura iria voltar, mas logo passou. Achou isso muito estranho.
 - Eu... Eu senti uma coisa diferente quando a vi aqui no castelo, na chuva. Era como se eu entendesse o que ela estava sentindo naquele momento. Isso foi muito estranho. - Ela disse olhando para seu vestido ensopado.
 - Talvez não seja tão estranho. Afinal, vocês duas sofreram ataques do Ocidente. - O rosado falou calmamente. - Venha, no meu quarto eu tenho uma lareira, podemos nos aquecer lá.
 Lucy ficou calada, ela nunca havia pensado nisso. Com certeza Juvia teria sofrido um ataque, e possivelmente pôde ter visto seus pais morrerem bem na sua frente. Sentiu um aperto no peito, ela realmente sabia o que Juvia havia passado.

 Apenas seguiu Natsu até seu quarto, completamente calada. O rosado não estava gostando disso, afinal de contas, ele cresceu em meio ao barulho a as conversas de crianças e adultos, e ficar ao lado de alguém calado e apreensivo como Lucy estava agora era torturante para ele.

 Assim que entrou em seu quarto, Natsu deu um jeito de tirar a camiseta molhada de seu corpo, que pregava em seu corpo e estava gelada. Lucy rapidamente virou o rosto por vergonha de ver o rapaz assim, daquele jeito. Mas rapidamente voltou a olhar displicentemente. Torcia para que Natsu não se virasse do nada.

 As costas dele eram bem definidas, com todos os seus músculos rígidos e fortes debaixo de sua pele bronzeada. Ela não estava nem perto dele (a moça se encontrava em pé, perto da porta, uns bons dois metros do rapaz), mas podia sentir o calor de seu corpo no quarto fechado, ou apenas estava se sentindo abafada. Ponderou a segunda ideia.

 “Mas o que é isso, Lucy!”— Ela se repreendeu. – “Ele é o príncipe daqui, e eu sou uma nobre, estou aqui pelo meu pai e para saber o que aconteceu com ele, apenas isso. E já está mais do que suficiente você estar no quarto dele.”

 Natsu percebeu que Lucy ainda estava parada de pé em seu quarto.

 - Ei... – Ele a chamou ainda de costas. – Pode se sentar na minha cama, ela não vai te sugar nem te prender.

 - Meu vestido está molhado, vai suja-la toda. – Ele ouviu a voz suave de Lucy ecoar pelo quarto, seguido de uma gargalhada do rapaz.

 - Não se preocupe, está calor nesses últimos dias. Posso abrir a janela depois e deixar que o vento entre para secar!

 Ela hesitou um pouco. Ele era persistente.

 - Não quero incomodar. – Ela falou abrindo a porta novamente e dando um passo para fora do quarto. Sem que ela percebesse, um gato azul atravessou a porta, entrando correndo, o que a fez assustar.

 - Não se assuste, é só o meu gato, Happy! – Ela ouviu o rosado atrás de si. Ela se virou e viu que ele estava já com outra camisa branca, sem as botas e com o gato se esfregando em seus pés. Se sentou na cama e fez um aceno para que Lucy se sentasse do seu lado. – Ainda desconfia de mim? Saiba que só faço com as mulheres o que elas querem que eu faça.

 Lucy perdeu um pouco o fôlego com o rumo que essa conversa estava tomando. O que ele estava pensando que ela queria com ele?

 - Saiba que não quero nada de você. – Ela disse fechando a cara, o que fez o rapaz rir.

 - Não pense que sou um tarado. Apenas te trouxe aqui porque queria um pouco de companhia. – Ele falou pegando seu gato no colo e o colocando sobre a cama. – Meu pai está em reunião com o restante do Conselho, Erza foi acompanhar Juvia Lockser para seu quarto, Gray e Elfman sumiram... E está chovendo demais para ir até Fairy Tail.

 Lucy não sabia se se sentia feliz por ele estar se abrindo assim para ela, ou triste por ser uma de suas últimas opções. Mas eles nem se conheciam direito, então ponderou mais a primeira impressão.

 - Bem... Sobre o que quer conversar? – Lucy disse frustrada. Ela agora tinha certeza de que o rapaz era bem persistente. O rosto de Natsu se iluminou e ele a fez se sentar do seu lado.

 - Bem... Queria saber mais sobre essa sua Visão. Como ela é? Você sonha? Bem, eu sei que você desmaia, mas isso depende da visão? – Ele começou a fazer perguntas demais, o que deixou a loira bem confusa. Assim que ele acabou, ela começou a tentar responder todas que se lembrava.

 - Bem... Não sei dizer como ela é. Quando tenho minha Visão, parece que minha cabeça vai até outro lugar e eu fico meio desligada desse mundo, tendo apenas minha visão para ver o que acontece ao meu redor. Bem... Antes eu desmaiava e ficava inconsciente, mas agora percebi que depende muito da duração e da intensidade da visão. Se eu vejo apenas fragmentos, fico só com uma tontura ou uma dor de cabeça, de vez em quando uma fraqueza, como aconteceu em Fairy Tail. Mas quando tenho uma mais forte, como o que eu vi aqui no castelo, eu posso desmaiar e passar mal. Existem registros de relatos de pessoas que já tiveram isso há séculos atrás... Mas mesmo Aquarius um dia me disse que nunca viu nada parecido... Parece que sou um caso raro dos raros.

 - E você vê tudo certo? Quero dizer... Você realmente vê o futuro literal?

 - Tenho quase certeza de que não. Quero dizer, de vez em quando eu vejo coisas distorcidas, que não condizem com nossa realidade. Preciso interpretá-las. E não sei se é bem o futuro que eu vejo... De vez em quando eu sonho alguma coisa que sinto que isso já aconteceu... É difícil explicar, é como se a minha própria consciência estivesse me dando pistas sobre o que eu deveria saber.

 - Entendi... – Ele olhou para ela como uma criança tentando entender o significado das coisas do universo. – Bem... Era de sua mãe, não era? Esse dom... É hereditário... Por isso você disse que era a rara dos raros. Isso não costumava acontecer.

 Lucy engoliu em seco, e apenas concordou com a cabeça. Mesmo não tendo conhecido sua mãe, por esse dom ela sentia uma forte conexão com Layla, como se ela ainda estivesse viva. Pelo menos dentro de Lucy.

 Mas até mesmo Lucy, que era cheia de esperanças, sabia que isso era impossível.

 Natsu percebeu o desconforto da loira, e se sentiu culpado por ter tocado nesse assunto tão displicentemente. Mas não era sua culpa, afinal. Primeiro: Ele não sabia que Lucy não gostava de falar na mãe dela, e segundo: Para ele, o amor materno não era conhecido, afinal, ele só conhecia a mãe por quadros e pelo que os outros lhe falavam dela. Nem seu pai gostava muito de prolongar o assunto, mas não o culpava, ele a amava muito até onde entendia e era difícil de contar sem sentir saudade, ou até remorso, talvez.

 - Bem... – Ele disse coçando a nuca. – Minha mãe morreu quando eu era recém nascido. Não que você não saiba é que...

 - Sua mãe devia ser muito linda. – Ela comentou olhando para a lareira crepitando na frente dos dois. – Todos aqui quando falam sobre ela, sempre falam que ela era muito bonita e gentil com todos. Eles amavam a rainha Ayumi.

Natsu engoliu em seco. Nunca pensou que, com as palavras de Lucy daquela forma, ele fosse se sentir incomodado. Parece que todos ali sabiam de sua mãe exatamente as mesmas coisas que ele sabia. Não era direito de um filho saber ao menos um pouco mais sobre sua mãe do que o resto da população do reino inteiro?

 - É... Parece que todos aqui sabem tudo sobre ela. – Ele comentou jogando seus braços para o alto e se derrubando nos travesseiros atrás de si. Lucy achou isso estranho... Ele parecia incomodado com isso.

 - Natsu... Já sonhou com sua mãe? – Ela perguntou olhando para um dos quadros de seu quarto, que mostrava uma pintura perfeita da família Dragneel, bem na frente de sua cama. Ela ficou encarando Ayumi, percebendo todos os detalhes da jovem mulher da pintura.

 Os cabelos eram exatamente da cor dos cabelos de Natsu, porém seus olhos eram de um verde bem claro, onde reluziam em contraste com sua pele claríssima. Seu vestido verde combinava com o pedaço de pano que embrulhava o bebê Natsu que carregava. Natsu era apenas um pequeno bonequinho, de olhos ainda fechados e apenas um chumaço de cabelos rosa claro no topo da cabeça.

 - Se eu já sonhei com ela? – Ele perguntou pensando. – Bem... De vez em quando sonho com a voz de uma mulher... Mas não sei se é ela. Acho que é às vezes. Sonho também com esse quadro. Ele não se mexe em meu sonho, nem faz nada... Só fica na minha cabeça...

 - Entendi... – Lucy disse.

 - E você? – Natsu perguntou encarando o rosto angelical de Lucy. – Já sonhou com sua mãe?

 - Bem... Acho que sou como você. Às vezes sonho com uma voz me chamando, mas não tenho certeza quem é. – Lucy abriu a boca para falar da carta que Layla havia lhe enviado, mas decidiu ficar quieta. Não parecia certo contar isso só agora.

 Lucy se assustou quando ouviu um barulho na porta.

 - Será que é seu pai? – Ela perguntou. – Ninguém pode me ver aqui com você, podem pensar coisa errada! – Lucy disse se levantando e indo até o banheiro se esconder de quem quer que seja.

 O banheiro de Natsu era simplesmente gigante. As paredes eram todas de mármore bege, juntamente com o chão. Tinha uma banheira simplesmente gigante, que ocupava facilmente quase a metade do banheiro, e as bordas eram todas douradas. Ao lado havia uma pequena mesa com toalhas e sais para colocar na piscina. Lucy percebeu que Natsu gostava muito de hortelã e frutas vermelhas.

 Passou-se um tempo e Natsu entrou no banheiro, rindo da situação.

 - Se você achou estranho estar no meu quarto, imagina nós dois juntos aqui. – Ele comentou divertido se escorando no portal, cruzando os braços. Lucy, com raiva do que o rapaz disse, passou com rapidez do seu lado, voltando para o quarto. – Era um dos guardas. – Natsu falou indo em direção à garota saltitante, estava adorando a situação constrangedora que Lucy achava que estava. – Veio me avisar que uma reunião irá acontecer hoje à noite com Juvia Lockser. Vamos saber o que meu pai está tramando.

 Lucy achou isso estranho.

 - Natsu, não sabe o que seu pai está fazendo?

 - Bem... Acho que conheço mais o velho como meu pai do que como rei de Fiore. Ele sabe separar bem as coisas. – O rapaz falou coçando a testa com o dedo. – Ei... Por que você não vem também? Acho que seria melhor para você... Com essa visão que teve de Juvia e essas coisas.

 - Ah. – Lucy ficou surpresa com o convite. Não era membro de nenhum Conselho, mas admitira que seria bom que fosse, para achar que isso esclareceria melhor suas visões. – Claro. Eu irei.

 - Ótimo! – Ele comemorou. – Vou mandar um guarda ir te buscar quando a reunião for acontecer.

 - Certo. Bem... Tenho que ir agora. – A loira se levantou e foi até a porta, mas parou de repente. – Ah, Natsu... Acho que ainda vai achar alguma coisa que apenas você saiba o que sua mãe tinha... Afinal de contas, você ainda é filho dela... E ela sempre será sua mãe, não importa o que aconteça.

 E sorrindo para ele, deu um “Até logo” baixinho, e deixou um Natsu ali, em seu quarto, com uma cara de bobo que apenas Happy poderia ver.


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Notas finais do capítulo

Esperam que tenham gostado!!
Beijos!



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