A Assassina e a Princesa escrita por Pégasus, Tenze


Capítulo 2
Capitulo 2




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Tereza desceu da carruagem que a trouxera com o rosto tampado por um chapéu cor salmão que protegia seu rosto do sol.

 - É ela? - Perguntou Eros para Leona.

— Sim, meu filho.

Eros, Aries e Leona formavam o grupo que receberia a princesa Tereza.

Pan chegou correndo e corria para o lugar em que já devia estar ao lado dos pais, viu o rosto da princesa se erguer e olhar em volta. Seu corpo todo parou. A princesa Tereza realmente era linda, mesmo naquele vestido simples que usara na viagem ate Noxus. Leona ao perceber a reaçao da filha lhe deu um tapa para que essa voltasse ao normal.

 -Pan! - Falou Leona rigida. - você não precisa ficar aqui ja falamos sobre isso.

— O que? Não posso ir embora, acabei de me apaixonar. - disse voltando a se mexer, indo para seu lugar.

Leona revirou os olhos, mas tentou agir normalmente quando olhou para sua frente, Tereza se aproximou da família real Noxiana e fez uma reverencia para o rei e a rainha que acenaram com a cabeça em resposta.

— Seja bem vinda ao reino de Noxus, Tereza, essa é minha esposa Leona, rainha de Noxus e estes meus dois filhos, Pan e Eros. Eros tomou a mão de Tereza e a beijou, a mão de eros tremia e suava frio.

— É um prazer. - ele disse

— igualmente. Leona deu uma cotovelada em Pan para que ela se apresentasse. Pan deu um passo a frente segurou sua capa pelos lados e abaixou em reverencia, Leona se surpreendeu.

 - Princesa Tereza, minhas boas vindas a Noxus. Creio que poderemos ser amigas.

Tereza sorriu sinceramente.

— Espero que sim, uma amiga seria ótimo.

Após os cumprimentos o rei e a rainha se retiraram, Eros se encarregou de mostrar como se chegava aos aposentos de Tereza, Pan observava os empregados que vieram com a princesa retirarem as malas da carruagem, haviam três, um loiro de olhos castanhos e musculoso, um moreno de olhos azuis. Pan logo se sentiu atraída. “ Será que todas as pessoas do sul são assim?” Pensou ela.

— Posso... saber seus nomes?

— Eu sou Herik e esse é Thales – Disse o loiro.

Pan se aproximou dele invadindo seu espaço pessoal.

— Se vocês entrarem no castelo pela cozinha e subirem a escada, ao  virar a esquerda chegam ao meu quarto, será que poderiam me fazer uma visita? E talvez... não sei... me ajudar com algumas malas.

Os rapazes se entreolharam.

— Desculpe, princesa, não queremos nos encrencar com seu pai – Disse Herik ciente das intenções de Pan.

Pan tirou uma adaga da cintura e pousou ao lado do pescoço de Herik

— Se não me visitarem vão se encrencarem comigo.

— Nós estaremos lá. – Disse Thales

Pan retirou a adaga de perto do pescoço de Herik e a guardou.

— Meia noite. Eu os aguardarei. – E deu as costas.

***

Tereza se sentia sozinha em seu quarto enorme, se lembrou que o quarto de Pan era logo ao lado, entçao se levantou de camisola e saiu de seu quarto, passou pelo corredor frio andando devagar viu a porta do quarto de Pan semi aberta e antes de entrar deu uma pequena espiada, viu Pan e seus dois empregados Thales e Herik na cama da princesa, seus olhos se arregalaram, os três não vestiam roupas algumas, Pan estava sentada em cima de Herik e Thales em cima da princesa de cabelos pretos. Pan notou um movimento na porta de seu quarto e viu os olhos arregalados de Tereza, porém os ignorou completamente no momento que sentiu seus seios sendo agarrados com força, ela apenas revirou os olhos de orazer e deitou a cabeça na cama, Tereza saiu correndo para seu quarto assustada.

***

No outro dia Tereza resolveu interrogar seus empregados sobre o que ela viu, os empregados contaram sobre como foram obrigados a fazer aquilo.

—Ela era perigosa- disse Herik assustado.

—E boa de cama - falou Thales sussurrando, com malicia em sua voz.

— O que você falou - disse Tereza com os olhos cheios de raiva - não quero ver meus empregados metidos em um quarto sozinhos com uma princesa, se o pai dela tivesse pegados vocês... não quero nem pensar nisso, não quero ver vocês dois lá, entenderam?!

—Sim, senhora. - disse os dois.

Voltando ao seu quarto, Tereza ficou pensando naquilo que viu e muito hesitante pegou a espada de uma armadura que ficava em seu quarto de enfeite. Um pensamento estranho passou pela sua cabeça, porém seu corpo estava pedindo para ser acariciado,então ela reuniu coragem e começou a se masturbar com o cabo,seus gemidos acabaram saindo mais altos do que ela esperava.Pan passou em frente nessa hora e ficou observado aquilo. Quando Tereza percebeu que estava sendo observada levantou envergonhada  e disse:

—O que você está fazendo aqui? 

Pan riu.

—Te observado - disse Pan com um sorriso malicioso na boca - Queria participar, será que eu posso? Pela falta de habilidade com a mão diria que você é novata no que está fazendo, eu posso te ajudar a chegar aonde você quer.

—Claro que não!

—Tudo bem. – Repondeu ela levantando as mão. - Então vamos dar uma volta para nos conhecermos melhor, como eu lhe disse quero ser sua amiga - disse Pan um pouco frustrada por acabar de ser rejeitada pela princesa. Talvez tenha sido cedo demais para ser tão direta quanto a minhas intenções? Pensou Pan. Creio que sim, Tereza ainda parece uma criança que acredita em príncipes encantados.

—Tudo bem, vamos... – Essa seria uma das poucas oportunidades que teria para sair do castelo acompanhada, já que não conhecia ninguém praticamente.

—Me conte, como é seu reino? -Perguntou Pan enquanto elas caminhavam para fora do Castelo.

—É lindo, tem altas montanhas, lagos de águas cristalina, tem o Vale do Gelo Eterno, que meu pai diz que foi construído pelos deuses, e que eles residem lá até hoje -falando isso Tereza sentiu um aperto no coração, ainda sentia muita saudade de Robert.

Ao notar a reação da princessa a seu lado Pan animou sua voz dizendo:

—Venha, eu vou te mostrar um lugar - entusiasmada, ela pegou Tereza pelos braços a saiu correndo ate chegarem em um lindo jardim, colorido graças a variedade de flores espalhadas.

—Que lugar é esse - perguntou Tereza com os olhos brilhando.

—Meu lugar favorito em todo reino, é aqui que eu venho quando eu quero encontra paz, fugir da minha mãe ou das consequências das minha atitudes idiotas. – Disse ela enquanto deitava na grama com pingos de flores roxas.

Tereza deu um sorriso, era o primeiro que ela tinha dado desde que chegou em Noxus. Sentindo-se mais confortável com as coisas a sua volta, Tereza se deitou ao lado de Pan,então Pan a beijou, um selinho muito rápido seguido de uma troca de olhares intensas, de alguma forma Tereza gostava de observar o abismo negro nos olhos de Pan.

—Desculpa - disse Pan saindo de cima da princesa – Não quero te assustar.

—Não tem problema essa foi a melhor coisa que me aconteceu desde quando eu cheguei aqui - então Tereza a beijou de volta, dessa vez permitiu que sua boca abrisse para Pan, foi um beijo longo e demorado, Pan passava as mãos pelos cabelos cacheados da princesa sentindo seu coração bater mais forte, no calor do momento sua mão acabou viajando pelo corpo de Tereza, porém Tereza sentiu uma pontada de culpa quando notou que estava atraída pela irmã do homem a quem fora prometida.

Tereza recuou,dizendo:

— Não posso fazer isso com seu irmão. - e saiu correndo pelo jardim seguindo o caminho de volta para o castelo.

Pan apenas observou sem saber como reagir.


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