Kings And Queens escrita por Nina Black


Capítulo 21
Chapter 20 - A Decisão de Silver


Notas iniciais do capítulo

Olá! Gente, estou muito feliz pelo acompanhamento e pelo sucesso da fanfic. Fico muito grata pelo apoio de todos vocês.
Pois bem, a fanfic já está em seu vigésimo capítulo, e eu queria muito fazer um capítulo extra em comemoração. E fora que a fanfic está quase chegando em seus duzentos favoritos, que se essa ideia minha der certo posso fazer um capítulo especial. Eu estava pensando nesses seguintes temas para a Bônus:
— Um capítulo contando a vida de Igneel como príncipe, antes de se tornar rei.
— Um capítulo dedicado á Mirajane.
— Um dedicado a Laxus e a Raijinshuu

Se tiverem mais alguns que possam me sugerir, ficaria agradecida, e eu quero que vocês escolham. Quero saber o que meus leitores querem ;)
Obrigada por tudo.
Aproveitem o capítulo!



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 Natsu nunca viu a Sala do Trono tão cheia quanto agora. Vários nobres de todas as partes estavam ali, e bem no centro havia uma mesa, onde Silver, Ur, Makarov, Grandine e mais dois homens estavam ali sentados, conversando baixinho. Na última reunião que compareceu, havia duas cadeiras faltando, mas dessa vez, todas estavam cheias.

 Havia dois homens ali. Um era moreno, e vestia uma roupa de couro preto, com um manto de pele de lobo cinzento por cima. Seu cabelo negro era todo jogado para trás, indo até a altura dos ombros, e tinha um cavanhaque. Seus olhos eram negros, e parecia que ele estava alheio a tudo, se não estivesse conversando com o outro homem do outro lado da mesa.

 O outro era totalmente o oposto do anterior. Seus cabelos eram ondulados e rebeldes, lembrando muito ao pai de Natsu, porém eram bem loiros e compridos, indo até um pouco mais para baixo do pescoço. Vestia roupas de linho, suaves e claras, por baixo de um casaco de veludo verde. Sua pele, ao contrário do outro homem, que era bem pálida, era bronzeada, destacando seus olhos verdes claros. Ele parecia de alguma forma possuir luz própria, como uma estrela.

 Ur estava, como sempre, bonita. Mesmo sabendo que poderia ter, pelo menos, umas duas adagas sobre seu vestido vermelho sem alças que usava, ela conseguia manter sua feminilidade de uma maneira impecável.

 Silver estava sem sua armadura, trajando uma camisa branca de linho, e em cima um colete de couro azul escuro. Envolta de seu pescoço havia várias correntes de prata, e entre elas, o medalhão da Casa Fullbuster, que era de um tom de metal mais escuro que o de Gray.

 Grandine usava seu clássico vestido branco rodado e seus cabelos rosa claro presos em um coque bem feito, ressaltando seu rosto, que já tinha várias linhas de expressão. Porém desta vez usava um manto de linho vermelho escuro por cima dos ombros.

 Makarov estava vestindo uma camisa branca de mangas compridas, e por cima um colete laranja de veludo, e por cima um manto branco, com pelo de animal na gola. Ele conversava alegremente com Ur, que parecia apenas concordar com tudo o que ele lhe dissera.

 E bem na frente da mesa, dois degraus acima estava o trono real, com Igneel sentado nele. O rei vestia um casaco fechado vinho, com detalhes em preto em alguns pontos, e o símbolo da Casa Dragneel bordado no peito direito: A silhueta de um dragão vermelho, rugindo para qualquer inimigo que se aproxime.

 “O dragão nos representa. Temos que ser fortes, grandes e imponentes como um. Sendo a prova de fogo e perigoso para todos que querem nos derrubar, e corajoso e leal para aqueles que queremos proteger.”— Seu pai sempre dizia.

 Natsu estava usando um casaco bem parecido com o de seu pai, mas ele preferiu deixa-lo desabotoado, e por baixo optou por uma camisa preta, combinando com sua calça e suas botas de cano alto. Sua coroa, como a de seu pai, resplandecia em meio a todos.

 No meio da multidão que se reunia em volta da mesa, porém mantendo certa distância dos seis e do trono, ele viu Mirajane Strauss e Elfman. Os dois estavam bem sérios, e pareciam concentrados em alguma coisa que uma das empregadas estava lhes dizendo.

 Tomou coragem e atravessou o salão, em passos firmes e rápidos. Todos ai pararam e encararam o rapaz de cabelos rosas, andando decididamente até seu pai. Natsu poderia não notar, ou pelo menos fingia que não, mas quase todos ali ficaram encantados com sua aura de superioridade e liderança, mesmo ele sendo tão jovem ainda. E isso era uma das coisas que ele e Igneel eram bem parecidos, ambos não aceitavam sair de cabeça baixa.

 Sentou-se em uma cadeira adornada de detalhes em ouro e com o estofado em vermelho do lado direito de seu pai, um pouco atrás, dando destaque para o rei. Igneel se virou um pouco para olhar o filho, e o mesmo acenou a cabeça para ele, simbolizando de que estava tudo bem.

 O salão ficou em silêncio completo no mesmo momento que Igneel se levantara de seu trono e encarava a todos.

 - Que tragam Juvia Lockser aqui. O Conselho está aberto para ouvi-la. – A voz retumbante de Igneel soou pelo ouvido de todos, e pouco tempo depois as portas do salão foram abertas, revelando uma jovem que estava parada prontamente ali, apenas esperando seu nome ser chamado.

 Natsu tinha que admitir que, apesar da aura triste que emanava da moça, Juvia Lockser era muito bonita. Sua pele alva contrastava de forma perfeita com seus cabelos azuis, na hora presos em uma trança que se escorregava até perto de sua cintura, e com seus olhos, marcados por um pouco de maquiagem.

 Estava usando um vestido bem rodado, na cor azul marinho, e em seu busto tinha vários detalhes com fios de ouro e pedras verdes, fazendo formatos de flores e folhas. Esse enfeite descia até cobrir todo o seu corpete. As magas de seu vestido estavam caídas, revelando seus ombros magros, porém através do decote era possível ver o busto avantajado da jovem. Juvia tinha um corpo perfeito na visão de muitos homens ali.

 Ela caminhou lentamente até chegar a uma cadeira, posta na frente da mesa do Conselho, de modo que ela ficasse de frente para Igneel.

 - Majestade. – Juvia disse se curvando para ele, que respondeu com um aceno de cabeça. – Alteza. – Ela se virou para Natsu e fez o mesmo movimento, e o jovem repetiu as ações do pai. Logo depois se sentou.

 Makarov começou com o discurso obrigatório antes de qualquer reunião do Conselho, dizendo que tudo o que for falado ali será a mais pura verdade, que todos ali são testemunhas daquele momento, e mais algumas coisas que Natsu ainda não conseguia entender muito bem.

 Aproveitando o momento em que quase ninguém estava prestando muita atenção na área dos tronos, Natsu percorreu seu olhar por todo salão. Ali estavam Lisanna conversando com uma mulher que estava de costas, então Natsu só conseguiu ver o cabelo loiro escuro. Erza também estava lá, atenta a tudo o que Makarov falava. Ultear estava mais afastada de todos, escorada na janela com uma garota de cabelo rosa comprido, devia ser Meredy, a moça que ajuda a filha de Ur em suas missões.

 E lá estava também Lucy Heartfilia, ela parecia percorrer o olhar por todo salão como ele, mas sem sucesso, ela não era alta o suficiente para isso. Prendeu uma risada ao ter esse pensamento, definitivamente aquele não era o momento para rir dela.

 Como um estalo, Natsu voltou sua atenção para a reunião. Makarov já havia terminado de falar tudo o que devia e a sessão se iniciou.

 - Bem... – Juvia começou. – Acho que todos aqui sabem de como meus pais foram... Mortos. – Ela disse dando uma pausa. Natsu viu lagrimas em seus olhos, mas nenhuma caiu. – Depois disso, a Casa Vastia me ofereceu coisas muito boas em troca de um casamento. Um casamento com Lyon Vastia, o herdeiro legítimo da família. Com isso, todas as minhas posses e as posses dele poderiam ser compartilhadas, e uniríamos nossas casas.

 - E o que ele lhe ofereceu? – O homem loiro da mesa perguntou se inclinando para a jovem.

 - Segurança e conforto. – Ela disse em tom desafiador. – São tempos difíceis, e todos aqui perceberam isso. Nessas horas, quanto mais seguro você estiver, melhor.

 - Sabe que estamos lidando com certa ameaça em potencial, não sabe, Lady Juvia Lockser? – Dessa vez o homem de preto disse, arrancando uma gargalhada seca da moça.

 - Sei. Sei muito bem, Lorde Skiadrum. E sei tanto, que não achei os corpos dos meus pais ainda. – Ela disse com frieza no olhar, o que fez os cabelos da nuca de Natsu se arrepiarem. – Nos últimos dias, recebi a visita de Lady Ur Milkovich em minhas terras, juntamente com sua filha, e elas me ofereceram uma proposta melhor... Vim aqui para estudar melhor essa proposta, Majestade. Confesso que fiquei no mínimo curiosa sobre o porquê de querer que eu aceite sua oferta.

 Nisso Igneel se mexeu inquieto em seu trono. Isso significava uma coisa para Natsu: Ele estava preocupado, o circulo em torno dele estava se fechando, e Juvia era excelente em fazer isso. Varreu os olhos pelo salão procurando por Gray, mas não o encontrou. Viu Lyon Vastia com um homem ao seu lado. Ele também tinha cabelos brancos, porem mais compridos e tinha uma barba espessa. Os dois não estavam com uma expressão muito boa.

 - Juvia Lockser, da Casa Lockser... Conheci seus pais. Kenichi e Amaya eram muito boas pessoas. Sempre dispostos a ajudar o reino e a mim, não como rei, mas como amigo. Juvia... Não vou lhe falar isso agora como rei, mas sim como um pai. Quando soube da morte deles, imaginei como seria se eu tivesse sido morto. Pensei em meu filho, e tenho certeza que eles estavam pensando o mesmo.

 - Belas palavras, Majestade. – Juvia disse com delicadeza. – Tenho certeza disso. Seu filho também tem.

 Todos os olhares se voltaram para Natsu, e ele tentou manter sua pose firme, mas por dentro estava tremendo. Todos ali olhando para ele, o jovem simplesmente não sabia o que fazer.

 - Juvia, além de todos os benefícios que a Casa Vastia lhe ofereceu, eu, como rei de Fiore, lhe dou minha palavra de que também podemos lhe ajudar a achar os corpos de seus pais. Sei o quanto isso significa para você.

 Juvia engoliu em seco. Com certeza teria de aceitar a proposta de Igneel, ele era o rei, afinal. Mas até mesmo sua majestade não podia contestar em sua escolha, não importando o quão ruim ela seja.

 - E... – O rei continuou. – Posso também achar quem os matou. Não quero vingança, quero justiça. E sei que, com sua ajuda, podemos entrar em um acordo onde ambos sairemos favorecidos.

 - Eu... – Juvia parecia estar com a cabeça perdida em pensamentos. – Eu ainda não sei o que dizer.

 - Juvia... – Ur começou a falar, com sua voz firme e delicada ao mesmo tempo. – Meus pêsames sobre seus pais, realmente sentimos muito. Mas agora, como Lady do Litoral, o rei exige de você uma resposta, e isso pode custar a vida do reino.

 Isso pareceu provocar mais nós ainda na cabeça da azulada.

 - Todos aqui sabemos que esse contrato que se espera é um casamento, já que a maioria dos homens aqui acham que sou “muito nova” para governar uma área. Claro que acho isso um desperdício de tempo, mas como fui ameaçada de perder vários contribuintes... Da Casa Vastia, sei que Lyon é o pretendente, e aqui? Quem seria?

 - Esse é o ponto aonde queríamos chegar. – Grandine disse, pela primeira vez naquele recinto. – Bem... Temos muitos Lordes aqui. Se não forem Lordes, com certeza serão futuros homens de títulos, ou rapazes que já tem poder. Podem oferecer o que você quer.

 Ur retorceu a cara. Achava igualmente que isso tudo era uma perda de tempo.

— Temos nossos filhos. Sei que isso soa meio rude, mas já conversamos com eles, eles entenderam... Apesar de haver certa contrariedade, se posso dizer. – Lorde Skiadrum disse se levantando e o outro homem também. – Eu, Lorde Skiadrum Cheney, estou aqui em nome do meu filho Rogue Cheney.

 - E eu, Lorde Weisslogia Eucliffe , estou aqui pelo meu filho Sting Eucliffe.

 Nisso Silver se levantou de sua cadeira.

 - Isso não será necessário, amigos. Poupem a liberdade de seus filhos.– Ele falou com seriedade para todos ali ouvirem. – Eu já tenho o pretendente ideal para a Lady, e não aceito nenhuma objeção contra isso, se sua Majestade me permite. Ainda não conversei com ele, mas vejo que isso, por mais que me doa cortar suas asas, vai ser o melhor para ele. – Ele olhou para Igneel, e ele se lembrara do acontecido de mais cedo, que fez um aceno com a cabeça para prosseguir. – Seu futuro marido, que vai lhe proporcionar tudo o que o reino pode lhe dar, Juvia, é o meu filho, Gray Fullbuster.

~~~~~~~~~~

Mais cedo naquele mesmo dia:

 Silver estava em seu quarto, acabara de tomar banho, quando fora anunciado a ele através de um guarda que Juvia Lockser acabara de chegar.

Quarto de Silver era escuro, e bem parecido com o quarto de Natsu, tirando as cores vermelhas e substituindo por cores cinza. Ele colocou uma roupa simples, e saiu de seu quarto. No primeiro guarda que viu, parou e perguntou por seu filho, que não o via desde a noite anterior.

 Normalmente Gray costuma sair e passar a noite fora, mas essa era simplesmente a décima noite seguida que ele sumia sem dar notícias, isso quando não desaparecia em missões reais, e, apesar de ser o General das Tropas Reais, ele ainda era um pai. E pode parecer que não, mas ele era bem cauteloso em relação a Gray. Talvez isso se deve ao fato da morte precoce de sua esposa, Mika, mas ele nunca toca nesse assunto.

 - Ele ainda não chegou, General. – O guarda disse escondendo seu cansaço da noite em claro parado na porta de um dos nobres que estava dormindo. Silver era sempre um dos primeiros a acordar, e era bem metódico em relação a isso. Nunca passava do horário que ele mesmo estipulou.

 - Se o vir, diga que quero falar com ele urgentemente. – O moreno disse saindo de perto do outro homem e indo até o final do corredor, que era onde se localizava o quarto de seu filho.

 Assim que abriu a porta, deu de cara com Gray deitado em sua cama, ou melhor, desmaiado e com um forte cheiro de álcool em seu corpo, e ele só usava suas roupas íntimas, as outras estavam espalhadas pelo chão e pela sacada de seu quarto.

 - Não acredito nisso... – Silver praguejou e foi em direção ao rapaz. – Dessa vez você exagerou, Gray... O que fez para o guarda não te notar?

 Sempre que Silver o encontrava em seu quarto, como nessa situação, ele, pelo menos, estava são. Mas com todos os problemas do castelo, juntamente com a vontade de Gray de não pertencer á nenhum cargo importante ali, o rapaz havia exagerado nas doses de cerveja com Cana em Fairy Tail.

 Não é que ele não goste do castelo, ele adora ter a companhia de Natsu e Erza, mas nunca pediu por isso, e não se vê como seu pai ou como Igneel... Adulto e cheio de responsabilidades.

 Responsabilidade... Essa palavra simplesmente o abominava mais do que a Natsu, que também não gosta muito do significado. Mas ele sabia que uma hora iria chegar, o que não o esperava era que esse momento estava mais perto do que ele imaginava, do que os dois imaginavam.

 Pegou o braço de Gray e passou pelos seus largos ombros e o segurou em sua cintura, o levando diretamente a banheira do quarto do rapaz.

 Nem se importou em esquentar a agua ou tirar o resto de roupa que lhe cobria, o jogou nela fria sem nenhuma cerimônia.

 Depois de dois segundos, Gray se levantou da banheira buscando por ar. O banheiro estava um pouco escuro, e ele demorou um pouco para raciocinar que era seu pai que estava ali, e não Cana Alberona e Jet, seus parceiros de bebida.

 - Pai? – Ele perguntou baixinho, tirando seus negros cabelos molhados do rosto.

 - Pode me dizer o que é tudo isso? – Silver perguntou se abaixando na banheira, ficando da altura do filho. – O que você aprontou, Gray?

 - E-Eu... – Ele forçava as palavras. Nisso o homem percebeu que conversar com ele seria inútil. Gray ainda não acordara completamente depois do porre que tomou.

 - Você merecia apanhar... Mas acho que com dezenove anos é muito tarde pra te falar alguma coisa. – Ele disse puxando o filho pelo braço, o forçando a ficar na borda da banheira. Nisso Silver pegou um sabonete de lavanda jogado por ali e começou a esfrega-lo no rosto do filho. – Você não está conseguindo nem ficar acordado... Precisamos dar um jeito em você, não é, Gray?

 - Que jeito? – O rapaz resmungou enquanto Silver começava a lavar o ombro do filho com certa força. – Ai!

 - Faz dez anos que eu não faço isso, e agora tenho que fazer isso por você... Deveria me agradecer, filho. Acho que isso já é o suficiente. – Ele disse enxaguando o rosto do rapaz. – Quando estiver mais são, que você termine de se lavar sozinho.

 E falando isso, pegou pelo braço de Gray e o ajudou a sair da banheira, com certa dificuldade. Pegou uma toalha e jogou nos ombros do filho.

 - Pai... – O moreno grunhia. – Eu não sei o q...

 - Você está tonto, Gray. – Silver dizia com certo tédio na voz. Ele definitivamente não queria estar ali cuidando de um filho bêbado e rabugento, que, quando ingere álcool, fica mais mal-humorado que o normal. – Sabe do que você precisa? Você precisa de um motivo para ficar nesse castelo, um motivo pra não ficar assim... Espero que ache isso logo. Mas com você desse jeito, não vai achar isso nunca... Esse cheiro de rum está me matando de dor de cabeça, como está aguentando?

 Jogando Gray na cama, o cobriu e se sentou do seu lado.

 Seu filho era muito parecido com ele, isso todos falavam, mas Silver o achava idêntico a Mika. Ela tinha esse mesmo senso de liberdade que ele (Não que ela ficasse bêbada como Gray), nunca quis ficar preso a nenhum lugar nem a ninguém. Mika nunca quis morar no castelo, tanto que quando ela faleceu, eles ainda ficaram um pouco na casa onde viviam no interior, onde ele tinha, e ainda tem algumas terras, pra depois vir para o palácio a pedido de Igneel.

 “Ele vai ser bem tratado aqui, Silver, tenha certeza disso. Aqui ele estará completamente seguro, assim como todos.”— A voz do amigo ressoava em seus ouvidos. Ele deu uma gargalhada fraca.

 Se pelo menos ele soubesse o que estaria por vir, talvez Igneel não teria dito isso com tanta convicção.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Até o próximo!



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