Titanium II escrita por MH Benson
Olívia chega em casa depois de um dia de trabalho, se sentindo com o corpo pesado e a garganta arranhando e encontra Noah brincando com Lucy.
—- Boa noite, huh.. Tossiu Liv. Como foi o dia de vocês. Disse pendurando sua bolsa mais permanecendo de casaco.
—-Foi bem tranquilo, peguei Noah na escola, viemos caminhando pela pracinha, ele quis brincar um pouquinho no escorrega...dei o suco dele e o banho, em seguida ele dormiu o soninho da tarde, assim que acordou chamou por você e chorou um pouquinho. Disse Lucy.
Liv se emociona
—- .mas logo se distraiu com os brinquedos, está acordado até agora, te esperando... Concluiu Lucy
Liv o pega no colo e o abraça, Noah deita a cabecinha em seus ombros e logo adormece, estava com sono já fazia tempo, apenas a esperava...
—-Vou colocar ele no berço. Disse Liv com a voz falhando um pouco.
Olívia o coloca no berço e retorna pra sala para liberar Lucy.
—- Se cuida Liv. Disse Lucy preocupada.
—- Pode deixar Lucy. Sorriu Liv. Ela fechou a porta.
Olivia se senta no sofá e liga para Ed.
—- Oi meu querido, tudo bem?
—- Sim, tudo tranquilo, estou a caminho, chegarei em 10 minutos.
—- Ok, te espero, beijos.
Olívia vai para o banho, sente sua garganta arranhar e dá alguns espirros. Ed chega de mansinho, abre a porta e a pega saindo do banho. Liv espirra várias vezes e reclama de dor de cabeça.
Se veste rapidamente pois está com frio. Quando sai do banheiro percebe que Ed está em casa, na verdade no quarto.
—- Boa noite minha Pimenta doce, como foi seu dia? E a abraça.
—- Normal, duro como sempre, disse ela colocando as mãos na testa massageando.
Ed sorri ao mesmo tempo que se preocupa.
—- Vou fazer um chá para você relaxar, quer?
Liv agradece.
—- Estou precisando.
—- E o Noah? Está bem?
—- Ele já dormiu. Responde Liv.
Eles vão para sala, enquanto Ed prepara o chá, Liv se deita no sofá, ela se sente quente, e os seus olhos ardem, e sua garganta começa a doer. Ed lhe traz o chá quentinho e ao tocar em suas mãos percebe a temperatura alta dela.
—- Liv, você está com febre! Colocando as mãos em sua testa, Ed exclama. E alta!
—- Oi? Liv pergunta um pouco grogue pela febre.
—- Tome o chá querida, vou procurar um termômetro. Disse Ed preocupado.
Ao retornar à sala, Ed percebe Liv adormecida e muito abatida. Ele coloca o termômetro e aguarda. Se surpreende ao verificar uma temperatura de 40 graus.
—- Liv, Liv... acorda! Disse ele com jeito para ela não assustar.
Ela mal abre os olhos, está tremendo de frio.
—- Estou com frio Ed, me ajuda a ir para o quarto. Ela tenta se levantar, mas não consegue
Ed a pega no colo e a leva.
—- Vou pegar um antitérmico.
Ed retorna com a medicação e um copo d'água.
—- Liv, amor!
E com muita dificuldade ela consegue tomar o remédio. Ed a aconchega nos travesseiros e aguarda um tempo. Liv adormece e ele aproveita para tomar banho.
Ed toma um banho rápido, preocupado com a saúde de Liv. Ao sair do banho, encontra Liv tentando se levantar.
—- O que você precisa?
—- Noah, está me chamando.
—- Não, ele está dormindo!
—- Eu ouvi, ele me chamou!
—- Descanse eu irei vê-lo, fique quieta na cama, sua febre ainda não cedeu.
Liv deita e se cobre novamente. Ed dá uma olhada no menino que dorme profundamente. Ele retorna ao quarto de Liv trazendo a babá eletrônica pra que ela fique mais tranquila.
Ao chegar no quarto, Liv está delirando, não fala coisa com coisa, chora, se debate na cama. Ed corre para abraçá-la e ao toca-la sente que ela ainda está quente. Pega o termômetro...
—- Deixe eu por isso em você.
Espera o tempo necessário e verifica que a febre subiu mais.
—- Acho que vamos ter que tomar um banho frio.
—- Não, está muito frio, não quero.
—- Querida você tem que ir. Vamos. Disse ele a ajudando a ficar sentada na cama. Com custo ele consegue a sentar no vaso, para retirar suas roupas e a colocar debaixo do chuveiro. Liv treme embaixo da água fria, ele a segura firme.
—- Desculpe amor, mas é preciso para abaixar sua temperatura.
Depois de ficar o tempo que precisava, Ed a enrola na toalha, e a veste com um pijama. Seca cuidadosamente seus cabelos e a coloca na cama novamente. Liv sorri.
—- Pode me dar uma coberta, estou com muito frio.
Ed a cobre com o edredom e pega o termômetro para mais uma vez verificar a temperatura.
O termômetro marca 38 graus, ele sente um alívio, mas fica apreensivo, pensa que a noite não será fácil...
Ed deita ao seu lado, segura as mãos de Liv, até que ela adormece, ele relaxa um pouco...cochila.
Liv começa a tossir e desperta o sono leve de Ed. Ela levanta rapidamente e corre para o banheiro, vomitando tudo o que comeu durante o dia. Ed levanta correndo e vai à amparar, Liv se sente muito fraca, ele a ajuda a se limpar e a leva para cama.
—- Amanhã iremos ao médico, que horas a Lucy chega?
—- De manhã ela leva Noah na escola. Tenho que ir pra central.
—- Negativo mocinha, você precisa ir ao médico, nada de trabalho amanhã. Deixaremos o Noah na escola e iremos direto ao seu médico. Disse Ed firme.
—- Não precisa, amanhã estarei melhor.
—- Eu acredito, diz Ed preocupado. Onde está o telefone da Lucy? Caso tenhamos uma emergência.
—- Na geladeira, responde Liv se recostando em seu peito.
Ed a aconchega e percebe q sua temperatura está a mesma. Ele verifica as horas, são 4h da manhã. E adormece também.
Ed acorda às 6h, verifica como Liv está, ainda com febre, ele se levanta e liga para Lucy, ele quer levar Olívia ao médico o mais rápido possível.
—- Alô...bom dia, Lucy?
—- Sim, quem é?
—- Oi Lucy, aqui é Ed Tucker, tudo bem?
—- Ah! Sim senhor Tucker, o que houve? Pergunta Lucy, apreensiva.
—- Olívia não está bem, preciso levá-la ao médico. Você pode vir ficar com Noah?
—- Sim, claro...foi a chuva, né ?
—- Acho que sim...
—- Estarei aí em 30 minutos, no máximo.
—- Obrigado Lucy, lhe a aguardo.
Ed vai olhar Noah, com a mamadeira do menino pronta, ele ainda dorme...
Ed retorna ao quarto de Liv, ela dorme, mas sua temperatura continua quente, ele coloca o termômetro se arruma para esperar Lucy. Ed retira o termômetro verifica 42 graus de febre e a percebe pálida, com os lábios roxeados, o pulso fraco e respiração muito fraca. Ed a chama:
—- Liv, Liv...
Ela não responde
Ed pega o telefone e liga para emergência...
—- 911, qual sua emergência?
Ed muito nervoso responde:
—- Minha esposa...preciso de uma ambulância...Avenida Lexington, 74, aptº 201
—- Qual o quadro senhor?
—- Febre muito alta, ela está desmaiada e com os lábios roxos...
—- Estamos a caminho senhor...
Lucy chega, e a ambulância está parada na porta do prédio.
Ed está atônito, Liv desmaiada, com a respiração quase nula, os paramédicos entram no quarto e começam os procedimentos. Soro e antitérmico intravenoso, e máscara de oxigênio. Momentos de agonia para Ed.
Um dos paramédicos pergunta ao que estava em cima da cama, com o aparelho de pressão em Liv.
—- Quanto está a PA?
—- Um... 8/5, hipotensão.
—- 10 mg de Etilefrina intravenosa. Respondeu o paramédico.
Liv demora a reagir, Ed está atônito, não sabe o que pensar, medo e agonia são seus sentimentos.
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