A touch of fire escrita por Nina Arik


Capítulo 39
Você queria me machucar e você conseguiu.


Notas iniciais do capítulo

Sugestão de música para essa cena: Ariana Grande - Moonlight
Eu amei essa cena. Tô até com vontade de chorar.



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— Aléxis! – eu grito quando gozo envolta dele. Meu corpo todo tendo espasmos e contraindo, minha respiração perdida. Meu coração martelando no peito. É tão duro que a ponta dos meus pés se enrola. É delicioso.

— Merda! Sofia. Tão gostosa. – ele diz quando goza comigo. Finalmente estamos respirando descompassadamente. Quando meu orgasmo me deixa descer de volta ao meu corpo à realidade me bate. Eu fiz isso de novo. Deixei-o me foder cruamente. Quando é que eu vou aprender?

— Sai de cima de mim. – eu digo duramente. E empurro seu peito musculoso que está deliciosamente em cima de mim.

— Foda-se não. – ele diz em seu tom mandão usual. Isso me esquenta novamente. – Você vai me escutar. – Isso não é uma pergunta.

— Aléxis! Eu estou falando sério! - eu empurro com mais força. - Sai de cima! - eu grito. Lágrimas ameaçam meus olhos, desde quando eu virei uma chorona de merda? 

— Eu arrebentei seu amigo.

— Como é?

— Eu arrebentei a cara do Adrian.

— Você disse. – digo secamente.  

— É mais eu queria deixar claro... Deus! Pequena, eu... fiquei tão puto!  E então você tinha ido embora e eu estraguei tudo. Porra pequena. Eu nunca devia ter deixado você ir. – lágrimas descem pelo meu rosto sem que eu perceba. E eu não deixo de tentar empurrar ele. Eu estou com tanta raiva. 

— Mas você deixou! – eu grito. Estou sentindo toda a raiva do mundo. Bato no seu peito em cima de mim. – Você me disse coisas horríveis e depois me deixou ir! Você sempre faz isso Aléxis! Sempre atira essas merdas em cima de mim! 

— Eu sinto muito. Eu procurei por você Sofi, mesmo antes de saber que você não o queria. Eu procurei você. Mas você tinha ido embora. Eu fiquei desesperado.

— Isso não importa agora! Está ouvindo! – digo sem olhar ele. Eu o empurro com forças renovadas. É ainda mais frustrante que ele não se mova, ele só me olha. – Você ainda disse todas aquelas coisas horríveis para mim! Deus! Aléxis! Você não me deixou explicar, no fim você não se importou! – eu grito.

— Porra eu sinto muito, realmente. Eu não deveria ter dito aquilo. Merda pequena. Eu só... Não sei o que deu em mim. Não, eu sei, eu fiquei com ciúmes,mas isso não justifica. Eu, nunca pensei aquilo. Tirar a sua virgindade foi importante para mim, ser o primeiro... – Ele me diz me aconchega mais para perto de seu corpo quente e duro e talvez só talvez ele esteja me derretendo. Mais lágrimas fluem quando olho seus olhos caramelos raivosos.

— Mas você disse. Você queria me machucar e você conseguiu. Justo quando eu não tinha mais ninguém. - eu digo, eu não grito mais não tenho forças. 

— Eu sinto tanto. Deus! Minha pequena, você não tem ideia do quanto.

— Não faz diferença agora. - digo tentando manter a voz estável, mas é tão impossível quando um soluço saí da minha garganta sem aviso. - Eu estou tão chateada com você agora Aléxis! 

— Eu sei, e você tem todo o direito. 

— Eu tenho, porra! 

— Mas você tem que saber que você é minha pequena. Desde o primeiro momento que eu ti vi porra! Droga, eu me lembro do dia em que eu ti vi pela primeira vez. - Ele diz. - Ele olha nós meus olhos e tem algo com a cor de seus olhos que é impossível de desviar. Você estava de mãos dadas com Adrian, eu lembro de pensar que ele era um cara de sorte e deu o sorriso mais bonito que eu já vi. Você era a mulher mais linda que eu já tinha colocado os olhos. Deus! Eu fiquei tão puto aquele dia, eu quis você.

— Eu lembro, só que quando Adrian me apresentou para você, você disse: Você é tão pequena.

— E você parou de sorrir. - ele ri. - Mas eu não queria dizer isso. Eu estava pensando alto. E ai você olhou feio para mim e eu me apaixonei por você naquele segundo.

— A- apaixonou?

— Porra sim. Pequena. Eu amo você. E eu quero ser o único homem a entrar em você, a fazer você feliz. Eu nunca me senti assim Sofia. Nunca. Nunca nada foi tão bom. – ele me beija. E eu devolvo desesperada para ter mais um gosto dele. Eu quero Aléxis tão perto quanto eu posso ter. Ele geme em cima de mim e percebo que ele está duro novamente. 

— Aléxis. Eu não...

— Você não precisa me dizer de volta Sofia. – Ele diz e me beija novamente. – Droga, eu sei que eu não mereço. Mas não me peça para ficar longe de você. – ele diz sussurrado. Suas palavras não me atingem de pronto. Por que ele distribui beijos em meu pescoço. Sérios beijos. Aqueles beijos que me diz que ele está me marcando. Mas eu não poderia me importar menos. Suas mãos estão apertando as pontas de meus seios e torcendo levemente. Meu corpo se move por vontade própria em baixo dele buscando mais atrito. - Eu não sou como Adrian pequena, eu não vou sair pela porta sabendo que você vai ficar aqui. Eu não vou deixar você, e eu vou ficar aqui provando para você que eu quero você. Que eu te amo. Talvez eu devesse mesmo ir, mas eu não quero dar nenhum tempo para você pensar. - ele me beija profundo mais uma vez. - Eu não vou deixar você. 

Sinceramente, eu não tenho vontade de resistir a ele. Aléxis acabou de me dizer que está apaixonado por mim? Um peso sai dos meus ombros. Meu coração poderia muito bem flutuar.

Deus sabe que eu o amo.

Ele está entrando em mim novamente ele geme no meu ouvido e é a coisa mais erótica que eu já ouvi. Ele está se movendo em mim devagar. Como se para prolongar o momento. Arqueio minhas costas para ele e ele alcança meus seios. Ele suga tão forte que dá pra ouvir. Merda! Eu não vou durar.  Eu grito e convulsiono por que é só o que eu preciso. – Olha para mim. – ele diz.  Sua voz é rouca e mandona. Abro minhas pálpebras pesadas. – Diga que você é minha. – engulo seco. Ele é tão bonito que tenho vontade de gemer só de olhar ele. Ele impulsiona mais firme em mim. – Diz pra mim Sofia. É só disso que eu preciso. 

— Sou sua, Aléxis. – sussurro. Por que eu não posso evitar. 

— Eu te amo pequena.

— Eu te amo também. 

— Ama?

— Sim. – Sorrio para ele por que eu nunca pude evitar sorrir para ele. Eu gozo outra vez quando ele vem. Meu corpo está mortalmente feliz. E meu coração nunca esteve mais quente. E pela primeira vez na minha vida toda eu tenho a sensação de voltar para casa.

Minha casa nunca foi um lugar.

 


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