Gato de Cheshire escrita por Aleksa
Capítulo 11 – Procurando Por
Charlotte foi novamente até a biblioteca, chegando lá, William e Antonie viam um enorme livro de capa vermelha.
- O que é isso? – Charlotte perguntou.
- É um livro de lendas.
- Legal.
Eles se sentaram e ficaram lendo, algumas horas se passaram, pelo que a empregada disse, já ia ficar escuro. Eles saíram da biblioteca, desceram e encontraram Mary, e muitas outras pessoas no salão principal.
- O que foi? – eles perguntaram a Mary.
- Ao que parece, as pessoas do castelo são mais noturnas.
- Por isso o castelo estava tão vazio o dia todo? – William perguntou.
- Isso. – Mary respondeu.
- Olá. – Sólon disse se aproximando dos quatro. – Estão gostando de Tsary?
- Ah sim. O lugar é lindo. – Mary disse.
- Detesto concordar, mas é verdade. – Charlotte concordou.
- E a biblioteca daqui é enorme. – Will completou.
- Verdade. – Antonie sorriu, concordando também.
- Que bom que estão gostando. – ele sorriu. – Aliás, vocês viram o mestre Aleksander em algum lugar?
- Não. – todos responderam.
- Estranho... Ele não se atrasa pra nada. Talvez fosse melhor procurá-lo.
- Quer ajuda? – Antonie ofereceu.
- Não sei, talvez não seja boa ideia. Âmbar é um lugar perigoso durante a noite.
- Nós gostaríamos de ajudar, já que não contribuímos de forma alguma em qualquer coisa no castelo. – William interou.
- Se vocês quiserem ajudar, só tomem muito cuidado, e não falem com nada nem ninguém.
- Está bem. – eles concordaram.
Todas as pessoas saíram do castelo, em direção ao bosque de Âmbar. Só por segurança Sólon foi com Mary, Charlotte, William e Antonie, ele parecia simpatizar bastante com os quatro.
- Que floresta mais estranha. – Charlotte comentou.
A floresta tinha diversas árvores azuladas que brilhavam no escuro.
Os cinco caminharam até uma clareira, por alguma razão, Sólon parecia sentir alguma coisa.
- Boa noite. – uma voz suave disse, soando acima deles.
- Arkadi... – Sólon disse, parecendo conhecer a fonte da voz, mesmo que os quatro não a vissem.
- O que um dos três cavaleiros de confiança do exército Tsary faz na floresta da zona neutra a essa hora da noite? Ainda mais acompanhado de quatro íllis.
- Procuro o meu mestre, Aleksander. – Sólon respondeu. – Você o viu Arkadi?
Um rapaz de cabelos prateados longos e olhos azuis, surgiu de algum lugar entre as árvores, parando em frente os cinco e olhando pra Sólon.
- Na verdade, faz tempo que não encontro Cheshire. – ele respondeu, enquanto cruzava os braços.
- Entendo. – Sólon disse, parecendo decepcionado.
- Mas, - Arkadi recomeçou. – Pelo que eu sei, a última vez que ele foi visto, tinha ido naquela direção. – ele completou, apontando na direção de alguma arvores brilhantes azuladas.
- Oh, entendo. Obrigado Arkadi.
- De nada cavaleiro de Tsary. – ele respondeu. – Espero encontrar os íllis novamente, eles me parecem bastante interessantes. – ele sorriu.
- Tome cuidado Arkadi, eles são acompanhantes do mestre Aleksander, não tente nada que possa se arrepender depois.
- Serei cuidadoso, não se preocupe. – ele sorriu novamente. – Agora vão, procurem por Cheshire. – ele completou.
- Tem razão. Obrigado novamente Arkadi.
- Não pense muito a respeito cavaleiro de Tsary, só faça o que precisa fazer.
Arkadi caminhou dois passos pra trás, curvou levemente as costas pra frente e sumiu, como uma lufada de vento, o que bagunçou o cabelo de Mary e Charlotte.
- Quem era ele? – Antonie perguntou.
- Ele é Arkadi. Ele é uma figura muito estranha, não sei muito sobre ele, só sei que ele mantém a ordem na zona neutra.
- Ah... – os quatro disseram.
- Vamos. – Sólon indicou.
- Certo. – os quatro concordaram.
Eles caminharam por algum tempo na direção indicada por Arkadi, até se aproximarem de uma enorme árvore de troco muito grosso e folhas brancas.
- Que árvore é essa? – Charlotte perguntou.
- Essa é Âmbar. A árvore que nomeou a dimensão.
- Wow! – Mary disse.
Mary começou a andar ao redor da árvore, saltitante e empolgada, até sumir de vista atrás da mesma.
- AH! – eles ouviram Mary gritar.
- Caiu de novo Mary? – Charlotte perguntou, desviando das raízes superficiais.
- Charlotte~! Vem aqui! – Mary disse, com uma voz muito chorosa.
- O que?
Ela caminhou lentamente até onde Mary estava, pensando que ela tivesse caído e ralado os joelhos. Quando chegou onde Mary estava encontrou-a no chão, com as mãos sobre a boca e lágrimas caindo de seus olhos.
- O que foi Mary? Você se machucou?
- Olha... – ele disse, apontando a árvore atrás de Charlotte.
Charlotte dirigiu seu foco a árvore atrás dela, onde se deparou com uma cena que gelou seu sangue e quebrou seus joelhos como seu eles fossem puxados para o chão.
- SÓLON! – ela gritou.
Em frente a ela estava Cheshire, que havia sido acorrentado a árvore, tinha suas mãos presas a ela com pinos de ferro, cravados na casca da árvore, estava inconsciente e muito machucado...
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!