The Inevitable - Interativa escrita por Alyss Meryan


Capítulo 6
Chapter V — The Romanov




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CHAPTER V 
the romanov

"and everybody knows how well it ended"

Hunterish nunca se culpou tanto por uma reação lenta quanto se culpava agora. Ele era um rei, acima de tudo. Mas quando não havia nem se recuperado do choque de ver Alexander com a neta do Conselheiro Athos naquele telão, justo Alexander, de quem ele menos esperava esse tipo de conduta, seu estômago se tornou frio. Foi rápido demais para que pudesse reagir; os invasores atravessavam o salão, mas mais absolutamente atordoante ainda foi ver seu filho com uma faca no pescoço.

Seu filho. Nada no mundo seria jamais mais efetivo para deixá-lo paralisado dos pés à cabeça, ele jamais se sentira tão impotente e assustado, verdadeiramente assustado, que naquele momento. Durante aqueles segundos que mais se pareciam horas e que consumiam-no como se em câmera lenta, Hunterish estava reduzido a nada; sua autoridade como rei não tinha peso diante daquela situação, não quando a garganta de seu filho estava tão exposta ao gomo afiado daquela faca. O ar estava preso em seu peito. Victor. Ele precisava salvar Victor. Victor, seu filho, tão frágil na infância, tão pequeno e inesperado quando bebê, tão amado, tão amado. E a vida dele estava em jogo, ele era quem estava em perigo, e Hunter soube pelo olhar dos captores que eles sabiam exatamente quem é que tinham como refém, e sabiam que ninguém moveria um dedo sequer enquanto o segurassem daquela forma, não com a vida do príncipe em jogo. E eles estavam certos, porque quando os guardas levantaram as armas, o rei levantou a mão num gesto silencioso para que segurassem fogo.

Não enquanto a vida de seu filho estivesse em jogo.

— Soltem-no —, ele reuniu força suficiente para ordenar.

— Você não manda em ninguém, Vossa Majestade —, missão completa, Hunterish pensou no exato momento em que uma figura coberta por trapos deu um passo à frente, o rosto coberto por um lenço azul, encontrar o líder — Você acha que manda, mas não manda.

Ele enrijeceu, mordendo a língua com tanta força que temia tê-la cortado em algum ponto.

— Ele é apenas um garoto, deixem-no — tentou argumentar novamente, dand um passo a frente. No momento em que fez isso, o invasor que segurava a faca contra a garganta de Victor fez um pequeno corte — Não…

O líder deles deu mais um passo à frente, e um dos guardas pessoais de Hunterish levantou a arma. Ele recuou um paço e levantou as mãos em falsa redenção. Eles não vão se render, ele pensou. Ele sabia como rebeldes se comportavam, afinal, nasceu naquele ambiente. Seus filhos não. Nunca viveram para ver um ataque, nunca sofreram um ataque. Ele sabia como agir, mas burro ele, fora inocente o suficiente para acreditar que não precisariam daquele tipo de conhecimento.

Estúpido, estúpido, estúpido.

— É exatamente isso que estamos procurando — o líder invasor soltou uma gargalhada — A hipocrisia real. Vocês só se importam com uma coisa!

Ele acenou para o captor de Victor. Por um momento, todo o sangue foi drenado de suas mãos; Hunter sabia, mais porque sua esposa sabia que por curiosidade própria, que aquela era uma reação instintiva do corpo humano em situações perigosas, quando o cérebro emitia sinapses de alerta que faziam com que a circulação nas pernas aumentassem para que pudesse correr. Tudo aquilo passou por sua cabeça naquela fração de segundos; ele estava assustado. Mais que assustado, ele estava aterrorizado. E seu corpo se preparava pra correr.

Ele nunca correu. As mãos permaneceram geladas, o corpo bambo, adrenalina correndo por suas veias ao mesmo tempo em que a impotência diante daquela situação ao atingia em cheio também; o homem segurando Victor fez um movimento brusco.

Seu filho foi arremessado ao chão. O Salão silencioso foi preenchido por uma exclamação de assombro; não, eles não podiam, eles não podiam…

Ele escutou um grito feminino, tão instintivo quanto os passos que Hunterish deu à frente. Sua esposa. Então Victor ergueu a cabeça, mostrando-se intocado a não ser pelo pequeno corte no canto da garganta por onde escorria um filete de sangue.

Alívio nunca foi tão bem-vindo.

Victor tinha as mãos amarradas atrás do corpo. Os invasores gargalhavam.

— Eu disse! Eles só se importam com uma coisa — e apontou para Victor, e para o vulto de cabelos vermelhos que atravessou o salão na velocidade da luz e deslizou de joelhos sobre o mármore para segurá-lo; Victoria, sua esposa, sua rainha — Com eles mesmos!

A mulher segurou o rosto do filho entre suas mãos por alguns segundos antes de colocar-se na frente dele como um escudo contra os invasores, ou uma leoa faminta. E haviam mexido com seus filhotes. Todos sabem que não se pode mexer com os filhotes de leoas. Isso é conhecimento geral, é…

— Vocês se acham tão moralistas, não acham? — ela se pronunciou, levantando-se.

A saia do vestido dela cobriu Victor quase completamente da visão dos invasores, e Hunterish se adiantou para arrastá-lo de lá. Ajoelhou-se na frente do filho e sinalizou rapidamente se estava bem, e ele fez uma expressão que o lembrou muito dele mesmo naquela idade; uma sobrancelha erguida em deboche. Ele está bem. O filho se virou e ele desamarrou as cordas que prendiam seus pulsos, e Victor encolheu-se.

— Invadindo castelos, ameaçando crianças, tomando-as como reféns — Victoria continuou.

Alexandra apareceu no meio da multidão e puxou o irmão pela blusa, prendendo-o num abraço apertado. Hunterish suspirou em alívio e andou até a esposa.

— As únicas crianças machucadas aqui, Vossa Majestade… — por alguma razão, o título na boca daquele homem parecia errado, terrivelmente errado — …são as quinhentas e trinta do ataque a Liao Hills.

A rainha pareceu se tornar mais pálida. Hunterish sabia que Liao Hils era um assunto que a tocava pessoalmente.

— Quinhentas e quarenta e duas — ela murmurou.

— Desculpe, não te escutei — o homem falou.

Ela ergueu a cabeça e os ombros.

— Quinhentas e quarenta e duas. Não quinhentas e trinta.

O líder dos invasores também se tornou mais pálido, mas logo se recuperou.

— Enquanto todas aquelas famílias sofrem, vocês tomam… Champanhe!

— Como ousa…! — ela fez o impulso de se mover para a frente, mas Hunterish segurou seu pulso. Ele conhecia a esposa — Vocês estão indo além de Liao Hills. Muito além de Liao Hills.

— Minha senhora, nós vamos a qualquer lugar por justiça — ele deu de ombros — Alguns de nós, de qualquer modo. Outros só não suportam esse espetáculo todo.

O líder claramente fazia parte do segundo grupo, a julgar pela expressão.
Hunterish não se lembra de como aconteceu, apenas que os invasores foram tão rápidos e vieram de tantas direções que superaram o número de guardas presentes. Houve briga, é claro. Hunter finalmente teve o prazer de esmurrar a cara de um deles com tanta força que ficaria com os nós dos dedos roxos por uma semana inteira.

Mas a luta terminou tão rápido quanto começou. Logo, os convidados estavam psicologicamente imobilizados, os membros da família real fisicamente restringidos.

— Fiquem calmos, vocês — o líder anunciou — Nós só queremos eles.

Hunterish percebeu que os filhos estavam tão atordoados que só podiam ter lutado pela própria liberdade. A rainha tinha um dos olhos particularmente inchado. Ela deu uma piscadinha em sua direção. Eu tenho certeza que o outro atacante está pior. Então os empurraram salão abaixo.

Por alguma razão que fugia sua compreensão, o rei Hunterish, nunca o fã de história no grupo de amigos, só conseguiu se lembrar de uma coisa conforme desciam as escadas atrás do corredor para o subterrâneo: a queda da família Romanov da Rússia.

E todos sabem o quão bem a história terminou para eles.

Lunalysie pigarreou. Os Invasores ainda os assistiam, e ela tinha de chamar a atenção do filho de alguma maneira. Ele parecia completamente atordoado pelo que havia acabado de acontecer; noventa e nove por cento do tempo, se orgulhava por ter criado um filho tão esperto, com aquele charme que ela tinha que dizer — pertencia ao lado dela da família —, mas no um por cento restante, se arrependia de tê-lo feito tão estupidamente lento em situações de tensão — o que também pertencia ao lado dela da família; ela bem se lembrava de Lysander, seu irmão, em situações de tensão. Coitado. E agora seu filho herdara os mesmos genes. Coitado.

Tensão. Ela vinha esperando por uma carta daquele naipe há muito, muito tempo. Ela sentia o corpo acordar após quase vinte anos adormecido, algo que aulas de esgrima não acordava, nem pilotar. Quem diria que um ataque rebelde era justamente o que precisava.

Cale continuou fitando a porta pela qual haviam acabado de arrastar a família real. Ela estava com medo também, apavorada de verdade, mas o medo era seu combustível metade do tempo. Hunterish era uma das pessoas mais importantes de sua vida, logo atrás de sua família de sangue —porque apesar das linhagens deles se cruzarem em algum ponto na história, não compartilhavam nenhuma gota mais de DNA, geneticamente falando. Ela ficaria devastada se o perdesse.

Calemere! — ela chamou, cotovelando as costelas dele. Ele se voltou para ela com aqueles olhinhos de cachorrinho perdido pelos quais ela se derretia há vinte e um anos.

— Mãe?

— Tem uma saída… bem atrás de você.

Túneis dos servos. Ela conhecia aquele castelo como a palma de sua mão. Passara mais da metade da adolescência ali.

Cale virou-se rapidamente para olhar, e ela o cutucou novamente, mais forte dessa vez.

— Deus do Céu, eu te criei de verdade?! — ele não respondeu, dando de ombros levemente. Luna suspirou, revirando os olhos azuis — Discretamente, Calemere, discretamente. Se é que você sabe o significado dessa palavra, for fuck’s sake. Eu juro, esses britânicos dramáticos ainda vão me enlouquecer…

— E a senhora diz que nós somos os dramáticos da família — Cale revirou os olhos, imitando a mãe.

— Está me chamando de dramática? Eu, bela, recatada e do lar? — ela levou uma mão educada ao peito, fingindo ultraje, — Sabe quantos meses eu te carreguei na barriga, Calemere? Inchada como uma bola, não podendo beber uma gota de álcool nem comer chocolate?

Ele suspirou, conhecendo aquele discurso bem demais.

— Nove meses, mamãe.

— Nove meses, exatamente…

— Se eu soubesse que me esfregaria isso na cara pelos próximos vinte e um anos, nem teria nascido!

— …e você era gordo como uma baleia quando nasceu, sabe o quão pesado é isso contra meus quadris?

— Desculpe se eu era gordo como uma baleia, mamãe. Acontece que alguém comia chocolate escondido demais…

— Como ousa…?!

Qualquer um assistindo veria filho e mãe tendo um argumento característico daquele par específico; Lunalysie e Calemere eram conhecidos por carregarem diálogos longos e dramáticos demais para serem acompanhados, portanto, poucos eram aqueles que olhavam duas vezes para aquele teatro cotidiano entre os dois. Ninguém percebeu, no entanto, que se deslocavam cada vez mais para trás, até que as costas de Lunalysie estavam contra a porta escondida. Ela deu uma piscadela para Calemere, que fez o mesmo, e recostaram-se com força suficiente para abrir sem mais delongas. Pularam para dentro do túnel escuro e fecharam a porta rapidamente.

As luzes se ligaram. Eles deram um high five.

— Eu sou incrível — Cale suspirou, satisfeito.

Eu sou incrível. Se não fosse por mim, você teria ficado olhando Max partir e fazer algo incrivelmente estúpido em seguida.

— Mas minhas habilidades teatrais foram excepcionais em comparação às suas… — Ela ergueu uma sobrancelha, desafiando-o a continuar, — … habilidades ainda melhores, mamãe. Excelentes. A senhora é maravilhosa, eu sou sortudo por tê-la.

Ela sorriu.

— Melhor assim — então apontou o caminho — Shall we?

— A senhora sabe para onde os estão levando?

— Só há um lugar, Calemere. Follow me.

Clássico, Alexander pensou, clássico. A Sala de Jogos, nada mais apropriado, certo?

Olhou de relance para os irmãos. Alex tinha um nariz sangrando, mas ele havia visto ela dar dois ganchos de esquerda e um chute castrador em um dos raptores, então ele certamente teve o que merecia. Max parecia absolutamente atordoado, como se a informação ainda não tivesse chegado nele. Típico Max, há anos-luz de distância, sempre. E Victor parecia desimpressionado com tudo aquilo, exceto pela expressão de dor que fazia. Aparentemente, o pulso maltratado estava doendo.

Certo. Calcular. Pense, Alexander, pense.

Mas todas as vezes que tentava, Kahlan invadia seus pensamentos. Kahlan. Seu calcanhar de Aquiles. Ela havia, ela havia… Ele não conseguia nem raciocinar. O que essa mulher faz comigo…? Porque nem raiva ele conseguia sentir. Era algo, era algo…

Inexplicável. Impressionantemente inexplicável. Como mesmo depois daquilo, ele parecia ter a cabeça focada nela, naqueles olhos, em seu bem-estar. Como ela estaria agora? Rindo da impotência dele, de como ele havia caído perfeitamente em sua armadilha bem orquestrada?

E ainda assim, ele se perguntava se fora tudo arquitetado para acabar… Naquilo.

Ele se parecia com as bonequinhas dos desenhos que Max assistia.

— Vocês são muito esnobes mesmo — o líder deles gargalhou — Uma sala de jogos ocupando o subterrâneo! O que aconteceu com as boas e velhas masmorras?

— Ficaram livres de vermes como você, estavam ficando sub-utilizadas aqui embaixo — o rei desafiou quando tiraram sua mordaça — Achamos que precisava de uma reforma. Ficou ótimo, não ficou?

Seu pai sempre teve uma língua grande demais para seu próprio bem. Hunterish levou um tapa na cara. Na maior parte das vezes, Alexander via o homem reprimir aqueles instintos audaciosos, mas vieram todos à superfície agora.

— O seu ego não tem tamanho, tem?

— Vossa Majestade.

— O quê?

— Você entra na minha casa, ameaça meus filhos, bate na minha filha, agride minha esposa, — mexe com o meu cabelo, Alexander imaginou o pai dizendo — E o mínimo que pode fazer é mostrar um pouco de respeito, não acha?

Alexandra virou-se para Alexander, erguendo as sobrancelhas como se para dizer: “Ele está tentando irritar o cara até a morte?”. Após tantos anos de convivência, os trigêmeos se tornaram bem hábeis em ler os olhos uns dos outros.

O raptor riu, gargalhou, e então estapeou o rei novamente. Os dentes perfeitos de Hunterish Schreave cairiam rapidinho se continuassem naquela brincadeira, mas Alexander percebia o que ele estava fazendo; estava mantendo toda a atenção em si para que o resto da família não fosse atacada. Clássico, papai. Clássico.

— Nós vamos acabar com tudo isso, você sabe — o líder deles falou, dando uma voltinha — Durante a Queda. Sem mais monarquia.

— Vocês acham que Athos será um governante bom e justo…

— Athos Merchand?! — ele riu — Oras, Athos é uma mera conveniência, me poupem.

O líder andou até a lareira elétrica, pegando um dos atiçadores de ferro. Deixou descansando no fogo conforme se dirigia aos cativos.

— O Arquiteto não seria louco o suficiente para deixar tanto poder nas mãos daquele velho sociopata — ele pegou o atiçador e caminhou lentamente em direção à família. Alexander enrijeceu quando percebeu o que estava prestes a acontecer. Pai, não…

— Esse arquiteto deve ser tão velho e sociopata quanto o próprio Athos, jogando tão baixo assim.

Com os olhos fumegando, o homem voltou sua atenção para o rei.

— O Arquiteto entende…! — ele ergueu o atiçador — Ele entende que tudo tem que cair antes que possamos reconstruir… Das cinzas… Ele entende! Ele entende que o fogo purifica, purifica.

Então encostou a ponta vermelha do atiçador sobre o peito do rei. Ele gemeu de dor conforme o ferro penetrava suas roupas e queimava sua pele. Céus.

— A fênix morre, e então renasce… — o fogo brilhava nos olhos daquele homem.

A rainha tinha uma pano impedindo que falasse coerentemente, mas ela se debatia freneticamente. Alexander sabia que não ajudaria. Seu pai tinha um propósito, e se existia algo que nem meso Victoria Schreave podia parar, era Hunterish Schreave com uma convicção. E desta vez ele estava determinado a não deixar que ninguém além dele sofresse consequências.

De repente, uma das paredes de pedra explodiu. Literalmente. A fumaça atordoou-os todos. Os invasores se colocaram em posição. Alexander viu uma massa de guardas tomarem o aposento, e sem muita briga, eles logo perceberam que estavam em desvantagem, tendo separado o grupo para conter os convidados dentro do salão e escoltarem a família real à execução.
Ele tinha quase certeza de ter visto tia Luna e Cale, segurando armas. É claro que seriam eles sua Cavalaria.

Alívio tomou seu peito conforme os invasores abaixavam as armas, sua família atrás de uma barreira de soldados e inimigos, até o momento em que se sentiu puxado para trás. Com as mãos atadas, seria de pouco efeito que lutasse, mas isso não o impediu de tentar. Então sentiu um material gelado contra sua têmpora. Arma.

Holy fucking shit…

— A gente vai sair pela porta da frente — ele escutou a voz de um dos invasores dizer — Ou o herdeiro bonitinho de vocês morre.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo ficou sem uma edição apropriada porque estou postando pelo celular (meu notebook deu pau e eu acho que agora é definitivo, *sobs* my precious). Como estou sem photoshop *sobs again* não vou conseguir postar a ficha bonitinha que nem vinha postando anteriormente no tumblr, masss vou me virar aqui.
Obrigada a todas que estão lendo e próximo capítulo tem selecionadas, yayyy!
Lunalysie e Calemere juntos são um enredo shakespeariano de dramaticidade, então não liguem akdnaidbskbsjs Amo esses dois. Cavalaria. Tal mãe tal filho, right? Right. Eu adoro a interação das mães com seus filhos nessa história, scrr. Victoria e suas crias, Luna e sua cria, ainduabdkahdshhd Temos dia das mães vindo aí, thennnn capítulo especial procês!
Até mais!



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