F.N.A.F Primal - Interativa escrita por The Morrigan


Capítulo 4
Os Mais Belos Olhos Castanhos


Notas iniciais do capítulo

Depois eu arrumo



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Freddy dormia calmamente. Havia um curto sorriso em seu rosto, afinal, pela primeira vez em quase noventa sois, ele havia dormido sem sentir frio.

–Chica.-Ele pronunciou, até ele estranhou finalmente pronunciar seu nome. Era um belo nome, ele gostava. Logo se levantou e instantaneamente foi banhado pelos dourados raios de sol que deixavam aquela encosta de montanha com tons de um amarelo radiante.

O amarelo do cabelo dela.

Freddy esticou os braços e bocejou cansado, estava com fome. Sua mão direita foi até aa pequena bolsa de couro que estava presa ao seu cinto.

Vazia.

–Precisar mais comida.-Freddy disse se levantando. O mesmo andou até o Urso que dormia de barriga para cima com sua língua de fora, Freddy logo pensou em como havia escolhido como parceiro aquela... "coisa".

–Ugh!-Freddy ouviu um gemido irritado.

Era ela. Ele sabia, decidiu verificar. Levou a mão ao coldre em suas costas esperando achar sua lança, porém a mesma não estava lá.

–Loira...-Sussurrou Freddy. A passos largos, o acastanhado saiu da caverna e andou até uma prquena clareira onde a grama não era amarela, mas sim verde.

Estava proximo da vila Udam.

Seus olhos observaram Chica tentando acertar um Rinoceronte-Chifre-Duplo, a criatura não atacava, apenas andava para outro lugar quando a lança que a loira jogava se aproximava.

–Taka!-Resmungou Chica batendo um dos pés no chão, Freddy logo apareceu colocando sua mão no ombro da mesma.

–Mahallo.-Comprimentou Freddy, Chica sorriu porém logo seu rosto se fechou ao ver o rinoceronte andar para mais longe.

–Mim querer caçar, mas mim não ser boa com lanças.-A loira explicou baixando a cabeça, deixando que os fios loiros iluminados pelo sol cubrissem sua vergonha.

–Usar um arco então.-Freddy disse lavando uma das mãos para a nuca. Os orbes roxos encararam Freddy.

–Mim não saber fazer.-Chica disse quase que num sussurro, Freddy se virou para a loira que escondia o rosto vermelho pela vergonha.

–Sua tribo criar guerra, e voce não criar arco? Izilla idiota!-Freddy disse enquanto uma alta gargalhada saia de sua boca. Os izilla são famosos ela criação de armas para os Udan (que sao expecialistas em matar), então, todos os Izilla sabem criar arcos.

Bem, quase todos.

–Ser assim.-Freddy disse se abaixando e pegando um pedaço razoavelmente grosso de madeira. Com a pequena faca que possuia, Freddy começou a moldar a madeira deixando-a mais fina. Por fim, a madeira já parecia um arco.

–Só faltar corda.-Freddy disse olhando ao redor. Sem achar nada, o acastanhado fechou seus olhos, e quando os abriu, sua visão estava diferente, mais alaranjada.

Então, usando a visão de caçador, Freddy encontrou um pequeno cipó que logo tratou de amarrar nas pontas do arco.

–Ver? Pronto.-Freddy disse entregando o arco para a loira, a mesma espantada com tamanha habilidade (e gentileza) do acastanhado, pega o arco e testa ele puxando o cipo e sentindo o arco retesar entre seus dedos.

–Agora.-Freddy diz enquanto coloca um pedaço de "Flint" na ponta de um graveto.-Atirar no rinoceronte.-Chica cuidadosamente coloca a flecha entre o arco e a corda. Seus musculos ficam tensos, sua respiração para. Por fim, seus dedos se soltam.

A flecha voa em direção da enorme criatura que cambaleia assustada pelo tiro em seu olho. Irritada, a besta urra e vai na direção da loira.

Chica grita assustada e corre para os braços fortes de Freddy que a abraça. A loira apenas escuta um assobio antes do silencio predominar no local.

–F-Freddy?-A voz sai fraca e assustada. Os olhos marejados olham para cima, e como recompensa, um afago carinhoso vem do acastanhado.

–Urso...Urso salvar nós.-Responde Freddy, a loira se solta assustada e olha na direção de onde a criatura vinha. Lá, dois cadaveres residiam calmamente, como se simplismente tivessem morrido em paz.

–Toma.-Disse Freddy estendendo faca para a loira.-Esfole Urso.

Chica encorou ele perplexa. Ele iria mesmo matar SEU companheiro? Aquele que deu sua vida pela dele? A mesma não contrariou, ELA havia causado aquilo, aquela morte desnecessaria.

A passos fracos e tremulos, Chica andou até os cadaveres e se ajoelhou ao lado do urso. Sua pele delicada em contato com a grama ou até mesmo aquela mecha irritante que insistia em cair em seu olho esquerdo, tudo a deixava linda, Freddy sabia disso, e por causa disso que ja mirava com o arco em na cabeça dela. Não podia se apegar a nimguém, nem a ela. Seria melhor assim, deixa-la em paz.

–Takhna Chica.

E soltou a flecha.

–-//--//--//--

–Presa-De-Sangue estar perto! Mim poder sentir Bonnie!-Gritava Foxy enquanto corria ao lado do arroxeado. Ambos montavam Ursos negros com marcas de mãos em vermelho vivo. Ambos seguiam por uma estrada de terra em meio a um "tunel-verde" que levaria para a tundra, onde (segundo Bonnie) teria alguns pequeno vestigios de Wendjas.

–Avisar que errado ser isso?-Perguntou Bonnie, Foxy bateu as pernas na barriga do urso e a ccriatura parou numa freada brusca.

O ruivo parou ao lado de uma pequena nascente coberta por árvores de copas altas. O mesmo desceu da besta que rugiu aliviada por finalmente parar de correr. O mesmo andou até a beira da nascente onde seus labios provaram da doce água que o permitu respirar direito novamente.

Seu gesto foi seguido pelo de seu urso e pelo do arroxeado.

–Beber rapido devemos.-Disse Foxy limpando o resto da água que prendia em seu rosto.-Undans guardas viram me procurar.-Anunciou por fim, afinal, finalmente havia fugido de sua casa, de sua tribo, de seu lar. Em outras ocasiões estaria triste.

Mas não essa, na verdade.

No seu rosto, só exstia um sorriso.

Lembrava-se claramente do rosto de seu pai ao mencionar que não queria se casar.

–Não casar?-Perguntou Nightmare Foxy, como era chamado seu pai.

Nightmare Foxy foi assim chamado, pois , durante uma batalha, Nightmare perdeu sua esposa pelos Wendja. O resultado foi o primeiro genocidio humano conhecido na historia.

–Mas pai...Nightmare! Mim ainda querer tempo!-Foxy disse ligeiramente manhoso enquanto batia com sua faca na mesa, rachando-a.

–Tempo pra que? Necitar um herdeiro!-Nightmare gritou para o ruivo.

–Mas eu não querer um!-Rebateu Foxy.

–Não ser melhor que um Wendja se fizer isso!

–Talvez eu queira se um Wendja!-Gritou Foxy. O silencio reino naquela tenda de pele. O rosto de Nightmare demomstrava tamanho desprezo que era impossivel descrever. Ambos se encaravam com fogo nos olhos, porém, sem aviso previo, Nightmare estapeou o rosto de Foxy.

O tapa foi seguido de uma seguencia de varios socos na barriga e no rosto.

Foram as piores HORAS da vida do ruivo.

Quando finalmente seu pai parou, o mesmo cuspiu no peito coberto do liquido escarlate de seu filho.

–Ser um Wendja, sim?-Nightmare pisou forte no peito do filho fazendo-o sangrar e soltar um gemido rouco de dor.-Então saiba, isso ser o que EU fazer com um Wendja. Pensar bem, antes de mudar de lado.

–Taka...-Resmungou Foxy cuspindo um pouco de sangue na água.

–Foxy, estar bem rt?-Bonnie perguntou. Foxy apenas limpou o sangue e se levantou montando no urso e batendo os pés na barriga do animal, seguindo viajem.

–Correr. É só o que eu fazer. Correr.

–-//--//--//--//--

–Misai kathuk martik!-A criatura roxa sibilou para Blue, a mesma guardou o sabre na bainha e tirou das costas. A azulada se agaichou por entre alguns arbustos. Seus dedos delicados tocaram a flecha como se fosse algo unico.

Como se fosse instrumento a muito tempo tocado, a azulado colocou a flecha entre o arco com uma maestria tão bela quanto mortal.

O arco retesou com o puxão Blue deu, a flecha estava pronta, Freddy estava parado, seu arco mirando na loira. Ela sorriu, queria ver uma "morte-dupla" , só estava esperando o acastanhado disparar.

–Fohul lakash.-sibilou a criatura, Blue deu de ombros, era algo facil, ja matou milhares, porque com ele seria diferente? Afinal, ele é só mais um Wendja.

Assim como ela.

Por um segundo ela fraquejou. Seus dedos perderam a força, e ela passou a não odia-lo, mas sim admira-lo.

"Seus olhos, seu cabelo, seu corpo...o que será que tem debaixo daquela calça?..."

Blue arregalou seu olhos e corou violentamente. Desde quando tinha pesamentos pervertidos daquela maneira? Que vergonha!

A mesma balançou a cabeça espantando esses pensamentos obcenos, porém, seu arco já havia fraquejado.

–Marun thakey?-Perguntou a criatura roxa, Blue enterrou a cabeça entre os braços e respondeu baixo.

–Matar ele agora não. Ter uma vila Wendja proxima. Segui-los até lá.

Criatura com seu longos dedos tocou no pescoço da azulada, a mesma se arrepiou com o toque repentino. Ao se virar, ela não via roxo, mas sim castanho.

Os mais belos olhos


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Notas finais do capítulo

Depois eu arrumo