A touch of fire escrita por Nina Arik


Capítulo 38
Contanto que ele não pare.


Notas iniciais do capítulo

Boaaaa tarde gente! E ai o que acharam? Eu amei por que o Aléxis é tudo de bom! KKKK
Kisses!



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— Você perdeu peso. – ele diz tristemente.

— Uh, sério cara? – Adrian bufa no canto.

— Você veio para falar do meu peso?- pergunto irritada. Ele tem razão eu perdi peso, mas isso não quer dizer nada!

— Alguém está de mau humor hoje. – ele sorri pra mim, mas o sorriso não alcança os olhos. Aléxis parece triste. Sério? Por que diabos ele estaria triste?

— Não me teste Aléxis! – digo ainda mais forte. Por que é tão mais fácil manter a raiva.

— Senti sua falta. – ele diz suspirando. Engulo seco. Meu coração se aquece esperançoso. Coração idiota.

— Ótimo jeito de começar cara. – Adrian diz talvez prevendo minha raiva.

— Você sentiu minha falta? Por que diabos? Eu fui só uma foda! – eu grito a ponto de chorar. – Eu odeio você! – bato no seu peito. Ele não reage. Eu continuo enquanto mais lágrimas fluem.

— Escuta Sofi. – Adrian diz como se estivesse cansado. Ele suspira, como se estivesse prestes a me dizer algo difícil. Engulo seco por que eu o conheço, eu ainda o conheço. Ele parece culpado. – Quando eu beijei você. Fiz de proposito. Vi Aléxis vindo e eu estava com tanta raiva dele que beijei você para que ele pudesse ver.

— E então quando ele me disse isso eu quebrei a cara dele. – Adrian bufa.

— Foda-se cara. Estou tentando falar com ela. - Adrian grita. 

— É melhor você só falar mesmo seu merda! Porra eu não sei por que diabos eu trouxe você. – Aléxis diz e eu posso ver suas mãos formando um punho.

— Eu sinto muito por isso. – Adrian diz o ignorando.  Ele olha diretamente para mim, como se quisesse me prender a atenção longe de Aléxis. 

— Você sente?

— Sim. Eu não fui um bom amigo. Eu... – ele me olha nos olhos. Posso dizer que está sendo sincero. – Eu me apaixonei por você Sofi. – ele diz Aléxis resmunga 'idiota' sob a respiração. Eu engulo seco. É tudo que eu não quero ouvir agora. Eu me sentiria melhor se ele viesse me dizer que confundiu tudo. – Mas eu não pude lutar por você, você tem razão, eu fui covarde. Por que, quando eu percebi que você estava apaixonada por mim também eu entrei em pânico. Eu fui um covarde por que, por uma pessoa como você a gente luta. Mas, agora, é tarde. Eu sei disso. Tenho total consciência disso, mas eu não posso perder você como amiga Sofia. Você é parte da minha vida e eu quero você do modo que posso ter. – engulo seco. Lágrimas fluem livremente pelo meu rosto. Quero dizer que está tudo bem, mas eu tenho que pensar sobre isso. Por que Adrian partiu meu coração. Ele esteve ao meu redor e mesmo assim, ele decidiu quebrar meu coração. 

— Eu... Eu... tenho que pensar Adrian.

— Tudo bem. Eu não vou pressionar você. Eu amo você Sofi. Eu estou no hotel desse idiota. Vou deixar vocês conversarem. Eu... espero que você possa me perdoar e... só venha me ver tudo bem? – Eu aceno com a cabeça. Adrian sai. Ele me faz lembrar daquela merda que se você ama alguém deixa ir, por que se ela voltar ela era sua. Algo assim.

Talvez quando ele saí eu sinto um aperto no peito por que me parece que está se sacrificando. Mas a questão é que qualquer sentimento que eu tinha nutrido por ele. Era platônico. Confuso. E talvez analisando bem agora sempre foi amizade. Eu estava lá por ele assim como ele estava por mim. Eu o admirava. Nunca estive realmente apaixonada. Nunca fui realmente dele. Olho Aléxis que está dando passos em minha direção. Deus! 

— Pequena... – ele sussurra.

— Não me venha com pequena... – me afasto.

— Eu sinto muito.

— É bom que você sinta. Agora dê o fora! – grito. Ele fecha a distancia entre nós.  O empurro. Ele não se mexe. Ao contrario ele me prende a ele. Suas mãos deslizando  na minha cintura. Meu coração salta com a proximidade. Com seu corpo duro no meu é demais para mim. Meus joelhos falham e ele me prende ainda mais. Eu estou malditamente excitada.

— Escuta pequena...

— Não! – eu empurro. – Vá embora! – empurro outra vez. Que merda! Ele não sai do lugar. Seu corpo quente parece queimar minhas veias.

— Eu fui um imbecil.

— Você com certeza foi! – eu grito e o empurro.

— Pequena, para com isso. Estou tentando falar com você.

— Vai para o inferno tá legal! – Eu grito e me debato e então ele uma de suas mãos para prender o meu queixo e desce sua boca na minha profundamente. Não posso evitar gemer. Necessito de seu gosto. Gemo outra vez quando ele desliza a língua na minha. Eu sei agora que estive perdida desde o primeiro beijo. Desde o primeiro momento. As coisas a seguir acontecem freneticamente.

Talvez ele se sinta como eu e nós atacamos as roupas um do outro que é um inferno no meio do caminho. Até que estamos apenas os dois. Pele a pele. Seus beijos são tão fortes que quase machucam minha boca. Mas eu não reclamo é tudo que eu preciso. Ele me deita no sofá sem delicadeza nenhuma. E posiciona no meio das minhas pernas. Suas mãos apertam meus seios grosseiramente e eu arqueio para ele. Eu não consigo me parar de querer ele. Não posso. Sua boca puxa um dele. Ele suga profundamente arrancando um gemido de mim. Deus! Ele me tem fácil demais! Estou mais que pronta para ele e me contorço vergonhosamente procurando o que meu corpo precisa tão desesperadamente. Por que afinal é Aléxis e eu preciso dele da forma mais fodida do mundo, sem trocadilhos.  Quando ele finalmente impulsiona dentro de mim eu grito a sensação percorre meu corpo todo. Estou esticada para acomodar ele e a sensação é a melhor. Meu corpo protesta tão deliciosamente que tudo que eu faço é resmungar e me segurar nele.

— Porra Sofi. Eu sentia sua falta. Senti falta de fazer amor com você. – ele diz no  meu ouvido. Ele bate profundamente uma e outra vez.  – Sim, pequena, você se senti tão bem tão minha. – Oh sim, nesse momento tudo que ele diz eu concordo. Contanto que ele não pare. Aléxis investe ainda mais duro se é que é possível. Ele parece tão desesperado quanto eu e isso por si só me estimula. Oh Deus! Eu o quero tão mal. – Minha pequena. Deus! Você é tão boa. – ele morde minha orelha e é isso.


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