A touch of fire escrita por Nina Arik


Capítulo 37
Eu odeio você!


Notas iniciais do capítulo

Boooooooooa tarde pessoas! É isso mesmo he's back! KKKK Love him!
Espero que gostem, eu amei!
Kisses!



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Dois dias depois eu estou em um avião. Erik Banson usou toda sua influencia para conseguir que eu fosse transferida de escola. E me comprou um apartamento em uma cidade praiana. Fico aliviada em saber que ele não faz movimento para vir comigo. Eu não quero ser mal agradecida, mas eu não poderia lidar com Erik Banson tentando fazer o papel de pai, um que ele nunca foi. E eu fui muito sincera quando disse que eu não ia cair aos seus pés de repente só por que ele é Erik Banson fodido milionário que está me ajudando. Mas, ele pediu que eu considerasse conhecer sua noiva. Isso eu posso fazer. Eu não sou má. Ele abriu uma conta no meu nome e disse que quando eu me formasse era só o deixar saber em que faculdade eu quero ir. Eu posso lidar com isso. Quero dizer eu sempre me virei sozinha agora eu estou fazendo o mesmo só que eu não preciso ir à busca do meu próprio dinheiro. E disse que quando isso for aos jornais, por que ele vai abrir um processo contra Lia, ele contrataria um segurança para mim, por que com certeza os jornalistas viriam por mim.

Por que ele é Erik Banson e eu sou a porra de sua filha e isso é um inferno de uma carniça para os abutres da mídia.

O apartamento é agradável. Calmo.

Pela primeira vez eu não tenho que me preocupar. Com nada. Eu não tenho que correr para o trabalho. Não tenho que ficar invisível na minha própria casa. Dessa vez eu sou dona de mim e posso ir e vir como quero.

Mas eu estou apenas cinco dias por aqui, e ainda que eu goste ainda tem uma parte de mim que pensa que tudo isso não é real.

Enquanto o processo de Lia e Erik Banson não são divulgados eu posso sair por ai como uma ninguém que eu realmente sou.

Nesse dia em especial passei horas na praia. É engraçado como a gente consegue tudo que quer e ainda se senti vazia por dentro. Eu tenho na verdade essa mistura de pensamentos. Raiva, principalmente, por Lia. Por Adrian. Por Aléxis.

Lia por que ela é oficialmente a pior mãe do mundo.

Por Adrian por que ele é oficialmente o pior melhor amigo do mundo.

Por Aléxis por que ele é oficialmente o pior. Quero dizer, de tudo que ele podia dizer para mim, ridicularizar a perda da minha virgindade foi com certeza a pior coisa. Deus! E ainda por cima eu sonhei com o desgraçado. E eu venho pensando nele com mais frequência do que eu gostaria. Engulo seco.

Eu me envergonho de dizer que eu choro. Que apesar de minha vida ter tomado um bom rumo eu ainda não estou feliz.

Não é irônico que apesar de tudo eu ainda estou sozinha?

A dor em meu peito não diminuiu em nada. Decido voltar para o apartamento. Todo o ar fresco não me ajudando em nada, o cheiro da maresia, a praia de tirar o folego ainda não prendem a minha atenção.

Pelo amor de Deus! Quando foi que eu fiquei tão idiota? Ah, sim, quando permiti que um imbecil total entrasse no meu coração.

Então perdida assim em pensamentos entro no hall do prédio.

Meu coração para no peito.

Aléxis me olha. Seus olhos caramelos parecem cansados. E ele tem seu lábio cortado. Ele me olha intensamente demais, como sempre. Mas fora isso ele está o mesmo. Meus joelhos fraquejam. Minha garganta se fecha. Todas as emoções que eu estava guardando agora estão sob minha pele. Ele está aqui. Merda! O que ele está fazendo aqui? Eu quero pular em seu pescoço para abraçar ele ou estrangular ele, eu ainda não sei bem. Estou tão absorta olhando ele que não reparo que Adrian também está aqui. Mas ele está como nunca vi. Seu olho está roxo. Sua boca está inchada. E seu nariz tem um hematoma. Uh, ele está definitivamente pior.

— O que estão fazendo aqui? – pergunto. Toda a raiva e frustração dessas semanas atingindo minha voz. Meu coração se acelera.

— Demorei a ti achar. – Aléxis diz com um sorriso. Eu quero socar o sorriso para fora de sua cara besta. Infernos! Adrian bufa do seu lado e revira os olhos.  

— Não foi isso que eu perguntei! O que fazem aqui?! – eu grito.

— Podemos conversar? – Aléxis pergunta esperançoso. Eu quero que ele vá à merda.

— Não. – digo com raiva. .

— Pequena. Nós estamos dando um show. – só então percebo que o porteiro e alguns moradores estão com os olhos arregalados. Foda-se. Eu não ligo. Deus! Nesse momento poderia estar acontecendo um terremoto que eu não me importaria.

— Eu odeio concordar com ele, mas ele tem razão Sofia. – minha vez de bufar ele olhar para Adrian.

— Oh, eu não sabia que vocês voltaram a ser amigos agora, talvez bater a merda para fora de mim os aproximou? – digo apertando os olhos para os dois. Oh, eles voltaram a ser amiguinhos? Bom para eles! Eles podem ir ao inferno, juntinhos!

— Pequena. – Aléxis se aproxima e eu dou um passo para trás. – Vamos subir. – ele estende a mão para mim e eu me afasto. Solto um suspiro cansado por que merda. Eu sei quando eu perdi.

— Tudo bem. Vamos subir. Vocês têm cinco minutos. – digo pisando duro para o elevador. Ah certa estranheza quando o elevador se fecha. Nós três estamos trancados ali.

Os três minutos mais longos que me levam os meu apartamento, mas que me faz perceber que eu ainda reajo a Aléxis que está ao meu lado e eu posso sentir seu calor. Meu corpo formiga. Parece até que o reconhece.  O mesmo peso no meu ventre e estremecimento na pele, o mesmo calor descendo pela espinha e subindo pelas bochechas, a boca seca. Quero gritar, quero que ele se afaste por que qualquer proximidade por menor que seja está claramente afetando minha mente. Quero manter a raiva, quero que o calor não seja necessidade dele. Abro a porta notando minhas mãos um pouco trêmulas. Aléxis para no meio da sala, enfia a mão nos bolsos e me olha de cima abaixo, ele nunca me pareceu mais comível meu corpo tem total entrega a ele. Merda! Controla-se Sofia!


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